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Urticária tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A urticária pode ter cura, quando a causa é identificada e afastada. Porém, em muitos casos não é possível identificar a causa, portanto se tornam crônicos, e necessitam de tratamento contínuo por muitos anos. 

Os casos mais comuns de urticária são casos de leve a moderada intensidade, com boa resposta ao tratamento. O objetivo do tratamento, é aliviar a coceira e resolver as placas avermelhadas que foram formadas.

São poucos os casos de urticária crônica, ou seja, que duram mais de 6 semanas. A maioria dos casos duram menos tempo e não costumam ser graves.

Tratamento da urticária aguda

O tratamento dos casos agudos de urticária, com menos de seis semanas de duração, é feito com medicamentos anti-histamínicos de segunda geração, como loratadina, ebastina, cetirizina, fexofenadina, ou de primeira geração, como hidroxizina, dexclorfeniramina, cetotifeno e doxepina.

Tratamento da urticária crônica

O tratamento da urticária crônica, aquela com duração superior a seis semanas, consiste em diversas medidas.

1. Avaliação clínica e exames para buscar fatores alérgenos;

2. Medicamentos: Anti-histamínicos de primeira ou de segunda geração, associados ou não a corticosteroides orais, (os quais devem ser utilizados por curto período de tempo). Outra opção é o uso de montelucaste, uma medicação que reduz a ação dos leucotrienos, substâncias responsáveis pelos sintomas alérgicos.

Por último, no caso de permanência da urticária, ainda podem ser prescritos medicamentos ditos de terceira linha, que são os imunossupressores ou imunomoduladores, como ciclosporina, metotrexato, imunoglobulina, colchicina, dapsona, hidroxicloroquina e sulfassalazina.

3. Medidas gerais de tratamento para Urticária crônica: 

  • Remover a causa da alergia, quando detectada;
  • Reduzir o estresse emocional, o sobreaquecimento do corpo e a ingestão alcoólica;
  • Evitar o uso de medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS), anti-inflamatórios não hormonais, codeína e morfina;
  • Evitar o uso de inibidores da ECA, como captopril e enalapril;
  • Fazer dietas especiais, quando houver suspeita de causa alimentar associada.
O que é urticária e quais são os sintomas?

A urticária é uma doença cutânea que se caracteriza pelo surgimento de lesões elevadas, avermelhadas e que causam muita coceira.

As placas avermelhadas podem surgir em qualquer parte da pele e apresentar diversos tamanhos e formas, podendo juntar-se e originar lesões maiores.

Normalmente, cada placa de urticária dura menos de 24 horas, quando desaparece de forma espontânea, podendo surgir outras posteriormente. Esse ciclo pode durar dias ou semanas, geralmente no máximo 6 semanas.

Nos casos mais graves de urticária, pode haver inchaço da garganta e da via aérea, o que dificulta a respiração e a deglutição, o edema de glote. Nessas situações, a pessoa deve ser levada com urgência a um hospital.

Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?

Os sintomas da urticária podem se manifestar minutos depois da exposição a um fator alérgeno, ou só depois de horas.

Quais são as causas da urticária?

A urticária tem diversas causas. Pode ser uma reação alérgica a alimentos, picada de inseto, animais, pólen, entre outros agentes. 

A urticária também pode ter origem em infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, vasculites, lúpus e doenças da tireoide.

Outras possíveis causas de urticária incluem: estresse, exercício físico, exposição ao sol, à água, a temperaturas frias ou quentes, pressão na pele, contato com produtos químicos e ainda o coçar habitual da pele. 

A urticária pode ser, por vezes, uma doença de difícil controle e, dependendo da causa, pode ou não ter cura. O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença.

Coceira e fissuras nos cantos da boca. O que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Coceira e fissuras nos cantos da boca são sintomas de queilite angular, popularmente conhecida como "boqueira". Trata-se de uma inflamação no ângulo da boca, geralmente causada por fungos (candidíase), sendo mais comum em pessoas idosas.

A queilite angular geralmente aparece quando a pessoa acumula saliva em excesso no canto da boca. Isso deixa as células do lábio encharcadas, criando portas de entrada para o fungo.

A umidade e o calor no canto da boca favorecem o desenvolvimento da candidíase, assim como baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos e diabetes.

Além da coceira e das fissuras nos cantos da boca, a queilite angular também pode provocar os seguintes sintomas:

  • Pequeno inchaço;
  • Vermelhidão;
  • Descamação;

É comum a infecção se manifestar com períodos de diminuição e exacerbação espontânea dos sintomas.

O tratamento da queilite angular é feito através da identificação e correção dos fatores desencadeantes, como:

  • Adequação da prótese dentária;
  • Correção das carências nutricionais;
  • Tratamento da doença de base.

