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Nódulo dolorido em mama é sinal para câncer?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Nódulo dolorido em mama não é sinal positivo para câncer de mama, a maioria dos nódulos de mama benignos são doloridos, em contrapartida os nódulo de mama que são malignos, geralmente no começo, são indolores, quando começam a doer pode ser um sinal de estágio avançado do câncer.

Joelho estalando: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Joelho estalando ao agachar, subir escadas, dobrar ou esticar a perna, está relacionado principalmente com o atrito entre a patela (rótula) e o fêmur. Em geral, quando o joelho estala ou range, mas não há dor, não há nenhuma doença ou outro problema grave associado. Porém, se o ruído no joelho estiver associado a dor, inchaço, desconforto ou se o joelho ficar bloqueado, ou seja, impossibilitado de se movimentar, algumas causas precisam ser avaliadas, entre elas temos:

  • Excesso de peso
  • Esforço excessivo, sobrecarga;
  • Pancadas sofridas
  • Lesões
  • Artrose
  • Desgaste da cartilagem;
  • Condromalacia patelar (amolecimento da cartilagem da patela);

O joelho também pode estalar quando há algum problema nas suas estruturas internas, como em:

  • Alterações na cartilagem;
  • Lesões no menisco;
  • Sinovite (inflamação da membrana que recobre a articulação);
  • Lesões nos ligamentos do joelho

O tratamento vai depender da origem do problema e pode incluir:

  • Medicamentos anti-inflamatórios;
  • Medicamentos para reparar a articulação;
  • Fisioterapia;
  • Exercícios específicos para fortalecimento e alongamento adequado de musculaturas acessórias;
  • Infiltrações;
  • Cirurgia.

Para uma avaliação mais completa e orientação adequada do tratamento, deve-se procurar um médico.

Saiba mais em: O que pode causar dor no joelho?; Joelho estalando: o que pode ser e o que fazer?

Joelho estalando e doendo, o que fazer?

Se o joelho estiver estalando e houver dor, é essencial consultar um médico para avaliar o caso e determinar o melhor tratamento.

Além disso, é importante ter alguns cuidados para não agravar o problema, tais como:

  • Diminuir ou interromper a prática de esportes de impacto, como corrida, vôlei, futebol, ou outra atividade que possa estar associada à lesão. Se mantiver alguma atividade física, lembrar de usar calçado confortável e adequado à prática esportiva.
  • Fortalecer os músculos da coxa e do quadril com exercícios leves e de baixo impacto;
  • Evitar sobrecargas no joelho;
  • Fazer alongamentos da parte posterior da coxa;
  • Aplicar gelo durante 20 minutos no joelho (esticado) depois de exercícios físicos;
  • Evitar subir e descer escadas;
  • Evitar ficar sentado por muito tempo com o joelho flexionado mais de 90 graus;
  • Evitar ficar com as pernas cruzadas por muito tempo;
  • Usar calçados confortáveis, evitando sapatos com salto e bico fino;
  • Se estiver acima do peso buscar orientações para emagrecimento.

Saiba mais em:

Água no joelho: Quais os sintomas e como tratar?

Como aliviar dor no joelho?

A pílula Ciclo 21 é boa?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a pílula Ciclo 21 ® é um anticoncepcional eficaz e barato, tem poucos efeitos colaterais e a maioria das pacientes se adaptam bem. A pílula Ciclo 21 ® é indicada como contraceptivo oral.

A pílula Ciclo 21 ® é um contraceptivo oral que combina os hormônios etinilestradiol e levonorgestrel. Portanto, trata-se de um contraceptivo oral combinado, que atua por supressão das gonadotrofinas.

Além de inibir a ovulação, o Ciclo 21 ® dificulta a entrada de esperma no útero e na parede interior do órgão, o que diminui as chances de implantação do embrião e, consequentemente, de gravidez.

Qual é a eficácia da pílula Ciclo 21?

Quando a pílula Ciclo 21 ® é tomada corretamente e constantemente, possui uma eficácia anual de 99,9%. Contudo, vale lembrar que a eficácia das pílulas anticoncepcionais dependem da precisão com que são tomadas. A principal causa de falha dos anticoncepcionais orais é o esquecimento de tomar a pílula.

