A desvenlafaxina pode levar a alterações de peso, fazendo com que a pessoa engorde ou emagreça, dependendo da reação do organismo.
Outras reações comuns são insônia, dor de cabeça, tontura, sonolência, suor excessivo, boca seca e náuseas. Pode ainda surgir:
- Redução de apetite e a alteração de paladar;
- Ansiedade, nervosismo, calores, calafrios e irritabilidade;
- Redução de libido, disfunção erétil, ejaculação tardia ou falta de prazer sexual;
- Tremor, dormência ou formigamentos;
- Problemas de atenção;
- Pupila dilatada, visão borrada ou zumbido no ouvido;
- Taquicardia, palpitação ou aumento da pressão sanguínea;
- Diarreia, intestino preso ou vômitos;
- Rigidez, cansaço ou fraqueza muscular.
A desvenlafaxina só pode ser vendida com retenção da receita médica e seu uso está indicado apenas para o tratamento de depressão.
Para emagrecer de forma eficaz e saudável, adote uma rotina diária de alimentação saudável, exercício físico regular e garanta boas noites de sono. Caso precise de ajuda para começar, consulte um profissional de saúde (nutricionista ou médico).
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Referência:
Succinato de desvenlafaxina. Bula do medicamento.
Tomar Ritalina para estudar faz mal e ainda prejudica os estudos. O uso da Ritalina para estudar ou qualquer outro fim, sem indicação médica, pode trazer sérios riscos à saúde devido aos seus efeitos colaterais, sobretudo no coração e sistema nervoso central, podendo causar:
- Arritmia cardíaca;
- Aumento da pressão arterial;
- Palpitações;
- Parada cardíaca;
- Crise de pânico e ansiedade;
- Depressão;
- Alucinações.
Outro risco associado ao uso inadequado da Ritalina é o de dependência química, semelhante ao que ocorre com a cocaína, pois o medicamento aumenta consideravelmente a concentração de dopamina no cérebro, um neurotransmissor associado à sensação de prazer e bem estar.
A pessoa fica dependente da droga para se sentir bem, pois os outros prazeres da vida, apesar de aumentarem um pouco os níveis de dopamina, não chegam nem perto do efeito da Ritalina, levando à dependência e depressão.
Quais os efeitos da Ritalina nos estudos?A Ritalina não melhora a atenção em pessoas que não são portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), para o qual o medicamento é indicado.
Também já foi demonstrado que o aprendizado sob o efeito do medicamento, em indivíduos sem o transtorno de atenção, não é de boa qualidade, não é duradouro.
Apesar da Ritalina ser estimulante e afastar o sono, o seu uso inadequado pode apresentar efeitos contrários, como a diminuição do rendimento intelectual, prejudica a retenção de informações, a concentração e memória. O indivíduo se sente mais ativo e alerta, mas isso não significa necessariamente que a sua concentração esteja melhor.
Pessoas que tomam Ritalina para ajudar nos estudos, principalmente à noite, na realidade conseguem estudar durante a madrugada porque ficam acordados e não porque a Ritalina aumenta a concentração nesses casos.
Lembrando que a Ritalina é um medicamento controlado, estimulante do sistema nervoso central, usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
A venda de Ritalina é controlada e a medicação só pode ser adquirida com receita médica especial.
Para maiores esclarecimentos agende uma consulta com médico/a Neurologista ou psiquiatra.
Leia também: O que é ritalina e para que serve?
O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é causado por uma interrupção do fornecimento de sangue ao cérebro. Essa interrupção pode ser provocada pelo entupimento de uma artéria cerebral (AVC isquêmico) ou rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro (AVC hemorrágico).
Grande parte dos casos de AVC é isquêmico. Esse tipo de acidente vascular cerebral pode acontecer de duas formas:
1) O coágulo pode se formar numa pequena artéria cerebral e entupir completamente a mesma, resultando num AVC trombótico, ou
2) Um coágulo formado numa outra parte do cérebro ou do corpo pode se desprender e se deslocar para o cérebro, bloqueando uma artéria mais estreita e provocando um AVC embólico.
Quais os fatores de risco do AVC?Alguns fatores que aumentam os riscos de AVC incluem hipertensão arterial, diabetes, histórico de AVC na família, idade avançada, doenças cardíacas, colesterol e/ou triglicérides alto, uso de anticoncepcionais, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, obesidade e sedentarismo.
Quanto mais fatores de risco a pessoa apresentar, maior é o risco de sofrer um AVC. Alguns desses fatores, como genética, idade e sexo, não são controláveis.
Para prevenir um AVC, é importante controlar os fatores de risco possíveis, monitorando regularmente os níveis de colesterol e triglicerídeos, o diabetes, a pressão arterial, o peso, manter atividade física regular, evitar o consumo de álcool e tabaco, bem como manter a alimentação balanceada e saudável.
