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Tenho tremor nas mãos, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tremor nas mãos pode ter diversas causas. As mãos trêmulas podem ser causadas por doenças como Parkinson e hipertireoidismo, ou por diferentes situações como ansiedade, efeito colateral de medicamentos, abstinência de álcool, abuso de estimulantes, tremor essencial, e pode também ser uma reação fisiológica e natural do organismo.

Uma das causas mais comuns de tremores nas mãos é o chamado tremor essencial, que geralmente se torna mais evidente no adulto jovem. Esse tipo de tremor não tem uma causa conhecida, mas sabe-se que pode ter origem em fatores hereditários.

O tremor essencial normalmente afeta mãos e braços, mas também pode afetar a cabeça. Geralmente se manifesta quando os braços estão estendidos e parados ou quando a pessoa executa movimentos mais finos como escrever, tomar uma xícara de café ou beber água num copo.

O tremor essencial não costuma impedir a realização de tarefas diárias nem evoluir ao ponto de trazer complicações mais graves, mas pode interferir na qualidade de vida se for muito intenso.

No Mal de Parkinson, o tremor nas mãos está presente mesmo em repouso, melhorando quando a pessoa movimenta o membro afetado, o movimento do tremor lembra o de esmagar o pão ou enrolar cigarros, e piora em situações de fadiga, frio ou fortes emoções. Vale lembrar que nem todos os portadores da doença apresentam tremor.

Veja também: Quais os sintomas do Mal de Parkinson?

Outra causa frequente de tremores nas mãos é o chamado tremor fisiológico, que aparece principalmente quando é necessário executar movimentos que exigem precisão, como passar uma linha pelo fundo de uma agulha, por exemplo.

O tremor fisiológico geralmente passa despercebido em situações normais, mas pode ser agravado em algumas situações, tais como:

  • Uso de corticoides e certos medicamentos usados para tratar asma e doenças psiquiátricas e neurológicas;
  • Consumo excessivo de estimulantes como nicotina e cafeína;
  • Medo, ansiedade e emoções fortes;
  • Fadiga muscular;
  • Abstinência de álcool;
  • Hipertireoidismo.

Nesses casos, o tremor normalmente desaparece com a retirada ou tratamento da causa.

Em caso de tremores nas mãos ou em qualquer outra parte do corpo, procure um médico clínico geral, médico de família ou um neurologista.

Saiba mais em: 

Coração acelerado, tremores no corpo e formigamento nas mãos e braços, o que pode ser?

Tenho tremores ou espasmos no pescoço do lado esquerdo. Que médico devo procurar?

Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0? Será que estou grávida?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Resultados de Beta-hCG inferiores a 2 indicam que o exame deu negativo. Os valores de referência do Beta-HCG podem variar de laboratório para laboratório e de acordo com fatores individuais.

Em geral, valores de Beta-hCG entre 0 e 25 indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25.

Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.

Resultados com valores entre 25 e 100, na maioria das vezes, são indicativos de gravidez, ou seja, significam “positivo”. Porém, em alguns laboratórios, esses valores podem ser interpretados como indeterminados. Nestes casos, se houver dúvidas em relação à gravidez, espera-se mais 10 a 15 dias. Se o atraso menstrual persistir, deve-se repetir o exame.

Quando o Beta-hCG apresenta valores superiores a 100, o resultado é positivo e é então diagnosticada a gravidez.

Leia mais sobre Beta-hCG em: Resultado do exame de gravidez

O exame Beta-hCG deve ser realizado quando a menstruação estiver mais de 15 dias atrasada. Se o resultado der negativo e a menstruação ainda não veio, recomenda-se esperar mais 10 ou 15 dias e repetir o exame. Se, mesmo assim, o resultado continuar “negativo”, procure um médico clínico geral, médico de família ou um ginecologista.

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Como saber se tenho uma hérnia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Se você tiver uma hérnia, irá notar uma protuberância bem localizada e amolecida na pele, que pode surgir na região abdominal, na virilha (inguinal), no umbigo ou na raiz da coxa. Também poderá sentir uma dor aguda em queimação ou contínua, que tende a piorar no fim dia.

