O tratamento para infecção intestinal consiste em repouso, hidratação e dieta adequada. Quando a perda de líquidos é muito acentuada, são indicados medicamentos para controlar as náuseas e os vômitos, além da administração de soro por via endovenosa para repor os sais e os líquidos. O tratamento da infecção intestinal causada por bactérias inclui também o uso de antibióticos.
Quanto à alimentação, o paciente deve ingerir pelo menos 2 litros de água por dia para prevenir a desidratação e evitar determinados alimentos, dando prioridade a outros. Recomenda-se evitar o leite, por exemplo, pois pode agravar a diarreia.
A dieta deve ser leve, à base de alimentos cozidos e preparados na hora, sem conservantes e gorduras. Também é importante comer em pequenas quantidades (5 a 6 vezes ao dia) e evitar forçar comer quando há dificuldade em engolir.
Alguns alimentos indicados durante o tratamento da infecção intestinal: arroz, legumes (cozidos e sem casca), bolacha de água e sal, gelatina, carne grelhada e sopas.
Se houver presença de sangue na diarreia, o paciente deve procurar um serviço de saúde para melhor avaliação.
O que é infecção intestinal?A infecção intestinal é uma inflamação ou irritação de órgãos do tubo digestivo, nomeadamente o estômago e o intestino. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, embora seja muito comum na infância.
Quais são os sintomas de infecção intestinal?Os principais sintomas da infecção intestinal incluem diarreia, dor abdominal, cólicas, náuseas e vômitos. A pessoa pode apresentar ainda febre e dor de cabeça.
Se os vômitos ou a diarreia forem intensos e persistentes, pode haver desidratação. Os sintomas nesses casos podem incluir boca seca, sensação de engrossamento da língua e diminuição do volume de urina, que fica mais escura.
Os sinais e sintomas da infecção intestinal normalmente desaparecem dentro de alguns dias, mas em alguns casos o quadro pode durar até uma semana.
Quais são as causas de infecção intestinal?As infecções intestinais, ou gastroenterites, são causadas principalmente por vírus, bactérias, parasitas e intoxicações alimentares. A maioria dos casos de infecção intestinal ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados.
As infecções intestinais também podem ser transmitidas de pessoa para pessoa. Por exemplo, se uma pessoa infectada não lavar bem as mãos depois de evacuar, pode transmitir a infecção.
Para evitar a transmissão da infecção intestinal, o ideal é que a pessoa doente permaneça em casa até o desaparecimento dos sintomas, sobretudo a diarreia e os vômitos. O tempo de repouso normalmente é de 48 horas.
Como prevenir infecção intestinal?Algumas infecções intestinais podem ser prevenidas com práticas de higiene como lavar as mãos com água e sabão principalmente antes da preparação das refeições e após utilização do banheiro.
Esofagite é uma doença que pode ser curada. O tratamento inclui algumas medidas dietéticas e mudanças no estilo de vida e pode ser necessário o uso de medicações, como antiácidos e bloqueadores da secreção ácida estomacal (bloqueadores H2, como ranitidina e cimetidina, e bloqueadores de bomba protônica, como omeprazol, pantoprazol, etc). Nos casos mais graves, é necessária intervenção cirúrgica.
É recomendável que o paciente que tem esofagite erosiva siga algumas medidas, de modo a aliviar os sintomas:
- Não se deitar logo após as refeições, aguardar pelo menos uma hora;
- Alimentar-se com porções pequenas, com menor intervalo entre as refeições;
- Evitar o consumo de álcool, bebidas gasosas (refrigerantes especialmente), café, chá mete, chá preto;
- Evitar consumir alimentos gordurosos e condimentados, frituras, molho de tomate e frutas ácidas (laranja, limão, abacaxi, etc);
- Manter o peso dentro da faixa adequada para idade e altura. Pode-se saber a faixa de peso ideal calculando o IMC, através da fórmula: peso/(altura x altura). O ideal é que o valor fique na faixa entre 19 e 25kg/m2;
- Praticar atividade física regularmente;
- Não fumar;
- Não tomar medicamentos sem prescrição e orientação médica
O diagnóstico, seguimento e tratamento deve ser feito por médico gastroenterologista.