Para maiores informações, consulte um médico clínico geral, médico de família ou neurologista.
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O que é um AVC e quais os sintomas ou sinais?
Enxaqueca e cefaleia (dor de cabeça) não são a mesma coisa. A diferença é que a enxaqueca é uma doença, enquanto que a cefaleia é um sintoma que pode ter muitas origens, sendo uma delas a enxaqueca.
Existem dois tipos de cefaleia, as primárias e as secundárias. As cefaleias primárias são aquelas sem uma causa etiológica definida por investigação através de exames, entre elas tem-se as enxaquecas, cefaleias em salvas e cefaleias do tipo tensional.
Já as cefaleias secundárias são aquelas com uma causa etiológica bem definida, ou seja, são provocadas por outras doenças, como infecções sistêmicas, meningite, encefalite, tumores cerebrais, hemorragia cerebral, intoxicações ou disfunções endócrinas.
A enxaqueca é uma doença que caracteriza-se por crises de cefaleia que podem ser diárias, semanais, quinzenais ou ainda mais esparsas.
Os principais sintomas da enxaqueca são:
- Dor de cabeça latejante, normalmente em apenas um lado da cabeça, que piora ao fazer qualquer esforço físico;
- Náuseas;
- Vômitos
- Visão turva;
- Tontura;
- Aura visual (linhas e pontos luminosos na visão);
- Sensibilidade à luz (fotofobia), barulhos e cheiros.
Uma crise de enxaqueca pode durar 2 ou mais dias e pode ser incapacitante, dificultando a realização das atividades da vida diária.
O diagnóstico da enxaqueca deve ser feito por um médico de família, clínico geral ou neurologista que pode fazer a diferenciação entre enxaqueca ou outros tipos de cefaleias e conduzir ao tratamento adequado para cada caso.
O aumento de peso é uma reação comum para quem toma pregabalina. Outra reação comum que pode colaborar com o aumento de peso é o aumento de apetite.
Ela também pode causar aumento de peso por deixar o intestino mais preso, inclusive podendo até causar obstrução intestinal. O risco é maior com o uso simultâneo de medicamentos opioides para dor, como morfina e derivados.
Para diminuir o risco de engordar com o uso da pregabalina, converse com o seu médico. Ele pode optar por ajustar a dose do medicamento - doses menores causam reações adversas com menos frequência. Caso o efeito não seja atingido, ele pode optar pela associação de outros medicamentos com o mesmo efeito, em vez de aumentar a dose de pregabalina. Além disso, cuidados com a dieta e exercícios físicos são indicados.
A pregabalina pode ser usada por adultos para o tratamento de dor crônica, epilepsia, fibromialgia ou transtorno de ansiedade.
Confira aqui alguns outros remédios que podem causar aumento de peso:
Referência:
Pregabalina. Bula do medicamento.
Quem tem epilepsia pode doar sangue, desde que o tratamento tenho sido suspenso há 3 anos e durante este período não tenha havido nenhum relato de crise convulsiva. Se a pessoa que tem epilepsia estiver tomando medicamento anticonvulsivo, a doação de sangue não é permitida.
Nos casos em que a pessoa apresenta histórico de convulsão até os 2 anos de idade, normalmente associado a episódios de febre e não característico de epilepsia, ela pode doar sangue.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde (lei brasileira que rege a hemoterapia) alterou o critério anterior que decretava que quem teve convulsões ou epilepsia na infância não estava apto a doar sangue.
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Os sinais e sintomas de um derrame cerebral, ou acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico (AVE), como também é conhecido, variam conforme o local em que ocorreu o derrame, o tipo (isquêmico ou hemorrágico) e o seu tamanho, contudo uma característica importante do AVC é o fato dos seus sinais e sintomas terem sempre o início súbito.
Sinais e sintomasPodemos citar como alguns dos sinais e sintomas mais comuns:
- Perda de força, fraqueza ou paralisia de algum membro, de um lado do corpo,
- Paralisia de um lado do rosto,
- Perda da sensibilidade de algum membro ou face,
- Dificuldade de andar (devido a fraqueza do membro),
- Dificuldade de fala ou de compreensão das frases,
- Alterações da visão,
- Desequilíbrio,
- Tontura,
- Zumbidos,
- Falta de coordenação motora,
- Dor de cabeça intensa e vômitos (no caso de hemorrágico) além de
- Confusão mental e perda da consciência.
Embora popularmente os acidentes vasculares cerebrais sejam chamados de "derrames", a ocorrência de extravasamento de sangue para o cérebro só ocorre no AVC hemorrágico. Nesses casos, a hemorragia é provocada pela ruptura de uma artéria.
AVC hemorrágicoPorém, a forma mais comum de "derrame cerebral" é o AVC isquêmico, no qual não ocorre um "derrame" de sangue propriamente dito, mas sim uma obstrução ou diminuição brusca do fluxo de sangue para alguma região do cérebro.