Esse sinais e sintomas da hérnia poderão se manifestar principalmente ao levantar objetos pesados, tossir, fazer esforço para urinar ou evacuar e ficar em pé por muito tempo.

Procure imediatamente um serviço de urgência se apresentar os seguintes sintomas:

  • Dor forte e contínua no local da hérnia;
  • Aumento do tamanho da hérnia, que não diminui;
  • Vermelhidão local.

Esses sinais podem indicar que a hérnia está estrangulada e pode "estourar". Trata-se de uma situação muito grave que pode levar à morte e só pode ser resolvida com cirurgia.

Quais são os sintomas de hérnia abdominal?

A hérnia abdominal pode ser notada sob a forma de uma saliência por baixo da pele do abdômen. Geralmente não causa dor, mas pode provocar desconforto e tende a ficar mais evidente ao realizar esforço físico ou tossir.

Ao se deitar, a hérnia normalmente fica menos saliente e pode não ser percebida. No início, é possível empurrar a hérnia de volta para a cavidade abdominal. Contudo, se aumentar de tamanho, pode ficar “estrangulada” e isso já não é possível.

Em caso de estrangulamento, a circulação sanguínea pode ficar interrompida. Nesses casos, os sintomas podem incluir dor, náuseas, vômitos e prisão de ventre. A pele no local da hérnia fica vermelha e pode haver febre.

Quais são os sintomas de hérnia inguinal?

Na hérnia inguinal, pode-se ver ou sentir uma saliência na virilha ao ficar em pé, realizar esforço físico ou tossir. Também pode haver dor, ardência, desconforto, sensação de peso ou fraqueza na região da virilha.

No caso dos homens, os testículos podem ficar mais sensíveis e inchados se o intestino descer até ao saco escrotal.

Assim como na hérnia abdominal, pode ser possível empurrar a hérnia de volta para a cavidade abdominal ao se deitar. Caso a hérnia permaneça saliente, mesmo depois dessa manobra, pode ser que haja um estrangulamento, o que requer cirurgia com urgência.

Em caso de encarceramento da hérnia inguinal, pode haver dor súbita que aumenta rapidamente, náuseas, vômitos e febre. O local da hérnia fica avermelhado ou mais escuro que o normal.

Quais são os tipos de hérnia mais comuns?
  • Hérnia incisional (pode surgir em qualquer local do abdômen que já sofreu uma incisão cirúrgica);
  • Hérnia epigástrica (entre o umbigo e o tórax);
  • Hérnia umbilical (cicatriz do umbigo);
  • Hérnia inguinal (virilha);
  • Hérnia femoral (raiz da coxa).

Saiba mais em: Quem tem hérnia umbilical pode engravidar?

Como é feito o diagnóstico da hérnia?

O diagnóstico das hérnias abdominais é feito basicamente através do exame físico, em que o/a médico/a pede à/ao paciente para tossir ou soprar a mão sem deixar o ar sair. Essa manobra aumenta a pressão dentro do abdômen e faz a hérnia "sair" pela parede abdominal.

Quando as hérnias são muito pequenas ou a/o paciente é obesa/o pode ser necessário utilizar ultrassom ou tomografia para diagnosticar a hérnia.

O/a gastrocirurgião/a é o/a médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento das hérnias.

Sinto pontadas do lado esquerdo da cabeça, juntamente com enjoo, visão turva e tonturas. O que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Dor em pontadas apenas num lado da cabeça, enjoo, visão turva e tonturas podem ser sintomas de enxaqueca.

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que normalmente provoca dor latejante em apenas um lado da cabeça, geralmente acompanhada de náuseas, vômitos e intolerância a sons, luz e cheiros fortes.

Essas intolerâncias que podem ser diversas (à luz, ao barulho, etc) nem sempre estão presentes. Em geral, em torno de 25% das pessoas que sofrem de enxaqueca apresentam os sintomas conhecidos como aura. A aura é caracterizada como a presença de sintomas neurológicos focais como por exemplo pequenos distúrbios visuais, sensoriais e da fala. 

