Para reduzir o fluxo menstrual existem orientações alimentares, tratamentos medicamentosos e procedimentos ginecológicos com ótimos resultados. No entanto, é importante entender a causa desse problema.
O aumento do fluxo menstrual pode indicar algum problema de saúde, e sendo diagnosticado rapidamente, possibilita o tratamento precoce e eficaz.
O médico especialista na saúde da mulher é o ginecologista.
Tratamentos para diminuir a menstruação1. Orientação alimentarA orientação alimentar, consiste em reduzir alimentos com alta concentração de vitamina K, como espinafre, brócolis e couve-flor, por exemplo. Porém, são alimentos de grande importância para o funcionamento do organismo, então é fundamental que essa medida seja definida e acompanhada por um profissional da área, um nutricionista.
2. AnticoncepcionaisO uso de anticoncepcionais, seja oral, injetável, ou na forma do DIU (dispositivo intrauterino) de hormônio, reduz consideravelmente a proliferação celular da camada do útero, o endométrio. Essa camada descama na ausência da gravidez, dando origem a menstruação. Como está reduzida, o sangramento será menor.
3. Anti-inflamatórios não esteroidais (AINE)Os AINE reduzem os níveis de prostaglandina, substância em grande quantidade na circulação sanguínea de mulheres com fluxo menstrual aumentado. Essa redução causa uma diminuição do sangramento, além de reduzir também as cólicas menstruais. Os AINE mais utilizados são o ibuprofeno (Alivium®) e o ácido mefenâmico (Ponstan®).
Os antifibrinolíticos como o ácido tranexâmico®, são utilizados para diminuir o sangramento uterino, de casos que não respondem aos tratamentos iniciais ou que tem maior risco como mulheres com anemia importante.
5. ProcedimentosAlguns procedimentos como a curetagem uterina, tamponamento, histerectomia e ablação do endométrio, são medidas mais invasivas, com maior risco de complicações, por isso devem ser indicadas para casos que não respondem ou que oferecem riscos de vida à mulher.
Causas de fluxo menstrual aumentadoO fluxo menstrual intenso (menorragia) pode ser causado por distúrbios como o sangramento uterino disfuncional, endometriose, presença de pólipos, miomas e tumores. Nesses casos, a redução do fluxo menstrual só será possível, com a ressecção do problema.
O que é uma menstruação normal?A menstruação considerada normal, é um sangramento que ocorre a cada 25 a 35 dias, com duração de 2 a 7 dias e uma perda total de 20ml a 80ml de sangue, ao final do ciclo.
Os fluxos menstruais que não correspondem a essas características são considerados anormais.
O ginecologista ou o endocrinologista podem ser consultados para diagnosticar e tratar os problemas relacionados ao ciclo menstrual.
Saiba mais em: O que fazer para aumentar ou diminuir o fluxo menstrual?
O HPV (Papiloma Vírus Humano) é um vírus capaz de causar infecções na pele e mucosas. Entre elas, as verrugas de pele, verrugas genitais, a papilomatose respiratória e o diferentes tipos de câncer relacionados ao HPV, o principal deles é o câncer de colo de útero, outros também relacionados são o câncer de garganta e de ânus.
Existem centenas de tipos de HPV, e cada grupo deles é responsável por um tipo diferente de manifestação. Cada pessoa pode ser contaminada por diferentes tipos ao longo da vida.
Vale lembrar que as verrugas, que caracterizam o HPV, não são causadas pelos tipos de HPV que provocam câncer, já que existem mais de 150 formas desse vírus. Desses, cerca de 40 tipos costumam causar herpes genital, enquanto outros 12 estão mais relacionados ao desenvolvimento de câncer no local da infecção, ou seja, boca, garganta, colo do útero, vagina, pênis e ânus.
Como ocorre a transmissão do HPV?Relações sexuaisO HPV é transmitido sobretudo pelo contato direto com a pele ou as mucosas de pessoas infectadas pelo vírus. Por isso, sua principal via de transmissão é através de relações sexuais desprotegidas (sem preservativo), seja qual for a forma de contato sexual (oral, genital ou anal).
