Idealmente, não se deve misturar bebidas alcoólicas com antibióticos, durante todo o curso do tratamento. O uso conjunto, reduz o efeito da medicação, comprometendo o resultado do tratamento, além de aumentar o risco de complicações, como a hepatite medicamentosa.
Quanto tempo depois de parar de tomar antibiótico posso beber?Após o término do tratamento com antibiótico, no dia seguinte já pode fazer uso de bebidas alcoólicas, com algumas exceções. O uso de Benzetacil® representa uma das exceções, pois esse antibiótico age por aproximadamente 30 dias corridos. Sendo assim, para esse caso, o consumo de bebidas está recomendado apenas após 30 dias da injeção.
Para a Azitromicina®, Amoxacilina®, Cefalexina®, entre outros, pode ser consumido bebidas alcoólicas logo no dia seguinte do término do tratamento, sem maiores complicações.
Uma cerveja (ou taça de vinho) corta o efeito de antibiótico?Doses pequenas, como uma lata de cerveja ou uma taça de vinho, não são totalmente contraindicadas, podendo ser consumidas horas após o uso do antibiótico. Não existe um tempo determinado ou número de horas para esse consumo, o recomendado é mesmo que seja uma dose pequena por dia.
Doses maiores do que uma lata ou uma taça de vinho, não estão recomendadas, principalmente pelos riscos e sobrecarga no fígado, que essa mistura pode causar.
Qual o risco de tomar antibiótico com bebida alcoólica?Tanto o antibiótico, quanto as bebidas alcoólicas, são metabolizados no fígado. O uso conjunto, reduz o efeito da medicação, comprometendo o resultado do tratamento, além de aumentar o risco de complicações, como a hepatite medicamentosa.
A bebida alcoólica é capaz de inibir o hormônio antidiurético, levando a um aumento da frequência e volume de urina, por onde o antibiótico é eliminado. Assim, a medicação dura menos tempo no sangue, reduzindo seu efeito contra a bactéria ou infecção em tratamento.
Ainda, alguns tipos específicos de antibióticos muito utilizados no nosso meio, como por exemplo o Metronidazol (Flagyl®) e o Trimetoprim-sulfametoxazol (Bactrim®), quando combinados a bebidas alcoólicas, causam efeitos colaterais desagradáveis, como fortes dores de cabeça, náuseas, vômitos, palpitações e queda da pressão arterial.
Portanto, o mais adequado é mais aguardar o término do tratamento para tomar bebidas alcoólicas.
Não só a bebida alcoólica, mas alguns alimentos podem interferir na ação e eficácia dos antibióticos. Procure evitar lacticínios e tome seu antibiótico sempre com água.
Saiba mais: Existe alguma comida que corta o efeito do antibiótico?
Álcool e medicamentosAlém dos antibióticos, o consumo de bebidas alcoólicas de forma regular ou exagerada, interfere na ação de outros medicamentos, como os antidepressivos, calmantes, anti-hipertensivos e relaxantes musculares. Por vezes potencializa a sua ação, aumentando os efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e tontura, o que gera um risco maior de quedas e intolerância ao medicamento.
O consumo de álcool aumenta também a concentração de açúcar no sangue, o que para pacientes diabéticos descompensa é bastante perigoso e prejudicial. Interfere na pressão arterial dependendo da medicação em uso e na concentração de gordura no sangue.
Os anticonvulsivantes, tratamento para epilepsia tem sua ação reduzida na maioria das vezes, com o consumo de bebidas alcoólicas, colocando em risco a vida do paciente. Pois, com a redução da eficácia dos medicamentos, aumenta o risco de novas crises convulsivas.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico clínico geral ou médico da família.
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Alguns dos remédios que podem ser usados para cólicas menstruais são:
- Ibuprofeno (Buscofem®);
- Ácido Mefenâmico (Ponstan®);
- Escopolamina (Buscopan®);
- Cloridrato de Papaverina (Atroveran®).