As crises de enxaqueca podem durar até 3 dias e podem ser divididas em 4 fases, com sintomas diferentes em cada uma delas:

  1. Fase anterior à dor de cabeça:

    • Desejo de comer determinados alimentos, como chocolate;
    • Alterações de humor;
    • Cansaço;
    • Bocejos;
    • Retenção de líquidos.
  2. Fase que precede ou ocorre junto com a crise:
    • Visão turva;
    • Pontos ou manchas escuras na visão;
    • Linhas e pontos luminosos na visão que duram entre 5 minutos e uma hora;
  3. Fase da dor de cabeça:
    • Dor em pontadas em apenas um dos lados da cabeça, que pioram com qualquer esforço físico;
    • Náuseas;
    • Vômitos;
    • Sensibilidade a barulhos, luz e cheiros.
  4. Fase da resolução (recuperação do organismo após a intensa dor de cabeça);
    • Intolerância a alimentos;
    • Dificuldade de concentração;
    • Dor muscular;
    • Cansaço.

Leia mais sobre o assunto em: Enxaqueca: Sintomas e Tratamento

É importante lembrar que dor de cabeça, náuseas, visão turva e tonturas também podem ser sintomas de diversas doenças e problemas de saúde.

Por isso, o melhor é consultar o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou neurologista para que a origem desses sintomas seja devidamente diagnosticada e tratada.

Qual a diferença entre gastrite e pangastrite?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Gastrite é um processo inflamatório da mucosa do estômago, geralmente causada por processo autoimune ou infeccioso, uso de medicamentos, reações de sensibilidade ou estresse. A gastrite pode ocorrer em determinadas partes do estômago (corpo, antro, cárdia). Quando ela está presente em todas as áreas do estômago, ela é chamada de pangastrite.

Portanto, a pangastrite é o processo inflamatório (gastrite) que ocorre na mucosa do estômago como um todo. Essa gastrite pode ser aguda, quando aparece de repente e dura um período curto de tempo. Quando a gastrite dura mais de meses, ela é classificada como crônica.

O estômago produz sucos digestivos ácidos e é a mucosa que reveste a sua parte interna que protege o órgão da acidez do suco gástrico. Porém, se a mucosa estiver danificada ou lesionada, o ácido estomacal penetra na mucosa, piorando a lesão.

Por isso, a gastrite e a pangastrite merecem tratamento e dieta adequados para evitar futuras complicações como úlceras, hemorragias, formação de pólipos e câncer de estômago.

Além disso, a mucosa que reveste o estômago produz várias substâncias fundamentais para a digestão. Por isso, em caso de inflamação de parte dela (gastrite) ou dela toda (pangastrite), a produção dessas substâncias fica prejudicada e, como consequência, o processo digestivo.

O risco de gastrite e pangastrite aumenta com a idade, uma vez que a mucosa gástrica vai ficando mais fina e frágil com o passar dos anos.

Qual a diferença entre gastrite ou pangastrite erosiva e enantematosa?

A gastrite ou a pangastrite pode ser erosiva ou enantematosa. Na gastrite ou pangastrite erosiva, ocorrem erosões na mucosa do estômago. Já a enantematosa caracteriza-se pela vermelhidão da mucosa gástrica. Tanto a gastrite como a pangastrite erosiva e enantematosa podem ser leve, moderada ou acentuada.

Quais as causas da gastrite e da pangastrite? Gastrite e pangastrite aguda

A principal causa de gastrite e pangastrite erosiva aguda é o uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios, como aspirina (AAS - ácido acetilsalicílico) ou ibuprofeno. O consumo de bebidas alcoólicas, cocaína ou ainda a exposição à radiação também podem causar gastrite ou pangastrite erosiva.

As gastrites e as pangastrites erosivas também podem ter como causas acidentes, doenças graves, queimaduras extensas ou cirurgias de grande porte.

