Na pneumonia os sintomas são mais graves do que os encontrados em um quadro gripal ou resfriado. A febre, dor no peito e tosse não melhoram após 3 a 5 dias. O cansaço é mais intenso e pode haver falta de ar se a doença progredir.
É importante estar atento principalmente aos seguintes sinais e sintomas:
1. Tosse com catarroA tosse na pneumonia costuma ser produtiva, com secreção de coloração amarelada ou esverdeada. É um dos principais sintomas, mas especialmente quando o volume de secreção for grande, deve ser um sinal de alerta e não pode ser ignorado.
2. Dor no peitoA dor no peito típica de pneumonia, é uma dor em aperto, cansaço ou descrita como "desconforto no peito". A dor se apresenta apenas do lado acometido e piora com a respiração profunda ou durante a tosse.
3. Dificuldade de respirarA queixa de dificuldade de respirar deve ser avaliada com cautela, porque a pneumonia causa um acúmulo de líquido nos alvéolos, local onde é realizada a troca gasosa. Entretanto, existem milhões de alvéolos nos pulmões, que compensam a área infectada.
A presença de falta de ar, indica que a infecção é extensa ou grave, podendo evoluir com complicações como o derrame pleural, pneumotórax e sepse (infecção generalizada).
4. Febre altaA febre é um sinal de que o organismo está produzindo anticorpos ou reagindo contra um germe não identificado. Porém, para que aconteça a febre, é necessário que a imunidade da pessoa esteja preservada.
Crianças pequenas, idosos, portadores de diabetes, pessoas em tratamento com quimioterapia ou uso crônico de medicamentos imunossupressores, podem não desenvolver a febre, devido à baixa imunidade, atrasando o diagnóstico.
5. Falta de apetiteA falta de apetite é considerada um sinal de alerta, porque apenas em situações de metabolismo muito acelerado ou infecção grave, esse sintoma estará presente.
6. CansaçoO cansaço, fraqueza, falta de interesse, desânimo e dificuldade de realizar tarefas simples, é um sinal de que o organismo está direcionando suas energias para o principal foco: combater a infecção pulmonar. O que ocorre em casos de resfriado comum ou gripe.
Nas crianças, a falta de interesse em brincar, a recusa em se alimentar, representam um sinal de maior gravidade da doença.
7. Duração de mais de 5 diasO quadro de febre, tosse e dor no peito que dura mais de 5 dias sugere uma complicação, e uma das mais comuns é a pneumonia. Devendo sempre ser investigada.
A pneumonia diagnosticada e tratada adequadamente com medicamentos antibióticos, deve apresentar melhora dos sintomas nas primeiras 48 h do medicamento. Caso não observe melhora nesse tempo, retorne ao médico que prescreveu a medicação, para uma reavaliação.
A piora progressiva dos sintomas, como piora da dor no peito, dificuldade de respirar ou piora da tosse são sinais de agravo da doença. Nesses casos, procure imediatamente uma emergência.
Como saber se o que tenho é gripe, resfriado ou pneumonia?Os sintomas de gripe, resfriado e pneumonia são bastante semelhantes, diferenciados pela gravidade dos sintomas e tempo de duração da doença.
Se for Gripe:Na gripe os sintomas são variados, dependendo do tipo do vírus, com febre, tosse, dor no peito, dores no corpo, calafrios e inapetência. Sua duração em média é de 3 a 7 dias, com o início da melhora dos sintomas a partir do terceiro dia da doença.
No caso de 3 a 5 dias com sintomas de gripe sem melhora, procure um atendimento médico, pois pode ser o início de uma pneumonia, e quanto antes iniciar o tratamento, melhor será a resposta.
Se for Resfriado:No resfriado os sintomas são mais leves, com febre baixa, congestão nasal, dor de cabeça, tosse seca e mal-estar. A duração também é curta, durando entre 2 a 5 dias, com melhora a partir do segundo ou terceiro dia da doença. O resfriado dificilmente evolui para infecção pulmonar (pneumonia) e resolve de maneira espontânea, independente de tratamento medicamentoso.
