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Quem tem úlcera varicosa pode comer peixe?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem tem úlcera varicosa pode e deve comer peixe, pois é um alimento rico em proteínas, essencial para o processo de cicatrização, e zinco, que fortalece o sistema imunológico, ajudando a prevenir e combater infecções.

Além disso, peixes como salmão, sardinha, atum, bacalhau, arenque e cavala são excelentes fontes de ômega 3, que pode ser benéfico para quem tem úlcera varicosa, por conta da sua propriedade anti-inflamatória. Além de ajudar na prevenção de trombos, no fortalecimento do sistema imunológico, no aumento do colesterol bom (HDL) e redução do colesterol ruim (LDL).

Pessoas com úlcera venosa devem ter uma alimentação saudável e balanceada, rica em proteínas (clara de ovo, carnes magras, feijão, lentilha, grão-de-bico, leite e derivados), zinco (ostras, camarão, peixes, carne de frango e vaca, castanhas, legumes) e vitamina C (acerola, pimentão amarelo cru, caju, goiaba, morando, kiwi, laranja).

Deve-se evitar alimentos gordurosos, excesso de sal, doces, adoçantes e bebidas alcoólicas.

O objetivo da dieta é estimular e favorecer a cicatrização da ferida, manter uma boa imunidade e reduzir os riscos de infecção.

Para ter um plano alimentar personalizado, específico para o seu caso, consulte um nutricionista.

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Insuficiência venosa tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, na grande maioria das vezes existe tratamento para a insuficiência venosa, entretanto, existem casos de doenças crônicas em que já não alcança a cura, mas da mesma forma deve ser tratada e acompanhada para evitar complicações ou piora da doença.

Como é o tratamento da insuficiência venosa?

O tratamento da insuficiência venosa varia de acordo com a causa e gravidade, podendo incluir medidas gerais, como uso de meia elástica, exercícios física, elevação das pernas e orientações de alimentação; escleroterapia, laser e cirurgia.

Escleroterapia

Na escleroterapia, aplica-se um líquido no interior dos vasos sanguíneos por meio de agulhas bem finas. Esse líquido esclerosante destrói e cicatriza o vaso doente.

A escleroterapia é indicada somente para casos de insuficiência venosa em vasos de pequeno calibre, pois pode causar manchas e complicações nos vasos sanguíneos maiores.

Essa forma de tratamento da insuficiência venosa não causa dor importante, porém é preciso a realização de várias sessões para se atingir bons resultados.

Ecoesclerose (espuma)

A ecoesclerose consiste na aplicação por meio de uma injeção guiada pelo doppler, de um produto em forma de espuma. Essa substância espumosa "entope" a veia doente, que não recebe mais qualquer volume de sangue, resolvendo as varizes.

Laser

A aplicação de laser destrói os vasos sanguíneos de fino calibre afetados pela insuficiência venosa. Tem melhores resultados nas veias finas de coloração roxa, localizadas logo abaixo da pele.

Contudo, a escleroterapia é mais eficaz para tratar as varizes e o laser não é indicado para todos os tipos de pele.

Cirurgia

O tratamento cirúrgico da insuficiência venosa consiste na remoção do vaso sanguíneo doente. Na microcirurgia, não é preciso internamento e a cirurgia pode ser feita na clínica, desde que a veia tenha um pequeno calibre.

A microcirurgia é realizada com poucos cortes. Quando necessário, o período de internamento normalmente não é superior a 1 dia.

Medidas gerais:Meias elásticas

As meias elásticas são muito usadas para tratar casos de varizes e insuficiência venosa, já que auxiliam o retorno do sangue das veias para o coração.

O uso de meias elásticas é indicado sobretudo ao longo do dia, principalmente se a paciente permanece em pé por muito tempo.

Apesar de ser uma forma simples e prática de tratar a insuficiência venosa, as meias elásticas devem ser prescritas pelo médico responsável pelo tratamento. Se as meias não tiverem o grau de compressão adequado, o seu uso pode causar complicações.