A ardência no bico da mama é uma situação comum para as mulheres, devido à constante variação hormonal, natural do organismo.
O período de puberdade, período pré-menstrual, ovulação, gravidez, amamentação e a menopausa ocorrem pela oscilação dos hormônios: estrogênio, progesterona e prolactina, que preparam o organismo da mulher mensalmente, para a gravidez e amamentação.
O estímulo nos ductos mamários, para aumento das mamas e produção de leite, são responsáveis pelo incômodo e dores no bico das mamas na maioria dos casos. Contudo, pode ocorrer também em situações de inflamação, alergia, traumas, entre outros.
1. Período pré-menstrualNo período pré-menstrual, em geral uma semana antes do sangramento, é comum a presença de maior sensibilidade no bico das mamas, sensação de mamas "pesadas" devido o aumento dos hormônios no sangue.
O estrogênio, a progesterona e a prolactina agem diretamente nos ductos mamários, preparando corpo da mulher para a lactação, caso ocorra a gravidez, e esse estímulo nos ductos causa os sintomas de ardência no bico do seio, sensação de peso e incômodo nas duas mamas.
Neste caso, é recomendado que faça uso de sutiã com boa sustentação, para aliviar o incômodo e para diminuir o risco de flacidez. Se não for suficiente, o médico poderá prescrever um analgésico comum ou medicamento inibidor de estrogênio (tamoxifeno).
2. MenopausaNa menopausa, embora ocorra uma redução dos níveis de hormônios no sangue, a mulher percebe ardência e dor no bico do seio, nos períodos próximos ao final do ciclo menstrual. As mamas continuam mais sensíveis, de forma semelhante, dos dois lados.
Neste caso, quando a dor é muito intensa, pode ser prescrito um medicamento analgésico ou medicamento inibidor de estrogênio (tamoxifeno).
Durante a gravidez, especialmente em seu início, a mulher desenvolve uma sensibilidade aumentada no bico dos seios, descrita como uma ardência importante que dificulta inclusive o toque, fazer a higiene, vestir um sutiã ou uma roupa mais justa.
Por isso é descrito como um dos primeiros sintomas da gestação. Não é preciso qualquer tratamento, os sintomas costumam desaparecer no fim do primeiro trimestre. Entretanto, em alguns casos, esses sintomas permanecem durante toda a gravidez, sem que sinalize um problema.
4. AmamentaçãoNa amamentação, os hormônios aumentados e as mudanças ocorridas no corpo da mulher para essa etapa, causam o aumento da sensibilidade das mamas, principalmente no bico das mamas.
A adaptação natural e sucção constante do bebê podem causar ardência no bico da mama, rachaduras e feridas, nos primeiros dias da amamentação.
Para evitar essa situação, durante a gravidez, a equipe de saúde orienta a gestante a adotar algumas medidas como exposição ao sol, massagens e cremes fortificantes, além do posicionamento e "pega" adequada do bebê.
5. MastiteA mastite é uma inflamação da mama, mais frequente durante a amamentação, porém pode ocorrer fora desse período. A inflamação acomete apenas uma das mamas, e causa ardência no bico do seio, dor em fisgadas ou pontadas, vermelhidão, calor e febre alta,
Na suspeita de mastite, a princípio não é preciso interromper a amamentação, mas deve evitar oferecer a mama inflamada ao bebê, até a realizar do tratamento com o uso de antibióticos. Por isso, procure o seu ginecologista para avaliação e orientações adequadas, o quanto antes.
Produtos de higiene e de beleza podem causar uma reação alérgica na pele, levando a pequenas feridas e ardência no bico dos seios. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.
O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas antialérgicas, e quando preciso, medicamento antialérgico oral. O ginecologista ou alergista são os médicos responsáveis por esse tratamento e acompanhamento.
7. Trauma / Roupas apertadasUm trauma na mama ou uso de roupas apertadas, especialmente em mulheres com o seio grande, causa uma pressão no bico da mama, que se permanecer por períodos longos, leva a uma irritação na pele, ardência e incômodo no bico da mama.
Nesse caso, o recomendado é fazer uso de roupas íntimas mais confortáveis e adequadas ao seu tipo de mama, evitando novos episódios de dor.
