Não, o ovo não faz mal ao fígado pois é um alimento de fácil digestão. O que pode prejudicar o fígado é o modo de preparar o ovo. Se for feito com muito óleo e gorduras, o alimento pode tornar-se indigesto. O ideal é consumir os ovos cozidos.
Porém, se a pessoa tiver algum problema na vesícula biliar, como pedras ou vesícula preguiçosa, a ingestão de ovo pode provocar mal-estar, náuseas e dores no lado direito do abdômen, próximo às costelas.
Isso acontece porque a gema do ovo tem gorduras e estimula a contração da vesícula biliar, que liberta substâncias importantes para a digestão de alguns tipos de alimentos. Essa contração, na presença de pedras dentro da vesícula, pode provocar dor.
Comer ovo pode aumentar o colesterol?O aumento do colesterol no sangue devido à ingestão do ovo depende da capacidade do organismo de absorver esse colesterol, o que varia de pessoa para pessoa. O ovo contém na sua gema cerca de 50 a 250 mg de colesterol, dependendo do seu tamanho, sendo que o consumo diário de colesterol não deve ultrapassar os 300 mg.
Porém, a grande maioria da população é pouco sensível ao colesterol presente nos alimentos, como os ovos. Por isso, o consumo de ovos tem muito pouca influência no aumento dos níveis de colesterol no sangue.
Quais são os benefícios do ovo?O ovo é um alimento rico em nutrientes como riboflavina, selênio, colina, proteínas de alta qualidade (presentes na clara do ovo), vitaminas A, D,E, K e B12, sais minerais e gorduras poli-insaturadas, que são boas para o organismo, além de ser rico em colesterol.
Caso você tenha algum problema de má digestão após comer ovos, você pode marcar uma consulta médica com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista para uma avaliação mais detalhada.
Uma avaliação com nutricionista também pode ser necessário para orientar a melhor forma de utilizar o ovo na dieta de acordo com as necessidades de cada pessoa. Além disso, uma dieta equilibrada contendo uma diversidade nos alimentos é fundamental para o bem-estar da pessoa.
A dor sentida na região do ovário direito pode ser , na realidade, uma dor pélvica, que pode ter origem nos ovários, nas trompas, no útero, no aparelho urinário (ureteres, bexiga), ou ainda nos intestinos, músculos ou nervos localizados na porção inferior do abdômen.
Em geral, uma dor pélvica que dura dois dias e depois desaparece está associada à ovulação e é bastante comum.
Existe uma série de causas para as dores pélvicas femininas, cujas características podem fornecer pistas importante quanto ao órgão afetado:
- Dor de início súbito, que aumenta de intensidade progressivamente: Pode se tratar de uma emergência cirúrgica, como apendicite, torção de cisto ovariano, ruptura de uma gravidez tubária. O diagnóstico é confirmado através de exame físico, exames de sangue e urina, raio-x, ultrassom, tomografia ou ressonância magnética;
- Dor periódica, associado a momento específico do ciclo menstrual: Pode ter várias causas, desde cólicas menstruais a dores com duração máxima de 48 horas, que ocorrem durante a ovulação;
- Dor crônica, de instalação lenta e com episódios que duram mais de 6 meses: Pode ter origem nos intestinos ou outras vísceras pélvicas, coluna lombar, parede abdominal ou ainda ser causa por aderências ou endometriose.
Em caso de dor pélvica, a mulher deve consultar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família. Através das informações prestadas pela paciente, dos resultados do exame físico e exames complementares (sangue, urina, ultrassom) o/a médico/a poderá diagnosticar a origem da dor e indicar o tratamento correto.
Urina muito amarela geralmente é um sinal de desidratação. A falta de ingestão de água ou a perda de grandes quantidades de líquido corporal pelo suor deixam a urina mais concentrada, com uma coloração mais amarelada. Nesses casos, além de estar mais escura, a urina também apresenta um cheiro mais forte.
A cor amarela da urina indica a concentração de impurezas que o rim filtrou do sangue e eliminou. Quanto mais diluídos estiverem esses detritos, mais clara é a urina. Quanto menos diluídos, mais forte é a cor da urina.