O Ibuprofeno e o Ácido Mefenâmico são medicamentos anti-inflamatórios que também trabalham no alívio da dor da cólica menstrual.
Já a Escopolamina e o Cloridrato de Papaverina são remédios antiespasmódicos. O Atroveran® também tem ação analgésica.
O uso de medicamentos anticoncepcionais hormonais, seja em pílula, injeção, DIU (hormonal), anel vaginal ou adesivo transdérmico, também pode aliviar as cólicas menstruais e diminuir o fluxo menstrual.
Leia também: Como aliviar cólica menstrual?; Existem tratamentos naturais para cólicas menstruais?
É normal sentir cólica menstrual forte?Cólicas menstruais fortes e persistentes podem ou não serem normais, isto porque tanto podem ser causadas por doenças ginecológicas, quanto podem ser decorrentes do próprio funcionamento normal do útero durante o período menstrual.
A cólica menstrual quando é causada por doenças é chamada de dismenorreia secundária, e pode piorar com a idade. Geralmente, a dor desse tipo de cólica menstrual é severa e persiste durante todos os dias do período, além de estar associada a outros sintomas, como dor durante a relação sexual e sangramento menstrual prolongado. Pode ser causada por problemas como endometriose, pólipos uterinos, doença inflamatória pélvica, leiomioma uterino, entre outros.
Por outro lado, a cólica menstrual típica do período menstrual, que não está relacionada com doenças, é chamada pelos médicos de dismenorreia primária. Pode começar horas antes, ou logo no início do fluxo menstrual, e durar algumas horas ou dias. Com o passar da idade, a dismenorreia primária tende a ser menos frequente.
De qualquer forma, casos de cólica menstrual muito forte e persistente devem ser avaliados pelo médico de família ou ginecologista, para que seja feito o diagnóstico mais adequado e decidido qual o melhor tratamento a seguir, seja através de medicamentos ou mesmo de procedimentos.
Sim, existem doenças com sintomas parecidos com gravidez, como câncer de ovário e mioma. Eles podem distender o abdômen, causar inchaço e aumentar a frequência urinária, podendo ser confundidos com uma gestação.
Porém, nenhuma dessas doenças provoca atraso menstrual, que é o principal sintoma de gravidez.
O câncer de ovário normalmente não causa sintomas específicos no início. Porém, conforme o tumor cresce, pode causar desconforto ou dor abdominal, náusea, indigestão, barriga inchada, prisão de ventre ou diarreia, vontade frequente de urinar e inchaço.
Em geral, os tumores malignos de ovário só manifestam sintomas em estágios mais avançados da doença.
Já o mioma normalmente não manifesta sintomas e também não provoca atraso menstrual. Contudo, quando presentes, o crescimento do mioma pode causar sintomas que podem ser confundidos com uma gravidez, tais como:
- Crescimento da barriga: Decorrente do aumento de tamanho do próprio mioma;
- Aumento da frequência urinária: O crescimento do mioma comprime a bexiga, diminuindo a sua capacidade de armazenar urina, assim como acontece na grávida;
- Prisão de ventre: A compressão do útero sobre o intestino dificulta a passagem das fezes.
Leia também: Mioma atrasa a menstruação?
O principal e mais importante sintoma de gravidez é o atraso menstrual. Se a sua menstruação estiver atrasada há mais de uma semana, faça um teste de gravidez e consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família se continuar com os sintomas.
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Se você percebeu uma bolinha ou caroço no testículo, é importante buscar um médico de família ou urologista. Somente este profissionais podem definir a causa do nódulo para que sejam efetuados o diagnóstico e o tratamento adequados.
O nódulo no saco escrotal é comum em homens de qualquer idade, desde as crianças até os idosos, e pode significar cistos, hidrocele (acúmulo de líquido), inflamações ou tumor no testículo.