Exercícios físicos

Todos os exercícios que trabalham os músculos das panturrilhas, como andar, correr e andar de bicicleta, favorecem a circulação sanguíneas nos membros inferiores.

Vale lembrar que a musculatura da "batata da perna", também conhecida como panturrilha, é considerada pelos cardiologistas como o "2º coração" do corpo, tão grande é a importância desses músculos no retorno do sangue para o coração.

Apesar dos benefícios da atividade física no tratamento da insuficiência venosa, a musculação deve ser evitada.

Elevação das pernas

Para ajudar o retorno venoso, é importante que as pernas fiquem acima do nível do coração. Portanto, sentar-se com as pernas elevadas numa cadeira não é tão eficaz.

O ideal é elevar os pés da cama com um calço embaixo dos mesmos. O importante é que o tronco e as pernas fiquem inclinados, o que irá ajudar o sangue a voltar ao coração.

Orientação de alimentação

A alimentação deve ser equilibrada, pois a ingesta de grande quantidade de gordura pode agredir a parede do vaso sanguíneo e ao mesmo tempo aumentar o peso da pessoa, que consequentemente prejudica as pernas, pela sobrecarga de peso, gerando mais varizes.

Para avaliar o seu caso, o melhor tratamento e orientações, agende uma consulta com médico angiologista ou cirurgião vascular.

Saiba mais em:

Quais os sintomas da insuficiência venosa?

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O que é angioma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Angioma é uma proliferação anormal de vasos sanguíneos. Trata-se de um tumor benigno que surge principalmente na pele, mas também pode aparecer em órgãos internos como fígado, cérebro, trato gastrointestinal, entre outros. 

O angioma rubi é o mais comum de todos os angiomas. Geralmente surge depois dos 30 anos, podendo aparecer isoladamente ou em várias partes do corpo. O angioma rubi é uma bolinha vermelha semelhante a uma cereja pequena. Normalmente tem entre 1 e 4 mm de diâmetro, com tendência para aumentar de tamanho com o tempo.

angioma plano é uma mancha vermelha e plana que muitas vezes está presente desde o nascimento. Esse tipo de angioma é decorrente de uma má formação congênita que contribui para o aumento da quantidade de capilares (vasos sanguíneos muito pequenos) na pele.

Os angiomas do tipo tuberoso normalmente se desenvolvem após o nascimento e proliferam-se. O seu primeiro sinal pode ser uma mancha rósea ou um pequeno ponto vermelho na pele. Esse angioma pode ser superficial ou profundo, podendo regredir ou evoluir de maneira a colocar em perigo a saúde e a vida do bebê.

O angioma cavernoso tem coloração arroxeada e compromete a pele e os tecidos que estão abaixo dela, como músculos, ossos e órgãos. Já está presente ao nascimento, sendo decorrente de má formação congênita. Com o avançar da idade, o angioma cavernoso aumenta de tamanho.

Apesar do seu caráter benigno, alguns angiomas podem causar complicações como úlceras, desfigurações e comprometimento de órgãos vitais. Um angioma próximo ao olho ou vias respiratórias, por exemplo, pode interferir na visão e na respiração. Por isso, em alguns casos, é necessário um tratamento específico para eliminá-lo.

Veja também: Hemangioma pode virar câncer?

O tratamento do angioma pode ser feito com laser, eletrocoagulação, medicamentos ou cirurgia, dependendo do caso e do tipo de angioma.

O angioma deve ser avaliado pelo/a médico/a que durante o acompanhamento da/o paciente indicará a necessidade ou não do tratamento.

Apareceu uma veia grossa e dolorida embaixo do seio?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Você deve procurar um atendimento médico, com clínico geral, neurologista ou cirurgião vascular.

Uma veia grossa e dolorido abaixo do seio pode ser apenas uma alteração hormonal, como acontece no período menstrual ou dias antes da menstruação, o que é natural, mas também pode significar um problema mais grave, como trombose venosa ou herpes zoster.

