Perguntar
Fechar
Pregabalina engorda?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O aumento de peso é uma reação comum para quem toma pregabalina. Outra reação comum que pode colaborar com o aumento de peso é o aumento de apetite.

Ela também pode causar aumento de peso por deixar o intestino mais preso, inclusive podendo até causar obstrução intestinal. O risco é maior com o uso simultâneo de medicamentos opioides para dor, como morfina e derivados.

Para diminuir o risco de engordar com o uso da pregabalina, converse com o seu médico. Ele pode optar por ajustar a dose do medicamento - doses menores causam reações adversas com menos frequência. Caso o efeito não seja atingido, ele pode optar pela associação de outros medicamentos com o mesmo efeito, em vez de aumentar a dose de pregabalina. Além disso, cuidados com a dieta e exercícios físicos são indicados.

A pregabalina pode ser usada por adultos para o tratamento de dor crônica, epilepsia, fibromialgia ou transtorno de ansiedade.

Confira aqui alguns outros remédios que podem causar aumento de peso:

Referência:

Pregabalina. Bula do medicamento.

Qual é o tratamento para síndrome de burnout?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da síndrome de burnout é feito sobretudo com psicoterapia. Porém, quando o quadro evolui para depressão, é necessário incluir também medicamentos antidepressivos.

O principal objetivo do tratamento da síndrome de burnout é quebrar o círculo vicioso: sobrecarga ou excesso de trabalho → frustração → mais trabalho para compensar a frustração. Isso porque, no início, o esgotamento físico e mental parece impedir o indivíduo de reconhecer os seus próprios limites.

A psicoterapia deverá permitir que o paciente reflita sobre as suas escolhas, atitudes, expectativas e hábitos de vida, que muitas vezes servem, inconscientemente, para fugir ou tamponar as dificuldades da vida afetiva.

Também fazem parte do tratamento da síndrome de burnout o descanso físico e mental, bem como a manutenção do equilíbrio entre trabalho, lazer, família, vida social e atividade física.

O médico psiquiatra é o especialista responsável por diagnosticar e orientar o paciente quanto ao tratamento mais adequado.

Saiba mais em: O que é síndrome de burnout e quais são os sintomas?

TOC tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Especialistas divergem de opinião. Alguns acreditam que sim, TOC pode ter cura se tratado precocemente e por tempo prolongado, porém a maioria defende que não, TOC não tem cura, trata-se de uma doença crônica, que pode durar toda a vida com oscilações principalmente no início da idade adulta. Mas todos estão de acordo que é uma doença de difícil tratamento e que necessita de meses a anos para alcançar o equilíbrio emocional.

Entretanto, o tratamento vale muito a pena, pois apresenta excelente resposta, com melhora da qualidade de vida da maioria das pessoas.

TOC é um dos transtornos mentais mais comuns na população, e em quase 90% das vezes está associado a outros transtornos, como ansiedade ou depressão, mais um motivo para que o paciente seja tratado e acompanhado por especialistas na área, evitando prejuízo não só emocional, mas profissional e social.

Qual é o tratamento para TOC?

O tratamento varia de acordo com a sua gravidade. Alguns casos podem ser tratados apenas com psicoterapia, outros necessitam de medicamentos associados, terapias alternativas, até abordagens mais invasivas, conforme descrito abaixo:

  • Esclarecimentos - É fundamental que o paciente e a família compreendam as características da doença, complexidade do tratamento e riscos na sua interrupção, para que seja alcançada a melhora dos sintomas o mais rápido possível;
  • Medicação - o medicamento mais utilizado nesses casos é o antidepressivo Inibidor de recaptação seletiva de serotonina;
  • Psicoterapia, a terapia cognitiva comportamental está sempre indicada, por apresentar os melhores resultados até o momento,
  • Terapias alternativas - Diversas terapias alternativas vêm sendo estudadas apresentando excelentes resultados, como por exemplo, Mindfulness;
  • Cirurgias - Por fim, reservado para os casos mais graves e refratários de TOC, podem ser indicados procedimentos cirúrgicos, o mais recente e com menos riscos é o Implante de estimulador cerebral profundo (DBS), entretanto a indicação é bastante cautelosa.

Os medicamentos são normalmente usados em doses elevadas e durante bastante tempo, enquanto a psicoterapia, através da terapia cognitivo comportamental, ajuda a pessoa a controlar os pensamentos obsessivos e os rituais compulsivos.

O importante é que pacientes com diagnóstico de TOC sejam tratados continuamente. Quanto mais tempo dura o tratamento, mais os sintomas regridem ou se mantem estáveis.