Encontrei uma bolinha na bolsa escrotal, o que devo fazer?É importante que você saiba que o nódulo no testículo não deveria existir. Por este motivo, você deve procurar um urologista ou médico de família para uma avaliação detalhada. Fique atento se você sentir:
- Dor intensa e repentina
- Febre e calafrios
- Náuseas e vômitos
- Inchaço do testículo
- Sensação de peso na bolsa escrotal
A varicocele costuma ser a causa mais comum de bolinhas ou caroços na bolsa escrotal. É uma má formação da bolsa escrotal provocada pelo aumento das veias dos testículos, o que leva ao acúmulo de sangue e à sensação de nódulo.
Estas dilatações causam alterações estéticas, dor e sensação de peso no testículo e bolsa escrotal.
Geralmente a varicocele é tratada somente com uso de analgésicos. Entretanto, é necessário a consulta a um urologista para ele avalie o risco de infertilidade. Se esta possibilidade existir é necessário cirurgia para correção do problema.
2. CistoO cisto é um pequeno saco cheio de líquido que é sentido, inicialmente, como um caroço endurecido do tamanho de uma ervilha que não provoca dor.
Quando não tratado, este cisto pode crescer com o passar do tempo. Nestes casos, ele pode grudar-se na parede do testículo e causar dor e desconforto.
Geralmente estes cistos não apresentam riscos à saúde do homem, mas necessitam de tratamento feito com analgésicos ou antibióticos quando surgem os sintomas. O tratamento dura em torno de duas semanas e se o cisto não desaparecer pode ser preciso retirá-lo com cirurgia.
3. HidroceleA hidrocele se caracteriza pela presença de uma pequena bolsa de líquido próximo ao testículo que pode provocar a formação de uma bolinha no saco escrotal. Normalmente a hidrocele é indolor e pode afetar um dos lados (unilateral) ou o lado direito e o esquerdo (bilateral).
O tamanho pode variar e quanto maior for a hidrocele, maior a chance de causar dor e desconforto na bolsa escrotal.
Geralmente a hidrocele regride sozinha, sem tratamento. No entanto, se você sentir dor poderá ser necessária uma pequena cirurgia para retirar a hidrocele.
4. EpididimiteA epididimite consiste na inflamação do epidídimo, um pequeno ducto localizado na região posterior do testículo no qual ocorre a maturação e o armazenamento dos espermatozoides.
O sintoma mais comum é a presença de um nódulo dolorido no testículo acompanhado de inchaço, sensação de calor na região da bolsa escrotal, calafrios e febre.
A inflamação do epidídimo ocorre principalmente por infecção bacteriana devido a prática de sexo sem proteção. O tratamento consiste no uso de antibióticos prescritos após avaliação do urologista.
5. Torção do testículoA torção testicular é a torção de um dos testículos sobre o seu cordão espermático. Esta torção interrompe a circulação sanguínea para o testículo e pode provocar a sua perda caso não seja corrigida entre 6 e 12 horas após a interrupção.
É caracterizada por uma dor intensa que se inicia de forma repentina. Além da dor, ocorre a presença de um caroço e inchaço do testículo e bolsa escrotal. O paciente pode ainda sentir necessidade frequente de urinar, náusea, vômitos e febre.
Por ser uma emergência médica, o paciente deve procurar um hospital imediatamente. O tratamento consiste em um procedimento cirúrgico que deve ser feito nas primeiras 12 horas para não ocorrer a perda do testículo.
6. Hérnia InguinalEmbora não seja um problema relacionado diretamente à bolsa escrotal, a hérnia inguinal pode sair para dentro do saco escrotal, o que causa a sensação de caroço na bolsa. Geralmente, este caroço não provoca dor. Entretanto, se a hérnia aumentar de tamanho pode provocar desconforto.
O tratamento da hérnia inguinal é cirúrgico e consiste em recolocar a porção do intestino que provocou a hérnia de volta na cavidade abdominal.