A pneumonia é a inflamação do tecido pulmonar, nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa, por isso os sintomas são mais graves, com febre alta, dor no peito, calafrios, falta de ar e cansaço exacerbado.
A causa mais comum é de uma gripe complicada, onde o agente causador da gripe consegue migrar para o pulmão, ultrapassando todas as barreiras naturais do organismo, dando origem à pneumonia.
O quadro dura mais de 5 dias e evolui com piora dos sintomas.
O médico, na maioria das vezes é capaz de diferenciar a gripe, resfriado e a pneumonia, apenas com o exame clínico. Contudo, quando não é possível, a realização de exames laboratoriais e exames de imagem (Raio-X de tórax), ajudam a definir o problema, possibilitando o tratamento mais adequado.
O que fazer para confirmar a pneumonia?A pneumonia na maioria das vezes é confirmada em uma consulta médica, quando o médico colhe a história clínica, observa os sinais e sintomas apresentados e realiza um exame físico completo.
O Rx de tórax ou tomografia são exames de imagem onde a pessoa é exposta à radiação, por vezes desnecessária. Cabe ao médico definir quando essa exposição é realmente indispensável.
Pneumonia tem cura? O que fazer no caso de pneumonia?Sim, a pneumonia tem cura. O tratamento da pneumonia deve ser definido de acordo com a sua causa base.
Sabendo que a maioria das pneumonias é causada por bactérias, o uso de antibióticos é frequente, associado a hidratação (oral ou venosa), repouso e alimentação balanceada para aumentar a imunidade e combater a infecção.
A resposta e melhora dos sintomas é esperada nas primeiras 24 a 48 h do primeiro comprimido de antibiótico.
Não havendo melhora após 48 h do tratamento ou se observar piora dos sintomas, é necessário procurar um serviço de urgência médica, para reavaliação e ajuste da medicação.
Pneumonia é contagiosa?Depende do agente causador. As pneumonias virais são facilmente contagiosas, as bacterianas menos. Embora, a maior parte das pneumonias sejam causadas por bactérias, é prudente evitar o contato com outras pessoas no início da doença.
A recomendação é que no caso de pneumonia, evite locais fechados e com muitas pessoas; evite tossir perto de outras pessoas, ou quando o fizer tomar cuidado colocando o braço à frente; lave sempre as mãos e não compartilhe copos e talheres.
Após 2 dias de uso de antibióticos, com boa resposta, a chance de contágio é muito pequena.
O "princípio de pneumonia" é um termo utilizado apenas popularmente. Para os médicos, não existe o "princípio", a pneumonia significa a inflamação do pulmão.
Quando os germes não alcançam o pulmão, o nome dado não será pneumonia, mas conforme a localização acometida. Por exemplo, a inflamação que se restringe à traqueia é chamada traqueíte, inflamação nos brônquios, bronquite, traqueia e brônquios, traqueobronquite, e assim por diante.
Sinais de emergência de uma pneumoniaNos casos de sinais ou sintomas de maior gravidade, é fundamental que procure um atendimento de emergência para avaliação médica de imediato. São eles:
- Falta de ar,
- Dor no peito incapacitante,
- Fraqueza extrema,
- Sonolência,
- Confusão,
- Recusa alimentar (especialmente a recusa em bebês pequenos),
- Piora dos sintomas após 48h de tratamento com antibióticos.
A piora dos sintomas após 48 h de tratamento, com os antibióticos em uso correto, sugere uma complicação pulmonar, como o derrame pleural, abscesso, pneumotórax, entre outros.
Todas essas possibilidades são altamente prejudiciais e oferecem risco de morte se não tratadas rapidamente, por isso devem ser avaliadas em serviço de urgência médica.