Portanto, uma urina muito amarela indica que falta água no corpo. Isso pode ocorrer, por exemplo, em dias mais quentes em que a transpiração é mais intensa e a ingestão de líquidos é insuficiente para repor o que foi perdido pelo suor.
Já nos dias mais frios a perda de água através da transpiração é menor. Logo, o volume de urina é maior e a urina tende a ficar mais clara. Se a ingestão de líquidos for abundante, é normal que a urina fique quase incolor.
Por isso, observar a cor da urina é uma boa forma de saber se o corpo está bem hidratado ou não. Se ela estiver muito amarela, é preciso beber mais água.
Contudo, é importante lembrar que a urina escura também pode ser sinal de problemas de saúde, como infecção urinária, problemas no fígado ou rins, e até câncer no aparelho urinário, principalmente se a urina apresentar espuma, pus ou um odor muito forte. Na presença desses sintomas, consulte um médico urologista.
Saiba mais em:
Urina com mau cheiro, o que pode ser?
O que pode deixar a urina vermelha?
A plaquetopenia, como chamamos as plaquetas baixas no sangue, devem ser tratadas conforme a sua causa. Situações como a gravidez, ou durante uma virose, a queda das plaquetas são temporários, por isso não existe um tratamento específico, mas devem seguir orientações, como evitar traumas e aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina K.
Entretanto, nos casos graves, pode ser preciso uma transfusão de plaquetas de urgência. Importante frisar ainda, que existem indivíduos saudáveis, que apresentam níveis discretamente baixos de plaquetas (usualmente próximos a 100.000/mm³), sem causar prejuízo à sua saúde. Nestes casos, nada deve ser feito, além de acompanhar com exames periódicos.
O hematologista é o médico capacitado para identificar a doença a ser tratada, dar início ao tratamento mais adequado e demais recomendações nos casos de plaquetopenia. Entenda um pouco mais cada etapa deste tratamento, a seguir.
1. Identificar a causaEssa etapa é a mais importante, porque enquanto houver uma doença impedindo a formação ou destruindo as plaquetas existentes, a doença não será controlada.
2. Transfusão de plaquetasNos casos mais graves, de sangramento abundante e risco de vida, será indicado transfusão de plaquetas, que duram em média 3 dias. Havendo necessidade, a transfusão poderá ser repetida.
3. Medicamentos- Corticoides — são utilizados para aumentar a contagem de plaquetas, mas também com duração reduzida, geralmente indicado no tratamento da Púrpura Trombocitopênica Idiopática ou PTI;
- Azatioprina — imunossupressor, diminui a produção de anticorpos pelo organismo sendo utilizado também nos casos de PTI;
- Imunoglobulina endovenosa — indicada em situações de maior gravidade, como PTI refratária, infecção generalizada.
Não existem alimentos que aumentem a quantidade de plaquetas no sangue, entretanto, alimentos ricos em vitamina K são essenciais para a formação de fatores de coagulação, que contribuem para o controle de sangramento. Portanto, nesse caso, o consumo de alimentos ricos nessa vitamina pode ser benéfico.
Alimentos ricos em vitamina K: vegetais verde-escuros, como espinafre, couve, acelga, brócolis, agrião, ainda, fígado e ovos.
5. Cuidados geraisEscovar os dentes com cuidadoUsar escovas de dentes macias, adequadas e evitar movimentos grosseiros durante a escovação, além de não usar fio dental, são recomendações úteis para evitar sangramento oral.
Evitar bebidas alcoólicas e medicamentos sem orientação médicaAs bebidas alcoólicas e medicamentos que interferem na coagulação, como anticoagulantes, anti-inflamatórios e alguns analgésicos, devem ser evitados, para não comprometer ainda mais a coagulação.
Evitar atividades físicas e atividades de lazer perigosasSituações perigosas como atividades físicas de autodefesa, artes marciais, bicicleta ou alpinismo, devem ser desencorajadas, enquanto o problema não é resolvido, devido ao risco de ferimentos que exijam uma coagulação adequada.
Atenção com objetos cortantesTer atenção redobrada quando manusear objetos cortantes, como faca, tesoura ou lâminas.
