Os dois tipos de partos, normal e cesariana ou cesárea, têm vantagens e desvantagens. Por isso, essa decisão deve ser tomada com bastante cuidado, pela gestante e seu/sua médico/a.
Qual dói mais?Entre as mulheres, é frequente acreditar que a cesárea não dói. É fato que a anestesia realizada bloqueia totalmente a dor durante o procedimento, mas não se pode esquecer que se trata de uma cirurgia abdominal e, assim como qualquer outra, pode apresentar dor no pós-operatório, dependendo do limiar de dor de cada mulher, mas costuma ser mais intensa ou durar mais tempo do que no parto normal.
Entretanto, quando ocorre a necessidade de realização de uma abertura maior no canal do parto em um parto normal, chamado episiotomia, também leva a dor no pós operatório além do risco de infecção na cicatriz cirúrgica, devido à proximidade com o ânus.
Parto cesarianaA cesariana, é a forma mais indicada em situações médicas específicas em que a via vaginal ofereça riscos para a mãe ou o bebê. Por exemplo, quando o bebê está na posição transversa ("atravessado", "de lado" na barriga da mãe), no caso de desproporção cefalo-pélvica (cabeça do bebê maior que o canal de parto da mãe), ou na ocorrência de placenta prévia, em que a placenta se localiza na frente do bebê, impedindo a sua passagem.
A cesariana está indicada como via obrigatória nos casos de mãe HIV ou com feridas de herpes genital, em atividade. Evitando a contaminação pela via do parto, no bebê.
O parto cesárea ou cesariana é uma cirurgia, realizada com anestesia raquidiana ou peridural, aplicada no espaço entre as vértebras da coluna. O tempo de duração de uma cesariana costuma ser de uma hora.
Como é a recuperação da cesariana?Após o parto, a mulher só pode se levantar depois de 6 a 12 horas. Os pontos do local da cirurgia são retirados cerca de 10 a 15 dias após o parto. No pós-operatório, é comum a ocorrência de dor e distensão abdominal.
Quais são os riscos do parto cesárea?O maior risco da cesariana é a ocorrência de infecções e trombose, que são os riscos comuns em cirurgias dessa dimensão.
Parto cesárea traz vantagens para o bebê?Depende. Nos casos que oferece risco para a vida do bebê, como asfixia neonatal (falta de oxigenação) durante o parto, quando o parto não evolui, ou existe risco de contaminação, é evidente o benefício. Sem indicação efetiva para a cirurgia não há vantagens específicas para o bebê.
Parto normalO parto normal é a forma considerada "natural" do nascimento. Acredita-se que ofereça menos riscos de complicações tanto para a mulher quanto para o bebê nesse tipo de parto. A mulher, em geral, se recupera mais rapidamente do que na cesárea, há menor chance de infecção, trombose e hemorragia.
Durante o parto normal, existe um trabalho de parto que provoca contrações uterinas e dilatação do colo do útero quando o bebê vai nascer. A dilatação do colo do útero é verificada e deve estar medindo 10 cm. No caso da dilatação não ser suficiente para o bebê passar, é feito um corte cirúrgico na região perineal.
Assim que o colo do útero atinge a sua dilatação máxima e as contrações ficam mais fortes, o bebê é pressionado pelas paredes do útero e, com a ajuda da mãe, acaba por ser expulso do útero.
O parto normal também pode ser feito com uma anestesia que reduz a dor, sem interferir na participação da gestante no trabalho de parto. As anestesias usadas no parto normal são as mesmas usadas na cesárea, porém, em doses menores.
Quanto tempo dura um parto normal?Todo o trabalho de parto até à expulsão do bebê pode levar até 15 horas, caso seja o primeiro parto. Como é a primeira vez que o corpo da mulher está sofrendo essa dilatação, ele costuma ser mais lento, ao ritmo de 1 cm por hora.
Como é a recuperação do parto normal?No parto normal, a recuperação é mais rápida e simples, do que comparada à cesárea, caso não haja problemas. A mulher pode se levantar logo depois do parto e os pontos saem naturalmente.
A vantagem para o bebê é a saída do excesso de líquido que está acumulado nos pulmões, pois precisa passar pela pelve estreita e apertada da mãe. A saída desse líquido diminui os riscos de complicações respiratórias.
Quais são as desvantagens e riscos no parto normal?No parto normal também existem desvantagens e riscos, os quais as mulheres devem ser informadas, como risco de laceração do assoalho pélvico, músculos que sustentam os órgãos da pelve, causando incontinência de urina ou fezes. Pode apresentar dor intensa, e o bebê pode sofrer complicações neurológicas, como asfixia, ou lesão de nervos (como o plexo braquial), caso a evolução do parto não aconteça conforme o esperado.