7. Câncer de testículoO câncer de testículo é uma condição rara. Entretanto, a bolinha ou o caroço no testículo é o seu sintoma mais comum. Geralmente, este nódulo não provoca dor nenhuma e tem crescimento lento e sem um motivo aparente.
É importante buscar um urologista o mais rapidamente possível, pois o tratamento precoce aumenta a chance de cura.
A perceber um nódulo na bolsa escrotal, busque o mais rapidamente possível um urologista ou médico de família. Não inicie qualquer tratamento ou use qualquer medicamento sem orientação médica.
Referência:
Sociedade Brasileira de Urologia
Seroma é o acúmulo de líquido embaixo da pele, durante o pós-operatório de uma cirurgia, deixando a área da cicatriz mais alta que o normal. O seroma se forma devido ao extravasamento de plasma sanguíneo ou linfa (fluido que circula nos vasos linfáticos), surgindo nas primeiras semanas de pós-operatório.
A formação de seroma pode acontecer em qualquer cirurgia. Contudo, ele é mais frequente em operações que envolvem grandes descolamentos de tecidos, como as cirurgias plásticas de abdominoplastia, lipoaspiração, implante de prótese de silicone, redução mamária, entre outras.
Os sinais e sintomas do seroma incluem abaulamento local (região da cicatriz fica mais elevada que a pele ao redor), flutuação na área da cicatriz, sensação de líquido se deslocando na área da cirurgia, extravasamento de um líquido esbranquiçado através da cicatriz.
Outra característica do seroma é a ausência de sinais de inflamação, como dor e vermelhidão. Porém, se houver infecção, esses sinais poderão estar presentes e o líquido terá um odor característico. Também pode haver febre nesses casos.
O líquido também pode assumir uma coloração avermelhada se estiver misturado com sangue, enquanto seromas crônicos podem apresentar um tom mais achocolatado.
O tratamento do seroma pode ser necessário quando há dor e desconforto, e ele torna-se demasiadamente grande. Geralmente se realiza a aspiração do líquido acumulado através da aspiração com uma agulha de grosso calibre e seringa, ou através da colocação de um dreno, nos casos em que o seroma é mais extenso.
O médico pode prescrever antibióticos para prevenir possíveis infecções decorrentes da punção. Se o seroma estiver infeccionado, o tratamento também irá incluir o uso de antibióticos.
O tratamento do seroma deve ser efetuado, preferencialmente, pelo médico que realizou a cirurgia.
Sim. Alguns tipos de gastrite têm um risco maior de evoluir para o câncer, como a gastrite crônica atrófica, a metaplasia intestinal e as gastrites com a presença da bactéria Helicobacter pylori.
Quando for identificada a presença da Helicobacter pylori no estômago, a gastrite deverá ser tratada com antibióticos para eliminar a bactéria e interromper a inflamação do estômago.
Já a gastrite crônica é caracterizada pela presença constante de inflamações na mucosa. Ela acaba provocando atrofia da mucosa e metaplasia epitelial, uma lesão que pode evoluir progressivamente para uma lesão cancerígena.
A gastrite crônica atrófica indica haver uma alteração no revestimento interno do estômago, a mucosa gástrica, que também pode ser causada pela Helicobacter pylori. Nesse caso, o médico definirá o tipo de tratamento necessário e a repetição periódica de exames.
H. pylori pode causar câncer?Sim, uma das principais causas de câncer de estômago é a presença da bactéria H. pylori, que está relacionada a formação de úlceras e feridas que originam a gastrite. O micróbio causa uma inflamação crônica no estômago que aumenta as chances dessa ferida, ou úlcera se modificar e iniciar o processo de multiplicação desordenada de células, o câncer de estômago.
Contudo, somente uma parcela muito pequena das pessoas portadoras de H. pylori irão desenvolver um tumor maligno. A bactéria é muito comum e está presente em praticamente metade da população, sem manifestar nenhum sintoma.