Até mesmo o contato manual com o local afetado pelo HPV parece ter relação com a transmissão do vírus. Isso significa que não é necessário haver penetração, mesmo com camisinha, para que o HPV seja transmitido.
O HPV é altamente contagioso, por isso entra no corpo através de feridas, mesmo que pequenas, as quais nem sempre são visíveis a olho nu.
Mães portadoras de HPV também podem transmitir o vírus ao bebê no momento do parto.
Uma vez que o HPV não circula na corrente sanguínea, como o HIV, por exemplo, a infecção da mãe para o filho ocorre no momento do parto, nos casos em que esteja com feridas ativas no canal do parto, e não enquanto o bebê ainda está no útero. Portanto, nesses casos está indicada inclusive o parto via cesariana.
Leia também: HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?
AutoinfecçãoOutra forma de contágio é a autoinfecção, que ocorre quando a pessoa tem ferimentos pequenos na pele ou mucosas, que atuam como porta de entrada para o vírus em outras partes do corpo.
Objetos contaminadosApesar de mais raro, parece que a transmissão do HPV pode ocorrer por objetos contaminados, como vaso sanitário, toalhas, ou até mesmo pelo uso de piscinas, já que o vírus sobrevive por mais tempo em ambientes externos com secreções.
Quais os sintomas e tratamento para o HPV?Quando transmitido pela via sexual, o HPV normalmente provoca o aparecimento de verrugas na glande (cabeça do pênis), vagina, ânus, colo do útero, boca e garganta.
O tratamento da infecção pelo HPV varia conforme a doença e as respectivas manifestações. No caso das verrugas, o tratamento inclui medicamentos específicos e cauterização das lesões. Já o câncer é tratado com cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Veja mais sinais e sintomas do HPV nos artigos Quais são os sintomas do HPV? e
HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar?
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente a vacina contra o HPV para meninas dos 9 aos 14 anos, meninos dos 11 aos 15 anos incompletos, bem como para pessoas entre 9 e 26 anos que foram transplantadas, estão em tratamento para o câncer com quimioterapia e radioterapia ou têm AIDS/HIV.
Sabendo que a previsão do Ministério da Saúde é de ampliar a vacinação nos meninos, tal como nas meninas, a partir dos 9 anos, em breve.
Conheça mais sobre a vacina contra o HPV em:
Quem deve tomar a vacina contra HPV?
A vacina HPV tem efeitos secundários?
A vacinação tem como objetivo prevenir câncer de pênis, boca e garganta, verrugas genitais, lesões pré-cancerosas nas regiões anal e genital, além de reduzir a ocorrência de câncer de colo de útero e vulva.
Na suspeita de infecção por HOV você deve procurar o quanto antes um médico/a ginecologista ou infectologista para avaliação e conduta adequadas.
Saiba mais sobre o assunto em:
Quais são os tratamentos para HPV?
Hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino através de uma anomalia (orifício) na parede abdominal, na virilha. Ocorre geralmente quando o indivíduo se submete a elevadas pressões abdominais ao longo dos anos, o que leva a um aumento gradativo da fragilidade da musculatura abdominal, até que ocorre a herniação, normalmente através de "pontos fracos" nessa parede muscular, localizados no umbigo (hérnia umbilical) ou nas virilhas (hérnia inguinal).
Não é só a pressão provocada pelos exercícios que contraem a musculatura do abdômen. Também ocorre este aumento de pressão durante o esforço da evacuação, na hora do parto, para expulsar o feto do interior do útero, durante a gravidez, em casos de tosse crônica, ao levantar pesos, entre outras situações.
No homem, o local de fraqueza da parede abdominal costuma ser o canal inguinal, ocupado pelo cordão espermático proveniente do testículo. Na mulher, no mesmo canal está um ligamento que sustenta o útero na sua posição. Nesses casos, a hérnia pode surgir no local em que o útero se fixa no osso da bacia.
As hérnias inguinais diretas (herniação devido à fraqueza em pontos da parede abdominal) correspondem a 75% de todas as hérnias e são 25 vezes mais comuns em homens do que em mulheres.
