Perguntar
Fechar
Meningite fúngica tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Depende. Quase todas as meningites têm cura, porém a meningite fúngica, embora seja o tipo mais raro, apresenta uma mortalidade mais alta, acredita-se que principalmente pela demora do diagnóstico e início do tratamento específico.

Alguns critérios são fundamentais para definir a resposta ao tratamento e cura do paciente:

  • Tipo de fungo encontrado
  • Tempo de início da medicação, quanto mais precoce iniciar o tratamento, maior a chance de alcançar a cura
  • Imunidade, pacientes com imunidade comprometida, como HIV, câncer e diabetes, devem seguir um protocolo mais rígido de tratamento
  • Ausência de comorbidades, a presença de doenças crônicas, especiamente se não controladas, diminui as possibilidades de cura.

Qual é o tratamento de meningite fúngica?

O tratamento das meningites fúngicas é feito sobretudo com o medicamento antifúngico anfotericina B. Contudo, outros antifúngicos podem ser incluídos no tratamento, como flucitosina, miconazol, cetoconazol e fluconazol.

A evolução da doença e a gravidade dos sintomas depende do estado imunológico do paciente. No caso da meningite criptocócica, a evolução do quadro tanto pode ser lenta e durar meses ou anos, como pode ser fulminante ou levar à morte em apenas 2 semanas.

A meningite fúngica pode se tornar crônica devido ao processo inflamatório contínuo das meninges (membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal), podendo causar sérias complicações, como hidrocefalia e interrupção do fluxo sanguíneo cerebral.

A meningite fúngica é o tipo menos comum de meningite, sendo mais comum em pacientes imunossuprimidos, como em casos de AIDS e câncer, por exemplo.

Leia também: Quais são os tipos de meningite?

Ao contrário da meningite viral e bacteriana, a meningite fúngica não é contagiosa, ou seja, não é transmitida de pessoa para pessoa, sua transmissão é dada via inalação de esporos (partículas de fungos), e dos pulmões segue para o cérebro.

Saiba mais em: Meningite é contagiosa? Como ocorre a transmissão?

Os principais fungos causadores de meningite são o Cryptococcus e o Coccidioides. Outros agentes fúngicos que também podem causar a doença incluem Candida, Aspergillus, Histoplasma, Blatomyces e Mucor.

Os médicos infectologista e neurologista são os responsáveis pelo tratamento da meningite fúngica.

Também podem lhe interessar:

O que é meningite?

Como saber se tenho meningite?

Meningite tem cura? Qual o tratamento?

Quando fazemos exame e dá resultado negativo significa...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Um exame negativo significa que o resultado do exame é negativo, consequentemente "acreditamos" que a pessoa não tem aquela doença em questão, mas isso não é necessariamente real.

É possível pegar HIV através de uma mordida de pessoa infetada?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. O vírus HIV não é transmitido pela saliva, portanto não pode ser transmitido por uma mordida de pessoa infectada.

Apesar de testes recentes serem capazes de identificar anticorpos contra HIV na mucosa da boca e saliva, estudos comprovam que a quantidade desse vírus é baixa e outros fatores como o contato constante com ar, alimentos e presença de enzimas digestivas, impedem a transmissão do HIV.

Entretanto vale ressaltar, que o número de pessoas contaminadas pelo vírus HIV vem aumentando mais uma vez no Brasil. Esse tema está sendo discutido, principalmente para que novas campanhas sejam iniciadas e efetivas, tanto para esclarecimentos e incentivo na prevenção, como para estabilizar mais uma vez os índices de contaminação no país.

As formas de contaminação de HIV são:

  • Relações sexuais desprotegidas;
  • Transfusão de sangue;
  • Transmissão de mãe para filha/o durante gestação, parto, ou aleitamento materno;
  • Compartilhamento de agulhas ou
  • Acidente de trabalho com material perfuro-cortante (agulhas e seringas) contaminado.

Portanto, atualmente está indicado a realização do teste anti-HIV para todas as pessoas, principalmente sexualmente ativas, ou com comportamento de maior risco, por exemplo, quem não usa regularmente preservativos ou usuário de drogas injetáveis.

O teste é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Saiba mais em:

Como pode ocorrer a transmissão do HIV?

Como é feito o exame do HIV?

Sífilis congênita tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, sífilis congênita tem cura e o tratamento é feito com penicilina. Muitas vezes, o bebê precisa ficar internado por tempo prolongado para o rastreio de possíveis complicações. Além disso, a criança deve ser acompanhada até completar 18 meses para garantir que o tratamento foi concluído e a sífilis não deixou sequelas.

A dosagem da medicação e a duração do tratamento irão depender do tratamento prévio realizado pela mãe da criança.

