Os sintomas de um coágulo no cérebro normalmente começam de forma súbita e podem incluir um ou vários sintomas combinados. Os mais comuns são:
- Perda de força, dormência ou paralisia da face, de um braço ou de uma perna;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Perda ou turvação da visão, principalmente em um olho; visão dupla; presença de uma sombra no campo de visão;
- Dificuldade para engolir;
- Dificuldade para falar ou compreender a fala dos outros;
- Tontura sem causa aparente;
- Desequilíbrio;
- Falta de coordenação ao caminhar;
- Queda súbita acompanhada por algum dos sintomas descritos.
Os sintomas de um coágulo cerebral variam conforme a região do cérebro que foi afetada. Alguns deles podem passar despercebidos ou serem passageiros, como pequenas alterações na fala ou uma dormência leve num braço.
Veja também: Quais os sintomas de câncer no cérebro e como identificar?
Dentre as principais causas de coágulo cerebral, estão:
- Traumatismo craniano (mesmo que não seja muito forte);
- Alterações na circulação sanguínea: Neste caso, o coágulo pode entupir um vaso sanguíneo e provocar um "derrame" (Acidente Vascular Cerebral Isquêmico);
- Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico: Ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e o sangue se espalha numa determinada área do cérebro. É o "derrame", propriamente dito.
Aos primeiros sintomas de um coágulo no cérebro, a vítima deve receber socorro médico especializado com urgência. Quanto mais cedo o coágulo for diagnosticado e tratado, menores são as chances de complicações ou sequelas.
O tratamento do coágulo cerebral é feito pelo/a médico/a neurocirurgião/ã.
O tremor nas mãos pode ter diversas causas. As mãos trêmulas podem ser causadas por doenças como Parkinson e hipertireoidismo, ou por diferentes situações como ansiedade, efeito colateral de medicamentos, abstinência de álcool, abuso de estimulantes, tremor essencial, e pode também ser uma reação fisiológica e natural do organismo.
Uma das causas mais comuns de tremores nas mãos é o chamado tremor essencial, que geralmente se torna mais evidente no adulto jovem. Esse tipo de tremor não tem uma causa conhecida, mas sabe-se que pode ter origem em fatores hereditários.
O tremor essencial normalmente afeta mãos e braços, mas também pode afetar a cabeça. Geralmente se manifesta quando os braços estão estendidos e parados ou quando a pessoa executa movimentos mais finos como escrever, tomar uma xícara de café ou beber água num copo.
O tremor essencial não costuma impedir a realização de tarefas diárias nem evoluir ao ponto de trazer complicações mais graves, mas pode interferir na qualidade de vida se for muito intenso.
No Mal de Parkinson, o tremor nas mãos está presente mesmo em repouso, melhorando quando a pessoa movimenta o membro afetado, o movimento do tremor lembra o de esmagar o pão ou enrolar cigarros, e piora em situações de fadiga, frio ou fortes emoções. Vale lembrar que nem todos os portadores da doença apresentam tremor.
Veja também: Quais os sintomas do Mal de Parkinson?
Outra causa frequente de tremores nas mãos é o chamado tremor fisiológico, que aparece principalmente quando é necessário executar movimentos que exigem precisão, como passar uma linha pelo fundo de uma agulha, por exemplo.
O tremor fisiológico geralmente passa despercebido em situações normais, mas pode ser agravado em algumas situações, tais como:
- Uso de corticoides e certos medicamentos usados para tratar asma e doenças psiquiátricas e neurológicas;
- Consumo excessivo de estimulantes como nicotina e cafeína;
- Medo, ansiedade e emoções fortes;
- Fadiga muscular;
- Abstinência de álcool;
- Hipertireoidismo.
Nesses casos, o tremor normalmente desaparece com a retirada ou tratamento da causa.
Em caso de tremores nas mãos ou em qualquer outra parte do corpo, procure um médico clínico geral, médico de família ou um neurologista.
Saiba mais em:
Coração acelerado, tremores no corpo e formigamento nas mãos e braços, o que pode ser?
Tenho tremores ou espasmos no pescoço do lado esquerdo. Que médico devo procurar?
Dor em pontadas apenas num lado da cabeça, enjoo, visão turva e tonturas podem ser sintomas de enxaqueca.
A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que normalmente provoca dor latejante em apenas um lado da cabeça, geralmente acompanhada de náuseas, vômitos e intolerância a sons, luz e cheiros fortes.