É muito importante a família estar bem informada sobre o que é o TOC e os prejuízos que ele provoca para poder apoiar o familiar e incentivá-lo a procurar ajuda.

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do TOC.

As 4 Formas para Combater a Depressão
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As principais formas de combater e tratar a depressão são o uso de medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia, além de mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos e evitar hábitos ruins para saúde.

A depressão é uma doença e precisa de tratamento. Confira as 4 principais maneiras de combater, controlar e prevenir a depressão:

1) Remédios Antidepressivos

Esses medicamentos permitem que o paciente se recupere gradualmente da depressão, geralmente em algumas semanas, além de prevenir novas crises depressivas.

Tais medicamentos não provocam euforia nem viciam, muito menos incapacitam ou entorpecem a pessoa, quando são utilizados conforme as orientações médicas.

No entanto, pode ser necessário tomar o antidepressivo por bastante tempo, em alguns casos durante anos ou até o fim da vida.

2) Psicoterapia

A psicoterapia associada ao antidepressivo torna o tratamento da depressão mais eficaz, pois um complementa o outro. Enquanto o medicamento melhora os sintomas, a abordagem psicoterápica permite ao paciente ir à origem do problema, atuando na causa da depressão.

Além disso, uma pessoa deprimida sofre diversas alterações nas suas relações interpessoais, na sua atividade profissional e na forma como expressa os seus sentimentos.

A psicoterapia faz o paciente refletir sobre o funcionamento das suas emoções, permitindo assim a reestruturação do seu modo de ser e estar, que está temporariamente alterado.

3) Exercícios físicos

Praticar atividade física regularmente traz diversos benefícios para pessoas com depressão, podendo ainda ser um meio eficaz de controlar e prevenir novas crises depressivas.

Isso porque, durante o exercício, o corpo libera neurotransmissores, que são grandes aliados no combate à depressão:

  • Endorfina: Promove sensação de prazer, bem estar e euforia, além de aliviar dores;
  • Dopamina: Ajuda na motivação, auxilia na transmissão dos impulsos nervosos, além de possuir um efeito tranquilizante.

Tais alterações no organismo promovem um efeito relaxante depois do esforço e normalmente são capazes de manter um estado de equilíbrio psicológico e social a longo prazo diante de ameaças externas.

É importante dizer que não existe uma modalidade esportiva mais indicada para combater a depressão. O fundamental é que a pessoa pratique a que mais lhe agrada para evitar o desinteresse rápido.

4) Mudanças de Comportamento

Um tratamento completo para depressão deve envolver também mudanças no comportamento, de maneira que o paciente encontre meios de sentir satisfação e bem estar.

É importante evitar situações que possam desencadear uma crise depressiva, como o abuso de bebidas alcoólicas ou drogas, por exemplo, além de estimular a prática de atividades que melhoram o bem estar geral, como exercícios físicos ou mesmo um hobby.

O problema é que uma pessoa com depressão não tem vontade de nada, nem de fazer coisas das quais gosta. Daí a importância dos medicamentos. Assim que o paciente começar a se sentir melhor, já pode iniciar ou regressar a atividades que lhe dão prazer e com isso, gradativamente a redução ou mesmo suspensão das medicações.

Dicas para Combater a Depressão
  • Pratique atividade física regularmente;
  • Tente enfrentar e resolver os seus problemas de frente;
  • Não crie grandes expectativas;
  • Evite o isolamento e procure companhias agradáveis;
  • Extravase as suas emoções;
  • Reserve tempo para atividades que lhe dão prazer;
  • Aumente o consumo de alimentos que melhoram o humor, como cereais e grãos integrais, frutas vermelhas (morango, mirtilo, amora, framboesa, uva), salmão, castanhas e amêndoas;
  • Evite relacionamentos e amizades negativas;
  • Tenha as suas atividades e o seu tempo bem organizados;
  • Estabeleça metas e objetivos que não extrapolem a realidade;
  • Saiba dizer "não".

É muito importante manter o tratamento da depressão pelo tempo que for determinado pelo/a médico/a psiquiatra, mesmo que o paciente já se sinta melhor.

Interromper o tratamento por conta própria pode ter consequências muito negativas, podendo aumentar as chances de recaídas e de piorar o transtorno depressivo.

Qual é o tratamento para a Síndrome de Tourette?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da Síndrome de Tourette pode incluir medicamentos para amenizar os sintomas e psicoterapia, como a terapia comportamental. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida e fornecer um suporte para um desenvolvimento positivo do paciente.

Se os sintomas forem discretos, a Síndrome de Tourette pode não necessitar de tratamento. Cerca de 60% dos casos não necessitam de tratamento. Contudo, há casos em que os tiques podem incomodar muito a criança, sendo aconselhável tratar o distúrbio.

