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Quais os sintomas de uma pessoa que tem esquizofrenia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da esquizofrenia podem incluir delírios, alucinações, falta de vontade e de sentimentos, desorganização do pensamento, do discurso e do comportamento.

Os sintomas da esquizofrenia variam de pessoa para pessoa e geralmente aparecem na passagem da adolescência para a idade adulta, até os 30 anos aproximadamente, levando a uma mudança no comportamento e no relacionamento social da pessoa.

  1. Alucinações: as alucinações dos esquizofrênicos são principalmente auditivas e ocorrem quando a pessoa tem sensações ou ouve uma ou mais vozes que não são reais.
  2. Delírios: os delírios ocorrem quando a pessoa acredita que alguma situação irreal está acontecendo, podendo sentir-se perseguida e acuada.
  3. Desorganização do discurso: a desorganização do discurso é um sintoma marcante da esquizofrenia. Ocorre quando o que a pessoa diz não tem sentido ou lógica.
  4. Inadequação do comportamento: a inadequação do comportamento é um sintoma marcante da esquizofrenia. Ocorre quando a pessoa faz coisas que não tem sentido ou lógica.
  5. Dificuldade de concentração
  6. Alterações na coordenação motora
  7. Excesso de desconfiança
  8. Apatia: falta de interesse
  9. Ambivalência: sentimentos opostos em determinadas situações
  10. Dificuldade para memorizar: memorizar, organizar e entender assuntos, ideias e detalhes
  11. Dificuldade em se relacionar: no trabalho, nos estudos ou em casa
  12. Alterações incompreensíveis de humor: como alegria ou tristeza sem explicação
O que é esquizofrenia?

A esquizofrenia é um distúrbio psicótico causado possivelmente por uma predisposição genética estimulada por fatores psicológicos, ambientais ou biológicos.

Trata-se de um transtorno mental em que o paciente tem crises de psicose. Durante os episódios esquizofrênicos, o indivíduo tem delírios, alucinações e outros sintomas citados anteriormente.

Durante a sua evolução, a esquizofrenia manifesta crises agudas em que podem estar presentes vários sinais e sintomas, mas principalmente os delírios e as alucinações.

É importante que o psiquiatra faça o diagnóstico da esquizofrenia, uma vez que os seus sintomas podem ser confundidos com os presentes em outros distúrbios, como uso ou abstinência de drogas, presença de doenças cerebrais, transtornos do desenvolvimento (autismo), sintomas de mania ou depressão e doenças endócrinas.

A maconha corta o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, a maconha não corta o efeito do anticoncepcional.

Ainda se sabe muito pouco sobre as interações medicamentosas da maconha com outros remédios. No entanto, não há estudos que indiquem que a maconha corta o efeito do anticoncepcional.

Alguns dos efeitos da maconha e da sua associação com medicamentos:

  • A maconha pode, sim, interagir com alguns medicamentos anestésicos, como halotano e ciclopropano, potencializando os seus efeitos. Isso cria uma condição bastante perigosa para o paciente;
  • A droga também pode provocar uma grave depressão do sistema nervoso central, lenificando o raciocínio, e também podendo levar ao suicídio;
  • A maconha causa hipotensão arterial (pressão baixa);
  • A maconha pode aumentar o efeito da fluoxetina e outros antidepressivos.

Saiba mais em: Quais são os efeitos da maconha?

Para evitar eventuais problemas, informe o/a seu/sua médico/a ginecologista que faz uso de maconha e esclareça as suas dúvidas.

Leia também: Drogas podem cortar o efeito do anticoncepcional?

Prozac (cloridrato de fluoxetina) causa muito sono?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, o cloridrato de fluoxetina pode causar sono. Trata-se de um efeito colateral que pode ocorrer em 5% a 17% das pessoas que tomam o medicamento.

Os efeitos colaterais mais comuns do cloridrato de fluoxetina (ocorrem em mais de 10% dos casos) incluem: sonolência, dor de cabeça, insônia, nervosismo, ansiedade, cansaço, tremores, diminuição da libido, diarreia, náuseas, boca seca e diminuição do apetite.

Muitas vezes, os efeitos adversos do cloridrato de fluoxetina duram poucos dias e geralmente desaparecem depois que o organismo se adapta à medicação.

Para que serve o cloridrato de fluoxetina?

O cloridrato de fluoxetina é um medicamento antidepressivo, usado para tratar depressão associada ou não a quadro de ansiedade.