Além desses cuidados, o/a médico/a de família ou clínico/a poderá realizar uma avaliação adequada e prescrever as medicações apropriadas no seu caso.

Tenho algumas manchas brancas no rosto, pode ser verme?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Provavelmente não. Claro que é fundamental uma avaliação de um médico especialista em pele, o dermatologista, para analisar mais características das "manchas" que refere, mas, em geral, as verminoses causam dores abdominais, mal-estar, falta de apetite, entre outros dependendo do verme em questão.

Contudo, existem algumas verminoses que podem apresentar alterações na pele, especialmente no início da doença, como a esquistossomose, a ancilostomíase e o bicho geográfico (larva migrans).

Na esquistossomose, doença causada pelo Schistosoma mansoni, os sintomas podem incluir na fase aguda, uma dermatite específica, conhecida por dermatite cercariana, pequenas pápulas avermelhadas, que costumam durar de 1 a 3 dias, podendo chegar a 15 dias, associada a coceira intensa, que se assemelha a uma picada de mosquito. Aproximadamente 15 dias após, a ferida desaparece e se iniciam os demais sintomas, como febre, tosse, diarreia, náuseas, vômitos e perda de peso.

A ancilostomose, verminose causada pelo Ancylostoma duodenale ou Necator americanus, é também conhecida como "amarelão", porque os pacientes apresentam a pele mais amarelada, devido à agressão que esses vermes promovem na parede do intestino, causando hemorragias e anemia.

E o bicho geográfico, nome popular da larva migrans, é uma verminose causada pelos vermes Ancylostoma brasiliensis e caninum, decorrente da contaminação por fezes de cães e gatos com o parasita, o que origina "caminhos" avermelhados na pele, por onde ele passa e coceira intensa.

Entretanto, são alterações de pele muito específicas, embora não pareça com o relato, só poderá ser descartado com avaliação médica.

Agende uma consulta com dermatologista, para que possa avaliar melhor suas "manchas" e iniciar o tratamento mais adequado.

Veja também:

Quais são os sintomas do melanoma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas do melanoma normalmente se manifestam sob a forma de um sinal de pele ou de uma pinta de coloração negra ou acastanhada. O melanoma também pode ter coloração rósea, avermelhada ou ainda apresentar várias cores na mesma lesão, como preto, marrom, cinza, branco e vermelho.

Esse tipo de câncer de pele normalmente surge nas regiões do corpo mais expostas ao sol, com lesões que podem ser planas ou em forma de nódulos.

O tumor pode ser parecido com uma ferida que não cicatriza ou com pintas que vão crescendo lentamente. O/a paciente pode sentir coceira e dor no local da lesão.

Contudo, no melanoma, ao contrário das pintas e sinais não cancerígenos, a lesão muda de cor, de tamanho e de forma. Além disso, o câncer de pele do tipo melanoma pode apresentar sangramentos.

A assimetria e as bordas irregulares são sinais típicos do câncer de pele. Outro sinal característico é o diâmetro, que nos melanomas e outros tumores malignos de pele são superiores a 6 milímetros.

Como identificar um melanoma?

Para identificar visualmente um melanoma e outros cânceres de pele e diferenciá-lo de tumores benignos, as/os dermatologistas utilizam a chamada regra do ABCDE:

Assimetria

O tumor maligno é assimétrico, enquanto que o benigno é simétrico.

Borda

Bordas irregulares caracterizam tumores malignos, enquanto que os benignos apresentam bordas regulares.

Cor

Se a lesão tiver dois tons de cor ou mais, a chance de ser uma lesão de melanoma ou outro câncer de pele é maior. Tumores benignos apresentam um único tom de cor.

Diâmetro

Tumores malignos geralmente apresentam diâmetros superiores a 6 milímetros, enquanto que os benignos tendem a ser menores.

Evolução

O melanoma e os outros cânceres de pele normalmente aumentam de tamanho e mudam de cor. Lesões não cancerígenas geralmente não crescem e não mudam de cor.

A presença de qualquer pinta ou sinal de pele que muda de cor, formato ou relevo deve ser examinada pelo/a médico/a dermatologista.

O que é disidrose?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Disidrose é uma doença de pele não contagiosa, caracterizada pela formação de pequenas bolhas (vesículas) nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, que podem ou não coçar. Essas vesículas geralmente se rompem depois de alguns dias e ocorre descamação e formação de crostas no local das lesões.

Dentre as causas da disidrose estão fatores emocionais, alergias, medicamentos e micoses, embora muitas vezes não tenha uma causa conhecida.