Quais são os benefícios e riscos da pílula Ciclo 21?

Os contraceptivos orais, como o Ciclo 21 ®, podem trazer alguns benefícios para algumas mulheres como a melhora na regularidade dos ciclos, diminuição da perda de sangue e da incidência de anemia ferropriva, além de reduzir as cólicas menstruais.

A pílula anticoncepcional também reduz a incidência de cistos ovarianos e gravidez ectópica. Outros benefícios da pílula Ciclo 21 ® incluem a diminuição da ocorrência de fibroadenomas, doença fibrocística da mama, doença inflamatória pélvica, câncer endometrial, câncer de ovário e acne.

O principal risco relacionado ao uso de contraceptivos hormonais se refere ao aumento da chance de trombose venosa profunda. A incidência de casos de trombose em mulheres usuárias de pílula é de cerca de 10 em 10.000, que é uma incidência baixa mas corresponde ao dobro da incidência entre as mulheres que não usam pílula. 

Como tomar a pílula Ciclo 21?

A pílula Ciclo 21 ® deve ser tomada diariamente, no mesmo horário e na ordem indicada na embalagem. A dose indicada é de 1 comprimido por dia, durante 21 dias.

Após o término da embalagem, deve-se fazer um intervalo de 7 dias antes de começar a tomar a embalagem seguinte, ou seja, deve-se começar a tomar novamente a pílula no 8º dia depois do término da embalagem. 

Quais são os efeitos colaterais da pílula Ciclo 21?

Os principais efeitos colaterais relacionados ao uso das pílulas orais hormonais, incluindo o Ciclo 21, são:

  • Dor de cabeça, incluindo enxaqueca;
  • Sangramento de escape;
  • Retenção de líquidos, inchaço;
  • Alterações de humor, incluindo depressão;
  • Nervosismo, tontura;
  • Alterações na libido;
  • Náuseas, vômitos, dor abdominal;
  • Acne, variações de peso;
  • Dor, sensibilidade, aumento e secreção das mamas;
  • Cólicas menstruais; alteração do fluxo menstrual;
  • Ausência de menstruação.

Outros efeitos menos comuns são:

  • Aumento ou diminuição do apetite;
  • Cólicas abdominais, distensão abdominal;
  • Erupções cutâneas, melasma, hirsutismo, alopecia;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos.

Para a lista completa dos efeitos colaterais já relatados consulte a bula do medicamento.

Para maiores esclarecimentos sobre a pílula Ciclo 21 ®, consulte um médico ginecologista.

É normal continuar sangrando dois dias depois da sua 1ª vez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é comum. Em geral o sangramento após a primeira relação sexual dura no máximo algumas horas, e em pequena quantidade.

Talvez, dependendo do atrito, ou da menor lubrificação vaginal, pode ter ocorrido uma irritação maior na parede da vagina e aumentado essa permanência do sangramento, porém não é o habitual.

O sangramento na primeira relação ocorre pelo rompimento do hímen, película que se encontra no interior da vagina durante a penetração. Na maioria das vezes não causa grande incômodo ou sangramento, embora algumas mulheres apresentem uma sensibilidade maior. Outras não apresentam sequer sangramento, esse primeiro evento pode variar bastante entre as mulheres e as características de seu hímen. 

Por isso o mais adequado é que procure um médico da família, clínico geral ou ginecologista para realizar uma avaliação específica e assim definir suas orientações e tratamento, se necessário.

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Fumar narguilé faz mal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, fumar narguilé faz mal à saúde. A ideia de que o narguilé não faz mal porque inala-se vapor ao invés de fumaça não é verdadeira. Durante uma sessão de uma hora de narguilé, a quantidade de fumaça inalada equivale a fumar entre 100 e 200 cigarros.

Isso porque, ao fumar narguilé, a pessoa fica exposta por muito mais tempo à fumaça do tabaco, uma vez que o tempo de duração de um cigarro é de alguns minutos.

Portanto, assim como o cigarro, o narguilé traz diversos malefícios para a saúde, pois reduz a capacidade respiratória, aumenta o risco de câncer de pulmão, insuficiência respiratória aguda (nos casos mais graves), doenças cardiovasculares (infarto, acidente vascular cerebral), câncer de boca e bexiga, além da dependência química.