A gastrite e a pangastrite também podem ser provocadas por doenças autoimunes, doença de Crohn e infecções virais, parasitárias ou bacterianas.

Gastrite e pangastrite crônica

A principal responsável pelos casos de gastrite e pangastrite crônica é a bactéria Helicobacter pylori. A H. pylori está presente no estômago de cerca de 90% das pessoas com mais de 50 anos de idade e a sua transmissão ocorre através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Porém, a grande maioria dos portadores da bactéria não manifesta sintomas.

Por outro lado, quando ocorre e não recebe tratamento adequado, a gastrite crônica pode durar anos ou permanecer até o fim da vida.

Quais os sintomas de gastrite e pangastrite?

O principal sintoma da gastrite e da pangastrite é a dor ou desconforto na porção superior esquerda do abdômen. Outros sintomas que podem estar presentes incluem náuseas, vômitos e sensação de enfartamento após as refeições. Contudo, em muitos casos, a gastrite e a pangastrite não manifestam sintomas.

Em casos de gastrite ou pangastrite erosiva, pode haver presença de sangue nos vômitos ou nas fezes.

Na gastrite e pangastrite crônica causadas por H. pylori, a mucosa pode ficar atrofiada e as células que produzem substâncias essenciais para a digestão são destruídas, podendo evoluir para câncer.

Gastrite e pangastrite têm cura? Qual é o tratamento?

Gastrite e pangastrite tem cura. O tratamento é feito através de medicamentos que diminuem a quantidade de ácido produzido pelo estômago, para aliviar a dor e o desconforto. Além da medicação, é fundamental ter uma dieta adequada, que deve ser seguida conforme orientação do médico gastroenterologista.

Quando a gastrite ou a pangastrite é provocada pelo uso de medicamentos anti-inflamatórios, pode ser necessário suspender a medicação, segundo avaliação médica.

Outra medida fundamental é tratar a infecção por H. pylori, mesmo quando a pessoa não manifesta sintomas, já que a infecção pela bactéria pode evoluir para úlceras ou câncer de estômago. O tratamento para erradicar a Helicobacter pylori é feito com a combinação de antibióticos e medicamentos específicos para o estômago.

O/a médico/a gastroenterologista é especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da gastrite e da pangastrite.

Leia também: O que é gastrite enantematosa leve do antro?

O que pode causar Ardência nos Olhos?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Ardência nos olhos pode ser causada por muitas situações, sendo que as mais comuns são devido à lubrificação inadequada dos olhos, muitas vezes decorrente do uso prolongado do computador, televisão ou lentes de contato.

O ato de piscar ou pestanejar permite aos olhos uma lubrificação com as lágrimas (filme lacrimal) produzidas pelas glândulas lacrimais. Quando ficamos em frente à tela do computador ou da televisão, muitas vezes mantemos os olhos abertos sem piscar devido à atenção exigida para essas atividades.

Quando essa situação prolonga-se por horas seguidas pode ocorrer um ressecamento dos olhos, causando, além da ardência, a sensação de cansaço e irritação ocular.

A síndrome do olho seco é outro problema causado pela redução da produção ou alteração da composição do líquido lacrimal, mais comum em pessoas acima dos 65 anos e, principalmente, nas mulheres.

Dentre as principais causas da síndrome do olho seco estão:

  • Problemas na tiroide;
  • Doença de Parkinson;
  • Síndrome de Sjögren;
  • Deficiência de vitamina A;
  • Baixa umidade do ar;
  • Ar quente;
  • Ambientes com ar condicionado ou calefação.
Existem outras causas de ardência nos olhos? Como é o tratamento?

A ardência nos olhos também pode ocorrer devido a:

  • Poluição ambiental;
  • Alergias;
  • Irritações causadas por produtos químicos, como o cloro da piscina ou maquiagens;
  • Conjuntivites;
  • Rinite alérgica;
  • Distúrbios visuais que levam a um esforço maior para conseguir enxergar.

