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Como remover verruga escura na axila?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para remover verrugas nas axilas ou em qualquer parte do corpo, primeiro é necessário confirmar que seja uma verruga, para isso deve agendar uma consulta com um médico dermatologista.

As lesões encontradas com mais frequência nas axilas são os acrocórdons, formações de tecidos mais moles do que as verrugas, comuns em pessoas de idade mais avançada, mulheres, pessoas com diabetes, obesidade e/ou predisposição genética. 

Essas lesões são benignas, não são virais (ao contrário das verrugas) e a remoção das mesmas está indicada apenas por questões de estética. Mesmo assim, o tratamento deve ser realizado através de cirurgia ou crioterapia.

Existem medicamentos para aplicar sobre as verrugas, mas não costumam ser indicados para verrugas nas axilas. É provável que, caso seja mesmo uma verruga, esta deva ser removida através de cirurgia.

O tratamento para remover verrugas depende do tipo de verruga e da sua localização. Pode ser feito através da aplicação de ácido tricloroacético (ATA), congelação, eletrocauterização, laser ou cirurgia.

O médico dermatologista é o profissional indicado para diagnosticar e prescrever o tratamento mais indicado para as verrugas.

Saiba mais em: Toda verruga é HPV?

Criolipólise funciona? Como é feito o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, criolipólise funciona para reduzir medidas, assim como a lipoaspiração. Não é um tratamento indicado para emagrecer e perder peso, mas é eficaz para eliminar gordura localizada no abdômen, culote, flancos ("pneus"), braços e costas.

A palavra "criolipólise" significa literalmente "quebrar (lise) a gordura (lipo) pelo frio (crio)" e é isso mesmo que o tratamento faz.

Depois de perder peso, a criolipólise pode eliminar aquela gordura localizada que é mais difícil de perder, mesmo controlando a alimentação e praticando atividade física.

O que é a criolipólise?

A criolipólise é um procedimento não invasivo, que serve para eliminar gordura localizada. O procedimento utiliza um resfriamento controlado que atinge apenas as células de gordura na área que está sendo tratada.

O aparelho usado para fazer a criolipólise tem ventosas de vários tamanhos. A ventosa é escolhida conforme a quantidade de gordura que se pretende eliminar e o tamanho da área corporal que vai receber a aplicação.

Após a sessão de criolipólise, a quantidade de gordura no local da aplicação diminui e os tecidos adjacentes ficam intactos.

Como funciona a criolipólise?

A criolipólise utiliza baixas temperaturas para destruir a gordura corporal através de um aparelho que é colocado na superfície da pele. As células de gordura são então congeladas com temperaturas negativas, morrem e se rompem.

A ponteira do aparelho de criolipólise produz um vácuo muito forte, promovendo a sucção da pele onde está a gordura localizada que será eliminada. Ao mesmo tempo que suga essa porção da pele, o aparelho provoca um intenso resfriamento controlado no local, destruindo as células gordurosas.

Os restos das células de gordura destruídas durante a criolipólise são eliminadas naturalmente pelo organismo. A gordura que estava no interior das células é levada para o fígado, onde é metabolizada pouco a pouco, sem sobrecarregar o órgão.

O tempo de duração da aplicação com cada ventosa é de cerca de 35 minutos. Após cada tratamento, recomenda-se fazer uma massagem anticelulite no local, beber bastante água e fazer um repouso relativo.

Em quanto tempo posso ver os resultados da criolipólise?

Os resultados máximos da criolipólise podem ser notados depois de 2 a 3 meses de tratamento. Numa única sessão, é possível perder até 25% da gordura localizada na região que foi tratada. Para fazer uma nova aplicação no mesmo local é necessário esperar 2 a 3 meses.

É importante frisar que a criolipólise não é um tratamento de emagrecimento para combater o excesso de peso. O objetivo é eliminar a gordura localizada em algumas regiões do corpo, melhorando a estética e reduzindo medidas. Para emagrecer é necessário fazer dieta e exercícios físicos e é preferível ter um acompanhamento pro um profissional nutricionista.

Quais são os riscos da criolipólise?