TratamentoO tratamento do derrame cerebral depende do tipo e condições do paciente, nos casos de AVC isquêmico o ideal é chegar a uma emergência em menos de 3h para que possa ser realizado o melhor tratamento q dispomos hoje, a trombólise. Na hemorragia pode ser necessária uma intervenção cirúrgica de urgência.
Portanto o importante é que o tratamento estipulado seja iniciado o mais rápido possível. Quanto mais rápido for iniciado, menores são as chances de sequelas e maiores são as chances do paciente sobreviver.
Leia também: Derrame cerebral tem cura? Qual é o tratamento?
Por isso, aos primeiros sintomas de um derrame cerebral, mesmo que apenas uma suspeta, não aguarde sua melhor, leve a pessoa deve imediatamente a um serviço de urgência para avaliação.
O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do AVC é o/a neurologista.
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Paralisia facial periférica é a perda parcial ou total dos movimentos dos músculos de um dos lados da face. A paralisia facial pode ser causada por traumatismos, tumores, infecções, derrames, herpes zoster, infecções de ouvido, entre outras causas. Quando não tem uma causa aparente, ela é denominada paralisia facial periférica idiopática ou paralisia de Bell.
A paralisia de Bell representa até 75% dos casos de paralisia facial e caracteriza-se por uma inflamação no nervo facial, responsável pelo transporte dos impulsos nervosos cerebrais para os músculos faciais.
Paralisia facial periférica Quais as causas da paralisia facial periférica?- Lesão ou inchaço do nervo facial;
- Lesões na área do cérebro que envia sinais para os músculos do rosto;
- Infecção do cérebro ou tecidos circundantes;
- Doença de Lyme;
- Sarcoidose;
- Tumor que pressiona o nervo facial.
Um derrame cerebral pode causar paralisia facial. Com um derrame, outros músculos de um lado do corpo também podem ser comprometidos.
Nos recém-nascidos, a paralisia facial pode ser causada por traumatismo durante o parto.
Quais os sintomas da paralisia facial periférica?O principal sintoma da paralisia de Bell é a perda súbita dos movimentos da face. Cerca de metade das pessoas também refere dor atrás da orelha que persiste por alguns dias. A dor pode surgir de 2 a 3 dias antes da paralisia facial ou no momento em que ela ocorre.
Também é comum haver diminuição do paladar, alteração na produção de lágrimas (olho seco) e aumento da sensibilidade auditiva (hiperacusia).
Quando a paralisia facial é total, a pessoa apresenta a boca caída e não consegue fechar o olho do lado afetado. Outros sinais e sintomas incluem alterações na sensibilidade da face, na audição, no paladar e na secreção de saliva e lágrima
Devido à interrupção dos movimentos da musculatura do rosto, a paralisia facial provoca dificuldades para falar, mastigar, sugar, deglutir, além de trazer prejuízos estéticos que afetam significativamente o lado emocional da pessoa.
A paralisia facial causada por tumor cerebral geralmente se desenvolve lentamente. Os sintomas incluem dor de cabeça, convulsões ou perda auditiva.
Em mais de 80% dos casos de paralisia de Bell, os movimentos faciais começam a retornar em até 3 semanas. Nas demais situações, os sintomas começam a melhorar entre 3 e 6 meses após a paralisia.
Qual é o tratamento para paralisia facial periférica?O tratamento da paralisia facial periférica inclui uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Alguns casos de paralisia facial periférica podem necessitar de cirurgia para interromper a agressão ao nervo facial.
O tratamento da paralisia de Bell deve começar o quanto antes. São necessários cuidados oculares através do uso de lágrimas artificiais e pomada protetora, uma vez que a pessoa não consegue fechar completamente a pálpebra e apresenta lacrimejamento insuficiente.
Os corticoides estão entre os medicamentos mais eficazes para tratar a paralisia facial periférica. O tratamento deve ter início de preferência nos primeiros 3 dias após surgirem os sintomas.
Também são indicados fisioterapia e exercícios para os músculos da face em frente ao espelho, de maneira a prevenir a atrofia da musculatura e melhorar a sua função.
Se a paralisia de Bell durar de 6 a 12 meses, a cirurgia plástica pode ser indicada para melhorar o fechamento dos olhos e a aparência facial.
Contudo, a grande maioria das pessoas com paralisia de Bell fica completamente curada em 6 meses. Quando a cura não ocorre após esse período, a paralisia facial pode ter alguma causa que precisa ser investigada.
Procure imediatamente um atendimento médico se sentir fraqueza ou dormência no rosto, principalmente se esses sintomas vierem acompanhados de dor de cabeça forte, convulsões ou perda da visão.
O/a médico/a neurologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da paralisia facial.