O bebê também é submetido a diversas intervenções, como coletas de sangue, avaliações neurológica, oftalmológica e auditiva, bem como raio-x de ossos longos. A presença de alterações clínicas, radiológicas e sorológicas na criança também irá orientar o tratamento.

Durante e após o tratamento, é importante a realização do seguimento com as consultas programadas e exames de rotina.

A sífilis congênita pode causar diversas complicações, como parto prematuro, malformações fetais, morte ao nascimento, baixo peso ao nascer, sequelas neurológicas, entre outras.

Contudo, quando o tratamento da sífilis na mulher é iniciado prontamente, as chances de transmissão para o feto reduzem.

Por isso, a realização do pré-natal, a detecção precoce e o tratamento completo é fundamental para evitar os agravos da sífilis congênita.

Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Herpes genital na gravidez é perigoso, pois existe o risco do bebê ser contaminado no momento do parto e desenvolver herpes neonatal, que pode causar encefalite (infecção no cérebro) e provocar sérios danos no sistema nervoso do bebê, com retardo mental e até levar à morte. Além de herpes neonatal, há ainda um risco maior de aborto espontâneo, nascimento prematuro e herpes congênito.

Quando o herpes genital na gravidez é perigoso?Mãe infectada pelo herpes na fase inicial da gestação.

Qualquer infecção no início da gravidez pode provocar abortamentos, pois o corpo libera substâncias (prostaglandinas) que podem provocar contrações uterinas.

Contudo, se a mulher contraiu o vírus Herpes simplex antes de engravidar, o seu organismo já teve tempo para desenvolver anticorpos contra a doença e, consequentemente, o bebê ficará naturalmente protegido.

Leia também: Quem tem herpes pode engravidar?

Mãe infectada pelo vírus no último trimestre de gravidez

É provável que não tenha tempo para desenvolver anticorpos antes do parto. O risco de herpes neonatal é maior quando a mãe adquire herpes genital no final da gravidez. Isso porque o seu corpo ainda não produziu anticorpos suficientes e o bebê deixa de ter a sua proteção natural ao nascer.

Nascimento muito prematuro do bebê (antes de 32 semanas)

Os bebês que nascem muito antes do tempo ainda não possuem todos os anticorpos e podem ser contaminados no momento do parto se a mãe estiver com uma crise de herpes genital.

Como tratar herpes na gravidez?

O tratamento do herpes genital na gravidez pode ser feito com aciclovir em qualquer fase da gestação, mesmo durante a amamentação. O uso de aciclovir também reduz a necessidade de se fazer uma cesariana, já que controla o aparecimento das lesões. No entanto, o medicamento não é capaz de diminuir os riscos de transmissão da mãe para o feto ou bebê. O tratamento com aciclovir está aprovado, desde o primeiro trimestre, embora estudos demonstrem que a partir da 36ª semana de gestação, apresenta melhores resultados na redução de surtos e na necessidade de partos via cesariana. O aciclovir 400 mg ou 5 mg por dia geralmente é a dose recomendada, sendo geralmente administrada de 8 em 8 horas, por via intravenosa durante 7 a 10 dias.

Sem tratamento adequado, o herpes neonatal pode provocar a morte em mais da metade dos casos. Das crianças que sobrevivem, muitas apresentam grandes chances de terem doenças oculares.

É possível curar o herpes genital antes ou durante a gravidez?

Herpes genital ou labial não tem cura. O tratamento durante a gravidez depende da avaliação do médico e nem sempre é necessário. Em alguns casos, são indicadas pomadas antivirais para aliviar os sintomas.

Leia também: Herpes genital tem cura?

Existem medicamentos que podem ser usados para tentar diminuir o risco de transmissão do herpes da mãe para o feto, mas não são garantidos.

Veja também: 

Como se pega herpes genital?

Quais são os principais sintomas do herpes genital?

Qual o tratamento para herpes genital?

Informe o seu médico obstetra se você tem herpes genital ou contrair o vírus durante a gravidez e nunca tome medicamentos sem orientação médica.

Como controlar Herpes Labial?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Para controlar o herpes labial, deve-se utilizar logo no início dos sintomas medicamentos antivirais prescritos pelo/a médico/a, além de medidas para prevenir o seu aparecimento. Há ainda vacinas que diminuem de forma significativa a frequência dos surtos do herpes na boca.

Existem fatores que facilitam a manifestação do vírus e o aparecimento do herpes labial, tais como queda da imunidade, estresse, cansaço, febre, bem como exposição ao sol e a temperaturas muito frias. Nesses últimos casos, o uso de protetores labiais podem ajudar a controlar o herpes bucal.

Como tratar o herpes labial?