O cloridrato de fluoxetina também é indicado para tratar bulimia nervosa, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e mal-estar causado por ansiedade.

A fluoxetina atua aumentando os níveis de serotonina no cérebro, melhorando os sintomas da depressão e das outras doenças e condições para as quais o cloridrato de fluoxetina está indicado.

Os resultados do uso do cloridrato de fluoxetina podem ser observados depois de algumas semanas do início do tratamento. Caso não haja melhora dos sintomas, pode ser necessário ajustar a dose do medicamento.

Como tomar cloridrato de fluoxetina?

A forma de administração do cloridrato de fluoxetina é pela via oral. O medicamento pode ser tomado independentemente das refeições. As doses variam conforme a doença que está sendo tratada.

Para tratamento da depressão e transtornos de ansiedade, a dose inicial geralmente usada é de 20 mg por dia, podendo ser ajustada conforme a necessidade no decorrer do tratamento.

Para o tratamento da TPM, o cloridrato de fluoxetina pode ser tomado continuamente, durante todo o ciclo menstrual. Uma outra forma de tomar a medicação nesses casos é começar o seu uso 14 dias antes do dia previsto de vir a menstruação e parar de tomar no primeiro dia do período menstrual.

Para maiores informações, fale com o médico que receitou o cloridrato de fluoxetina. O médico deve ser informado sobre qualquer efeito colateral decorrente do uso do medicamento. A troca da medicação ou a continuidade do tratamento dependerá da avaliação médica.

O que é síndrome de Tourette?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Síndrome de Tourette é um distúrbio neurológico que se caracteriza pela presença de tiques motores e vocais. Os sintomas normalmente aparecem na infância, entre 2 e 15 anos de idade, e vão se tornando menos intensos ao longo do tempo.

A síndrome de Tourette não tem uma causa bem definida, mas acredita-se que esteja relacionada com fatores genéticos e distúrbios nas substâncias que transmitem os sinais entre as células do cérebro (neurotransmissores), como a dopamina.

A síndrome de Tourette é cerca de 3 vezes mais comum nos homens do que nas mulheres.

Quais são os sintomas da síndrome de Tourette?

A criança com síndrome de Tourette apresenta diversos tiques motores e fônicos involuntários. Os tiques caracterizam-se por movimentos e vocalizações involuntários, rápidos e frequentes, que não fazem sentido ou estão fora de contexto. Os tiques geralmente pioram com o estresse e o cansaço.

Tiques motores

Os tiques motores podem incluir: movimentos repentinos de ombros, cabeça ou de todo o corpo, piscar ou virar os olhos, rodar, bater palmas, esticar os braços, fazer caretas ou gestos obscenos, chutar, repetir gestos, tocar repetidamente em coisas, esticar os braços, bater com os dedos, saltar, cheirar objetos ou ainda ligar e desligar a luz repetidamente.

Tiques vocais

Já os tiques vocais consistem de sons, ruídos, palavras ou expressões emitidos involuntariamente, gemer, como tossir ou pigarrear repetidamente, assobiar, cuspir, grunhir, fungar, gritar, rir, repetir palavras, repetir uma palavra ou frase aumentando a rapidez e pronunciar palavras obscenas.

Os sintomas da síndrome de Tourette são marcados por fases em que ora estão mais intensos, ora desaparecem. Além disso, os sintomas mudam com o tempo e por volta do fim da adolescência e começo da vida adulta (entre 20 a 25) anos, eles desaparecem espontaneamente em muitos dos casos e a doença entra em remissão.

Algumas crianças conseguem suprimir os tiques durante alguns segundos ou por um tempo mais prolongado. Porém, depois desse período em que foram suprimidos, os tiques podem eclodir com mais intensidade que o normal.

Outras doenças e transtornos

Pacientes com Síndrome de Tourette muitas vezes também podem apresentar déficit de atenção e hiperatividade, transtorno obsessivo compulsivo e outros problemas de comportamento. Em alguns casos também são observados distúrbios do sono, como bruxismo, sonambulismo, insônia, pesadelos e enurese (urinar na cama).

Como é feito o diagnóstico da síndrome de Tourette?

O diagnóstico da síndrome de Tourette é feito através da avaliação da manifestação dos sinais e sintomas e da evolução dos mesmos. Contudo, não basta ter um tique para se diagnosticar a síndrome de Tourette. Outros exames podem ser solicitados para descartar outras causas para os tiques, como eletroencefalograma ou ressonância magnética.

A síndrome de Tourette pode ser confundida com outras doenças, como transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), podendo ainda estar associada a dificuldade de aprendizagem.