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Carbúnculo ou antrax é uma doença infecciosa causada pela bactéria Bacillus anthracis. Trata-se de um aglomerado de furúnculos que ocorre principalmente em animais herbívoros como bovinos, ovelhas, cabras e camelos, mas que também pode infectar humanos.
A principal forma de transmissão do carbúnculo hemático, como também é conhecido, é através do manuseio de produtos provenientes de animais infectados, como osso, couro, lâ e pelos. Também pode ser transmitido pela ingestão de carne de animais contaminados ou inalação de esporos da bactéria. Contudo, esses casos são mais raros. A transmissão do antrax de pessoa para pessoa é muito improvável.
Os sinais e sintomas do carbúnculo geralmente se manifestam 5 a 7 dias após a infecção. As manifestações do antrax variam conforme a forma de transmissão.
A forma cutânea é a mais comum e ocorre em mais de 90% dos casos. Esse tipo de carbúnculo resulta da infecção através de lesões na pele. Os locais mais acometidos são as mãos, os braços e a cabeça. No início, a lesão é semelhante a uma picada de inseto, que evolui para uma ferida indolor com uma área preta no meio. Sem tratamento, o antrax cutâneo pode ser fatal em alguns casos.
A forma respiratória de carbúnculo ocorre quando a infecção se dá pela inalação de esporos. Os sintomas iniciais são parecidos com os de um resfriado. Contudo, depois de 1 a 2 dias, o quadro pode evoluir para graves problemas respiratórios e choque. O antrax respiratório pode levar à morte em até 100% dos casos.
Já a forma intestinal de carbúnculo é resultante da ingestão de carne de animal infectado, causando uma inflamação aguda no aparelho digestivo. Os sintomas do antrax intestinal incluem febre, náuseas, vômitos e perda de apetite. Essa forma de carbúnculo pode ser fatal em mais da metade dos casos.
O diagnóstico do carbúnculo é feito pela análise do sangue, de material das lesões da pele ou de secreções respiratórias. O tratamento do antrax é feito com medicamentos antibióticos específicos.
A vacina para antrax é indicada apenas para pessoas que estão constantemente expostas à bactéria, como trabalhadores de laboratórios, militares em áreas de elevado risco de exposição, trabalhadores agrícolas, entre outras. A vacinação para a população geral não é recomendada.
O/a médico/a de família, clínico/a geral ou infectologista podem ser consultados para diagnosticar e tratar o carbúnculo.
O M-Drol não pode ser usado por quem tem o HIV. A pessoa que é HIV positivo, mesmo que não tenha as complicações da AIDS, têm um maior risco para desenvolver doenças no fígado e por isso não deve tomar o M-DROL ou qualquer tipo de anabolizante esteróide que podem causar problemas nesse órgão.
Além disso, os anabolizantes podem levar à infertilidade no homem, aumento de pelos e voz grossa na mulher (virilização), crescimento das mamas no homem (ginecomastia), alteração nos níveis de colesterol no sangue, aumento do risco para ataque do coração (infarto), derrame cerebral (AVC) e morte.
M-Drol é um anabolizante cujo uso é proibido no Brasil e nos Estados Unidos da América do Norte. O infectologista pode orientar sobre o uso de produtos para melhorar o desenvolvimento da musculatura em pessoa com HIV positivo.
O exame do cotonete é habitualmente feito pela gestantes para pesquisar a presença de estreptococus do grupo B.
O estreptococus do grupo B, Streptococcus agalactiae, é uma bactéria muito comum que coloniza as regiões vaginal, intestinal e retal das mulheres. Em pessoas sadias, esta bactéria não costuma provocar doenças. No entanto, quando ocorre em mulheres grávidas pode causar complicações e ser transmitido ao bebê durante o parto.
Como é feito o exame do cotonete?O exame para identificar o estreptococus do grupo B (teste do cotonete) é feito entre a 35ª e 37ª semana de gestação.