A disidrose afeta homens e mulheres de todas as idades, embora seja mais comum entre os 20 e os 40 anos de idade. O seu aparecimento é frequentemente associado ao estresse emocional ou ao suor excessivo nas mãos e nos pés, sobretudo durante o verão.

Quais os sintomas da disidrose?
  • Pequenas bolhas de água (vesículas), profundas, com base avermelhada, que surgem principalmente nas palmas das mãos e nas laterais dos dedos, podendo acometer também a planta dos pé;
  • Sensação de calor e coceira nos locais das lesões antes dos surtos;
  • As lesões podem ser dolorosas se o local estiver com rachaduras ou infeccionado;
  • Pode ou não causar coceira;
  • Posteriormente, é comum haver descamação e formação de crostas no local das lesões;
  • As unhas podem ficar com a forma alterada.

Os sintomas da disidrose tendem a desaparecer espontaneamente após uma a três semanas, na maioria dos casos. O intervalo entre os surtos pode durar semanas ou meses.

Quais as causas da disidrose?
  • Alergia a alguma substância específica, medicamentos ou alimentos;
  • Presença de fungos em alguma região do corpo;
  • Estresse emocional;
  • Doenças associadas;
  • Causas desconhecidas.

O tratamento da disidrose visa aliviar os sintomas, evitar o aparecimento de novas infecções e acelerar o processo de cura. A doença pode ser controlada através da identificação e retirada dos fatores desencadeantes.

O diagnóstico e o tratamento da desidrose são da responsabilidade do médico dermatologista.

O que pode ser uma mancha preta na unha?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Mancha preta na unha pode ser sinal de diversos problemas que acometem as unhas das mãos ou dos pés. Os mais comuns são as micoses (infecção por fungo), melanoma, melanoníquia, doenças sistêmicas e traumas físicos ou mecânicos.

Conheça neste artigo a principais causas de mancha pretas nas unhas:

Micoses

Algumas micoses podem causar mancha preta, linhas ou riscos verticais na unha. A onicomicose é uma doença infecciosa causada por fungos que se alimentam da queratina (proteína) da unha. Essa micose pode deixar a unha mais grossa, dura, sem brilho e com linhas verticais.

A onicomicose é mais comum nas unhas dos pés, mas pode acometer as unhas das mãos também. O tratamento da micose na unha é feito com uso de esmaltes e antibióticos orais utilizados por um longo período.

Melanoma

O melanoma é um tipo de câncer de pele que pode acometer as unhas. Nesse caso, a mancha escura na unha aparece de forma inesperada em forma de listra ou como uma pinta preta ou marrom embaixo da unha.

Em geral, é restrita a apenas uma unha. Esse tipo de mancha precisa ser investigada pelo dermatologista e, em alguns casos, é necessária biópsia.

Melanoníquia

A melanoníquia é outro acometimento que produz listras pretas nas unhas. Ela é comum em pessoas negras e pode indicar benignidade. Nesse caso, não há indicação de tratamento uma vez que é algo natural da própria unha.

Doenças sistêmicas

Doenças sistêmicas acometem vários órgãos e sistemas do corpo e também podem provocar manchas e linhas verticais nas unhas. Estas doenças podem ser renais, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, doença pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) e doença vascular periférica.

O tratamento de mancha na unha causada por doenças sistêmicas está relacionado à estabilização da doença crônica. Por isso, esse acompanhamento deve ser realizado com o médico especialista que já é de sua referência.

Traumas físicos ou mecânicos

Os traumas físicos ou mecânicos podem ser provocados por queda de objeto sobre o dedo ou compressões como ao fechar o dedo na porta e o uso de calçado apertado e pisão no pé.

O uso de sapatos apertados ou a prática de determinados esportes também podem provocar traumas constantes na unha e, consequentemente, o surgimento de manchas escuras.

Todos esses traumas podem provocar hematoma embaixo da unha e, consequentemente, o aspecto de mancha preta na unha.

Como é feito o tratamento da mancha preta na unha?

O tratamento para mancha preta na unha dependerá da causa que provocou o escurecimento. Pode ser usado desde medicamentos antifúngicos e compressas de gelo até a indicação de biópsia para indicação do melhor tratamento.

Além disso, é preciso observar o tempo em que a unha está dessa forma, a quantidade de unhas afetadas a presença de outros problemas e de doenças sistêmicas.

Caso você esteja com mancha preta ou listas verticais nas unhas, procure um médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação detalhada, identificação da causa e tratamento apropriado para o seu caso.

Para saber mais sobre manchas e problemas nas unhas, você pode ler:

Unha inflamada o que fazer?

Unhas amareladas podem ser sinal de doença?

Mancha branca na unha: quais as causas e como tratar?