Outros males que o uso de narguilé pode trazer para a saúde incluem envelhecimento precoce e falta de fôlego ao realizar esforços físicos.

Ouvi dizer que o narguilé não faz tanto mal à saúde. É verdade?

Uma das justificativas de que o narguilé não faz tanto mal à saúde é de que a água filtra uma parte da nicotina, diminuindo a sua concentração na fumaça. Contudo, com menos nicotina, a pessoa acaba por inalar mais fumaça para que os níveis de nicotina possam ser capazes de saciar a sua dependência.

Dessa forma, fumar narguilé expõe o usuário a níveis mais altos de substâncias cancerígenas e gases tóxicos, como o monóxido de carbono.

O carvão usado para queimar o tabaco elimina substâncias tóxicas como benzeno e alcatrão, o que eleva o grau de toxicidade da "shisha". Portanto, mesmo que a pessoa utilize outras folhas ou ervas ao invés de tabaco, o narguilé continua a ser prejudicial para a saúde, pois não deixará de produzir fumaça e suas substâncias tóxicas.

Narguilé é mais prejudicial que cigarro?

O narguilé possui muitas das substâncias tóxicas do cigarro, como monóxido de carbono, hidrocarbonetos, nicotina, formaldeído, entre outros, o que pode causar bronquite e diminuir a capacidade respiratória após um ano de uso.

Além disso, o tabaco do narguilé possui uma concentração muito maior de nicotina, monóxido de carbono e alcatrão do que o cigarro.

Os malefícios do narguilé podem ser ainda maiores, uma vez que ao fumar narguilé a pessoa inala as toxinas do tabaco e as do carvão, que estão associadas ao desenvolvimento de câncer de pulmão e outras doenças.

Além dos malefícios causados pela fumaça do narguilé, ao compartilhar a "shisha", aumentam as chances de transmissão de doenças como herpes, hepatite, tuberculose, entre outras doenças infectocontagiosas transmitidas através do contato com secreções de uma pessoa infectada.

Fumar narguilé eletrônico faz mal?

Existem raras evidências científicas sobre os malefícios do narguilé eletrônico. Quando não há nicotina, pode haver uma menor possibilidade de causar dependência.

Também não existe a queima do tabaco, que é um dos principais fatores prejudiciais do fumo devido à alta temperatura da fumaça e das substâncias tóxicas que ela contém.

Contudo, é preciso saber ao certo quais as substâncias que estão sendo inaladas no narguilé eletrônico. Muitos estudos recentes têm demonstrado os malefícios dos cigarros eletrônicos, pois além do risco do próprio fumo em si, esses cigarros podem causar outros danos para o corpo.

O que é narguilé?

O narguilé, também conhecido como shisha ou hookah, é um dispositivo usado para fumar tabaco. Nele, o tabaco é queimado, a fumaça produzida é resfriada pela água e depois é inalada pela pessoa através de uma mangueira.

O narguilé pode parecer inofensivo, mas, assim como o cigarro, causa dependência e o seu uso a longo prazo aumenta os riscos de câncer de pulmão, boca e bexiga, além de doenças cardiovasculares e respiratórias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 6.000.000 de pessoas morrem todos os anos no mundo devido ao tabagismo. No Brasil, 75% das pessoas que fumam iniciam o hábito antes de completar 18 anos de idade.

Quanto mais a pessoa começar a fumar narguilé ou cigarro, maiores são as chances de desenvolver câncer e outras doenças crônicas e fatais.

O sabor adocicado e aromatizado do tabaco do narguilé, além do cheiro e gosto adocicado da fumaça, ajuda a explicar por que a "shisha" é tão consumida por jovens e adolescentes. São pessoas que provavelmente não fumam nem fumariam cigarro, mas devido a esses fatores “favoráveis”, acabam por fumar narguilé.

