Perguntar
Fechar
Quem tem HPV pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Quem tem HPV pode doar sangue. A presença da infecção pelo papiloma vírus humano ou HPV não é um impedimento para a doação de sangue.

A infecção pelo vírus não impede que a pessoa doe sangue porque o HPV não circula pela corrente sanguínea, como o vírus HIV, por exemplo. Ele fica restrito ao local da lesão. Daí a sua transmissão ocorrer apenas pelo contato com as lesões, principalmente pela via sexual.

Porém, assim como em outras doenças e infecções, o HPV pode impedir temporariamente a pessoa de doar sangue. Isso porque é necessário que o doador esteja com as lesões curadas. Só após o desaparecimento das verrugas, com ou sem tratamento, é que a pessoa poderá doar sangue.

Saiba mais sobre sobre verrugas e HPV em: Toda verruga é HPV?

Outra pequena restrição na doação de sangue não está propriamente relacionada com o HPV em si, mas sim com a vacina. Quem se vacinou contra o HPV deve esperar 48 horas para poder doar sangue.

Veja também: Quem deve tomar a vacina contra HPV?

Tirando essas pequenas restrições, a infecção por HPV não impede que alguém se torne doador de sangue.

O vírus HPV é responsável pela maioria dos casos de câncer do colo do útero. Contudo, as lesões iniciais causadas pelo vírus têm tratamento e podem ser curadas.

Se você tem entre 18 e 69 anos e pesa no mínimo 50 Kg, procure um Hemocentro próximo de você para doação de sangue. Doar sangue é um procedimento simples, seguro e que pode salvar vidas.

Na presença de alguma lesão vaginal, procure algum/a profissional de saúde para melhor acompanhamento e orientação. O HPV pode ser diagnosticado pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.

Saiba mais sobre HPV em:

HPV: o que é e como se transmite?

Qual é o tratamento para HPV?

Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?

Homem com HPV pode ter filhos?

O que é flora bacteriana?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Flora bacteriana é o conjunto de bactérias que habita nosso corpo. A maior concentração desses microrganismos se encontra no intestino, porém também estão presentes na boca, pele, esôfago, estômago, mucosas e órgãos genitais.

Qual a função da flora bacteriana?

A flora bacteriana desempenha algumas funções importantes e benéficas para nosso organismo, como:

  • Digestão e absorção de alimentos - mantendo bom funcionamento digestivo,
  • Auxilia na imunidade - impedindo o crescimento de germes externos,
  • Auxilia no metabolismo - através de fermentação, são responsáveis pela quebra de substratos para gerar energia e aumentar o metabolismo do organismo,
  • Síntese de vitaminas - como a vitamina K e biotina,
  • Participa da produção de hormônios,
  • Armazenamento de gorduras,
  • Previne alergia - estudos mostraram uma evidente diferença entre a flora bacteriana de crianças com alergia e crianças sem alergia.

O desequilíbrio da flora pode acontecer por alimentação ruim, ingesta de alimentos ou água contaminados, uso exagerado de medicamentos, entre outros, resultando em sintomas como indisposição, sensação de empanzinamento e gases após se alimentar ou diarreia.

Portanto, para o bom funcionamento do organismo, funções intestinais e de imunidade, é recomendado manter uma alimentação adequada e estilo de vida saudável, possibilitando a flora bacteriana do seu organismo, desempenhar suas funções adequadamente.

Para que serve o exame ELISA?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame ELISA serve para detectar anticorpos específicos no sangue. O teste é utilizado para diagnosticar diversas doenças que promovem a produção de anticorpos, como doenças infecciosas (HIV, Doença de Chagas...), doenças autoimunes e ainda alergias.

A palavra ELISA vem do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay, que em português significa ensaio de imunoabsorção enzimática. 

O exame é realizado mediante a fixação de um antígeno (vírus, por exemplo) numa superfície sólida. Depois, liga-se ao antígeno um anticorpo ligado a um marcador enzimático. 

No caso do resultado ser positivo, a coloração do produto usado na placa de teste fica alterada.

ELISA serve para detectar HIV?

Sim, o ELISA também é usado para detectar anticorpos anti-HIV no sangue. Portanto é um teste usado para saber se a pessoa está ou não infectada pelo HIV.

O teste ELISA procura os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico para combater a infecção pelo vírus HIV.

Contudo, como pode demorar semanas ou até meses para esses anticorpos estarem presentes em grandes quantidades no sangue, o ELISA pode dar falso negativo ou indeterminado se for feito logo nos primeiros dias ou semanas após a infecção.