Para realizar o teste do cotonete, é colhida secreção da região vaginal e anal. Banho ou higiene íntima antes da coleta não são recomendados. A coleta é indolor e fica pronto em 2 ou 3 dias.
Após a coletado, o material é analisado para detectar a presença do estreptococus do grupo B na região íntima da mãe.
Resultado do teste do cotoneteSe o resultado do teste for positivo, a mãe será tratada com antibióticos por via endovenosa durante o trabalho de parto para evitar que a bactéria seja transmitida à criança.
Enquanto o bebê estiver na barriga da mãe, não existe risco de transmissão. Ela pode ocorrer com o rompimento do bolsa amniótica e/ou pela passagem do bebê pelo canal vaginal durante o parto normal.
No caso de parto cesária, não é necessário o tratamento com antibióticos. Nestas situações, o uso de antibiótico só é indicado quando a bolsa se rompe antes que a cesariana seja realizada.
Se o resultado do exame for negativo, significa que a mãe não está colonizada com a bactéria e, portanto, não há risco de contaminação do bebê.
Durante a gravidez as mulheres são solicitadas a realizar o exame de urocultura com o objetivo de identificar bactérias causadoras de infeção urinária. Se o resultado da urocultura for positivo, a mãe será tratada com os antibióticos adequados.
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Urocultura:por que e como devo fazer?
Como interpretar os resultados da urocultura
Não utilize medicamentos sem prescrição médica, principalmente, durante a gestação. Cumpra a sua rotina de pré-natal para assegurar a sua saúde e a do seu bebê.
Os sintomas mais comuns do herpes labial são o formigamento, ou coceira nos lábios, e a presença de bolhas nesta região, quase sempre acompanhados de dor e ardor.
Embora seja menos frequente, a infecção por herpes pode afetar também as gengivas, a língua, o "céu da boca", parte interna das bochechas, regiões da face e pescoço.
1. Formigamento ou coceiraO desconforto causado pelo formigamento na região dos lábios ou em torno da boca, são sintomas iniciais da doença e, geralmente, ocorrem antes que as feridas e bolhas apareçam.
Os sintomas podem vir acompanhados de mal-estar, febre, dor de cabeça e dores no corpo.
2. Bolhas e/ou feridas na boca Herpes labial: bolhas agrupadas no lábio superior.As bolhas típicas do herpes, são aglomerdas, cheias de líquido e aparecem nos lábios e em volta da boca. Quando as bolhas se rompem liberam o líquido que é altamente contagioso. Por este motivo, para evitar transmitir herpes para outras pessoas, você deve separar copos, talheres e toalhas para seu uso, individual.
Estas lesões levam de 7 e 10 dias para cicatrizar, especialmente quando não tratadas. Nesta fase a pessoa apresenta muita dificuldade de comer e beber líquidos, porque o contato piora os sintomas de dor e ardência local.
3. Dor e ardorA bolhas provocadas pelo herpes labial provocam dor intensa e ardência, que podem ser aliviados com compressas geladas ou analgésicos.
Herpes labial tem cura?Não. Não há cura para a infecção causada pelo herpes labial. Mesmo após o tratamento e desaparecimento das lesões com pomadas labiais ou medicamentos antivirais (aciclovir, valaciclovir ou fanciclovir), o vírus permanece adormecido no organismo, o chamado estado de latência, e pode retornar a qualquer momento.
Entretanto, alguns cuidados podem evitar futuras crises:
- Usar filtro solar ou protetor labial que contenha óxido de zinco,
- Usar hidratantes labiais para evitar o ressecamento dos lábios,
- Evitar exposição solar e
- Reduzir estresse e ansiedade.
O herpes labial é uma doença contagiosa provocada pelo vírus herpes simples tipo-1. Geralmente, a primeira infecção causa o surgimento de feridas (ulcerações) dolorosas dentro da boca chamada de gengivoestomatite herpética, muito comuns nas crianças.