Existem casos, na maioria das vezes, favoráveis sim ao parto normal, e casos bastante desfavoráveis.
Portanto, com avaliação de critérios adequados e acompanhamento regular do pré-natal, o parto poderá ser definido entre a gestante e seu/sua médico/a obstetra.
A maioria das gestantes sentem enjoo, mas não é sempre. O enjoo costuma ser mais comum entre a 5ª e a 12ª semana de gestação, depois o sintoma desaparece, ou pelo menos ameniza bastante.
O vômito pode acontecer, e acontece com frequência, entretanto não costuma aliviar os sintomas, pois é causado pelas alterações naturais que ocorrem no organismo da mulher e que permitem a evolução adequada da gravidez.
Portanto, como as causas do enjoo gestacional, apesar de ainda não estarem bem esclarecidas, estão relacionadas às mudanças no organismo da gestante, conseguir expelir algum conteúdo, através do vômito, não é capaz de interromper esse sintoma.
É preciso que os hormônios e outras modificações se organizem, o que acontece por volta da 10ª a 12ª semana de gestação, para que os enjoos terminem.
Felizmente, na maioria dos casos, são sintomas incômodos, porém toleráveis. Menos de 10% das mulheres apresentam enjoo persistente após as 12 semanas, ou tão intensos, que necessitem de tratamento.
Qual é a causa das náuseas e vômitos na gravidez?Diversas teorias são apresentadas como causas para as náuseas e vômitos gestacionais. Sintomas tão comuns entre as grávidas, atingindo uma faixa de 85% desse grupo, especialmente entre a 5ª a 12ª semana de gestação.
Teoria endócrinaA primeira teoria é a teoria endócrina, caracterizada pelo aumento dos hormônios estrogênio e progesterona, HCG e leptina.
O estrogênio e A progesterona agem reduzindo a motilidade do trato gastrointestinal, promovendo retardo na digestão e dilatação das alças intestinais, o que justificaria os sintomas mas mal-estar, náuseas e vômitos.
O HCG, acredita-se estar relacionado aos sintomas porque suas concentrações estão mais altas exatamente no período dos sintomas, inclusive quanto maior sua concentração, mais frequentes são as queixas. Como por exemplo em mulher grávidas de gêmeos ou com doença trofoblástica.
A leptina é um hormônio que há menos tempo vem sendo descrito como possível causa, pela sua presença elevada em mulheres com enjoos, e menos frequente naquelas sem queixas. Mas ainda não está bem estabelecida essa relação.
Teoria da H. pyloriA segunda teoria diz respeito a presença de infecção pelo Helicobacter pylori - estudos evidenciaram maior prevalência de infecção pela bactéria em mulheres com náuseas e vômitos gestacional, quando comparadas ao grupo de gestantes sem os sintomas. Além de evidenciar relação direta da gravidade dos sintomas com a alta carga bacteriana.
Teoria genéticaA teoria genética é evidente pois a relação entre casos na mesma família está comprovada. Ainda, mulheres que apresentaram náuseas na primeira gravidez, tem mais chance de ter sintomas, até mais intensos, nas gestações seguintes.
Teoria psicogênicaA causa psicossomática atualmente não é bem aceita, porque embora seja evidente a carga de estresse e preocupações para a mulher a partir do momento que descobre sua gravidez, por mais desejada que seja, estudos não foram capazes de comprovar essa relação causal. Ao contrário, um estudo norueguês mostrou que a ansiedade e sintomas de angústia, estão mais propensos a terem sido causados pelos distúrbios hormonais, do que ser a causa.
Para maiores esclarecimentos, converse com seu médico ginecologista.
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IgG Positivo significa que já teve a infecção pelo Citomegalovírus (CMV) em algum momento da vida, o IgM negativo mostra que a infecção não é atual. Cerca de 90 a 95% das gestantes apresentam IgG positivo. Como o vírus do CMV permanece no organismo de forma inativa, há uma chance muito pequena de ser reativado e causar uma infecção fetal, no entanto, esse risco é minimo.
CitomegalovírusO citomegalovírus, é um vírus da família do Herpes, geralmente causa uma infecção com poucos sintomas, ou mesmo assintomática, por isso, a sua infecção pode passar totalmente despercebida em pessoas que apresentam um sistema imunológico normal. A infecção pelo CMV costuma ser mais grave em pessoas imunossuprimidas.
Citomegalovírus na gestaçãoQuando o citomegalovírus é adquirido durante a gestação, pode também causar pouco ou nenhum sintoma na mãe, que pode apresentar sintomas gripais inespecíficos, apenas em gestantes que apresentam imunossupressão podem desenvolver formas mais grave de infecção pelo CMV.