Essas intolerâncias que podem ser diversas (à luz, ao barulho, etc) nem sempre estão presentes. Em geral, em torno de 25% das pessoas que sofrem de enxaqueca apresentam os sintomas conhecidos como aura. A aura é caracterizada como a presença de sintomas neurológicos focais como por exemplo pequenos distúrbios visuais, sensoriais e da fala.
As crises de enxaqueca podem durar até 3 dias e podem ser divididas em 4 fases, com sintomas diferentes em cada uma delas:
-
Fase anterior à dor de cabeça:
- Desejo de comer determinados alimentos, como chocolate;
- Alterações de humor;
- Cansaço;
- Bocejos;
- Retenção de líquidos.
-
Fase que precede ou ocorre junto com a crise:
- Visão turva;
- Pontos ou manchas escuras na visão;
- Linhas e pontos luminosos na visão que duram entre 5 minutos e uma hora;
-
Fase da dor de cabeça:
- Dor em pontadas em apenas um dos lados da cabeça, que pioram com qualquer esforço físico;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Sensibilidade a barulhos, luz e cheiros.
-
Fase da resolução (recuperação do organismo após a intensa dor de cabeça);
- Intolerância a alimentos;
- Dificuldade de concentração;
- Dor muscular;
- Cansaço.
Leia mais sobre o assunto em: Enxaqueca: Sintomas e Tratamento
É importante lembrar que dor de cabeça, náuseas, visão turva e tonturas também podem ser sintomas de diversas doenças e problemas de saúde.
Por isso, o melhor é consultar o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou neurologista para que a origem desses sintomas seja devidamente diagnosticada e tratada.
Dor de cabeça frequente pode ter diversas causas. Entre elas estão cefaleia tensional, enxaqueca e aneurisma cerebral. A dor pode ser ainda sintoma de doenças como sinusite, meningite, anemia, hipotireoidismo, tumor cerebral, entre tantas outras.
Uma dor de cabeça constante e frequente também pode ter como causa fatores emocionais e psicológicos, como ansiedade e estresse.
Dor de cabeça frequente pode ser cefaleia tensional?Sim. A cefaleia tensional é uma dor de cabeça provocada por tensão muscular nos músculos do pescoço e da cabeça (juntos ao crânio).
A cefaleia tensional tem os seguintes sintomas: dor de cabeça do lado direito e esquerdo (a dor é difusa por todo o crânio), com sensação de peso ou aperto, com se houvesse um capacete apertado na cabeça.
A dor de cabeça geralmente é fraca ou moderada, podendo durar apenas meia hora ou se estender por até uma semana. A luz ou o barulho também podem causar incômodo.
Dor de cabeça frequente pode ser enxaqueca?Sim. A enxaqueca, que é um tipo de dor de cabeça, caracteriza-se por sintomas como:
⇒ Dor de cabeça forte, do tipo pulsátil ou latejante, geralmente apenas do lado direito ou esquerdo da cabeça, que piora ao realizar esforços;
⇒ Náuseas e vômitos;
⇒ Visão embaçada, aura visual (pontos ou riscos luminosos na visão);
⇒ Tontura, sensibilidade à luz, ruídos e cheiros;
Os sintomas da enxaqueca podem durar até 3 dias.
Leia também: Enxaqueca e Cefaleia
Uma dor de cabeça frequente pode ter inúmeras causas. O/a médico/a de família, clínico/a geral ou neurologista poderá fazer uma avaliação completa da sua dor de cabeça na tentativa de identificar a causa. Além disso, poderá fazer o correto diagnóstico e indicar o melhor tratamento para o seu caso.
Sim, uma dor em um dos vasos do pescoço pode ser um problema nas carótidas. As carótidas são duas artérias, uma de cada lado do pescoço, responsáveis por levar o sangue rico em oxigênio, até o cérebro.
Um problema na carótida pode reduzir o fluxo de sangue para o cérebro, causando além da dor, tonturas, desmaio e dores de cabeça. Além disso, esse baixo fluxo é uma das principais causas de derrame cerebral isquêmico.
Portanto, mesmo sabendo que no pescoço existem outras estruturas que podem causar dor, como os músculos, na presença de dor associada a tontura e dores de cabeça, procure o seu médico de família ou um neurologista para avaliação.