Complicações do herpes labialQuando não tratado adequadamente, o herpes labial pode apresentar complicações sérias que incluem:
- Crises repetidas de herpes durante o ano (herpes labial recorrente);
- Infecções em outras regiões da pele,
- Disseminação do herpes para outras áreas do corpo como, por exemplo, os olhos,
- Cegueira: nos casos em que o herpes atinge os olhos e não é efetuado nenhum tratamento e
- Infecção generalizada (sepse): esta complicação é mais frequente em pessoas com imunidade comprometida, como portadores de HIV ou câncer.
Ao perceber os sintomas de herpes labial, você deve procurar um médico de família ou clínico geral. Estes profissionais orientarão o melhor tratamento a ser feito para aliviar os sintomas e acelerar a cicatrização.
Se você quer saber mais sobre herpes labial e o seu tratamento, leia:
Herpes labial: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?
Herpes labial: 4 formas de tratar
Referências
- Johnston, C.; Hirsch, M.S.; Mitty, J. Epidemiology, clinical manifestations, and diagnosis of herpes simplex virus type 1 infection, 2020. UpToDate.
- Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral.
- Sociedade Brasileira de Infectologia.
A transmissão da leptospirose ocorre através do contato com urina de animais infectados pela bactéria Leptospira ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
A bactéria penetra através da pele e mucosas ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Após essa etapa, as bactérias atingem a corrente sanguínea e se espalham pelo corpo.
A transmissão é mais frequente nos períodos de chuvas, enchentes e inundações. Por isso, nesse período é necessário redobrar a atenção quanto ao uso de sapatos fechados e origem da água e alimentos.
A leptospirose pode ser diagnosticada e tratada pelo médico clínico geral ou infectologista.
O óleo de Copaíba é bastante usado na medicina popular, como um bom anti-inflamatório e antisséptico fitoterápico, embora sem comprovação científica.
Já foi registrado e, portanto, aceito pela agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA), como fitoterápico da classe de anti-inflamatórios, porém seu registro encontra-se cancelado atualmente.
Além disso, alguns trabalhos indicam presença de substâncias tóxicas no óleo, que sugere riscos à saúde, como distúrbios gastrointestinais, metabólicos e reações alérgicas. Sendo assim, deve ser utilizado apenas sob orientação de profissional de saúde especializado ou um/a fitoterapeuta.
Propriedades do óleo de copaíbaOs estudos descrevem benefícios ainda escassos do óleo de copaíba para a saúde. As pesquisas que mencionaram a sua ação anti-inflamatória, antisséptica, antitumoral, entre outras, foram feitas com testes em animais ou in vitro e isto não garante que o mesmo efeito possa ser observado em seres humanos.
Ação anti-inflamatóriaOs hidrocarbonetos e os sesquiterpênicos, especialmente o β-bisaboleno e β-cariophileno, têm sido apontados como os compostos envolvidos no efeito anti-inflamatório do óleo de copaíba. Entretanto, o mecanismo de ação dessas substâncias ainda precisa ser mais bem esclarecido.
Ação antissépticaO potencial antisséptico do óleo de copaíba se deve ao alto teor de betacariofileno. Esta substância parece bloquear a ação nociva de vírus, bactérias, fungos e protozoários.
Auxilia no combate ao câncerUm estudo preliminar feito por pesquisadores do Instituto de Química e do Centro de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mostrou que substâncias sintetizadas a partir de elementos isolados do óleo de copaíba podem ser aliadas no combate ao câncer. Nove tipos de câncer foram testados com a substância inibindo ou mesmo matando as células cancerígenas.
Proteção ao sistema nervoso centralO uso do óleo de copaíba pode ajudar na proteção às células do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) contra lesões. A pesquisa que alcançou este resultado foi efetuada com animais na Universidade Federal do Pará.
Todos estes efeitos precisam ser replicados em outros estudos, e principalmente feitos em seres humanos para comprovação efetiva.