Qual é o tratamento para a síndrome de Tourette?

O tratamento da síndrome de Tourette varia em cada caso, podendo incluir o uso de medicamentos ansiolíticos e neurolépticos, estimulação cerebral profunda e psicoterapia.

Para pais e cuidadores, recomenda-se procurar auxílio de especialistas e profissionais com experiência. Os professores e a equipe de ensino devem ser informados para reduzir a interferência dos tiques na escola.

Não adianta castigar a criança, já que ela não tem culpa dos tiques, uma vez que são involuntários. A criança até pode ser capaz de inibi-los por alguns momentos, mas depois os tiques voltam a se manifestar ainda de forma intensa.

Vale ressaltar que, apesar de a síndrome de Tourette não ter cura, algumas pessoas podem apresentar uma melhora significativa dos sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta, que podem desaparecer por completo em alguns casos.

A criança com suspeita de ter síndrome de Tourette deve ser avaliada por um médico pedopsiquiatra, que é o responsável pelo diagnóstico e tratamento do distúrbio.

Síndrome do pânico tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Síndrome do pânico tem cura, embora seja difícil alcançar a cura completa do transtorno. A taxa de recaída da síndrome é bastante elevada e a maioria das pessoas volta a sofrer ataques de pânico.

O tratamento mais eficaz para a síndrome do pânico consiste na combinação de medicamentos com psicoterapia. Os remédios mais usados são os antidepressivos e os ansiolíticos, enquanto que a técnica de psicoterapia mais utilizada é a terapia comportamental.

Os medicamentos atuam sobre os desequilíbrios bioquímicos que geram os efeitos físicos associados à doença. Já a psicoterapia trabalha os medos, as fobias, a ansiedade e ajuda a pessoa a mudar a sua atitude diante dos ataques de pânico.

Esse tratamento costuma trazer bons resultados e pode fazer cessar completamente os sintomas ou torná-los mais leves e controlados. A cura total ou não da síndrome do pânico depende de cada paciente.

O tratamento inclui também tratar de doenças que podem estar associadas ao transtorno do pânico, como a depressão, presente em mais da metade das situações.

O que é síndrome do pânico?

A síndrome do pânico, também chamada de transtorno do pânico, é uma crise de ansiedade aguda e intensa que surge de forma súbita e inesperada.

A crise de pânico caracteriza-se pelo medo e pelo desespero. A duração de um ataque de pânico pode durar de 15 a 30 minutos, com início repentino dos sintomas.

Quais são os sintomas da síndrome do pânico?

A síndrome do pânico surgem repentinamente, em qualquer lugar ou ocasião. O pico do ataque de pânico ocorre dentro de 5 a 10 minutos depois do início da crise.

Os sintomas podem se manifestar por até 30 minutos e incluem aumento da frequência cardíaca e respiratória, falta de ar, boca seca, tonturas, náuseas, suor frio, tremores, mal-estar e desconforto no peito, medo de morrer ou enlouquecer, desmaios e vômitos.

Após um ataque de pânico, é comum a pessoa sentir-se sonolenta e cansada. Isso porque durante a crise o estresse físico e emocional foram intensos, causando um grande gasto energético.

O que pode causar um ataque de pânico?

Existem diversos fatores que podem provocar um ataque de pânico. Contudo, grande parte das pessoas tem a primeira crise sem uma causa aparente.

Em alguns casos, a síndrome do pânico tem início após um evento traumático que desencadeou a primeira crise. Os ataques de pânico também são mais frequentes em locais fechados ou com muita gente, embora possam acontecer em qualquer local e sem aviso prévio.

As crises de pânico podem ainda ser desencadeadas pelo uso excessivo de alguns medicamentos em pessoas com predisposição, como pelo consumo de drogas ilícitas.

O médico psiquiatra é o especialista responsável por avaliar o caso, definir o tratamento mais adequado e encaminhar a pessoa para dar início às sessões de psicoterapia.

Quais são os malefícios do álcool?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os malefícios do álcool para o organismo podem ir desde distúrbios de conduta a doenças de diversos órgãos, podendo levar ao coma e à morte.