O tratamento do herpes labial deve começar assim que apareçam os primeiros sinais e sintomas. O remédio geralmente usado para tratar o herpes é o Aciclovir, em comprimidos e em pomada. A duração do tratamento é de 5 a 7 dias.

O ideal é começar a tomar o medicamento ainda antes do aparecimento das lesões. Muitos pacientes referem dormência no local antes do herpes se manifestar. Nesse momento, já pode começar a tomar a medicação, conforme orientação médica.

Herpes labial tem cura?

O herpes labial não tem cura. Por isso, é importante que a pessoa aprenda a identificar quais os fatores que estimulam o seu aparecimento para evitá-los. Quando não for possível, identificar o início dos sintomas a fim de utilizar os medicamentos necessários, ainda nessa fase, evitando a sua progressão.

Herpes labial é contagioso?

O herpes labial é altamente transmissível. Porém, o contágio ocorre apenas pelo contato direto com as lesões, como no caso de beijo, ou pelo uso imediato de algum objeto contaminado como batom, copo ou toalhas. O aparecimento das lesões ocorre somente em cerca de 10% das pessoas contaminadas com o vírus.

Quais os sintomas do herpes labial?

Os sintomas do herpes labial são: ardência ou coceira, inchaço, vermelhidão, aparecimento de pequenas bolhas, rompimento das bolhas, inflamação e formação de crostas (casquinhas).

O/a médico/a de família, clínico/a geral, dermatologista ou infectologista são as/os médicas/os que poderão diagnosticar e tratar o herpes labial.

Também pode ser do seu interesse:

Herpes labial: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?

Bolhas na boca: quais as causas?

Tuberculose ganglionar tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, tuberculose ganglionar tem cura. O tratamento geralmente é feito com esquemas de até 4 medicamentos antibióticos, tomados por via oral: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, com uma duração mínima de 6 meses, podendo ser prolongado por até 12 meses, dependendo do caso.

Pacientes que nunca receberam qualquer tratamento para tuberculose ganglionar ou outra forma de tuberculose, ou que tomaram os remédios por menos de 30 dias, são tratados com o esquema 1, que inclui 3 antibióticos:

⇒ 1ª fase (2 meses): Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida.

⇒ 2ª fase (4 meses): Rifampicina + Isoniazida.

Se a evolução não for favorável, a segunda fase pode ser prolongada por mais 3 meses. Se o tratamento for feito corretamente, sem abandono, a chance de cura da tuberculose com o esquema 1 é de 98%.

Para pacientes que apresentam recidiva da tuberculose ganglionar após a cura com o esquema 1 ou que abandonaram o tratamento anteriormente, é indicado o esquema 1R (reforçado), com 4 antibióticos:

⇒ 1ª fase (2 meses): Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol.

⇒ 2ª fase (4 meses): Rifampicina + Isoniazida + Etambutol.

Quando os esquemas 1 e 1R não resultam, é adotado o esquema 3, que têm uma duração de 12 meses e também inclui 4 medicamentos:

⇒ 1ª fase (3 meses): Estreptomicina + Etionamida + Etambutol + Pirazinamida.

⇒ 2ª fase (9 meses): Etionamida + Etambutol.

A estreptomicina é o único medicamento administrado por injeção ou soro. Todos os outros antibióticos usados para tratar a tuberculose ganglionar são tomados por via oral.

A taxa de cura do esquema 3 varia entre 55% e 65%. Além dos medicamentos serem menos eficazes, os efeitos colaterais e a necessidade de ter que tomar injeções por 3 meses (estreptomicina) aumentam a taxa de abandono desse tratamento.

O tratamento da tuberculose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Saiba mais em:

Tuberculose tem cura? Qual o tratamento?

Tuberculose ganglionar é contagiosa?

O que é tuberculose ganglionar e quais são os sinais e sintomas?

Tratamento para a micose na virilha: pomadas para parar a coceira
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aliviar a coceira intensa na virilha nos casos de micose, é preciso aplicar um produto antifúngico no local da infecção, seja pomada, creme, loção ou spray.

O produto trata a infecção e alivia os sintomas, mas é importante também, que a região esteja limpa e seca, para a ação efetiva do remédio e para evitar o retorno da micose.

Dependendo do tipo de micose e gravidade, além do produto local, pode ser preciso fazer tratamento oral com medicamentos antifúngicos. Cabe ao médico alergista ou dermatologista, avaliar caso a caso.

Tratamento de micose na virilha 1. Tópico

O tratamento da micose deve ser feito com pomadas antifúngicas, cremes, spray ou loção. As mais indicadas são:

  • Terbinafina®,
  • Cetoconazol®,
  • Miconazol® e
  • Clotrimazol®.