Se mesmo assim os sintomas permanecerem ou se evolui com vermelhidão, coceira e calor local, procure um médico para avaliação.
8. Mudança climáticaA mudança climática brusca, é mais um motivo comum de reação nessa região. O frio repentino causa uma contração no bico do seio, que se torna tenso, endurecido e mais sensível, que pode ser descrito como ardência, dor ou apenas um incômodo, durante pouco tempo.
O sintoma ocorre nas duas mamas ao mesmo tempo e desaparece espontaneamente quando aquecido.
9. Tumor de mamaUm tumor na mama não costuma causar dor, mas quando ocorre, a dor é apenas em uma das mamas e em um local específico, que pode ser o bico do seio.
Os sintomas mais característicos de um tumor de mama, são as alterações na pele, como retração, mudança de cor e pele mais espessa, por vezes semelhante a uma "casca de laranja" e presença de secreção serossanguinolenta pelo mamilo.
A doença de paget da mama, um tipo de tumor raro no bico do seio, apresenta ainda a queixa de coceira, vermelhidão e bolinhas no mamilo, sendo facilmente confundida com alergia.
10. Uso de medicamentosDiversos medicamentos apresentam como efeito colateral a dor ou ardência nos mamilos, após início da medicação. Por exemplo, medicamentos a base de hormônios, antidepressivos (inibidores de recaptação de serotonina), anti-hipertensivos e certos antibióticos.
Lembrando que nenhuma medicação deve ser suspensa sem informar e conversar com o médico que a prescreveu, para evitar efeitos adversos graves ou complicações da doença em tratamento.
A mastalgia, como é chamada a dor nas mamas, ou mamilos, também pode ocorrer em homens, mas é bem menos frequente. O médico responsável pela investigação, tratamento e acompanhamento é o ginecologista, obstetra ou mastologista.
Pode lhe interessar ainda, sobre esse assunto, os seguintes artigos:
Dor nos bicos dos seios. O que pode ser?
Estou com caroço no bico do seio o que pode ser?
Tenho bolinhas nos mamilos. O que pode ser e o que fazer?
Referências:
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
- Mehra Golshan, et al.; Breast pain. May. UpToDate. Jun 26, 2020.
- Aysun Genç , et al.; The effects of exercise on mastalgia. Phys Sportsmed, 2017 Feb;45(1):17-21.
A cirurgia de desvio do septo nasal, conhecida por septoplastia, pode ser realizada por anestesia geral ou local, que dura entre uma a duas horas.
Hoje um procedimento considerado bastante seguro e descomplicado, corrigindo deformidades que existam no septo nasal da pessoa, auxiliando na sua respiração e resolvendo outros sintomas que geralmente incomodam essas pessoas. Na grande maioria das vezes, não deixa cicatrizes ou marcas.
Cirurgia de desvio de septoA cirurgia de desvio de septo é realizada da seguinte forma:
Primeiro é feito um pequeno corte por dentro do nariz para "descolar" a mucosa que recobre o septo. Depois, as partes do septo que estão desviadas são removidas e o septo é então centralizado.
A mucosa é posta novamente sobre o septo e o cirurgião pode optar por colocar um molde para reposicionar a mucosa e o septo nasal, além de tampões nasais para evitar sangramentos.O molde (splint nasal) é retirado cerca de uma semana depois da cirurgia, em consultório. Se a septoplastia for feita por videoendoscopia, pode ser que não seja necessário utilizar o tampão nasal.
Como é o pós-operatório da cirurgia de desvio do septo nasal?No dia da cirurgia pode haver vômitos, geralmente com sangue escuro que foi engolido durante a operação. A ocorrência de vômitos repetidos ou com sangue vermelho vivo deve ser comunicada ao médico.
Nos primeiros dias após a septoplastia pode ocorrer um pouco de sangramento nasal. Também é comum o nariz ficar entupido nos primeiros dias devido às crostas de sangue que se formam e também devido ao inchaço provocado pela cirurgia.
Algumas recomendações para o pós-operatório da cirurgia de desvio do septo nasal:
⇒ Aplicar compressas frias na face se o nariz sangrar;
⇒ Lavar o nariz conforme as orientações do médico;
⇒ A dieta deve ser leve nos primeiros dias; alimentos muito quentes devem ser evitados, pois podem causar sangramentos;
⇒ Evitar banhos muito quentes, pois também podem favorecer sangramentos;
⇒ Ficar em casa, em repouso, nos primeiros dias de pós-operatório;
⇒ Atividades físicas devem ser evitadas durante os primeiros dias.