O tratamento da ardência nos olhos depende da causa, podendo incluir:

  • Colírios lubrificantes, anti-histamínicos ou antibióticos;
  • Pausa no uso de lentes de contato;
  • Mudanças de hábitos;
  • Correção de problemas visuais com lentes corretivas ou cirurgias.

O oftalmologista é o médico indicado para realizar o diagnóstico e o tratamento.

Muita vontade de urinar e pouca urina, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sentir muita vontade de urinar com pouca urina para eliminar são sintomas típicos de cistite e alterações da próstata. A vontade de urinar nesses casos é frequente e muitas vezes urgente, como nas doenças da próstata. Contudo, no momento da micção, a pessoa tem dificuldade em eliminar a urina e o volume é pequeno.

Porém, nem sempre a urgência urinária associada à pouca quantidade de urina é sinal de doença. Na gravidez, por exemplo, é normal que a gestante tenha mais vontade de fazer xixi mesmo que não tenha tanta urina para eliminar, já que o crescimento do útero acaba por pressionar a bexiga.

Cistite

A cistite é uma inflamação da bexiga. Trata-se de um tipo de infecção urinária, assim como a uretrite (inflamação da uretra) e a pielonefrite (inflamação do rim).

As cistites são mais comuns em mulheres e caracterizam-se pela vontade constante de urinar, porém com dificuldade e pouca eliminação de urina. A presença de sangue na urina é outro sinal frequente, bem como a dor ou a sensação de ardência ao urinar.

Veja também: O que é cistite e quais os sintomas?

Hiperplasia benigna de próstata

A hiperplasia benigna de próstata (HBP) é um aumento do número de células que causa crescimento da glândula. A proliferação celular nesses casos não é cancerígena (hiperplasia maligna), mas o aumento de volume da próstata provoca várias alterações urinárias no homem.

Os principais sinais e sintomas da HBP são a vontade frequente de urinar, muitas vezes com urgência e durante a noite, associada à pouca eliminação de urina. O paciente tem dificuldade para urinar, apresentando jato de urina fraco ou interrompido. 

Leia também: O que é hiperplasia prostática?

Câncer de próstata

O câncer de próstata não costuma manifestar sinais e sintomas no início, já que esse tipo de tumor apresenta um crescimento lento. No entanto, nas fases mais avançadas, as manifestações mais comuns são a vontade e a dificuldade de urinar. Dependendo do estágio do câncer, o paciente pode apresentar ainda dores nas costas (coluna lombar), dor nos ossos, sangue na urina, entre outros sintomas.

Saiba mais em: Quais os sintomas de câncer de próstata?

Na presença de alterações urinárias, como aumento do número de micções, pouco volume de urina, dificuldade ou dor ao urinar, procure um serviço de saúde para que a causa seja devidamente diagnosticada e tratada.

Saiba mais em:

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Mulher sem trompas pode engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, a mulher sem trompas pode até engravidar naturalmente, mas é muito raro e vai depender do problema que ela apresente. A ausência completa de trompas, por exemplo uma malformação desde o nascimento, não tem como carrear o óvulo, portanto não poderia engravidar naturalmente, mas existem meios de implantar o óvulo no útero e desenvolver a gestação normalmente.

Se for o caso de laqueadura, ou seja, a mulher se submeteu a "ligadura das trompas", apesar de raro pode sim acontecer. As trompas podem refazer o canal, se regenerar, e deixar que o óvulo passe, permitindo a gravidez.

Praticamente 100% das mulheres que fazem laqueadura ou que não tem trompas não engravidam mais. Os casos em que ocorre a recanalização das trompas seguida de gravidez são raríssimos.

Trata-se de um método anticoncepcional, como o preservativo, o DIU, o anticoncepcional oral ou o injetável.

Porém, a mulher que fez laqueadura e deseja engravidar pode recorrer às técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro ("bebê de proveta"). É o método mais indicado, pois a concepção do embrião é feita em laboratório para que depois ele seja transferido para o útero da mãe.

Se você não tem trompas ou fez uma laqueadura e deseja engravidar, fale com o seu ginecologista sobre as possibilidades da fertilização in vitro e tire as suas dúvidas.

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