Também é preciso identificar a presença de outros transtornos psiquiátricos que podem estar associados à Síndrome, como deficit da atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtornos de ansiedade, entre outros.

Nesses casos, esses transtornos geralmente precisam de mais tratamento e atenção que os próprios tiques. Frequentemente os tiques diminuem ao se tratar os outros distúrbios associados.

O tratamento medicamentoso da Síndrome de Tourette é indicado quando os sintomas interferem na vida social, no trabalho ou nas atividades diárias do paciente, na maioria das vezes criança.

Existem diversos remédios que podem ser usados para tratar os tiques, como clonidina, flufenazina, pimozida e haloperidol. Porém, esses medicamentos podem causar diversos efeitos colaterais, como aumento de peso, sonolência, inquietude, raciocínio lento, sintomas depressivos, entre outros.

Portanto, cabe ao médico, juntamente com os pais, avaliar se os benefícios superam os efeitos indesejados da medicação.

Pacientes que apresentam apenas tiques motores focais podem ser tratados somente com injeções de botox nos músculos afetados.

No caso de não haver resposta ao tratamento medicamentoso ou se houver preferência por um tratamento não farmacológico, uma opção é a terapia comportamental.

Vale ressaltar que é essencial também a orientação dos pais e familiares e outras pessoas do convívio da criança, de modo a informar melhor sobre a doença e maneira de lidar com a doença e a pessoa acometida, evitando assim qualquer estigma relacionado a doença.

O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento da Síndrome de Tourette é o psiquiatra pediátrico, que é o especialista em saúde mental de crianças e adolescentes.

Saiba mais em: O que é Síndrome de Tourette?

TDAH tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

TDAH não tem cura, mas tem tratamento.

Para tratar o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são utilizados psicoterapia, psicopedagogia (crianças) e medicamentos estimulantes e antidepressivos.

Nas crianças, o tratamento do TDAH deve ser multidisciplinar devido às disfunções pedagógicas e comportamentais que podem estar associadas. Além das medicações, os pais e os professores devem receber orientações e para a criança são ensinadas técnicas específicas para reduzir as suas dificuldades no aprendizado.

A fonoaudiologia é recomendada em casos específicos, quando simultaneamente ao TDAH a criança apresenta também dislexia (dificuldade na leitura) ou disortografia (dificuldade no aprendizado da ortografia e regras gramaticais). Também pode ser necessário o acompanhamento com outros profissionais, como psicopedagogo e psicomotricista, dependendo das dificuldades apresentadas.

Os medicamentos já apresentam resultados positivos logo no início do seu uso, sendo necessário cuidado com as doses devido alta incidência de efeitos colaterais. O ideal é que seja iniciado com doses baixas e que o seu aumento seja lento e gradativo.

Os efeitos colaterais mais comuns são: irritabilidade, insônia, dor abdominal, tremores, falta de apetite e dor de cabeça. Contudo, essas reações são leves e ocorrem sobretudo no começo do tratamento.

A Terapia Cognitivo Comportamental é a técnica de psicoterapia mais usada para tratar o TDAH em adultos, com boa resposta no alívio dos sintomas. O método ajuda o paciente a desenvolver formas de lidar com as suas limitações.

Os medicamentos estimulantes ou antidepressivos são recomendados principalmente quando os sintomas provocam muito sofrimento ao indivíduo ou prejudicam gravemente a sua vida pessoal e profissional.

O primeiro passo para tratar o TDAH é reconhecer o problema. Muitas vezes as pessoas demoram a procurar ajuda devido ao preconceito que existe em relação aos transtornos mentais.

A criança com suspeita de TDAH deve ser avaliada por um médico pediatra, que a encaminhará para um especialista se suspeitar do transtorno. Já os adultos devem consultar um médico psiquiatra.

Saiba mais em: O que é TDAH e como é diagnosticado?

Quais as causas do transtorno de conduta?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As causas do transtorno de conduta são multifatoriais, acredita-se que seja uma associação entre fatores genéticos, sociais e ambientais.

A formação da personalidade ocorre até os 18 anos de idade e é influenciada pelo próprio temperamento da pessoa, presente desde o nascimento, pelo caráter, adquirido no meio e nas experiências de vida, no que traz as ideias de certo e errado, bem como as normas e as condutas a serem seguidas na sociedade na qual faz parte.

Além disso, existem ainda fatores genéticos, complicações e condições durante a gestação que exercem um papel importante na formação da personalidade da pessoa.