Quais são os riscos e as possíveis complicações da cirurgia de desvio de septo? DorSão comuns no pós-operatório, mas geralmente são leves e facilmente controláveis por medicamentos.
SangramentosNormalmente são muito ligeiros e melhoram com repouso e compressa fria; sangramentos muito intensos, embora sejam muito raros, podem necessitar novamente de tampões, além de cirurgia para ligar os vasos sanguíneos e transfusão de sangue.
Infecções, abscessos e hematomasSão raros e quando ocorrem são tratados com curativos, drenagem e medicamentos antibióticos.
Perfuração do septoRaramente ocorre, mas apesar de não causar sintomas, pode precisar de tratamento ou cirurgia.
Aderências entre as paredes do nariz (sinéquias)São resolvidas com curativos, mas podem precisar de outra cirurgia dependendo do caso.
Retorno do desvio do septoDependendo da técnica cirúrgica utilizada, a cartilagem do septo pode voltar um pouco à posição ou ao formato inicial, principalmente em crianças; pode necessitar de uma nova intervenção cirúrgica.
Retorno do aumento das conchas nasaisPode acontecer em pessoas que sofrem de rinite.
Complicações da anestesia geralOs riscos relacionados com a anestesia são bastante baixos, mas existem, como em qualquer cirurgia.
Quando a cirurgia de desvio do septo nasal é indicada?A septoplastia é indicada quando o desvio de septo provoca nariz entupido constantemente, e que não melhoram com tratamentos médicos indicados, sinusites de repetição, dores de cabeça com frequência, com pouca resposta ao tratamento, roncos, apneia do sono, sonolência diurna, ou mesmo a síndrome de apneia obstrutiva do sono confirmada.
Leia também:
Dor de cabeça frequente: o que pode ser?
O que pode causar nariz entupido?
Atualmente diversos estudos comprovaram que a cirurgia deve ser feita o mais precoce possível, pois os resultados são melhores, principalmente em relação a qualidade de vida desses indivíduos, mesmo que ainda crianças. Não se deve mais aguardar a adolescência para solucionar esse problema.
A grande maioria das pessoas possui algum grau de desvio de septo, por isso a cirurgia de correção não é indicada em todos casos.
A indicação de septoplastia depende do grau do desvio e dos sintomas, de acordo com a avaliação do médico otorrinolaringologista.
Emendar cartela do anticoncepcional não faz mal à saúde, nem aumenta o risco de gravidez. O uso contínuo da pílula anticoncepcional, emendando uma cartela à outra, é uma forma de não menstruar e aumentar o intervalo entre as menstruações.
Na verdade, o uso estendido do anticoncepcional pode estar indicado como forma de tratamento para mulheres com endometriose, tensão pré-menstrual (TPM) severa, ou outros sintomas relacionados ao sangramento menstrual. Ciclos menstruais mais longos beneficiam a mulher nesses casos.
Após emendar 3 ou mais cartelas da pílula, pode começar a ocorrer um pequeno sangramento diário. Se isso acontecer, é recomendável:
- Interromper o uso do anticoncepcional;
- Fazer uma pausa de uma semana;
- Voltar a tomar o medicamento.
Porém, se a mulher não se beneficiar com ciclos mais longos ou não estiver incomodada com o seu ciclo normal, pode ser melhor não emendar muitas cartelasde anticoncepcional para evitar que os hormônios interfiram muito no seu corpo.
Leia também: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional?
Fale com o seu médico de família ou ginecologista e peça orientações caso pretenda emendar as cartelas do anticoncepcional.
Nariz sangrar na gravidez é normal. Isso acontece devido às alterações hormonais que ocorrem durante a gestação, que provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos e um aumento da vascularização da mucosa nasal, levando a um ingurgitamento da mesma.
De fato, a gravidez é uma das causas secundárias de epistaxe (sangramento nasal), sendo mais comum em gestantes com hipertensão arterial, uma vez que a pressão elevada favorece o rompimento dos vasos sanguíneos.