Por isso, o teste ELISA não é considerado seguro para detectar uma infecção aguda pelo HIV. Para infecções agudas existem outros testes específicos capazes de rastrear o vírus.

Quanto tempo depois da infecção o ELISA detecta o HIV?

O ELISA geralmente positiva após 1 a 3 meses da contaminação. Mesmo assim, para confirmar a infecção pelo HIV, é necessário realizar outro exame, mais específico, que pode ser o Western Blot, o Teste de Imunofluorescência Indireta para HIV-1 ou o Imunoblot.

Esse teste adicional é necessário porque o ELISA pode dar um resultado falso positivo se a pessoa for portadora de determinadas doenças, como artrite reumatoide, doenças autoimunes e alguns tipos de câncer.

O teste de HIV pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), Hospitais e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Pode lhe interessar também:

Qual o tempo de incubação do HIV?

Quais os sintomas do HIV?

Quais os sintomas da gonorreia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da gonorreia incluem ardência e dificuldade para urinar, podendo ainda ser observado um corrimento amarelado ou esverdeado saindo pelo canal da uretra (homem) ou pela vagina (mulher). Os sinais e sintomas manifestam-se entre 2 e 8 dias depois da relação sexual. No entanto, nos homens, podem levar até 1 mês para aparecer.

A gonorreia pode infectar o pênis, o colo uterino, o canal anal, a garganta e os olhos. Se não for devidamente tratada, pode causar diversos danos à saúde, como infertilidade, dor nas relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros.

O fato de muitas pessoas com gonorreia não apresentar sintomas faz com que não tomem conhecimento da doença e não procurem tratamento. Isso aumenta o risco de complicações e a possibilidade de transmitir a infecção para outra pessoa.

Quais os sintomas da gonorreia na mulher?

Nas mulheres, os sinais e sintomas da gonorreia são marcados por coceira na vagina, presença de corrimento amarelado ou esverdeado, dor ou ardência ao urinar, dor no baixo ventre e dor ou sangramento durante a relação sexual. Pode haver ainda dor de garganta, febre e sangramento uterino anormal

Quais os sintomas da gonorreia no homem?

Nos homens, a gonorreia pode causar dor, ardência ou calor ao urinar, corrimento ou pus no pênis, aumento do número de micções, urgência urinária, uretra vermelha ou inflamada, testículos sensíveis ou inflamados e dor de garganta (faringite gonocócica).

Como ocorre a transmissão da gonorreia?

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST). A doença é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae e pode ser transmitida por qualquer tipo de atividade sexual. Pode ser contraída por contato com a boca, garganta, olhos, uretra, vagina, pênis ou ânus.

As bactérias proliferam-se em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo a uretra, o canal que transporta a urina para fora do corpo. Nas mulheres, as bactérias podem ser encontradas no aparelho reprodutivo, incluindo trompas de Falópio, útero e colo do útero.

A transmissão da gonorreia ocorre principalmente através de relações sexuais sem proteção. A gonorreia também pode ser transmitida para o bebê durante a gravidez ou no momento do parto.

É muito comum a pessoa estar doente e não manifestar sintomas, pelo que é necessário usar preservativo em todas as relações sexuais para não transmitir a doença.

Qual é o tratamento para gonorreia?

O tratamento da gonorreia é feito com medicamentos antibióticos. É importante que o casal faça o tratamento, mesmo que o parceiro ou a parceira não apresente sintomas da doença. Durante o tratamento, o casal deve usar preservativos.

Existem muitos antibióticos diferentes que podem ser usados para tratar gonorreia. Os medicamentos podem ser administrados em doses orais altas e únicas ou doses menores, durante 7 dias. A pessoa pode receber a primeira dose de antibiótico por injeção e depois tomar a medicação em comprimidos.

Os casos mais graves de doença inflamatória pélvica (DIP) podem exigir hospitalização, com antibióticos administrados por via endovenosa.

Aproximadamente metade das mulheres com gonorreia também está infectada com clamídia. O tratamento de ambas infecções é feito em simultâneo.

Quais as possíveis complicações da gonorreia?
Complicações da gonorreia em mulheres

Infecções que se espalham para as trompas podem causar cicatrizes, o que pode levar a problemas para engravidar mais tarde. Também podem provocar dor pélvica crônica, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade e gravidez ectópica.

Episódios recorrentes aumentam o risco de infertilidade devido aos danos nas trompas de Falópio. Mulheres com gonorreia podem apresentar ainda abscessos no útero e no abdômen.

Gestantes com gonorreia grave podem transmitir a doença para o bebê ainda no útero ou durante o parto. Também podem ocorrer complicações na gravidez, como infecções e parto prematuro.