Comprimir os ferimentosCaso ocorra um corte ou ferimento com sangramento, é importante fazer uma compressão do local, por tempo prolongado, para auxiliar nessa coagulação e reduzir a perda de sangue.
Nos casos de cortes profundos ou sangramento volumoso, procure imediatamente um serviço de urgência, para evitar complicações mais graves.
O que é plaquetopenia, ou trombocitopenia?Trombocitopenia ou plaquetopenia, é o nome dado ao caso de plaquetas baixas no sangue. O valor normal, com pequenas variações entre laboratórios, é de 150.000 a 400.000 plaquetas por mm³. Valores abaixo de 150.000 é considerado plaquetopenia ou trombocitopenia.
As plaquetas são células do sangue, que participam ativamente da coagulação. Portanto, valores abaixo de 150.000/mm³, aumentam o risco de sangramento. Por isso a necessidade de investigar a causar, iniciar quanto antes o seu tratamento, para evitar complicações maiores.
As principais complicações são os sangramentos gástricos e intra cerebrais (AVC hemorrágico).
Causas de plaquetopeniaA diminuição das plaquetas no sangue podem ser causadas de 2 formas, pela diminuição da sua produção, nas doenças da medula óssea, local onde as plaquetas são produzidas, ou pela destruição mais rápida das células existentes, como nos casos de viroses, doenças autoimunes, tratamento quimioterápico ou medicamentos.
As causas mais comuns são: trombocitopênica imune (PTI), infecções virais e bacterianas, uso de certos medicamentos, gravidez, doença do fígado, doenças do baço e doenças da medula óssea (órgão responsável pela sua produção).
Para cada uma das situações, existe um tratamento específico a ser indicado. O hematologista é o responsável por essa avaliação e tratamento.
Sintomas de plaquetopeniaOs sintomas de plaquetopenia, na maioria das vezes, aparecem apenas nos casos mais graves, quando as plaquetas estão abaixo de 50.000/mm³, como:
- Petéquias (pequenos pontinhos avermelhados no corpo);
- Sangramento gengival ao escovar os dentes ou passar fio dental;
- Sangramento vaginal abundante ou fora do período menstrual;
- Sangramento na urina ou nas fezes;
- Sangramento espontâneo pelo nariz e
- Dificuldade de coagulação em pequenos ferimentos.
Pode lhe interessar ainda, os seguintes artigos:
Qual a quantidade normal de plaquetas?
Quais as causas de plaquetas baixas?
Uma gripe pode fazer descer o nível de plaquetas?
Quais são os sintomas de plaquetas baixas?
O que fazer para aumentar a contagem de plaquetas?
Não consigo aumentar nível das plaquetas. O que fazer?
Qual é o perigo de ter plaquetas baixas?
Referência:
ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.
Coração acelerado e falta de ar, sem motivo aparente, podem ser sintomas de doenças cardíacas ou respiratórias, como arritmia, insuficiência cardíaca, bronquite, asma, entre outras. Contudo, o aumento da frequência cardíaca e a falta de ar podem ter diversas causas e nem sempre indicam a presença de alguma doença ou problema de saúde.
O coração pode bater mais acelerado devido ao estresse, ansiedade, emoções fortes, uso de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas ou estimulantes, fumo, desidratação, exercício físico, entre outras situações.
Já a falta de ar pode ser decorrente de ansiedade, angústia, síndrome do pânico, falta de condicionamento físico ou ainda fraqueza muscular.
No entanto, existem várias doenças e condições que podem causar aumento da frequência cardíaca (taquicardia), tais como arritmias, fatores genéticos, desidratação, falta de açúcar no sangue (hipoglicemia), febre, anemia, hipertireoidismo, infecções, entre outras. Nesses casos, o coração pode disparar mesmo quando a pessoa está em repouso, sem estímulos internos ou externos.
Se não estiver relacionada a fatores emocionais ou esforço físico, a falta de ar pode ser um sintoma de doenças cardíacas ou respiratórias, como insuficiência cardíaca, gripe, bronquite, asma, enfisema pulmonar, rinite, sinusite.
Veja também: Falta de ar constante: o que pode ser e o que fazer?