Quais são as causas de dor na carótida?1. Placas de gordura na carótida (obstrução)A dor na artéria carótida, do lado direito ou do lado esquerdo, pode ser causada por uma obstrução, devido ao acúmulo de gordura (aterosclerose) ou de calcificação nesse vaso. O colesterol aumentado contribui para a formação dessas placas, assim como o tabagismo, a falta de exercícios e história familiar de doenças vasculares.
A placa ocupa um espaço dentro da artéria, impedindo o fluxo normal de sangue para o cérebro. Com isso, surgem os sintomas de tontura, especialmente quando se levanta rápido, dor no pescoço e dores de cabeça.
A obstrução do fluxo de sangue prolongado, devido à aterosclerose, é uma das causas mais frequentes de isquemia cerebral (AVC).
2. Dissecção de carótidaA dissecção de aorta é uma situação menos comum, de dor aguda, em uma das artérias carótidas, que origina o derrame cerebral isquêmico.
A doença se caracteriza pela separação das camadas internas desse vaso, como se fossem duas folhas coladas, que por algum motivo de descolam e o sangue entra por esse caminho, formando um hematoma. O hematoma impede o fluxo de sangue para o cérebro, da mesma forma que as placas de gordura.
A causa mais comum é um trauma no pescoço. Acidentes de carro, balançar fortemente a cabeça ou tratamento incorretos de fisioterapia nessa região, podem provocar essa lesão. Os sintomas são de dor na palpação da artéria, tonturas, dor de cabeça e derrame cerebral.
Como tratar um problema na carótida?O tratamento varia de acordo com a doença. Na obstrução por aterosclerose, é fundamental reduzir o colesterol do sangue, para evitar a formação de novas placas de gordura, além do tratamento medicamentoso, com estatinas e anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários, que dissolvem parte dessa gordura.
Nos casos mais graves, com mais de 70% de obstrução da artéria, e em condições de saúde favoráveis, pode ser indicada cirurgia vascular, onde é possível fazer uma limpeza desse vaso e/ instalar um stent. O stent é uma espécie de mola, que se abre dentro do vaso, impedindo um novo entupimento, consequentemente mantém um fluxo de sangue adequado.
Para a dissecção da artéria carótida, o tratamento costuma ser baseado em medicamentos anticoagulantes, e mais raramente, indicação cirúrgica. Cabe ao cirurgião vascular, decidir a melhor opção.
Como evitar um problema na carótida?A maneira mais eficaz de evitar problemas nas carótidas, principalmente a formação de placas de gordura (aterosclerose), é mantendo um estilo de vida saudável.
As medidas recomendadas são de:
- Parar de fumar, é o principal fator de risco para lesão nas artérias;
- Praticar atividades físicas pelo menos 4x por semana, durante 30 minutos no mínimo, e de preferência, com orientação adequada de um profissional;
- Manter uma alimentação saudável, evitar frituras e gordura, aumentar a ingesta de verduras, legumes e frutas;
- Beber pelo menos 1 litro e meio de água por dia;
- Fazer o uso correto das suas medicações habituais, como remédio da pressão, do açúcar ou do colesterol;
- Evitar situações de estresse;
- Procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra, se perceber que tem dificuldade de controlar o estresse, ansiedade.
No pescoço existem diversas estruturas: veias, artérias, nervos e músculos. A alteração em qualquer uma dessas estruturas pode causar dor no pescoço.
Um quadro bastante comum é o torcicolo, a contração involuntária do músculo do pescoço, geralmente após um movimento mais brusco ou dormir de mau jeito.
Os sintomas incluem dor constante ou dor em fisgadas, localizada atrás da orelha, ou em um lado do pescoço, rigidez e dificuldade de virar o pescoço.
A dor muscular, diferente da dor vascular, piora muito com a palpação e com o movimento do pescoço.
Como tratar um problema muscular no pescoço?O tratamento recomendado é repouso, uso de colar cervical em espuma, e compressa morna. Nos casos de grande incomodo ou dor intensa, pode ser acrescentado o uso de medicamento relaxante muscular, como a ciclobenzaprina.
O colar cervical deverá ser mantido durante 24 a 48 horas, o maior tempo possível, retirar apenas para o banho e para colocação de compressas mornas.