Os principais riscos da criolipólise são a necrose (morte) de células da pele e a hiperplasia adiposa paradoxal. Nesta última complicação, há um aumento do número de células de gordura na área que foi tratada, formando uma área mais endurecida de gordura localizada no local. Daí o nome hiperplasia adiposa paradoxal, pois as células de gordura se multiplicam ao invés de desaparecer.

Contudo, os riscos dessa complicação são baixos, e pode ocorrer em cerca de 0,051% das pessoas que fazem tratamento com criolipólise.

Em caso de hiperplasia adiposa paradoxal, é necessário fazer uma lipoaspiração para retirar essa gordura.

Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é o fato de existir várias marcas de aparelho de criolipólise e cada uma possui pontas de tamanho e forma variados.

Por isso, é muito importante escolher um profissional bem treinado e capacitado para realizar o procedimento de forma precisa e com menos riscos de complicações.

Criolipólise dói?

Durante a sessão de criolipólise a pessoa não sente dor. Pode haver um pouco de dor no momento da sucção e algum desconforto quando o aplicador é removido.

Se a criolipólise for bem realizada o frio não provoca nenhum tipo de dano a outras estruturas, como pele, vasos sanguíneos, nervos e músculos. Apenas as células adiposas são danificadas, uma vez que são mais sensíveis ao frio.

Quais são as contraindicações da criolipólise?

A criolipólise é contraindicada nas seguintes condições: gravidez, presença de hérnia no local, urticária ou outras doenças associadas ao frio.

Não existe uma regra que especifique quais profissionais podem aplicar a criolipólise. Médicos, fisioterapeutas e esteticistas podem realizar o tratamento. Porém, é sempre importante se informar e ter referências sobre o profissional que vai aplicar a técnica.

Como tratar erupções na pele causadas por estresse?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Habitualmente, para tratar as erupções na pele causadas por estresse ou por outra causa são usados anti-histamínicos e anti-inflamatórios de ação local ou no corpo todo (sistêmica), que devem ser prescritos pelo médico segundo as características das erupções e a sua origem. Também é importante que sejam tomadas medidas para o alívio e controle do estresse, se esta for a causa do aparecimento das erupções.

O estresse é uma situação psicológica que causa um desgaste físico e emocional no organismo levando-o à uma diminuição das suas defesas (resposta imunológica) e deixando-o mais predisposto ao aparecimento de doenças como a herpes, psoríase e problemas alérgicos que causam erupções na pele. Por isso é importante que as erupções sejam diagnosticadas para que o seu tratamento seja adequado.

As erupções na pele, para serem tratadas, devem ser identificadas segundo suas características tais como a coloração, se são aumentadas, planas ou pontos vermelhos, se têm bolhas, se há presença de pus, se descamam, em que local do corpo estão localizadas, se coçam, ardem ou queimam, quando isso ocorre e há quanto tempo surgiram.

O dermatologista é o especialista indicado para tratar das lesões na pele.

Saiba mais em:

Erupção cutânea pode ser o quê?

https://medicoresponde.com.br/alergia-na-pele-o-que-causa-tipos-de-alergia-e-como-tratar/

Ovários policísticos podem causar queda de cabelo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, ovários policísticos podem causar queda de cabelo devido ao excesso de testosterona no organismo da mulher. Além de fazer cair cabelo, a testosterona também é responsável por alguns dos principais sinais e sintomas da síndrome dos ovários policísticos, como:

  • Excesso de pelos no corpo;
  • Crescimento anormal de pelos no peito, abdômen, queixo e rosto;
  • Aumento da oleosidade da pele, com aparecimento de cravos e espinhas;
  • Aumento do peso;
  • Manchas na pele, sobretudo nas axilas e atrás do pescoço.

Outros sinais e sintomas da síndrome dos ovários policísticos incluem:

  • Ciclo menstrual irregular;
  • Ausência de menstruação;
  • Aumento do tamanho do ovário;
  • Infertilidade.

No entanto, é importante dizer que nem todas as mulheres com ovários policísticos irão apresentar queda de cabelo ou todos esses sinais e sintomas.

Para resolver a queda de cabelo é preciso tratar os ovários policísticos, que são a causa do problema. O tratamento pode incluir:

  • Dieta rica em legumes, verduras e frutas, com pouca gordura, açúcar e sódio;
  • Exercícios físicos regulares;
  • Medicamentos para equilíbrio hormonal, como anticoncepcionais;
  • Medicamentos para combater a resistência à insulina.

Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?

Além disso, o tratamento da queda de cabelo também pode ser realizado com medicamentos tópicos e lasers que estimulam o crescimento dos fios.

O tratamento da síndrome dos ovários policísticos é da responsabilidade do/a médico/a ginecologista. Para maiores informações sobre a queda de cabelo e os tratamentos disponíveis, você pode consultar também o/a médico/a dermatologista.

Também pode lhe interessar: Quais os problemas que causam queda de cabelo?

Minha axila esquerda está em carne viva e coçando...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Deve ser algum tipo de alergia ou infecção de pele, se for alergia pode ser por causa do desodorante. Diferentes condições podem desencadear vermelhidão e coceira nas axilas, entre elas tem-se a dermatite de contato, dermatite atópica, infecção por Candida ou mesmo dermatite seborreica. Consulte um médico para uma avaliação da lesão, diagnóstico e tratamento.

Dermatite de contato

A dermatite de contato é uma das principais causas de vermelhidão e coceira na região das axilas. É uma dermatite desencadeada por uma substância alérgena que ao entrar em contato com a pele provoca uma reação. Esse alérgeno pode estar presente em desodorantes, perfumes, sabonetes ou mesmo em tecidos que entrem em contato com a pele.

Geralmente, a pessoa nota uma associação entre o uso de um produto e o aparecimento das lesões que pode ser imediato ou demorar meses. Na presença de dermatite de contato é essencial suspender o uso do desencadeador dessa alergia, para que seja possível melhorar os sintomas.

Dermatite atópica ou eczema

O eczema é uma dermatite que geralmente se inicia ainda na infância, não é desencadeado por nenhuma substância alérgica em particular, mas sim por uma predisposição genética, que leva a uma reação alérgica na pele, provocando vermelhidão e intensa coceira.

A pele na dermatite atópica apresenta um aspecto ressecado. O eczema pode apresentar períodos de melhora ou de intensificação dos sintomas. As lesões são mais comuns nas regiões de dobras do corpo, como atras dos joelhos, no interior dos cotovelos ou nas axilas.

Candida

A candidíase é uma doença provocada pela presença da Candida na pele, um fungo, que se manifesta em regiões do corpo que são úmidas e quentes, por isso a região das axilas é um lugar comum de ser acometido pela Candida.

Esse tipo de infecção é mais frequente justamente durante o verão e períodos de maior calor, quando a sudorese intensa e o uso de roupas sintéticas e pouco ventiladas podem tornar a região das axilas propensas a adquirirem esse fungo.Os principais sintomas são erupção cutânea avermelhada, coceira intensa e inchaço da região.

Dermatite seborreica

É uma dermatite provocada pela produção excessiva de sebo e óleo na pele, acomete principalmente o couro cabeludo e o rosto, no entanto, outras áreas do corpo como axilas, nádegas e virilha também podem ser acometidas. Ocasiona vermelhidão, formação e descamação de placas amareladas ou esbranquiçadas de aspecto oleoso.

Caso apresente lesões nas axilas consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação e tratamento mais adequado.

Como controlar Herpes Labial?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Para controlar o herpes labial, deve-se utilizar logo no início dos sintomas medicamentos antivirais prescritos pelo/a médico/a, além de medidas para prevenir o seu aparecimento. Há ainda vacinas que diminuem de forma significativa a frequência dos surtos do herpes na boca.

Existem fatores que facilitam a manifestação do vírus e o aparecimento do herpes labial, tais como queda da imunidade, estresse, cansaço, febre, bem como exposição ao sol e a temperaturas muito frias. Nesses últimos casos, o uso de protetores labiais podem ajudar a controlar o herpes bucal.

Como tratar o herpes labial?

O tratamento do herpes labial deve começar assim que apareçam os primeiros sinais e sintomas. O remédio geralmente usado para tratar o herpes é o Aciclovir, em comprimidos e em pomada. A duração do tratamento é de 5 a 7 dias.

O ideal é começar a tomar o medicamento ainda antes do aparecimento das lesões. Muitos pacientes referem dormência no local antes do herpes se manifestar. Nesse momento, já pode começar a tomar a medicação, conforme orientação médica.