Complicações da gonorreia em homens

Nos homens, as complicações da gonorreia podem incluir cicatrizes ou estreitamento da uretra e acúmulo de pus (abscesso) ao redor da mesma.

Complicações da gonorreia em homens e mulheres

Tanto no homem como na mulher, a gonorreia pode causar infecções nas articulações, infecção da válvula cardíaca e meningite.

Na presença desses sintomas, consulte o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista ou urologista.

Gostaria de saber se tem vermes que andam no nosso corpo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Existe um verme que percorre o corpo e deixa o seu rastro na pele, que é o "bicho geográfico", nome popular do Ancylostoma brasiliense ou  Ancylostoma caninum, causadores de uma doença chamada larva migrans cutânea.

A larva migrans cutânea recebe este nome porque as suas larvas penetram na pele e migram por baixo da mesma, deixando rastros pelo corpo.

Esse verme é comum em cães e gatos, podendo se instalar no homem e não chegar a completar o seu ciclo por este não ser um hospedeiro normal.

O bicho geográfico é transmitido pelo contato com o chão ou areia contaminados por fezes de cães ou gatos.

A larva migrans cutânea afeta sobretudo as áreas do corpo que entram em contato com o solo, como coxas, pernas, pés, mãos, antebraços e nádegas, causando erupções avermelhadas que coçam muito e podem também causar dor.

Além disso, o bicho geográfico pode causar distúrbios pulmonares, como tosse, falta de ar, e alergia, devido à liberação de substâncias tóxicas.

O tratamento da larva migrans cutânea é feito com medicamentos vermífugos aplicados no local sob a forma de pomadas ou administrados via oral.

Para saber realmente se existem vermes que andam pelo seu corpo, você deve consultar um/uma médico/a clínico/a geral para avaliação completa, realização de exames e orientação após os resultados. 

Saiba mais em: Quais são as doenças causadas por vermes?

O que é HTLV? Quer dizer que tenho AIDS?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

HTLV é a sigla para Vírus T-Linfotrópico Humano. Embora a infecção pelo vírus HTLV também ocorra pela via sexual, pois se trata de uma DST, a sua presença não indica que a pessoa tenha AIDS ou esteja infectada pelo HIV, uma vez que são doenças diferentes.

Existem 2 tipos de HTLV: HTLV-1 e HTLV-2. O tipo 1 está associado a doenças neurológicas e leucemia, enquanto que o tipo 2 é pouco comum e provavelmente não provoca nenhuma doença.

Assim como o HIV, o Vírus T-Linfotrópico Humano ataca os linfócitos T, um tipo de glóbulo branco que atua nas defesas do organismo.

A transmissão do HTLV ocorre por meio de relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada, compartilhamento de seringas e agulhas para uso de drogas, ou ainda da mãe para o bebê, sobretudo através da amamentação.

Os sintomas mais frequentes do HTLV são as dores nas pernas e na coluna lombar, além da dificuldade para urinar e defecar.

A grande maioria das pessoas que apresentam o vírus HTLV não apresentam sintomas, apenas 10% dos infectados por esse vírus manifestam sintomas ou doenças relacionadas.

Cerca de 1% dos portadores do vírus podem desenvolver manifestações graves, como câncer, problemas articulares, doenças no sangue e no sistema urinário, além de doenças neurológicas, oftalmológicas e dermatológicas.

O tratamento da infecção por HTLV não é necessário nos casos em que não há manifestação de sintomas, já que as chances da pessoa desenvolver alguma doença associada são baixas. Casos sintomáticos devem ser tratados após avaliação médica.

Saiba mais em:

Que doenças podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez e amamentação?

Quais são os tipos de DST e seus sintomas?

Existem doenças com sintomas parecidos com HIV?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, existem muitas doenças virais com sintomas parecidos com os da infecção aguda pelo HIV, como gripe, viroses, mononucleose, infecções na garganta, entre outras.

Quando presentes, os sintomas iniciais do HIV podem incluir: febre, cansaço, nódulos no pescoço, atrás da orelha e nas axilas, dor de garganta, emagrecimento, dores musculares, dor de cabeça, náuseas, diarreia, perda de apetite, erupções avermelhadas na pele.

A infecção aguda pelo HIV nem sempre vem acompanhada por sintomas e apenas cerca de metade dos indivíduos infectados manifestam sintomas logo após o contágio. A intensidade e o tempo de duração dos sintomas varia em cada pessoa.