As compressas devem ser colocadas acima do local que dói, com panos aquecidos ou bolsa de água quente, sempre com cuidado para não ferir a pele. O recomendado são 3 a 4 vezes por dia, durante 20 minutos.
Além disso, o alongamento, massagens e exercícios orientados por um profissional de saúde, podem ajudar a aliviar os sintomas de dor e relaxar a musculatura mais rapidamente.
Portanto, nos casos de dores no pescoço, que não aliviam após 24 ou 48h, ou que estejam associadas a sintomas de tontura e dores de cabeça, procure um médico clínico geral, ou angiologista, para avaliação mais detalhada.
Saiba mais:
Existem muitas causas para a tontura. A tontura constante pode ter origem em:
- Problemas de visão;
- Pressão alta ou baixa;
- Diabetes mellitus descompensado;
- Anemia;
- Doenças do labirinto;
- Doenças neurológicas,
- Traumas na cabeça;
- Efeito colateral de alguns medicamentos;
- Ansiedade, estresse;
- Cansaço extremo, entre outras.
A tontura muitas vezes é um termo usado para descrever sintomas como falta de equilíbrio, fraqueza, sensação de cabeça pesada, vertigem e sensação de desmaio. As causas da tontura podem ser identificadas conforme as sensações que surgem com as tonturas, a sua duração, os fatores que as desencadeiam e o exame médico.
Sensação de vertigem Problemas de visãoDentre as causas mais comuns de tontura, sem dúvida estão os problemas de visão. Falta do uso regular de óculos, catarata, glaucoma, miopia e a hipermetropia podem causar tonteira e dores de cabeça com frequência.
Pressão arterial alta ou baixaJá a pressão arterial alta ou baixa pode interferir na irrigação sanguínea do cérebro ou labirinto, o que leva a quadros de tontura e desequilíbrio.
Diabetes mellitus descompensadoO açúcar no sangue, em excesso, ou principalmente abaixo do adequado, leva a quadros graves de tontura, queda e confusão mental, pela falta de nutrição cerebral.
Outra causa de tontura nesses pacientes se dá devido à perda da sensibilidade em pernas e pés, gerando desequilíbrio e tontura.
Trata-se de uma situação de risco, portanto todo paciente diabético com queixa de tonturas deve procurar atendimento médico de urgência.
AnemiaNa anemia, a tontura é causada pela falta de oxigênio no cérebro. A baixa quantidade de hemoglobina (proteína que se liga ao oxigênio para transportá-lo através do sangue) diminui a oxigenação cerebral, causando tontura.
Doenças do labirintoJá as doenças do labirinto na realidade causam vertigem. Enquanto a tontura se caracteriza pela sensação de perda de equilíbrio e queda, como se a pessoa deixasse de sentir o chão, as vertigens dão a sensação de que tudo ao redor está girando ou inclinando, embora nem sempre seja fácil essa caracterização pelo paciente.
Neurite vestibular, doença de Ménière e vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) são algumas dessas doenças.
Doenças neurológicasAlgumas das doenças neurológicas que podem estar na origem das tonturas constantes são a enxaqueca, doenças cerebrovasculares (AVC), Parkinson, Alzheimer e os tumores cerebrais.
Traumatismos na cabeçaOs traumatismos cranianos podem causar lesões na região cerebral responsável pelo equilíbrio, causando tontura.
MedicamentosHá ainda medicamentos que podem afetar o equilíbrio e causar tontura, como efeitos adversos, como por exemplo o Diazepam, Fenobarbital, Metoclopramida, entre outros.
AnsiedadeA ansiedade, estresse e sintomas depressivos, são decorrentes de um desequilíbrio de neurotransmissores, que causam entre outros sintomas, a vertigem, tontura, palpitação e mal-estar.
Outras causasPodemos citar ainda como outras causas de tontura, quadros de infecção de ouvido, sinusites, a desidratação, gestação e o calor em excesso.
Quais são os sintomas da tontura?A tontura pode vir acompanhada de náuseas e palidez. Quando há perda de equilíbrio, a pessoa refere falta de estabilidade quando anda. Nesses casos, a tontura pode ser causada por alterações no ouvido interno, distúrbios visuais, alterações neurológicas ou ainda uso de medicamentos, como antiepilépticos, sedativos e tranquilizantes.