O sangramento no nariz pode ocorrer mais durante o inverno ou quando o clima está mais seco, facilitando a ruptura das pequenos vasos sanguíneos.
Leia também: Sangue no nariz, o que pode ser?
Se o nariz sangrar, a grávida deve, em primeiro lugar, manter a calma, uma vez que a maioria dos sangramentos nasais melhora espontaneamente em poucos minutos e não precisa de atendimento médico urgente. A situação pode ficar resolvida seguindo os seguintes passos:
- Comprimir a parte lateral do nariz contra o septo do lado que está sangrando durante alguns minutos;
- Sentar-se de forma ereta, olhando para a frente;
- Não levantar nem abaixar a cabeça;
- Colocar um algodão dentro da narina e continuar comprimindo o nariz durante mais 5 a 10 minutos;
- Quando o sangramento cessar, não assoar o nariz, pois poderá causar um novo sangramento;
- Não introduzir nada nas narinas;
- Não tentar limpar as narinas com cotonete, dedo ou qualquer outro material ou objeto.
Se o sangramento no nariz continuar, deve-se procurar um atendimento médico de urgência. Episódios frequentes de sangramentos nasais, mesmo durante a gravidez, devem ser avaliados pelo/a médico/a otorrinolaringologista.
Os valores de referência do exame de amilase no adulto variam entre 20 e 160 unidades/litro. A amilase alta pode ser um sinal de inflamação ou doença no pâncreas ou nas glândulas salivares. Valores baixos de amilase podem indicar insuficiência pancreática ou doenças graves no fígado.
A amilase é uma enzima digestiva produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares. Sua função é "quebrar" os carboidratos (amido) ingeridos na alimentação para serem mais facilmente absorvidos pelo organismo.
O exame de amilase geralmente é solicitado quando há suspeita de pancreatite (inflamação no pâncreas) ou outras doenças que afetam o pâncreas.
O nível de amilase pode aumentar até 6 vezes em casos de pancreatite aguda. O aumento ocorre dentro de 1 a 3 dias após o início da inflamação. Já na pancreatite crônica os valores de amilase podem estar um pouco elevados, mas à medida que o pâncreas vai sendo destruído, os valores vão diminuindo.
Veja também: Quais os sintomas de problemas no pâncreas?
Além das doenças pancreáticas (inflamações, câncer), há ainda uma série de outras doenças e condições que podem deixar a amilase alta, tais como:
- Doenças agudas das glândulas salivares;
- Obstrução da bile ou do intestino;
- Úlcera perfurada;
- Apendicite;
- Insuficiência renal;
- Gravidez ectópica;
- Câncer de pulmão ou ovário;
- Queimaduras graves;
- Intoxicação alcoólica;
- Cetoacidose diabética;
- Parotidite.
Quando a amilase está baixa, é um sinal de que as células que produzem a enzima no pâncreas estão sendo destruídas. Isso pode ocorrer em casos de pancreatite crônica, câncer de pâncreas, fibrose cística avançada, cirrose, hepatites e ainda toxemia gravídica.
A interpretação do resultado do exame de amilase deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que também levará em consideração outras informações, como a história clínica, presença de sinais e sintomas e o exame físico do paciente.
Em caso de queimadura ou irritação na pele provocado por pimenta deve-se procurar remover os resíduos da substância que causa a sensação de ardor e queimação, que se chama capsaicina.
Opção 1: ÓleoComo a capsaicina não se dissolve em água, pode-se passar óleo vegetal ou vaselina na área afetada e após alguns minutos, lavar a região com água e sabão ou detergente.
Opção 2: ÁlcoolOutra opção é utilizar álcool para fazer a limpeza. Pode-se manter o local resfriado com água fria ou gelo, para alívio da sensação de ardor.
Nos casos mais intensos pode ser colocado um anestésico tópico, como a lidocaína. Deve-se procurar atendimento médico sempre que possível.
Em caso de contato com os olhosSe houver contato da pimenta com os olhos, lavar abundantemente com água e shampoo infantil, que provoca menos irritação ocular. Nesses casos, deve-se procurar um serviço médico ou oftalmológico.
Também pode lhe interessar: Como tratar queimadura de água-viva?