No entanto, a presença do CMV na mãe aumenta o risco desse vírus também ser transmitido ao feto. Quando a infecção acontece um pouco antes da gravidez ou no seu início há um maior risco de aborto e mal formações.
As crianças com citomegalovírus congênito podem não apresentar nenhum sintoma ao nascer, no entanto, cerca de 5 a 10% dos recém nascidos infectados apresentam sintomas típicos como hepatoesplenomegalia, microcefalia, calcificações intracranianas, hidropsia, icterícia, convulsões, petéquias e púrpura.
Crianças acometidas pelo citomegalovírus congênito podem apresentar sequelas da infecção como deficiência auditiva e alterações neurológicas.
Para mais informações e esclarecimentos consulte o médico de família ou obstetra que está acompanhando o seu pré-natal.
Sempre existe a possibilidade de errar o sexo do bebê, uma vez que o exame de ultrassom não é 100% preciso.
É possível errar o sexo do bebê com a ultrassonografia. Os exames de ecografia nem sempre permitem visualizar as estruturas fetais com nitidez. Quanto mais cedo são realizados, maiores as chances de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.
Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o/a médico/a que está realizando o exame.
É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o/a profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.
Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.
Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.
Como você está com 6 meses, é possível que esse ultrassom mais recente seja o mais correto, porém, você pode realizar um novo ultrassom a qualquer momento para tirar essa dúvida.
Converse com o/a médico/a que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.
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30 semanas de gravidez são 7 meses de gestação. No entanto, como os profissionais de saúde sempre usam a semana como unidade de tempo, não é necessário converter o tempo de gravidez para meses.
Nesta fase da gravidez, as visitas de pré-natal são quinzenais. O bebê já pesa entre 1,250 kg e 1,800 kg. Os movimentos fetais permanecem com o mesmo padrão e, no caso de diminuírem, é importante falar com o médico.
Durante todo o período de uma gravidez normal, é importante manter os exercícios. Na fase final, eles são ainda mais importantes para diminuir o risco de dores no pé da barriga e no quadril. É recomendada atividade física leve a moderada, pelo menos 3 vezes por semana, para as mulheres grávidas saudáveis.
Leia também:
Referências:
NOTA TÉCNICA PARA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA — SAÚDE DA MULHER NA GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO. / Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein: Ministério da Saúde, 2019. p. 27-28.
Chames MC, Bailey JM, Greenberg GM, Harrison RV, Schiller JH, Williams CB. Guidelines for Clinical Care Ambulatory. Prenatal care. Michigan Medicine, University of Michigan. Last review: January 2019. https://www.med.umich.edu/1info/FHP/practiceguides/newpnc/PNC.pdf
Kiserud T, Piaggio G, Carroli G, Widmer M, Carvalho J, Neerup Jensen L, et al. (2017) The World Health Organization Fetal Growth Charts: A Multinational Longitudinal Study of Ultrasound Biometric Measurements and Estimated Fetal Weight. PLoS Med 14(1): e1002220.
Deve levar o resultado ao seu médico e vocês dois juntos decidem o que fazer.
É importante levar todo resultado de exame para o/a profissional de saúde que solicitou. Nesse caso, é possível que o ultrassom realizado esteja correto. Por isso, apenas em consulta médica será possível avaliar com detalhe o seu caso.
No começo da gestação é comum apresentar instabilidades e inclusive perda por abortamento espontâneo.
De toda forma, antes de fechar um diagnóstico, é importante uma avaliação clínica e com exame físico para compreender melhor o resultado do exame.
Tente agendar uma consulta médica o mais breve possível para avaliar a sua situação.
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A 18ª semana de gestação corresponde ao início do 5º mês de gravidez, fazendo parte do 2º trimestre.
Porém, você não precisa se preocupar em converter o tempo de gravidez de semanas para meses porque a gestação é avaliada por semanas. Em cada semana, o obstetra irá avaliar diferentes parâmetros para perceber se a gravidez está ocorrendo da forma esperada.
Às 18 semanas de gestação é esperado que as visitas de pré-natal já sejam mensais. O bebê deve medir entre 17 a 20 cm e pesar 200 g a 250 g. É possível sentir ele se mexer e até soluçar algumas vezes - o que é normal.
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Referência:
Ministério da Saúde. Caderneta da Gestante. 3ª edição; 2016. Brasília – DF.
O tratamento da candidíase deverá ser feito com a aplicação de pomadas antifúngicas na vagina ou por medicamentos antifúngicos administrados por via oral.
Geralmente, a melhora dos sintomas ocorre entre três a cinco dias, porém é importante que não suspenda o tratamento e siga as recomendações do ginecologista rigorosamente, para evitar a recorrência da doença.