Herpes labial tem cura?

O herpes labial não tem cura. Por isso, é importante que a pessoa aprenda a identificar quais os fatores que estimulam o seu aparecimento para evitá-los. Quando não for possível, identificar o início dos sintomas a fim de utilizar os medicamentos necessários, ainda nessa fase, evitando a sua progressão.

Herpes labial é contagioso?

O herpes labial é altamente transmissível. Porém, o contágio ocorre apenas pelo contato direto com as lesões, como no caso de beijo, ou pelo uso imediato de algum objeto contaminado como batom, copo ou toalhas. O aparecimento das lesões ocorre somente em cerca de 10% das pessoas contaminadas com o vírus.

Quais os sintomas do herpes labial?

Os sintomas do herpes labial são: ardência ou coceira, inchaço, vermelhidão, aparecimento de pequenas bolhas, rompimento das bolhas, inflamação e formação de crostas (casquinhas).

O/a médico/a de família, clínico/a geral, dermatologista ou infectologista são as/os médicas/os que poderão diagnosticar e tratar o herpes labial.

Também pode ser do seu interesse:

Herpes labial: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?

Bolhas na boca: quais as causas?

O que pode causar alergia na pele?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A alergia na pele pode ser causada por infecções, alimentos, estresse, medicamentos, contato com produtos de limpeza, bijuterias, cosméticos ou outros materiais ou substâncias irritantes.

A urticária e a dermatite de contato são os tipos mais comuns de alergia na pele. A urticária caracteriza-se pela erupção de lesões vermelhas salientes na pele que causam coceira intensa.

A dermatite ou eczema de contato manifesta-se por erupções que coçam, deixam a pele vermelha e causam bolhas, inchaço, descamação e sensação de queimação.

A urticária pode ter diversas causas: medicamentos, insetos, alimentos, frio, sol, calor, pressão sobre a pele, hepatite A ou B, citomegalovírus, H. pylori, fungos, parasitas, além de doenças como tumores e sarcoidose.

Veja também: Como saber se tenho alergia ao sol? Quais são os sintomas?

O eczema de contato é causado pela ação direta de algumas substâncias sobre a pele, que atuam como agentes irritantes. As principais causas desse tipo de alergia na pele são o uso de cosméticos (esmalte, batom, lápis de olho, tinta para cabelo, xampus, sabonetes, perfumes, condicionadores), cremes, pomadas, loções, bijuterias, produtos de limpeza, entre outros.

Vale lembrar que, no caso da dermatite de contato, a alergia na pele surge depois de algum tempo de uso do produto e não logo na primeira vez em que ele é usado.

Em caso de alergia na pele, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou dermatologista para uma avaliação detalhada, diagnóstico da causa da alergia e receber o tratamento adequado.

Saiba mais em:

O que fazer em caso de alergia na pele?

Alergia ao frio causa que tipo de sintomas?

O que é urticária?

Tratamento para a micose na virilha: pomadas para parar a coceira
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aliviar a coceira intensa na virilha nos casos de micose, é preciso aplicar um produto antifúngico no local da infecção, seja pomada, creme, loção ou spray.

O produto trata a infecção e alivia os sintomas, mas é importante também, que a região esteja limpa e seca, para a ação efetiva do remédio e para evitar o retorno da micose.

Dependendo do tipo de micose e gravidade, além do produto local, pode ser preciso fazer tratamento oral com medicamentos antifúngicos. Cabe ao médico alergista ou dermatologista, avaliar caso a caso.

Tratamento de micose na virilha 1. Tópico

O tratamento da micose deve ser feito com pomadas antifúngicas, cremes, spray ou loção. As mais indicadas são:

  • Terbinafina®,
  • Cetoconazol®,
  • Miconazol® e
  • Clotrimazol®.

A medicação deve ser aplicada 2x ao dia, após limpar e secar bem o local, durante 15 a 30 dias, ou conforme a orientação médica.

Medicamentos à base de nistatina não apresentam boa resposta para as micoses de virilha. As pomadas com corticoides também devem ser evitadas, pois não ajudam no tratamento e podem mascarar sinais e sintomas importantes para a avaliação médica.