A medicação deve ser aplicada 2x ao dia, após limpar e secar bem o local, durante 15 a 30 dias, ou conforme a orientação médica.

Medicamentos à base de nistatina não apresentam boa resposta para as micoses de virilha. As pomadas com corticoides também devem ser evitadas, pois não ajudam no tratamento e podem mascarar sinais e sintomas importantes para a avaliação médica.

2. Medicamentos orais

Os medicamentos orais estão indicados em conjunto com as pomadas, nos casos de:

  • Micose muito extensa, que chega a região da barriga ou glúteos;
  • Casos que não respondem ao tratamento com pomadas por mais de 2 semanas;
  • Pessoas com baixa imunidade.

Os medicamentos mais indicados são: Terbinafina®, Itraconazol® ou Fluconazol®.

As dosagens e tempo de uso são avaliados de maneira individual.

3. Cuidados gerais
  • Higiene local,
  • Secar bem as regiões de dobra após o banho (axilas, virilhas e dedos dos pés),
  • Manter essas regiões secas, com troca de roupa constante ou uso de talco líquido se preciso (como para os casos de sudorese excessiva),
  • Evitar roupas com tecidos quentes ou material sintéticos, que impedem a transpiração normal da pele,
  • Evitar roupas apertadas,
  • Evitar andar descalço em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas e lava-pés de piscinas,
  • Trocar logo as roupas molhadas,
  • Não compartilhar toalhas, roupas ou escovas de cabelo,
  • Evitar calçados fechados por períodos prolongados.

Os cuidados gerais são fundamentais para resolver a micose e para evitar recidivas.

Sintomas de micose na virilha

A infecção fúngica na virilha, denominada tinea cruris, ou simplesmente micose na virilha, se apresenta principalmente com placas avermelhadas, bolhas, descamação, coceira intensa e a vermelhidão pode se espalhar até região inferior do abdômen e glúteos, nos casos mais graves.

Contudo, existem outras causas de vermelhidão na virilha que se assemelham à micose, mas tem uma origem diferente. Essas situações devem ser identificadas, porque o tratamento com antifúngicos pode piorar o problema.

Outras causas de vermelhidão na virilha Alergia

A alergia na região da virilha se apresenta com placas avermelhadas e pequenos pontos vermelhos com coceira intensa, causada por calor excessivo, uso de roupas sintéticas ou uso de diversos produtos de higiene e de beleza irritativos à pele daquela pessoa.

O tratamento se baseia em afastar a produto alergeno inicialmente e pomada antialérgica. Na maioria das vezes é suficiente, mas se a reação alérgica permanecer, pode ser preciso acrescentar um antialérgico em comprimido, como o hixizine®.

Assadura

A assadura é um tipo de dermatite de contato, causada pela fricção da pele contra outra área do corpo ou contra a roupa. Se apresenta com vermelhidão, coceira e ardência local.

O tratamento é basicamente evitar esse contato. A proteção da pele deve ser feita com uso de roupas mais largas e leves, ou com o uso de pomadas e hidratantes que protegem a pele.

O uso de bepantol® e vaselina sólida são os produtos mais indicados para acelerar a cicatrização e evitar novas assaduras.

Dermatites

As dermatites geralmente se caracterizam pela presença de placa avermelhada, com descamação mais grosseira, pele oleosa e coceira. São reações que pioram com o calor, especialmente no verão, quando as temperaturas estão constantemente mais altas.

O tratamento da dermatite é feito com pomadas de corticoides, sempre pelo menor tempo possível, hidratação diária e cuidadosa, além do cuidado com roupas adequadas e confortáveis, para evitar a irritação da pele.

O que pode causar micose na virilha?

A micose na virilha pode ser causada por suor excessivo, uso inadequado de roupas, roupas sintéticas, quentes e apertadas por períodos prolongados.

Pode ocorrer pela contaminação direta do fungo através de roupas, toalhas ou buchas higiênicas compartilhadas, pelo contato sexual com pessoas contaminadas ou pela autocontaminação, quando existe uma infecção fúngica no corpo, nos pés ou unhas e acaba com o manuseio e coceira, levando o fungo para outros locais.

Existem também fatores de risco, que aumentam as chances dessa fungo conseguir vencer o sistema de defesa da pessoa, e se proliferar, desencadeando a infecção. A baixa imunidade é o principal fator, outros fatores são o sexo masculino, diabetes, HIV, estresse, obesidade, pratica intensa de esportes e maus hábitos de higiene.

Para maiores esclarecimentos, procure um(a) médico(a) dermatologista para melhor avaliação e conduta para o seu caso.

Leia também: Que tipos de micose existem?