Em geral, os sintomas surgem de 5 a 30 dias após a infecção e podem durar aproximadamente duas semanas. Contudo, pode demorar meses até que o indivíduo infectado apresente sintomas, que muitas vezes passam despercebidos ou são confundidos com uma gripe.

Leia também:

Quais os sintomas do HIV?

Portador do vírus hiv pode não apresentar sintomas?

Estou com medo de ter pego HIV?

Porém, com o passar do tempo, começam a aparecer doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, entre outras. E, em geral, é nesse momento que é detectado o vírus e feito o diagnóstico da SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

É importante ressaltar que a presença do vírus do HIV no organismo não caracteriza o diagnóstico da SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

O HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente pelo SUS.

Caxumba é muito contagiosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A caxumba, também conhecida como “papeira” ou parotidite infecciosa, é uma doença contagiosa, transmitida pelo contato com secreções das vias aéreas da pessoa infectada.

A transmissão da caxumba ocorre pela disseminação de gotículas de saliva ou secreções nasais infectadas com o vírus, ou seja, provenientes de pessoas infectadas. O contato direto com essas excreções é a forma de transmissão da caxumba.

A caxumba também pode ser transmitida de forma indireta, através do contato com objetos contaminados com saliva ou secreções de alguém que já esteja com caxumba.

O período de incubação do vírus da caxumba varia entre 16 e 18 dias em média. Após esse período surgem os sintomas.

A caxumba já pode ser transmitida no período de incubação, ou seja, 6 a 7 dias antes da manifestação dos sinais e sintomas. O período de transmissão da caxumba só termina depois do 9º / 10º dia de manifestação da doença. O vírus ainda pode estar presente na urina mesmo após duas semanas do início da infecção.

Vale lembrar que depois de adquirir caxumba, a pessoa fica imune contra a doença até ao fim da vida, como se tivesse tomado uma vacina.

Quais são os sintomas da caxumba?

O principal sintoma da caxumba é o aumento de tamanho das glândulas salivares e a febre. Porém, nem todas as pessoas apresentam um aumento aparente das glândulas. Há ainda casos de caxumba que não manifestam sintomas.

A caxumba é mais comum em crianças e adolescentes, mas o vírus pode afetar pessoas de qualquer idade. A evolução da doença normalmente é benigna. Contudo, em casos mais raros, pode haver complicações, com necessidade de internamento e podendo até levar a óbito.

Crianças com menos de 5 anos de idade apresentam desde sintomas que envolvem as vias respiratórias, até, em casos mais graves,a perda de audição. As complicações mais frequentes da caxumba em crianças, embora sejam raras, são as inflamações no cérebro (encefalite) e no pâncreas (pancreatite).

Após a adolescência, a caxumba pode se tornar mais grave e trazer complicações. Em homens adultos, a doença pode causar inflamação dos testículos, causando infertilidade, enquanto nas mulheres a caxumba pode provocar inflamação nas mamas.

Em casos mais raros, pode ocorrer ainda meningite, mas que normalmente não deixa sequelas.

Como é o tratamento da caxumba?

Não há um tratamento específico para a caxumba. Podem ser prescritos analgésicos e antitérmicos, para aliviar os sintomas como a dor e a febre, conforme a necessidade do paciente.

É importante frisar que a pessoa deve permanecer em repouso, afastado de suas atividades escolares e laborais durante o período dos sintomas.

O tratamento da caxumba inclui ainda cuidados com a hidratação e a alimentação. Deve-se evitar alimentos ácidos, que podem causar dor, enjoo e até vômitos. Também é importante manter a pessoa em observação, para identificar eventuais complicações.

O que é caxumba?

A caxumba é uma doença causada pelo vírus Paramyxoviridae, do gênero Paramyxovirus. O micro-organismo por afetar qualquer tecido que tenha glândulas e nervos no corpo, embora a infecção seja mais frequente nas glândulas parótidas, responsáveis pela produção de saliva. Outras glândulas frequentemente afetadas pela caxumba ficam localizadas próximas ao ouvido.

Como prevenir a caxumba?

A prevenção da caxumba é feita através da vacina. A vacina é produzida com o vírus inativado e faz parte do calendário de vacinação, fornecida pela rede pública de saúde.

A vacina contra a caxumba é a tríplice viral (MMR), geralmente administrada entre 12 e 15 meses de vida (1ª dose), 4 e 6 anos (2ª dose) e 11 e 12 anos (3ª dose).

Mulheres que ainda não tomaram a vacina devem fazê-lo, pois, se a caxumba é adquirida na gestação, pode provocar aborto.

Para tomar a vacina, basta procurar a Unidade Básica de Saúde, com sua carteira de vacinação.