Ambos são emergências médicas, por isso devem ser tratadas rapidamente.

1. Menstruação: No período menstrual ou pré-menstrual, a mulher tem um aumento de hormônios que dilatam as veias, tornando-as mais visíveis e por vezes dolorosa, mas trata-se de uma mudança natural do organismo da mulher. Nesse caso os sintomas desaparecem espontaneamente após o período menstrual. Caso não desapareça, procure um atendimento médico.

2. Trombose venosa: A trombose é o entupimento de uma veia, o que causa dor, vermelhidão e inchaço no local. Essa obstrução pode causar morte celular, necrose ou embolia, pela falta de sangue na região. Portanto, também é uma situação grave, que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente, nesse caso pelo médico angiologista ou cirurgião vascular.

3. Herpes zoster: Os sintomas de herpes zoster ou "cobreiro", se caracteriza por vermelhidão, dor tipo queimação, que desenha um trajeto da inervação do local, formação de bolhas e crostas em toda a região. Um dos nervos mais acometidos, é o nervo dorsal, um nervo que se localiza abaixo do seio e segue o sentido da costela, semelhante aos sintomas descrito.

A dor geralmente é tão intensa que impede o uso de roupas principalmente na região dorsal, o uso de sutiã ou camisetas mais justas. O diagnóstico é clínico, e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, pelo médico neurologista ou dermatologista, visando reduzir o risco de dor crônica e outras sequelas inerentes à doença.

O tratamento se baseia no uso de antivirais, como aciclovir® e valaciclovir®, em comprimido ou pomadas, e analgésicos potentes.

Ainda, outras causas devem ser afastadas, como mastite (caso esteja amamentando), tumor, mais raramente, uma doença reumática ou mesmo reações alérgicas.

Para aliviar a dor, pode recorrer a uma medicação analgésica, como a novalgina ou paracetamol, mas para definir a causa e o tratamento definitivo, procure o quanto antes um atendimento médico.

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O que é revascularização do miocárdio e quais as indicações?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A cirurgia de revascularização do miocárdio, conhecida popularmente como "ponte de safena", é um procedimento cirúrgico indicado para casos de estreitamento ou obstrução de artérias coronárias, as artérias responsáveis por nutrir o músculo do coração - miocárdio.

A obstrução das artérias coronárias levam a isquemia do miocárdio, ou seja, o infarto cardíaco, ou infarto agudo do miocárdio (IAM), uma doença grave que pode levar inclusive à morte, dependendo de sua extensão.

Atualmente a revascularização do miocárdio é um tratamento indicado apenas para os casos mais graves de obstrução de artérias coronárias, visando aumentar o fluxo sanguíneo, para reduzir riscos de IAM, controlar os sintomas, prolongar a expectativa de vida do paciente e garantir uma melhor qualidade de vida.

O procedimento consiste em costurar parte de uma veia (retirada da perna) ou de uma artéria (retirada do tórax) na artéria coronária, de maneira a formar uma "ponte" que leva o sangue oxigenado ao músculo do coração (miocárdio).

Essa obstrução das artérias coronárias é o resultado de placas de gordura depositadas na parede do vaso. O termo "ponte de safena" refere-se aos casos em que a veia safena magna é usada como enxerto ("ponte") durante a cirurgia, embora hoje a tendência é de que enxertos com artérias sejam mais utilizados, devido aos melhores resultados que vem sendo demonstrados, principalmente em relação a sobrevida média.

As indicações para uma cirurgia de revascularização do miocárdio são:

  • Múltiplos estreitamentos das artérias, como ocorre frequentemente em diabéticos ou idosos;
  • Obstrução na artéria coronária esquerda, principal artéria responsável pela nutrição do miocárdio;
  • Mau funcionamento de áreas importantes do coração devido à diminuição do aporte sanguíneo.