Portanto, sentir falta de ar e o coração batendo acelerado pode ser uma reação normal do corpo a determinados estímulos. Todavia, é importante observar se a falta de ar e o aumento do ritmo cardíaco ocorrem em repouso, na ausência de estímulos ou vêm acompanhados de outros sintomas.
Saiba mais em: Como saber se os batimentos cardíacos estão normais?
Os sinais de alerta que podem indicar a presença de algo mais grave incluem dificuldade para falar, aumento da frequência respiratória, esforço respiratório, interrupções do sono, cansaço ao executar tarefas simples, lábios roxos, tosse, chiado no peito ou dor no tórax.
Procure um médico de família ou um clínico geral na presença desses sintomas ou se sentir falta de ar e o coração acelerar sem motivo aparente.
Também podem lhe interessar:
Tenho dificuldade para respirar, o que pode ser?
Muito raramente a infecção urinária atrasa a menstruação.
Cistite é a infecção urinária baixa que atinge a bexiga. A infecção é causada por bactérias, em geral a Escherichia coli, que provoca dor ao urinar, aumento da frequência urinária e saída de pouca urina.
A menstruação é um processo fisiológico caracterizado pela redução do nível de alguns hormônios no sangue e, consequentemente, descamação da camada interna do útero.
Esses dois processos são independentes e raramente a cistite interfere no ciclo hormonal. Alguns medicamentos usados no tratamento da cistite podem provocar o atraso menstrual, sendo também uma situação rara.
Caso o atraso menstrual seja superior a 1 semana da época prevista para vir a menstruação, é importante procurar uma Unidade de Saúde para investigação desse atraso e realização de teste de gravidez para afastar essa hipótese principal.
Leia também: Infecção urinária pode alterar a pressão arterial?
Sim, a grávida pode fazer Papanicolau, que é um exame importante para identificar alterações na parte do útero que fica dentro da vagina (colo do útero) e que podem ser causadas por infecções como candidíase, tricomoníase, HPV (papiloma vírus humano) ou mesmo câncer.
Na gravidez, o Papanicolau pode ser pedido caso o último exame realizado tenha sido há mais de três anos ou se o médico considerar necessário.
Durante realização do Papanicolau o médico faz uma raspagem suave no colo e na entrada do útero a fim de retirar algumas células para serem analisadas no laboratório. Esse procedimento pode provocar uma cólica leve e um pequeno sangramento, que são considerados normais e não devem ser motivo de pânico. No entanto, se o sangramento for maior ou se houver dúvidas sobre qualquer mal-estar após o exame ou durante a gravidez, deve-se procurar um serviço médico obstétrico.
O obstetra é o médico indicado para orientar a realização dos exames durante a gravidez.
Bolinhas no rosto semelhantes a espinhas podem ser milium, foliculite ou ainda ter outra causa. Apenas através de uma avaliação destas bolinhas é possível ter a certeza de um diagnóstico. O milium é uma pequena lesão amarelada ou esbranquiçada que geralmente surge na face, sobretudo ao redor dos olhos. Já a foliculite é uma infecção do folículo piloso causada por bactérias. É semelhante a uma espinha e pode ou não conter pus.
MiliumO milium é muito frequente em bebês e normalmente desaparece naturalmente nesses casos. Mas também pode aparecer em adultos e causar incômodo estético, já que não causa nenhum dano a saúde.
Para evitar o aparecimento do milium é necessário fazer uma limpeza diária do rosto com um sabonete facial apropriado para o tipo de pele. Geralmente o milium desaparece espontaneamente com o decorrer do tempo, em alguns casos pode ser retirado ou tratado com pomada tópica.
Assim como as espinhas, essas bolinhas também não devem ser espremidas para não marcar a pele e não causar infecções no local.
Já a foliculite tem a aparência de uma pequena espinha vermelha de ponta branca que surge ao redor de um pelo. Nos homens pode acometer a região da barba. A pele pode ficar avermelhada e inflamada, podendo haver coceira, dor e aumento da sensibilidade local.
FoliculiteA infecção geralmente é superficial e desaparece espontaneamente na maioria dos casos. Porém, casos mais graves e frequentes de foliculite devem ser avaliados por um médico.
Saiba mais em: Existe algum tratamento para foliculite?