Riscos do uso óleo de copaíbaO óleo de copaíba possui toxinas que podem trazer riscos à saúde. Isto exige cuidados em relação ao seu consumo. As reações adversas mais comuns são:
- Enjoos
- Náuseas
- Vômitos
- Diarreia
- Reações alérgicas
- Quebra de cromossomos
O óleo é contraindicado para:
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando
- Pessoas com sensibilidade ou distúrbios gástricos
Para usar o óleo de copaíba com segurança é preciso uma indicação adequada, consulte um/a nutrólogo/a, nutricionista ou fitoterapeuta.
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O acetato de hidrocortisona é um medicamento corticosteroide indicado para o tratamento de doenças alérgicas e inflamatórias que afetam a pele como: dermatites, eczemas (processos alérgicos de pele), picadas de insetos, vermelhidão provocada pelo sol e queimaduras de primeiro grau.
Como usar acetato de hidrocortisona (creme dermatológico)?Antes de iniciar o uso de acetato de hidrocortisona é importante consultar o/a médico/a. Se este creme dermatológico for mesmo indicado para o seu caso, aplique uma camada fina da medicação sobre a lesão de pele efetuando uma leve fricção.
Utilize o creme apenas pelo tempo estipulado pelo médico.
Crianças com idade inferior 4 anos e bebês não devem ter o tratamento com acetato de hidrocortisona prolongado por mais de 3 semanas, especialmente nas áreas do corpo que ficam cobertas por fraldas.
Contraindicações ao acetato de hidrocortisonaAcetato de hidrocortisona não deve ser usado nos seguintes casos:
- Alergia à hidrocortisona ou outros componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Pessoas com lesões decorrentes de sífilis ou tuberculose na área da pele a ser tratada;
- Portadores de doenças provocadas por vírus como catapora e herpes zoster;
- Rosácea;
- Dermatite perioral;
- Reações após a aplicação de vacinas na região a ser tratada.
As reações adversas mais comuns são:
- Prurido (coceira);
- Ardor;
- Eritema (vermelhidão);
- Vesiculação (formação de bolhas).
Quando utilizado em áreas corporais extensas ou por períodos prolongados de mais de 4 semanas podem ocorrer os seguintes sintomas locais:
- Atrofia da pele;
- Telangiectasia (dilatação dos capilares ou de pequenos vasos presentes em determinada região do corpo);
- Estrias;
- Alterações de pele semelhantes à acne.
- Foliculite (reação inflamatória dos folículos pilosos);
- Dermatite perioral (inflamação da pele na área em torno da boca);
- Hipertricose (crescimento de pelos em excesso);
- Reações alérgicas de pele.
- Fissura labial.
Bebês de mães tratadas com corticoides aplicados em áreas extensas do corpo ou por períodos prolongados durante a gestação ou amamentação possuem risco aumentado de desenvolver fissura labial. Estas mulheres devem informar sobre este tratamento ao seu médico ou médica.
Cuidados quanto ao uso de acetato de hidrocortisona- Em casos de doenças cutâneas infecciosas, causadas por bactérias e/ou por fungos, é necessário o uso de terapia específica adicional. Procure seu médico.
- Informe ao/à médico/a qualquer alteração na pele durante o tratamento, Ressecamento excessivo da pele durante, manchas, coceira ou lesões.
- Não aplique acetato de hidrocortisona nos olhos. O medicamento não é indicado para uso oftálmico. Quando for aplicar o creme dermatológico no rosto, tome cuidado para que este não entre em contato com os olhos.
- O desenvolvimento de glaucoma pode ser uma complicação do uso prolongado de acetato de hidrocortisona, especialmente quando aplicado em áreas extensas por período prolongado, ou aplicação sobre a pele ao redor dos olhos.
Não utilize acetato de hidrocortisona sem indicação e orientação médica. Siga as recomendações médicas quanto à aplicação e duração do tratamento e comunique-se quando observas efeitos colaterais.