A hérnia inguinal indireta é mais frequente em crianças e adultos jovens, e origina-se de um defeito anatômico, congênito, em que o canal inguinal não se fechou como deveria, e é através deste canal que ocorre a herniação das alças intestinais.
Apesar da hérnia inguinal não ser propriamente perigosa, trata-se de uma lesão que não regride espontaneamente. A cirurgia é indicada na maioria dos casos devido ao risco de complicações graves.
Quais são os sintomas da hérnia inguinal?Os sinais e sintomas da hérnia inguinal incluem abaulamento local, desconforto leve até dores intensas, associadas a náuseas, vômitos e mal-estar generalizado. Porém, a hérnia inguinal pode não manifestar sintomas. No entanto, pode-se notar uma saliência no local da hérnia, principalmente ao tossir, ficar em pé ou realizar esforço físico.
Também pode haver sensação de ardência, peso, dor, desconforto ou fraqueza na virilha. Esses sintomas pioram ao tossir, levantar pesos ou inclinar o corpo para frente.
Os sintomas decorrem da constante entrada e saída do conteúdo abdominal através do defeito da parede abdominal. A dor pode piorar com o esforço na região pela tosse, evacuação, exercício ou levantamento de peso.
No caso do intestino descer para o saco escrotal, pode haver aumento da sensibilidade e inchaço nos testículos.
Os casos mais complicados são causados por encarceramento e estrangulamento. O encarceramento ocorre quando o conteúdo do abdômen é mantido no defeito da parede, fora da cavidade abdominal, sendo que não se verifica o regresso desse conteúdo para o local certo.
Frequentemente isso causa dor intensa e contínua, estufamento, distensão da barriga, paragem do funcionamento do intestino, perda de apetite, febre, enjoos, vômitos, além de alterar a aparência da hérnia, que fica mais vermelha ou escura.
No caso do estrangulamento, além do encarceramento, o intestino é prejudicado devido à falta de circulação do sangue.
O encarceramento é um caso urgente e uma cirurgia deve ser feita rapidamente para evitar graves consequências no intestino.
Para empurrar a hérnia para dentro do abdômen, o que é possível na maioria dos casos, a pessoa deve estar deitada de barriga para cima e empurrar a hérnia com movimentos suaves. A aplicação local de gelo ajuda a diminuir o inchaço e auxilia o movimento.
Se não for possível empurrar a hérnia para a cavidade abdominal, é um sinal de que a hérnia pode estar encarcerada. Nesses casos, a alça intestinal sofre um estrangulamento e a irrigação sanguínea é interrompida. Trata-se de uma complicação muito grave, que requer intervenção cirúrgica urgente.
Qual é o tratamento para hérnia inguinal?Se a hérnia inguinal for pequena e não causar sintomas, o tratamento pode consistir apenas de um acompanhamento regular. No caso da hérnia inguinal ser grande e provocar sintomas, a cirurgia é o tratamento indicado. O procedimento cirúrgico pode ser feito por laparoscopia ou pelo método clássico.
A forma clássica da cirurgia é realizada por meio de um pequeno corte na virilha, através do qual a alça intestinal é colocada de volta no interior da cavidade abdominal. Depois, a musculatura é fechada e a porção frágil recebe um reforço com um material sintético.
O tempo de recuperação da cirurgia de hérnia inguinal é de aproximadamente 6 semanas. As atividades diárias vão sendo retomadas progressivamente.
Já a laparoscopia é feita através de pequenos cortes no abdômen, por meio dos quais a hérnia é corrigida e a parede muscular é reforçada. O tempo de recuperação da cirurgia por laparoscopia é menor e o pós-cirúrgico é mais confortável.
Em caso de suspeita de hérnia inguinal, um médico, preferencialmente um cirurgião geral ou um cirurgião especialista em trato digestivo, deverá ser consultado. Ele poderá dar o diagnóstico correto, após anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, orientar e prescrever o tratamento mais adequado, caso a caso.
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O corrimento vaginal é considerado normal quando apresenta coloração clara ou esbranquiçada, parecida com clara de ovo, não possui cheiro forte, não provoca coceira ou ardência. Neste caso, trata-se de uma secreção vaginal normal. Essas secreções podem ficar com uma cor esbranquiçada ou amarelada quando expostas ao ar.