2. Medicamentos orais

Os medicamentos orais estão indicados em conjunto com as pomadas, nos casos de:

  • Micose muito extensa, que chega a região da barriga ou glúteos;
  • Casos que não respondem ao tratamento com pomadas por mais de 2 semanas;
  • Pessoas com baixa imunidade.

Os medicamentos mais indicados são: Terbinafina®, Itraconazol® ou Fluconazol®.

As dosagens e tempo de uso são avaliados de maneira individual.

3. Cuidados gerais
  • Higiene local,
  • Secar bem as regiões de dobra após o banho (axilas, virilhas e dedos dos pés),
  • Manter essas regiões secas, com troca de roupa constante ou uso de talco líquido se preciso (como para os casos de sudorese excessiva),
  • Evitar roupas com tecidos quentes ou material sintéticos, que impedem a transpiração normal da pele,
  • Evitar roupas apertadas,
  • Evitar andar descalço em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas e lava-pés de piscinas,
  • Trocar logo as roupas molhadas,
  • Não compartilhar toalhas, roupas ou escovas de cabelo,
  • Evitar calçados fechados por períodos prolongados.

Os cuidados gerais são fundamentais para resolver a micose e para evitar recidivas.

Sintomas de micose na virilha

A infecção fúngica na virilha, denominada tinea cruris, ou simplesmente micose na virilha, se apresenta principalmente com placas avermelhadas, bolhas, descamação, coceira intensa e a vermelhidão pode se espalhar até região inferior do abdômen e glúteos, nos casos mais graves.

Contudo, existem outras causas de vermelhidão na virilha que se assemelham à micose, mas tem uma origem diferente. Essas situações devem ser identificadas, porque o tratamento com antifúngicos pode piorar o problema.

Outras causas de vermelhidão na virilha Alergia

A alergia na região da virilha se apresenta com placas avermelhadas e pequenos pontos vermelhos com coceira intensa, causada por calor excessivo, uso de roupas sintéticas ou uso de diversos produtos de higiene e de beleza irritativos à pele daquela pessoa.

O tratamento se baseia em afastar a produto alergeno inicialmente e pomada antialérgica. Na maioria das vezes é suficiente, mas se a reação alérgica permanecer, pode ser preciso acrescentar um antialérgico em comprimido, como o hixizine®.

Assadura

A assadura é um tipo de dermatite de contato, causada pela fricção da pele contra outra área do corpo ou contra a roupa. Se apresenta com vermelhidão, coceira e ardência local.

O tratamento é basicamente evitar esse contato. A proteção da pele deve ser feita com uso de roupas mais largas e leves, ou com o uso de pomadas e hidratantes que protegem a pele.

O uso de bepantol® e vaselina sólida são os produtos mais indicados para acelerar a cicatrização e evitar novas assaduras.

Dermatites

As dermatites geralmente se caracterizam pela presença de placa avermelhada, com descamação mais grosseira, pele oleosa e coceira. São reações que pioram com o calor, especialmente no verão, quando as temperaturas estão constantemente mais altas.

O tratamento da dermatite é feito com pomadas de corticoides, sempre pelo menor tempo possível, hidratação diária e cuidadosa, além do cuidado com roupas adequadas e confortáveis, para evitar a irritação da pele.

O que pode causar micose na virilha?

A micose na virilha pode ser causada por suor excessivo, uso inadequado de roupas, roupas sintéticas, quentes e apertadas por períodos prolongados.

Pode ocorrer pela contaminação direta do fungo através de roupas, toalhas ou buchas higiênicas compartilhadas, pelo contato sexual com pessoas contaminadas ou pela autocontaminação, quando existe uma infecção fúngica no corpo, nos pés ou unhas e acaba com o manuseio e coceira, levando o fungo para outros locais.

Existem também fatores de risco, que aumentam as chances dessa fungo conseguir vencer o sistema de defesa da pessoa, e se proliferar, desencadeando a infecção. A baixa imunidade é o principal fator, outros fatores são o sexo masculino, diabetes, HIV, estresse, obesidade, pratica intensa de esportes e maus hábitos de higiene.

Para maiores esclarecimentos, procure um(a) médico(a) dermatologista para melhor avaliação e conduta para o seu caso.

Leia também: Que tipos de micose existem?