O que é vertigem?No caso da vertigem, a pessoa tem a sensação de que ela ou o local em que se encontra está girando ou movendo-se. A vertigem geralmente piora quando a pessoa está sentada ou se movimenta. Quando as vertigens são muito intensas, podem causar náuseas, vômitos e perda de equilíbrio também.
As vertigens são provocadas por uma mudança repentina ou temporária do funcionamento de estruturas localizadas no ouvido interno ou no cérebro. Tais estruturas captam os movimentos e as mudanças de posição da cabeça.
A vertigem pode ter várias causas, entretanto as mais comuns são a vertigem paroxística posicional benigna (VPPB), causada por estresse extremo ou fadiga na maioria das vezes, as inflamações do ouvido interno, doença de Ménière, enxaqueca e tumor no nervo acústico. Menos comum, a vertigem pode ser causada por derrame cerebral e esclerose múltipla.
Qual o tratamento da tontura?O tratamento da tontura depende da sua causa. Como a tontura não é uma doença em si, mas um sintoma, o tratamento deve incidir sobre a doença de base.
Uma vez que a tontura constante pode ser sintoma de doenças graves, é muito importante procurar um médico de família ou clínico geral para receber um diagnóstico adequado.
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As calcificações encontradas no cérebro, podem não apresentar nenhum sintoma, como acontece na maioria das vezes, ou pode desenvolver sintomas de:
- Crises convulsivas;
- Tremores e dificuldade de caminhar (semelhante ao Parkinson);
- Confusão mental, problemas de memória;
- Alterações de humor ou de personalidade (irritabilidade, agressividade).
Os sintomas tendem a aparecer quando a quantidade de calcificações é grande, ou dependendo da causa desse depósito e da sua localização.
Como os sintomas são semelhantes a outras doenças neurológicas e psiquiátricas, como o Mal de Alzheimer, a doença de Parkinson, esquizofrenia, depressão ou ainda transtorno bipolar, o diagnóstico pode demorar a ser feito, o que permite a evolução da doença e menor resposta ao tratamento.
Tratamento das calcificações cerebraisO tratamento é direcionado para a causa do problema e nem sempre existe um tratamento eficaz, porém, nos casos de calcificações por hipoparatireoidismo, por exemplo, o tratamento com reposição de cálcio e vitamina D, iniciando de forma precoce, evita problemas neurológicas graves e inclusive, a morte do paciente.
O neurologista é o médico capacitado para fazer essa avaliação e determinar a melhor opção de tratamento para cada caso.
Causas de calcificação cerebralDentre as causas mais comuns de calcificações no cérebro estão:
- Idiopática (quando não é possível determinar a causa - causa desconhecida),
- Doenças Genéticas (doença de Fahr, esclerose tuberosa),
- Hipoparatireoidismo (deficiência de produção de hormônios pela glândula paratireoide),
- Hipotireoidismo (baixa produção de hormônio pela glândula tireoide),
- Pós-radioterapia (especialmente na região do pescoço e tórax),
- Infecções: zika, citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola e cisticercose,
- Pós-hemorragia cerebral (por depósito de hemossiderina).
As calcificações cerebrais, são depósitos de minerais no cérebro, como sais de cálcio, ferro e outros. As calcificações podem nunca causar sintomas, ou podem desencadear sintomas neurológicos graves e irreversíveis se não for diagnosticado a tempo de um tratamento adequado.
O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como o RX ou TC (tomografia de crânio). A RM (ressonância magnética) também pode ser indicada, com objetivo de avaliar a extensão das calcificações e comprometimento das regiões próximas.
Uma vez diagnosticado o problema, deve ser feito um acompanhamento com um neurologista, para tratamento adequado.
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Referência:
Academia Brasileira de Neurologia.
Os principais sinais e sintomas da meningite, seja viral, bacteriana ou fúngica, incluem:
- Febre alta;
- Dor de cabeça intensa;
- Náuseas, vômitos;
- Dor no pescoço, rigidez de nuca (dificuldade de encostar o queixo no peito);
- Mal-estar;
- Sensibilidade à luz (fotofobia);
- Manchas roxas na pele (fase mais grave, geralmente na meningite meningocócica).
Os sintomas mais comuns e que costumam aparecer na fase inicial da doença são a dor de cabeça intensa, febre, náuseas e rigidez de nuca, embora nem sempre estão presentes ao mesmo tempo, o que dificulta um diagnóstico rápido.