A cirurgia de revascularização do miocárdio é feita por um médico cirurgião cardíaco.

Qual o tratamento para úlcera varicosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para úlcera varicosa varia de acordo com a localização e características da úlcera, entretanto, pode incluir:

  • Meias elásticas;
  • Repouso;
  • Elevação das pernas;
  • Curativos;
  • Oxigenoterapia hiperbárica e
  • Cirurgia.

As meias elásticas de média e alta compressão aceleram a taxa de cicatrização das úlceras varicosas, por isso devem ser usadas de modo consistente, quando indicadas.

Apesar da compressão elástica ser benéfica nos casos de insuficiência venosa, ela também possui contraindicações. Por exemplo, só deve ser usada para cicatrizar úlceras varicosas não complicadas, estão contraindicadas nos casos de insuficiência arterial, carcinoma e ainda na suspeita ou confirmação de trombose venosa profunda.

O repouso e elevação das pernas, são medidas simples, porém bastante efetivas para o tratamento de úlceras varicosas, por auxiliar no retorno venoso e com isso, na vascularização dos membros, favorecendo a cicatrização. Contudo, também existem contraindicações, como os casos de insuficiência arterial.

O curativo é essencial no tratamento da úlcera varicosa, pois acelera o processo de cura, evita infecções e previne de novas feridas. Todavia é importante lembrar que os curativos devem ser feitos com o máximo de cuidado e higiene, conforme as orientações da equipe médica.

Com os curativos adequados podemos manter a ferida limpa, retirar o excesso de secreção, permitir a "respiração" do local, promover uma "barreira" contra bactérias, partículas ou substâncias tóxicas que houverem no ambiente.

A Oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento complementar já bem estabelecido e eficaz para casos de úlceras, devido ao aumento de oferta de oxigênio para o organismo, sob pressão, acelerando o processo de cicatrização.

A cirurgia pode ser necessária em alguns casos de úlcera varicosa de difícil tratamento, casos que não respondam ao tratamento convencional ou úlceras muito grandes.

Normalmente a úlcera varicosa é recorrente e, se estiver aberta, pode levar ainda mais tempo para sua cicatrização completa.

As complicações mais graves da úlcera incluem: celulite (infecção da pele), osteomielite (infecção do osso) e até mesmo transformação maligna, ou seja, a úlcera varicosa pode evoluir para câncer. O risco da ferida se transformar em câncer é maior nas úlceras grandes e de duração prolongada.

Saiba mais em: Uma úlcera pode virar câncer?

O tratamento da úlcera varicosa é realizado pelo médico angiologista ou cirurgião vascular e também pelos enfermeiros especializados em tratamento de feridas.

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O que é úlcera varicosa?

O que é aneurisma da aorta?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Aneurisma da aorta é uma dilatação local, anormal e permanente de uma parte da artéria aorta, a maior artéria do corpo humano. Considera-se um aneurisma, quando a dilatação da artéria ultrapassa 50% do diâmetro normal do vaso.

Artéria aorta

A artéria aorta se inicia no coração, atravessa o tórax (aorta torácica) e termina na altura do umbigo (aorta abdominal), e o local mais acometido pelos aneurismas é a porção abdominal.

Causas de aneurisma de aorta

A causa mais comum é o envelhecimento natural do vaso, ou seja, a degeneração da parede pela doença aterosclerótica. Outras causas incluem: infecção, isquemia, artrite, traumas abdominais, algumas doenças crônicas.

Fatores de risco

O problema afeta sobretudo homens, idosos, fumantes, hipertensos e com histórico da doença na família.

Aneurisma de aorta

Trata-se de uma doença silenciosa e muito perigosa devido ao risco de ruptura da artéria, que pode ser fatal. Além da rotura da aorta, o aneurisma pode provocar trombose, embolia, corrosão das vértebras da coluna e compressão de estruturas vizinhas, podendo trazer graves consequências para o organismo.