Conheça um pouco mais sobre os tratamentos para candidíase:
Pomadas ou cremes vaginaisAs pomadas ou cremes vaginais mais utilizados no tratamento da candidíase são:
- Clotrimazol (gino-canesten®),
- Miconazol,
- Nistatina,
- Terconazol,
- Butoconazol e
- Tioconazol.
Estes medicamentos são aplicados diretamente na vagina, à noite por 3 a 14 dias a depender do medicamento. Durante estes dias, é aconselhado não manter relações sexuais, para proteger a mucosa vaginal e favorecer a absorção completa da medicação aplicada.
Comprimidos vaginais ou óvulosOs comprimidos vaginais e os óvulos são administrados da mesma forma, inseridos na vagina, à noite. Os medicamentos mais usados incluem:
- Clotrimazol (gino-canesten®),
- Miconazol e
- Terconazol.
Dependendo da dose, e da opção escolhida, pode ser administrado em dose única ou durante 3 a 6 dias. Do mesmo modo que as pomadas e cremes vaginais, as relações sexuais devem ser evitadas durante o tratamento com os comprimidos vaginais ou óvulos.
Comprimidos oraisO fluconazol e o itraconazol são os remédios indicados para o tratamento por via oral da candidíase.
- Fluconazol é a substância mais utilizada quando o tratamento da candidíase é feito por via oral. Geralmente é administrado 150 mg em dose única. Em mulheres com candidíase recorrente, o uso do fluconazol é indicado 1 vez por semana por, pelo menos, 6 dias.
- Itraconazol: este medicamento é administrado em doses de 200 mg por dia, durante, 3 dias.
O alívio completo dos sintomas com o uso dos comprimidos ou óvulos, costuma levar um pouco mais de tempo, por volta de 24 a 48 horas, quando comparados ao uso de pomadas.
Ao usar comprimidos orais, é possível que você sinta efeitos colaterais como diarreia, dores de cabeça e náuseas.
Tratamentos caseiros para candidíase vaginalNão há comprovação científica de que os tratamentos caseiros como banhos de acento com vinagre e o uso de óleo de coco na vagina sejam capazes de curar a candidíase.
A utilização de alho intravaginal vem sendo bastante empregada, entretanto, apesar das propriedades antifúngicas, antimicrobianas, antivirais e antioxidantes já reconhecidas do alho, mais estudos científicos precisam ser efetuados para confirmar a sua eficácia contra essa doença em específico.
Em contrapartida, ao tentar tratar a candidíase com receitas caseiras, você pode retardar o início do tratamento adequado e correr o risco de agravar a doença.
Quais os sintomas da candidíase?Os sintomas da candidíase, infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, incluem:
- Corrimento esbranquiçado com grumos, parecido com leite talhado,
- Coceira vaginal intensa e constante,
- Vermelhidão e inchaço na região íntima,
- Placas esbranquiçadas na vagina e
- Dor e sensação de queimação ao urinar e durante o ato sexual.
Se você está com candidíase, alguns cuidados simples podem ser efetuados para aliviar os sintomas e ajudar no tratamento.
- Mantenha a região limpa e seca, especialmente antes de dormir,
- Durma sem calcinha, se possível,
- Use roupas frouxas e, de preferência, calcinhas de algodão,
- Evite usar produtos como sabonetes com químicos e desodorantes vaginais,
- Se alimente de forma saudável: priorize a ingestão de probióticos e iogurtes evite comer alimentos ricos em açúcar, gordura e carboidratos.
Em alguns casos, a candidíase é considerada recorrente ou de repetição. Isto quer dizer que a candidíase vai e volta diversas vezes. Para identificar estas situações, esteja atento aos seguintes sinais:
- Mais de 4 episódios de candidíase por ano,
- Presença de sintomas muito intensos e
- Acometimento de mulheres grávidas, mulheres com diabetes mal controladas ou qualquer outra doença que cause depressão do sistema imunológico, como mulheres em tratamento de câncer ou portadoras de HIV.
Para o tratamento da candidíase, tanto as pomadas, cremes, comprimidos vaginais e óvulos como os comprimidos orais são eficazes. Entretanto, os sintomas reduzem mais rapidamente com os medicamentos locais de aplicação vaginal (pomadas e cremes vaginais, comprimidos e óvulos).
Converse com o seu ginecologista para a escolha do melhor tratamento. Conheça também um pouco mais sobre esse assunto, nos artigos abaixo:
Candidíase na gravidez é perigoso?
Estou com candidíase, meu parceiro deve tratar também?
Referências
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
- Fonseca, G.M.; Passos, T.C.; Ninahuaman, M.F.M.L.; Caroci, A.S.; Costa, L.S. Avaliação da atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum Liliaceae) e de seu extrato aquoso. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.16, n.3, supl. I, p.679-684, 2014.