Já se sabe que adolescentes que fumam têm mais chances de se tornarem adultos fumantes. O uso precoce de narguilé pode ser o primeiro passo para iniciar o tabagismo e o consumo de outras drogas. Quanto mais cedo a pessoa começar a fumar, maiores são as chances do aparecimento de câncer e outras doenças crônicas, além de morte prematura.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso de narguilé convencional ou eletrônico, fale com o/a seu/sua médico/a de família ou consulte o/a clínico/a geral ou pneumologista.

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Fumar pode causar ejaculação precoce?

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Fumar corta o efeito de alguns remédios?

Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, o efeito é o mesmo. O efeito da pílula do dia seguinte não está associado ao fato de ejacular dentro ou fora da vagina, seu efeito depende do tempo que leva para tomá-lo.

Deste modo, você deve usar a pílula, de preferência, nas primeiras 24 horas após a relação desprotegida, embora algumas pílulas assegurem a eficácia em até 5 dias. Quanto mais tempo demorar para tomar o medicamento, maior a chance de falha.

Vale ressaltar ainda, que a pílula do dia seguinte é um anticoncepcional de emergência, que só deve ser usado e só funciona, quando o uso é feito após uma relação desprotegida, por isso é denominado pílula do dia seguinte. Não previne a gravidez se tomar antes da relação.

Se você menstruou no mesmo dia da segunda relação desprotegida, não é preciso fazer uso de mais uma pílula. Durante a menstruação não é possível engravidar.

Ejacular dentro ou fora & a pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte não tem relação com a ejaculação ser dentro ou fora, a medicação é absorvida no sangue e interfere diretamente na ovulação, impedindo assim a gravidez.

Contudo, a ejaculação dentro da vagina, aumenta bastante as possibilidades de engravidar, visto que a quantidade de espermatozoides em direção ao óvulo é maior. Sendo assim, e sabendo que o tempo de tomada da pílula interferem na sua proteção, se houver ejaculação dentro, é ainda mais importante que tome a medicação dentro das primeiras 24 horas após a relação desprotegida.

Entretanto, ejacular fora não impede uma gravidez, porque já está comprovado, que o líquido liberado antes do esperma, também pode conter espermatozoides, mesmo que em menor quantidade.

Na dúvida, faça uso de pílula de emergência o quanto antes, lembrando que o uso contínuo pode trazer danos à saúde. Não é recomendado mais de uma vez por mês.

A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?

Apenas uma. A pílula do dia seguinte só é capaz de evitar a gravidez a cada relação sexual desprotegida. Isto significa que o seu efeito não permanece para uma relação posterior, mesmo que seja no mesmo ciclo menstrual.

Se você tomou a pílula do dia seguinte e depois disso teve uma outra relação sexual sem proteção, corre o risco de engravidar.

É indispensável que nas relações posteriores você e seu parceiro usem os métodos contraceptivos adequados (camisinha masculina, feminina ou outros métodos hormonais), para não correr riscos de saúde.

Qual a chance de engravidar se o homem ejacula dentro da vagina?

É bastante alta se a mulher estiver no seu período fértil. Se não estiver no seu período fértil, a gravidez provavelmente não ocorrerá.

É preciso lembrar que quando a mulher se encontra no período fértil o risco de gravidez existe independente da ejaculação acontecer “dentro” ou “fora”. No coito interrompido, por exemplo, alguns espermatozoides estão presentes no líquido de lubrificação pré-ejaculatória e podem ocasionar a gravidez.

Existe possibilidade de a pílula do dia seguinte falhar?

Se a pílula for usada da forma correta, a chance de falha é bastante pequena. Quanto mais próximo à relação sexual desprotegida você tomar pílula, maior é a sua eficácia.

Recomenda-se o uso nas primeiras 24 horas após o ato sexual, período no qual a eficácia da pílula ultrapassa 95%. Ao contrário, após as 72h ou mais, para as pílulas do dia seguinte, essa eficácia se aproxima de 50%.

Quando devo usar a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte deve ser usada em último caso como, por exemplo, quando a camisinha estoura no momento da ejaculação ou quando a mulher esquece de tomar o seu anticoncepcional por dois, ou mais dias e só lembra durante a relação sexual desprotegida.

A pílula do dia seguinte é indicada também em casos de estupro.

O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência?