Com o enfraquecimento da parede arterial, o vaso se dilata devido à pressão constante do sangue no seu interior. A dilatação aumenta progressivamente até que a artéria se rompe, causando uma grande perda de sangue que pode levar à morte. Quanto maior o aneurisma, maior o risco de ruptura.

Sintomas do aneurisma de aorta

A maioria dos casos de aneurisma da aorta não apresenta sintomas. Quando presentes, os sintomas são decorrentes da compressão de estruturas vizinhas pela artéria dilatada ou das complicações que esteja causando.

Um aneurisma grande da artéria torácica pode causar dificuldade para engolir, devido à compressão do esôfago, e falta de ar, pela compressão da traqueia, por exemplo.

No caso de ruptura e perda de grande quantidade de sangue o paciente apresenta dor aguda e súbita no abdômen, além de mal-estar, queda da pressão e desmaio, podendo levar ao coma e morte se não for tratado rapidamente.

Saiba mais em: Aneurisma da aorta: quais são os sintomas e qual é o tratamento?

Diagnóstico e Tratamento do aneurisma de aorta

O diagnóstico do aneurisma da aorta é feito principalmente através da história clínica e ecografia abdominal. Contudo, a tomografia computadorizada fornece imagens mais detalhadas, que permitem ao médico obter informações precisas sobre o tamanho, a localização e os limites do aneurisma.

O tratamento do aneurisma da aorta é feito através de cirurgia ou terapia endovascular. O procedimento cirúrgico consiste na correção do aneurisma e colocação de uma prótese que restabelece o fluxo sanguíneo. Já a terapia endovascular é uma técnica minimamente invasiva em que é colocada uma prótese internamente ao aneurisma.

O/A médico/a especialista responsável pelo tratamento dos aneurismas é o/a cirurgião/ã vascular.

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Secagem de vasinhos dói?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A secagem de vasinhos ou escleroterapia venosa pode doer dependendo do método utilizado para tratamento, da região onde estão os vasos e da sensibilidade dolorosa de cada pessoa. A secagem dos vasinhos (telangiectasias) ou escleroterapia consiste na promoção de uma reação inflamatória no interior dos vasos levando ao seu endurecimento (esclerose) e posterior absorção pelo organismo. . O número de sessões necessárias vai depender da quantidade de vasos existentes e da habilidade do cirurgião.

Existem várias técnicas disponíveis para a sua realização, que são indicadas conforme a avaliação do médico e desejo do paciente.

  • Na escleroterapia convencional são injetadas substâncias químicas esclerosantes, como o polidocanol e a glicose hipertônica, por meio de uma pequena e fina agulha. Podem surgir lesões arroxeadas (hematomas) após o procedimento, que são absorvidas com o passar dos dias. A sensação causada é de uma pequena picada e ardência leve, principalmente nas regiões mais sensíveis da perna.
  • Na crio-escleroterapia, o procedimento realizado é semelhante ao da escleroterapia convencional, porém a substância injetada é resfriada, visando provocar um resultado mais rápido, com menos possibilidade de ocorrência de hematomas e com menos dor que na técnica convencional.
  • Na escleroterapia à LASER, o processo de esclerose do vaso ocorre por meio da emissão de ondas de luz que promovem o aumento da temperatura no interior do vaso e uma reação inflamatória. Alguns tipos de pele, mais escuras ou bronzeadas, podem não ser adequadas ao tratamento com LASER. Pode ser um pouco dolorido e provocar uma leve sensação de ardência local durante algumas horas após o tratamento. Utiliza-se, geralmente, um aparelho que resfria a pele com um jato de ar frio para evitar a dor durante o procedimento.

Nenhuma dessas técnicas requer repouso ou internação. No caso de surgirem hematomas deve-se evitar a exposição ao sol até que eles desapareçam. Alguns médicos orientam o uso de meias elásticas ou o enfaixamento da perna com faixa elástica após o procedimento.

 O cirurgião vascular é o médico responsável pelo tratamento e orientação dos problemas circulatórios.