Quais as causas da gastrite?Algumas causas para a gastrite podem incluir:
- Uso prolongado do ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios (AINEs)
- Gastrite autoimune (quando o organismo produz anticorpos contra a própria mucosa gástrica)
- Tabagismo
- Obesidade
- Ingestão abusiva e prolongada de bebidas alcoólicas
Os sintomas da gastrite podem ser queimação (pirose), azia, sensação de empanzinamento e peso no estômago, dor, náusea, vômitos, falta de apetite e perda de peso.
As manifestações podem ser causadas por uma irritação aguda da mucosa gástrica. Isso pode acontecer devido a:
- Ingestão abusiva de bebidas alcoólicas
- Estresse excessivo
- Consumo exagerado de café e chá-preto
- Hérnia de hiato
- Refluxo gastroesofágico (esofagite de refluxo).
A gastrite é uma inflamação na parte interna do estômago que só pode ser confirmada através do exame de endoscopia com biópsia. Com o resultado desse exame e a história clínica do paciente, o médico pode diagnosticar o tipo de gastrite presente.
O gastroenterologista é o especialista capacitado para diagnosticar e tratar doenças gástricas.
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Os sintomas da leucemia podem incluir fraqueza ou cansaço, febre, predisposição para contusões ou sangramento, sangramento abaixo da pele, suores noturnos, dificuldade para respirar, perda de peso, perda de apetite, dor nos ossos, nas articulações ou no estômago, dor ou desconforto abaixo das costelas e presença de nódulos indolores no pescoço, axilas ou virilha.
Se a leucemia afetar o sistema nervoso central, pode haver dor de cabeça, náuseas, vômitos, irritabilidade, desorientação e visão dupla.
Os principais sinais e sintomas da leucemia são causados pelo acúmulo de células leucêmicas na medula óssea, o que prejudica ou impede a produção das outras células do sangue (plaquetas, glóbulos brancos e glóbulos vermelhos).
Assim, a deficiência na produção de plaquetas, que atuam na coagulação do sangue, provoca sangramentos na gengiva e no nariz, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos abaixo da pele. Defeitos na produção de glóbulos vermelhos causa anemia, que provoca palpitações e fadiga.
Já os glóbulos brancos, que são as células diretamente afetadas pela leucemia, são as células de defesa do organismo. Como não podem executar as suas funções adequadamente, o organismo fica mais sujeito a infecções frequentes.
O diagnóstico da leucemia é feito através de exame de sangue (hemograma) e análise das células da medula óssea (mielograma). Uma vez detectada a doença, o tratamento deve ser iniciado com urgência.
O que é leucemia?Leucemia é um câncer dos glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e são formadas na medula óssea. Na leucemia, a medula óssea produz glóbulos brancos anormais, que substituem as células sanguíneas saudáveis e prejudicam a função do sangue.
Na leucemia linfocítica aguda, por exemplo, também chamada leucemia linfoblástica aguda, existem muitos linfócitos ou linfoblastos, que são tipos específicos de glóbulos brancos. Essa leucemia é o câncer mais comum em crianças.
Veja também: O que é leucemia?
Existem diferentes tipos de leucemia. Os principais são: leucemia linfocítica ou linfoblástica aguda, leucemia linfocítica ou linfoblástica crônica, leucemia mieloide aguda e leucemia mieloide crônica. Esses quatro tipos de leucemia têm um coisa em comum: começam em uma célula na medula óssea.
A leucemia pode se desenvolver rapidamente ou lentamente. A leucemia crônica evolui lentamente. Na leucemia aguda, as células são muito anormais e o seu número aumenta rapidamente. Os adultos podem desenvolver qualquer um dos tipos de leucemia, enquanto que as crianças tendem a desenvolver as formas agudas da doença.