Referência

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Carcinoma basocelular nodular é grave? Quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Carcinoma basocelular nodular é um tipo de câncer de pele. Os carcinomas basocelulares estão entre as formas menos graves dos tumores malignos que atingem a pele, já que o seu crescimento é lento e o risco de metástase (disseminação do câncer para outros órgãos) é bastante baixo.

Os carcinomas basocelulares têm origem na camada basal da epiderme, que é a parte mais superficial da pele. Trata-se do tipo mais comum de câncer de pele, sendo mais frequente em pessoas de pele clara, olhos claros, cabelos loiros ou ruivos e que permanecem expostas ao sol por longos períodos sem proteção.

Carcinoma basocelular nodular

No entanto, o carcinoma basocelular nodular pode ser agressivo no local e causar deformidades que podem ser irreversíveis. O tumor pode ser invasivo à medida que cresce, destruindo os tecidos ao redor, incluindo cartilagem e ossos. Por isso é importante identificar e tratar esse câncer de pele precocemente.

Quais os sintomas do carcinoma basocelular nodular?

O carcinoma basocelular nodular caracteriza-se pela presença de um nódulo superficial liso e brilhante na pele, indolor, com bordas redondas e bem delimitadas. A lesão apresenta uma depressão ao centro que pode virar uma ferida com crosta e sangrar com facilidade. Quando isso acontece, as lesões são difíceis de cicatrizar.

O nódulo pode ser translúcido ou de coloração rosa, de aspecto perolado e muitas vezes com pequenos vasos sanguíneos presentes na sua superfície. O tumor pode levar até 2 anos para atingir meio centímetro de diâmetro.

As áreas do corpo mais atingidas pelo carcinoma basocelular nodular são o rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o pescoço, as pernas, os ombros e as costas, por serem as mais expostas ao sol. Em casos mais raros, também pode surgir em áreas não expostas ao sol.

O diagnóstico do carcinoma basocelular nodular é feito pela análise das características da lesão e confirmado através de biópsia.

Qual é o tratamento para carcinoma basocelular nodular?

O tratamento do carcinoma basocelular nodular é realizado por meio de cirurgia, com a retirada completa do tumor. Em alguns casos, o tratamento pode ser feito através de criocirurgia com nitrogênio líquido, terapia fotodinâmica e aplicação local de medicamentos.

Uma vez que o carcinoma basocelular nodular raramente evolui com metástase, o tratamento precoce do tumor leva à cura na maioria dos casos.

Porém, uma característica do carcinoma basocelular é o seu reaparecimento, mesmo depois da completa remoção cirúrgica do tumor. Algumas pessoas acabam por desenvolver novamente esse tipo de câncer de pele dentro de um período de 5 anos.

O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento de todos os tipos de câncer de pele é o dermatologista.

Como curar frieiras?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para curar frieiras, também conhecida como pé-de-atleta tínea interdigital, é necessário fazer um tratamento com medicamentos antifúngicos por via oral ou pomadas aplicadas diretamente nas feridas e seguir alguns cuidados de higiene.

Os medicamentos antifúngicos indicados para tratar frieiras, devem ser aplicados em cremes ou pomadas, 2 vezes ao dia, durante pelo menos 30 dias, após a pele limpa e bem seca. Os mais indicados são:

  • Cetoconazol;
  • Miconazol;
  • Butenafina;
  • Griseofulvina;
  • Terbinafina;
  • Fluconazol.

Nos casos de feridas extensas ou que levem mais de 30 dias para cura completa, podem ser indicados também antifúngicos por via oral, que dependerá da avaliação médica.

Saiba mais em: Qual é o tratamento para pé de atleta?

Além dos medicamentos, é importante tomar algumas medidas de higiene que ajudam a prevenir novos episódios, tais como:

  • Secar bem os pés, especialmente entre os dedos, depois do banho;
  • Dar preferência a meias e roupas de algodão;
  • Fazer uso de chinelo de dedo quando tomar banho em locais públicos, como vestiários e piscinas públicas;
  • Lavar os tênis com maior frequência e deixar sempre que possível secar ao sol;
  • Expor os tênis ao sol pelo menos 1x por semana;
  • Polvilhar os calçados com pó ou talco antifúngico;
  • Evitar usar calçados de outras pessoas;
  • Dar preferência a calçados abertos e ventilados;
  • Fazer as unhas com material esterilizado ou descartável.

Leia também: Quais os sintomas e tratamento para micose nos pés?

No caso de sinais de infecção, como dor, pele muito vermelha, quente ou cheiro ruim, procurar imediatamente em serviço médico.

Para curar definitivamente a frieira e evitar recorrências, é fundamental que siga o tratamento corretamente, durante o tempo que for necessário, de acordo com a orientação do/a médico/a dermatologista.