O transtorno de conduta pode ser considerado um tipo de distúrbio de personalidade antissocial, porém que ocorre na infância e na juventude. O transtorno tem tendência a ocorrer em pessoas cujo o ambiente familiar não é positivo, aonde pais têm ou tiveram comportamentos antissociais, ambientes hostis, pais ausentes ou situações de abuso e/ou de violência.

Sintomas

O transtorno de conduta caracteriza-se por diversos comportamentos e atitudes que perturbam os outros, com atos perigosos ou até mesmo ilícitos. Crianças com desvio de conduta não levam em consideração os sentimentos alheios e não apresentam remorso, arrependimento ou culpa por suas atitudes reprováveis.

Importante ressaltar que alguns atos moralmente reprováveis são comuns na infância e na adolescência, como mentir, por exemplo, sem que represente um problema. Crianças e adolescentes com transtorno de conduta apresentam comportamentos disfuncionais graves e duradouros (pelo menos 1 ano) e podem persistir até à idade adulta, causando sofrimento aos outros e necessidade de tratamento especializado.

Leia também: Transtorno de conduta: Quais os sintomas e como é o tratamento?

Na suspeita de transtorno de conduta procure um/a médico/a psiquiatra para diagnóstico e tratamento. Assim como outros transtornos de personalidade, quanto antes for iniciado o tratamento, maiores as chances de reintroduzir e readaptar a criança/adolescente ao convício social.

Os 3 tipos de transtornos alimentares
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os transtornos alimentares mais comuns são a bulimia, a anorexia e a própria obesidade, que pode ser considerada um transtorno alimentar quando está relacionada com a compulsão alimentar.

Tratam-se de distúrbios que provocam alterações na alimentação, seja da frequência ou da quantidade de alimentos ingeridos. Além disso, podem estar presentes comportamentos que levam a diminuição da absorção do alimento ingerido como vômitos auto-provocados ou uso de laxantes.

Bulimia

A bulimia é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão compulsiva e rápida de grandes quantidades de alimentos, seguida por sentimentos de culpa ou arrependimento que levam a pessoa a induzir o próprio vômito para vomitar o que comeu para não engordar.

Quem sofre desse tipo de distúrbio alimentar, na maioria dos casos, mulheres também pode usar medicamentos laxantes e diuréticos, ficar várias horas sem comer ou praticar atividades físicas intensas para não ganhar peso.

Pessoas com bulimia geralmente não são muito magras e costumam estar no peso considerado normal. Contudo, têm obsessão com a forma física e tendem a fazer dietas muito rígidas.

Quando não suportam mais a fome, comem compulsivamente e em grande quantidade num curto espaço de tempo. A seguir, sentem-se culpadas por comerem tanto e forçam o vômito para não ganhar peso.

Anorexia

Os principais sintomas da anorexia são o excesso de preocupação com o peso e o medo exagerado de engordar. Indivíduos com esse tipo de transtorno alimentar sempre acham que estão gordos quando se olham no espelho, ainda que estejam extremamente magros.

Trata-se de um transtorno alimentar marcado pela distorção da autoimagem e que ocorre sobretudo na adolescência, sendo mais frequente em mulheres.

Essa sensação de estar acima do peso leva a pessoa a fazer dietas extremas, tomar diuréticos e laxantes, fazer exercícios físicos extenuantes, ficar longos períodos em jejum, entre outras medidas extremas para "não engordar mais".

Uma característica marcante de quem sofre desse transtorno alimentar é a magreza acima do normal. Nos casos mais graves, a anorexia pode causar desnutrição severa e levar à morte.

Obesidade e Compulsão alimentar

Enquanto que os sinais e sintomas da bulimia e da anorexia caracterizam-se pelo medo de engordar e da sensação de estar acima do peso, os da obesidade manifestam-se pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, deixando a pessoa com o peso muito acima do recomendado.

A obesidade é um problema causado por múltiplos fatores, genéticos, ambientais e psíquicos. Fatores como sedentarismo e a alimentação pouco balanceada, com ingestão excessiva de carboidratos e gorduras contribui para o seu desenvolvimento.

A obesidade pode ser agravada pelo comportamento de comer compulsivamente quantidades acima do normal, pessoas que tem o transtorno compulsivo alimentar não conseguem controlar o impulso por comer mesmo quando já se está satisfeito.

A obesidade aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral e favorece o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, hipertensão arterial, diabetes, artroses, entre outras doenças e complicações.

Caso apresente sintomas de transtornos alimentares procure o seu médico de família ou clínico para uma avaliação inicial. Muitas vezes, o tratamento dos transtornos alimentares requer a atuação de uma equipe interprofissional, que inclui médico clínico, psiquiatra, psicólogo e nutricionista.