No entanto, corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável tipo peixe podre ou azedo, pode ser algum tipo de infecção ou inflamação vaginal que precisa ser avaliada e tratada adequadamente. Nesses casos, o corrimento vaginal pode vir acompanhado de coceira e irritação na vagina e na vulva.
As alterações que podem indicar a presença de uma infecção incluem:
- Mudança repentina na quantidade, cor, cheiro ou consistência do corrimento vaginal;
- Coceira, vermelhidão e inchaço na área genital;
- Sintomas que pioram ou duram mais de uma semana;
- Bolhas ou outras lesões na vagina ou na vulva;
- Ardência para urinar ou outros sintomas urinários.
Existem diferentes tipos de infecções que podem causar corrimento vaginal anormal, tais como:
- Infecções sexualmente transmissíveis (clamídia, gonorreia, tricomoníase);
- Candidíase (infecção vaginal causada por fungo);
- Vaginose bacteriana: ocorre quando as bactérias que habitam naturalmente a vagina se multiplicam de maneira exagerada, causando corrimento vaginal cinza, com cheiro de peixe.
O corrimento vaginal na gravidez também é bastante comum e muitas vezes está relacionado com as alterações fisiológicas que ocorrem nesse período.
Porém, a grávida deve estar atenta a corrimentos vaginais com pus, mau cheiro e que causem prurido (coceira) ou dor abdominal. Estes devem ser sempre investigados e tratados para prevenir complicações para a mãe e para o bebê.
Qual a causa ou origem do corrimento vaginal normal?A vagina da mulher e o colo do útero são recobertos por um tipo especial de "pele" chamada mucosa. Em geral, todas as mucosas são úmidas e possuem pequenas glândulas produtoras de muco, que é um tipo de secreção viscosa.
Isso significa que a vagina pode ter uma secreção natural ou normal, que é um líquido espesso transparente ou levemente esbranquiçado, sem cheiro e com sabor levemente salgado.
Durante o ciclo menstrual, algumas mulheres podem apresentar alterações hormonais e um aumento da secreção vaginal normal. A excitação sexual também provoca o aumento das secreções normais.
Outros fatores que podem aumentar a quantidade de corrimento vaginal normal incluem ovulação e gravidez.
Como prevenir o corrimento vaginal anormal?- Mantenha a área genital limpa e seca, sobretudo se tiver vaginite;
- Evite usar sabonete e use apenas água para fazer higiene íntima;
- Faça banhos de imersão em água morna e seque bem a seguir;
- Em vez de usar uma toalha para se secar, utilize o secador, pois produz menos irritação do que a toalha;
- Evite duchas vaginais: muitas mulheres se sentem mais limpas se usarem ducha, mas isso piora os sintomas porque elimina as bactérias saudáveis que habitam a vagina e ajudam a proteger contra infecções;
- Evite usar aerossóis, fragrâncias ou produtos de higiene feminina na área genital;
- Não use absorventes internos enquanto estiver com uma infecção vaginal;
- Se tiver diabetes, mantenha um bom controle dos níveis de açúcar no sangue;
- Use roupas largas e sem meia-calça;
- Use calcinhas de algodão;
- Não usar calcinha quando possível;
- Limpe-se sempre da frente para trás e lave-se bem após usar o banheiro;
- Use camisinha para evitar infecções sexualmente transmissíveis.
A presença de corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável, deve ser avaliada por um médico ginecologista.
Sim, mulher virgem pode usar pomada ou creme vaginal com aplicador. É recomendado ter cuidado na hora de introduzir o aplicador para não causar dor.
A abertura do hímen de uma mulher jovem que ainda não teve relações sexuais tem, em média, 1,5 cm. No entanto, na puberdade, devido à maior produção do hormônio estrogênio, a abertura vaginal fica mais elástica, podendo facilmente chegar a 2,5 cm, o que é suficiente para a introdução do aplicador do creme vaginal.
Fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista ou médico/a de família e informe sobre sua situação. Assim, o/a profissional de saúde poderá lhe ensinar a melhor forma de aplicar o creme vaginal para não causar desconfortos.