Leucemia linfocítica agudaTambém chamada leucemia linfoblástica aguda, esse tipo de leucemia caracteriza-se pelo aumento de linfócitos ou linfoblastos, que são tipos de glóbulos brancos. Essa leucemia é o câncer mais comum em crianças.
Quais os sintomas da leucemia linfocítica aguda?- Fraqueza ou cansaço;
- Febre;
- Contusão ou sangramento fáceis;
- Sangramento abaixo da pele;
- Dificuldade para respirar;
- Perda de peso ou perda de apetite;
- Dor nos ossos ou no estômago;
- Dor ou sensação de enfartamento abaixo das costelas;
- Gânglios indolores no pescoço, axilas ou virilha.
Na leucemia linfocítica crônica, existem muitos linfócitos, um tipo de glóbulo branco. É o segundo tipo mais comum de leucemia em adultos, sendo raro em crianças.
Quais os sintomas da leucemia linfocítica crônica?Geralmente, esse tipo de leucemia não causa sintomas. Quando presentes, pode haver:
- Nódulos indolores no pescoço, axilas ou virilha;
- Cansaço intenso;
- Dor ou desconforto abaixo das costelas;
- Febre;
- Infecções;
- Perda de peso.
Na leucemia mieloide aguda, existem muitos tipos específicos de glóbulos brancos chamados mieloblastos. É o tipo mais comum de leucemia aguda em adultos e geralmente piora rapidamente se não for tratada.
Quais os sintomas da leucemia mieloide aguda?- Febre;
- Dificuldade para respirar;
- Contusão ou sangramento fáceis;
- Sangramento sob a pele;
- Fraqueza ou cansaço;
- Perda de peso ou perda de apetite.
Na leucemia mieloide crônica, existem muitos granulócitos, que são um tipo específico de glóbulo branco. A maioria das pessoas com esse tipo de leucemia tem uma mutação em um gene, que não é transmitido de pais para filhos.
Quais os sintomas da leucemia mieloide crônica?A leucemia mieloide crônica pode não causar sintomas. Quando presentes, pode haver:
- Fadiga;
- Perda de peso;
- Suores noturnos;
- Febre;
- Dor ou desconforto abaixo das costelas.
Algumas leucemias podem ser curadas, enquanto outras são difíceis de curar. Contudo, muitas vezes é possível controlar a doença. O tratamento da leucemia pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea, cirurgia para remover o baço e terapias biológicas e direcionadas.
A terapia biológica estimula a capacidade do corpo de combater o câncer. A terapia direcionada usa substâncias que atacam as células cancerígenas, sem danificar as células normais.
O médico hematologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a leucemia.
Os valores de referência do exame T3 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
- Até 3 dias de idade: 100 a 740 ng/dL
- 1 a 11 meses de idade: 105 a 245 ng/dL
- 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL
- 6 a 10 anos: 94 a 241 ng/dL
- 11 a 15 anos: 82 a 213 ng/dL
- 16 a 20 anos: 80 a 210 ng/dL
- 20 a 50 anos: 70 a 204 ng/dL
- 50 a 90 anos: 40 a 181 ng/dL
O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tri-iodotironina. A avaliação dos níveis séricos de T3 está recomendade para pessoas com TSH diminuído e T4 total ou livre dentro dos valores de referência. Assim, este teste é importante na avaliação do hipertireoidismo, mais concretamente da tireotoxicose.
Um nível mais alto de T3 pode indicar hipertireoidismo, doença de Graves ou possivelmente câncer na tireoide. T3 baixo pode ser sinal de doenças crônicas não tireoidianas e seus níveis séricos são influenciados pelo estado nutricional. Também podem ocorrer no hipotireoidismo ou de doença de Hashimoto.
Além disso, a gravidez e alguns problemas no fígado podem fazer subir os níveis de T3 de forma artificial. Variações na concentração da globulina ligadora de tiroxina (TBG) e outras proteínas podem afetar os níveis de T3.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.