Podemos citar como principais doenças causadas pelo consumo de bebidas alcoólicas em excesso ou com regularidade, as listadas abaixo: 

  • Úlcera, Gastrite, Esofagite - inflamação e úlceras no trato gastrointestinal alto;
  • Pancreatite - processo inflamatório grave do pâncreas;
  • Hepatite - processo inflamatório do fígado;
  • Cirrose hepática - doença crônica do fígado que provoca uma cicatrização do mesmo, impedindo o seu funcionamento adequado;
  • Esteatose hepática (conhecido por fígado gordo);
  • Câncer de boca, laringe, garganta, esôfago, fígado e vesícula;
  • Perda da memória e dificuldade de concentração;
  • Problemas cardíacos;
  • Apatia, depressão, distúrbios de humor;
  • Morte.

Além disso, o álcool está associado a casos de violência, desordens familiares, sociais e profissionais, acidentes de trabalho e de trânsito.

Sabe-se que o consumo de 10 a 20 g de álcool por dia pode ser benéfico para o coração, desde que a quantidade ingerida fique dentro desses limites. Para se ter uma ideia:

  • 1 lata (350 ml) de cerveja = 13 g de álcool;
  • 1 dose (50 ml) de bebida destilada = 14 g de álcool;
  • 1 taça de vinho (120 ml) = 11 g de álcool.

Portanto, o limite teoricamente tolerável de álcool seria de aproximadamente uma dose e meia por dia. Porém, esses limites não levam em consideração as particularidades individuais da pessoa e o que é tolerável para alguns pode ser demais para outros. 

Malefícios do Álcool na Gravidez

O consumo de álcool durante a gestação é a maior causa de alterações no desenvolvimento fetal e defeitos ao nascimento. 

O álcool ingerido pela gestante atravessa a barreira placentária e chega ao feto com as mesmas concentrações da bebida. 

Porém, a exposição do feto ao álcool é maior e mais prejudicial por não possuir enzimas e mecanismos capazes de degradar a substância.

Veja também: Alcoolismo: Como identificar e tratar?

Fluoxetina causa azia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Este é um efeito colateral frequente, o ideal é tomar o medicamento com o estômago cheio ou junto com a alimentação. A fluoxetina pode causar sintomas dispépticos principalmente no começo do tratamento, cerca de 1 a 10% das pessoas que fazem uso desse medicamento podem apresentar azia e outros sintomas de desconforto gástrico.

Outros sintomas gástricos como sensação de inchaço, empachamento, náuseas, vômitos e eructação também podem acontecer durante o uso do medicamento.

Para aliviar os sintomas pode-se tentar tomar a cápsula da fluoxetina durante as refeições, deve-se sempre tomar tomar as cápsulas com um copo de água, não se deve mastigá-las.

Caso esses sintomas persistam no decorrer do tempo e mantenham-se intensos é importante procurar um médico para uma avaliação, eventualmente pode ser necessário trocar o medicamento ou reduzir a dose tomada, no entanto, de forma planejada para não atrapalhar os efeitos terapêuticos buscados.

O que é a fluoxetina e para que serve?

A fluoxetina é um medicamento da classe dos antidepressivos, da classe dos Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). É usada principalmente no tratamento de transtornos depressivos e ansiosos, também costuma ser prescrita no tratamento da bulimia nervosa e transtorno disfórico pré-menstrual. A dose do medicamento pode ser modificada conforme o objetivo do tratamento.

Alguns efeitos adversos da fluoxetina, além dos sintomas gástricos, frequentemente relatados são: diarreia, fadiga (incluindo astenia), dor de cabeça e insônia, sonolência, ansiedade, tremores, redução do apetite.

Para maiores esclarecimentos consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra que prescreveu a fluoxetina.

Tomar antidepressivo engorda?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Tomar antidepressivo pode fazer engordar ou emagrecer. Depende da medicação e do tempo de tratamento. Entre os medicamentos antidepressivos que podem provocar ganho de peso estão: 

  • Paroxetina;
  • Sertralina;
  • Amitriptilina;
  • Clomipramina;
  • Mirtazapina.

Outros como a bupropiona e a fluoxetina interferem pouco no peso e podem favorecer o emagrecimento.

Os antidepressivos são medicamentos para tratar vários distúrbios psiquiátricos e podem ter como efeito colateral uma discreta alteração no peso, tanto para mais quanto para menos. Essa alteração normalmente não é grande e pode ser atribuída a outros fatores como a melhoria do bem estar, aumento do apetite e a avidez por carboidratos.

Leia também: Antidepressivo pode causar impotência ou infertilidade?

Nunca tome antidepressivos por conta própria e com o objetivo principal de engordar ou emagrecer. O/a clínico/a geral, médico/a de família ou psiquiatra podem melhor indicar quando usar o antidepressivo e quais os efeitos colaterais.

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