Você também pode lhe perguntar se existe algum medicamento por via oral que possa ser usado no lugar da pomada com aplicador, caso não se sinta segura.
A primeira coisa a fazer em caso de tosse alérgica infantil é afastar a criança da causa da alergia e manter a casa bem ventilada. Os medicamentos e xaropes antialérgicos devem ser usados apenas com indicação médica nos momentos de crise ou quando a tosse atrapalha as atividades da criança. Deve-se evitar o uso de antitussígenos, porque eles impedem o reflexo da tosse, que, na verdade, é um mecanismo de defesa e de proteção da via aérea.
Muitas vezes a tosse alérgica pode ser tratada em casa, com aplicação de soro fisiológico nas narinas várias vezes ao dia e inalação com soro fisiológico. Essas medidas ajudam a limpar e fluidificar as vias respiratórias, eliminando assim o agente causador da alergia.
Além disso, é importante oferecer muito líquido à criança, de preferência água, para favorecer a eliminação do muco. Elevar a cabeceira da cama também ajuda a aliviar a tosse alérgica durante a noite, para que a criança possa dormir melhor.
É importante realmente ter a certeza de que se trata de apenas um quadro simples de tosse alérgica, desencadeada pela presença de alérgenos como ácaros, pó, fumaça, e caracterizada por ser uma tosse seca, que pode vir acompanhada de outros sintomas alérgicos como vermelhidão nos olhos, espirros ou prurido nasal.
Em muitos casos, a tosse considerada alérgica pelos pais é, na verdade, um sintoma decorrente de outra doença como asma, rinossinusite ou tosse de origem infecciosa, quando isso ocorre deve-se tratar a doença em questão para de fato impedir a ocorrência da tosse.
A tosse é um mecanismo de defesa do corpo para expulsar agentes irritantes que estão em contato com a mucosa respiratória, porém, existem alguns sinais de alerta que devem fazer a família levar a criança imediatamente ao serviço de saúde, são eles:
- Lábios ou pele azulados.
- Dificuldade em respirar.
- Ruído agudo quando a criança inspira (estridor).
- Sequência de tosse incontrolável e repetitiva.
- Febre alta.
- Persistência e agravamento da tosse por mais de 10 dias.
- Prostração, falta de apetite, dificuldade para dormir.
Na presença de qualquer um desses sintomas um médico deve avaliar a criança.
Leia também:
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Referências
ODUWOLE O.; UDOL E.E.; OYO-ITA, A.; MEREMIKWU, M.N. Haney for acute cough in chlidren (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, v.4, 2018.
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Existem diversas doenças e condições que podem causar ardência ao urinar no homem e na mulher. Dentre as mais comuns estão: infecções urinárias, vulvovaginites, cálculos renais, doenças da próstata, epididimite e irritação no canal da urina (uretra).
Infecção urináriaA infecção urinária é a principal causa de dor e ardência ao urinar nas mulheres. A infecção pode ocorrer na uretra (uretrite), na bexiga (cistite) ou nos rins (pielonefrite). Os sinais e sintomas da infecção urinária podem incluir ainda dor na porção inferior do abdômen, febre e presença de sangue na urina. Grande parte dos casos é causada pela bactéria Escherichia coli e o tratamento é geralmente feito com medicamentos antibióticos.
Doenças e alterações na próstataA infecção (prostatite), o aumento de tamanho (hiperplasia benigna da próstata) e o câncer de próstata estão entre as principais causas de ardência para urinar no homem. Os tratamentos podem incluir uso de antibióticos e outros medicamentos, ou ainda cirurgia, quimioterapia e radioterapia nos casos de tumores malignos.
UretriteA uretrite é uma inflamação da uretra, o canal que a urina percorre desde a bexiga até ser eliminada. Trata-se de um tipo de infecção urinária provocada quase sempre por bactérias. Além de ardência ao urinar, a pessoa pode apresentar um corrimento purulento que pode ser notado na roupa. O tratamento não incide sobre a dor ou a ardência, mas sim sobre a infecção, que é tratada com antibióticos.
Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Contudo, a uretra não precisa estar necessariamente inflamada ou infeccionada para que a pessoa sinta dor ou queimação na hora de urinar. Se o canal da urina estiver irritado devido ao contato ou uso de sabonetes, amaciantes de roupa, perfumes ou certas medicações, esses sintomas também podem estar presentes.
EpididimiteA epididimite é uma inflamação ou infecção do epidídimo, um órgão localizado junto aos testículos. Além de ardência na hora de urinar, pode deixar a região do saco escrotal dolorida e inchada. O tratamento é realizado com medicamentos antibióticos.
VulvovaginiteAs vulvovaginites estão entre as principais causas de ardência ao urinar nas mulheres. São infecções da vagina causadas por bactérias, fungos ou protozoários. Podem causar dor ou ardência ao urinar, além de coceira intensa e corrimento vaginal. A vulvovaginite pode ser tratada com pomadas vaginas ou medicamentos orais, de acordo com a causa.
Saiba mais em: O uso de anticoncepcionais pode causar vaginite?
Cálculos renais (pedra nos rins)O cálculo renal pode provocar dor e queimação intensa ao urinar devido aos ferimentos que pode causar na uretra ao passar pelo canal. As pedras podem ser removidas por meio de cirurgia ou expelidas pela urina depois de serem pulverizadas, conforme o tamanho e o número de cálculos.
Veja também: Cálculo renal: como saber se tenho pedra nos rins?
Em caso de ardência ao urinar, recomenda-se que a pessoa aumente a ingestão de água para pelo menos 2 litros por dia. Se após 24 horas o sintoma não desaparecer, ela deve procurar um clínico geral, médico de família para receber uma avaliação.
Saiba mais em:
- Não conseguir ou ter dificuldade em urinar: o que pode ser e como tratar?
- Muita vontade de urinar e pouca urina, o que pode ser?
- Vontade de urinar a toda hora e não conseguir. O que pode ser?
- Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar, o que pode ser?
- Dificuldade para urinar: o que pode ser e o que fazer?
- É normal sentir constantemente vontade de urinar?
- Vontade de urinar toda hora, o que pode ser?
A+ ou A- ou O+ ou O-, portanto, há quatro possibilidades de tipo sanguíneo do seu filho. Para determinar a tipagem sanguínea com precisão o ideal é a realização de um teste de tipagem sanguínea.
Existe um sistema de classificação de grupos sanguíneos que apresenta quatro tipos sanguíneos A, B, AB e O, esse é o sistema ABO. O fator Rh é uma outra forma de classificar a tipagem sanguínea e pode ser positivo ou negativo. A tipagem sanguínea mostra qual o tipo do sistema ABO e se o fator Rh é positivo ou negativo.
Como saber qual o tipo sanguíneo?A definição do tipo sanguíneo de uma criança depende de quais genes ela herda dos pais. A possibilidade de herança do tipo sanguíneo do sistema ABO, é a seguinte:
- Ambos os pais com sangue Tipo O: filhos terão sangue tipo O
- Um progenitor com sangue tipo O e outro com tipo A: filhos podem ser tipo A ou O.
- Um progenitor com sangue tipo O e outro com tipo B: filhos podem ser tipo B ou O.
- Um progenitor com sangue tipo O e outro com sangue tipo AB: os filhos podem ser tipo A ou tipo B.
- Ambos os pais com sangue tipo A: filhos podem ter sangue tipo A ou O.
- Um progenitor com sangue tipo A e outro com sangue tipo B: Os filhos podem ter sangue tipo A, B, O ou AB.
- Ambos os pais com sangue tipo B: filhos podem ter sangue tipo B ou O.
- Um progenitor com sangue tipo B e outro com sangue tipo AB: os filhos podem ter sangue tipo A, B ou AB.
- Ambos os pais com sangue tipo AB: filhos podem ter sangue tipo A, B ou AB.
Em relação ao fator Rh se ambos os pais forem Rh negativo, o filho será com certeza Rh negativo, mas caso um dos pais tenha Rh negativo e o outro positivo ou ambos tenham o fator Rh positivo os filhos podem ter ou o fator Rh negativo ou o fator Rh positivo.
Para mais informações sobre o tipo sanguíneo consulte um médico de família ou clínico geral.
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