A pílula do dia seguinte não deve ser um hábito e não deve passar de uma dose por mês. O uso frequente pode ocasionar problemas sérios para a saúde da mulher, que incluem:

  • Sangramentos volumosos (hemorragias)
  • Anemia
  • Irregularidade do ciclo menstrual
  • Náuseas e vômitos
  • Trombose
  • Infarto (Infarto Agudo do Miocárdio)
  • Derrame cerebral (Acidente Vascular Cerebral – AVC)

Para se prevenir da gravidez, você deve utilizar um método de barreira como a camisinha feminina ou masculina. Além de prevenir a gravidez, estes métodos previnem contra infecções sexualmente transmissíveis como HIV, clamídia, gonorreia, entre outras doenças.

É possível unir o uso de anticoncepcionais orais ou injetáveis à utilização da camisinha para evitar a gravidez. Se você optar por este método, converse com um ginecologista para escolher a medicação mais adequada.

Para saber mais sobre os efeitos da pílula do dia seguinte, você pode ler:

Referência:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Que remédio posso usar para acabar com a cólica do bebê?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os remédios que podem ser usados para amenizar as cólicas do bebê devem ser prescritos e orientados pelo/a médico/a pediatra.

Em geral são usados os medicamentos com ação antiespasmódica, como luftal®, milicon® ou a funchicórea®; e os probióticos, que vem se mostrando eficazes, embora não sejam todos.

Antes de prescrever medicamentos, e por vezes mascarar algum problema maior, é fundamental que a criança seja avaliada pelo/a pediatra, para confirmar o diagnóstico de cólica fisiológica do bebê, ou seja, pela imaturidade do seu organismo.

Medidas para aliviar os sintomas de cólica do seu bebê:
  • Procure manter a calma, para acalmar também o bebê;
  • Mantenha o seu bebê aquecido;
  • Coloque o bebê de bruços, no seu colo e embale, massageando a barriguinha;
  • Com o bebê deitado massageia sua barriguinha, em movimentos circulares, no sentido da direita para a esquerda levemente; ou ainda faça exercícios com suas perninhas, dobrando em direção ao abdômen e esticando lentamente, para ajudar a eliminar os gases que porventura estejam aumentando a dor;
  • Coloque compressa morna na barriguinha, sempre com pano, ou bolsa de gel, sempre com muita atenção à temperatura!!
  • Durante a cólica evite a amamentação, pois estimula a peristalse aumentando a dor abdominal.

Os antiespasmódicos são remédios muito usados para aliviar cólicas causadas por gases intestinais. Esses medicamentos ajudam a dissolver as bolhas que retêm os gases no intestino, aliviando as cólicas do bebê.

A funchicórea® é um medicamento fitoterápico, produzido com erva-doce (funcho) e chicória, que ajuda a aliviar a prisão de ventre e a cólica do bebê. Por conter sacarina (adoçante), o seu uso divide a opinião dos pediatras, que questionam se o efeito calmante do remédio não seria devido ao seu sabor adocicado.

E por fim, os probióticos, vem mostrando uma melhora em cerca de 50% dos bebês que fazem uso na dose adequada, acredita-se que por alterar a flora intestinal do bebê, reduzindo a inflamação local e com isso, melhora da dor. Contudo, mais estudos precisam replicar essa resposta e confirmar o mecanismo de ação dos lactobacilos vivos.

O pediatra é o médico indicado para diagnosticar as causas das cólicas e prescrever medicamentos ou alterações na alimentação do bebê.

Saiba mais em:

O que pode causar cólicas no bebê?

Para que serve o exame transvaginal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O exame transvaginal serve para o médico visualizar, com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, sendo utilizado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.

Na gravidez, o exame (ecografia ou ultrassom) transvaginal é feito nos primeiros 3 meses para saber a idade gestacional, excluir a possibilidade de gravidez ectópica, diagnosticar gestação múltipla, avaliar a vitabilidade ovular e do colo do útero. Entre a 10ª e a 13ª semana, permite diagnosticar malformações fetais e rastrear alterações cromossômicas.

A partir do segundo trimestre o exame feito é o ultrassom abdominal e não mais o transvaginal.

Quem realiza o exame transvaginal é o/a médico/a radiologista ou ultrassonografista.