As manchas arroxeadas surgem nas fases mais avançadas da meningite bacteriana e indicam que as bactérias estão circulando pelo corpo, e a sua disseminação pode levar ao processo grave de infecção generalizada (sepse).
Outros sintomas menos específicos, mas que podem estar presentes em casos de meningite são: dor de estômago, diarreia, fadiga, calafrios (especialmente em recém-nascidos e crianças), alterações do estado mental, agitação, fontanelas abauladas (bebês), dificuldade para se alimentar ou irritabilidade (crianças), respiração ofegante, cabeça e pescoço arqueados para trás.
Meningite é a inflamação ou infecção da meninge (em azul na imagem)É importante lembrar que os sintomas dos 3 tipos de meningite são semelhantes. O que os diferencia é a intensidade e a rapidez com que o quadro evolui. Os tipos mais comuns são as meningites virais e as bacterianas.
As meningites virais manifestam sintomas mais brandos, parecidos com os de uma gripe. Esse tipo de meningite costuma apresentar melhora dos sintomas de forma espontânea, dentro de 2 semanas, sem sequelas ou complicações.
Já as meningites bacterianas são mais graves, devido à rápida e intensa evolução do quadro, podendo até levar à morte ou deixar sequelas se não forem tratadas a tempo. Daí a importância em procurar um médico logo que suspeite da doença. O diagnóstico e o tratamento precoce da meningite bacteriana são essenciais para evitar danos neurológicos permanentes.
O que é meningite?A meningite é uma infecção das meninges, que são membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal.
Saiba mais em: O que é meningite?
O que causa meningite?As causas mais comuns de meningite são as infecções virais. Essas infecções geralmente melhoram sem tratamento. Contudo, a meningite bacteriana é muito grave, podendo resultar em morte ou danos cerebrais, mesmo com tratamento.
Existem muitos tipos de vírus que podem causar meningite. Dentre eles estão:
- Enterovírus: também podem causar doenças intestinais;
- Vírus do herpes: são os mesmos vírus que podem causar herpes labial e herpes genital. No entanto, pessoas com esses tipos de herpes não têm mais chances de desenvolver meningite;
- Vírus da caxumba;
- HIV;
- Vírus do Nilo Ocidental: vírus transmitido por picadas de mosquito.
A meningite também pode ser causada por irritação química, alergias a medicamentos, fungos, parasitas e tumores.
Como diagnosticar a meningite?O diagnóstico da meningite é feito inicialmente pela história do paciente e exame clínico, sendo confirmado através da coleta de amostras de sangue e do líquido cefalorraquidiano, que é coletado através de uma punção na coluna lombar.
Esses exames permitem identificar o agente causador da meningite (vírus, bactéria, fungo) e direcionar o tratamento para aquele tipo específico de meningite.
Qual é o tratamento para meningite?O tratamento da meningite bacteriana é feito com antibióticos, de acordo com o tipo de bactéria e à sensibilidade ao tratamento. Essas informações são obtidas pelos exames, algumas horas depois da realização dos mesmos. Porém, o tratamento nunca deve ser adiado pelos riscos ao paciente e pode ser alterado após os resultados dos exames.
As meningites virais não necessitam de antibióticos, apenas medicamentos analgésicos e antitérmicos para alívio dos sintomas. Na meningite causada por herpes, podem ser usados medicamentos antivirais.
O tratamento da meningite também pode incluir: administração de soro através da veia e medicamentos para controlar sintomas como inchaço cerebral, choque e convulsões.
Sem tratamento imediato, a meningite pode causar dano cerebral irreversível, perda de audição, hidrocefalia, isquemia distal, com necessidade de amputações de extremidades de membros, convulsões e morte.
Existe prevenção para meningite?Sim. A prevenção de alguns tipos de meningite bacteriana pode ser feita com vacinas. Algumas já fazem parte do calendário vacinal, outras devem ser prescritas pelo médico assistente.
A vacina contra Haemophilus é administrada em crianças. As vacinas pneumocócica e meningocócica são administradas tanto em crianças quanto em adultos.
Entretanto, na suspeita de meningite, apenas o médico, através dos exames clínico e laboratoriais, poderá identificar o tipo de meningite e prescrever o tratamento mais adequado para o caso.
Em caso de suspeita de meningite, não se automedique e procure atendimento médico o mais rápido possível. "Tempo é cérebro".
Saiba mais em: Quais são os tipos de meningite?