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Candidíase no homem: como reconhecer, tratar e prevenir a candidíase masculina
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, sendo que a Candida albicans é a espécie mais prevalente. Pode acometer diversos locais do corpo, como os genitais (levando a vulvovaginite nas mulheres e balanopostite nos homens), cavidade oral e esôfago, bexiga, pele e unhas, dentre outros locais, menos acometidos.

Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, mas pode ser transmitida através de relações sexuais.

Como reconhecer a Candidíase Peniana (balanopostite)?

É comum que os homens não apresentem sintomas, mas quando se manifestam podemos observar:

  • Coceira intensa é sintoma mais característico;
  • Ardor ao urinar;
  • Ardência ao contato com a secreção vaginal;
  • Pele do pênis avermelhada e brilhante;
  • Inchaço leve da glande ('cabeça do pênis');
  • Descamação ao toque da pele da região peniana (pele friável);
  • Pequenas ulcerações ou vesículas com crostas cobertas por uma secreção esbranquiçada com aspecto de queijo;
  • Excreção de secreção peniana esbranquiçada semelhante ao sêmen.

A candidíase no homem pode estar ligada a fatores imunológicos ("queda" da imunidade) ou relacionados ao nível de açúcar no sangue. Sendo assim, é importante investigar causas que alterem a imunidade, como diabetes, uso de medicações e HIV.

Como é feito o diagnóstico?

Um clínico geral, urologista ou dermatologista podem facilmente diagnosticar a candidíase peniana. As formas de diagnóstico incluem a avaliação dos sintomas clínicos e exames laboratoriais. No caso da avaliação laboratorial, colhe-se amostras de secreção das ulcerações ou vesículas presentes no pênis analisando-as com o auxílio de microscópio. Neste exame serão procurados nas amostra das secreções o fungo do gênero Candida. O mais comum nas infecções genitais é o Candida albicans.

Como tratar?

O tratamento da candidíase peniana consiste no uso de medicamentos antifúngicos em forma de pomadas e cremes, para uso local, e por via oral ou injetável.

É importante buscar orientação médica para, com base nos sintomas e exames laboratoriais, definir a melhor forma de tratamento e retirar possíveis dúvidas. Além disso, é preciso evitar relações sexuais durante o tratamento, seguir a dosagem da medicação prescrita e a duração do tratamento adequado. Estas medidas possibilitam a cura da candidíase e ajudam a evitar a sua reincidência.

Como prevenir a Candidíase Peniana?

A prevenção desta infecção tem seu foco principal em cuidados de higiene e que fortaleçam o sistema imunológico.

  • Higienizar adequadamente a região peniana para manter esta área limpa e seca;
  • Os cuidados de higiene devem ser feitos com mais atenção na área do pênis coberta pelo prepúcio, em homens não circuncidados;
  • Buscar hábito alimentares saudáveis com uma alimentação rica em frutas, legumes, e água;
  • Evitar roupas quentes, apertadas ou molhadas;
  • Usar preservativos durante as relações sexuais;
  • Usar antibiótico apenas sob prescrição médica.

Os fungos se proliferam mais facilmente em ambientes quentes e úmidos. Por este motivo, se deve manter a região genital limpa, seca e priorizar o uso de roupas mais leves.

Em homens com prepúcio longo (pele que recobre a glande - “cabeça do pênis”) ou portadores de diabetes, pode ser necessária a circuncisão - retirada cirúrgica do prepúcio – como uma forma de prevenir a candidíase, uma vez que esta área de mucosa pode ser limitada na sua capacidade de defesa local.

Uma alimentação saudável com baixo consumo de açúcar e a prática de exercícios físicos são hábitos que reforçam o sistema imunológico e ajudam a evitar não somente a candidíase peniana, mas também outras doenças além de influenciar positivamente na qualidade de vida das pessoas.

Conheça mais sobre o assunto nos links:

Estou com candidíase, meu parceiro deve tratar também?

Tenho uma intensa coceira nos testículos...

Depois da cirurgia de fimose a glande fica sempre exposta?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, depois da cirurgia de fimose a glande fica sempre exposta e não há formas de reverter a operação, uma vez que a pele que recobre a glande (prepúcio) é totalmente removida.

Logo após a cirurgia pode haver um ligeiro aumento da sensibilidade da glande, que depois diminui e volta ao normal. Por isso, no pós-operatório, recomenda-se manter a glande afastada da fralda ou da roupa.

Com o passar do tempo, pode ocorrer um ressecamento e alguma perda de sensibilidade da glande, uma vez que ela sempre esteve coberta pelo prepúcio, que é macio, úmido e liso.

À medida que o tempo passa, o atrito constante da glande com a roupa interior tende a deixá-la mais áspera. É uma reação natural de proteção, semelhante ao que acontece na pele das palmas das mão e plantas dos pés.

Contudo, isso não deve ser motivo de preocupação, pois essa discreta perda de sensibilidade não diminui a sensação de prazer nem atrapalha as relações sexuais.

Como é feita a cirurgia de fimose?

A cirurgia de fimose consiste na remoção do prepúcio. O procedimento é feito com anestesia local e tem uma duração de cerca de uma hora. Depois da operação, é feito um curativo no pênis, que costuma estar inchado.

O paciente costuma ter alta no mesmo dia da operação e depois de 4 dias já pode voltar às suas atividades.

Como é a recuperação da cirurgia de fimose?

É comum haver desconforto ao urinar durante a recuperação da cirurgia de fimose. Podem ser indicados medicamentos analgésicos em caso de dor. Recomenda-se aplicar compressas frias no local, para aliviar a dor e a inflamação. Porém, o curativo feito no hospital não pode ser molhado, por isso deve-se ter atenção com as compressas frias.

No pós-operatório, recomenda-se permanecer em repouso. Os exercícios físicos devem ser evitados durante 3 semanas.

Os pontos saem espontaneamente alguns dias depois da cirurgia, portanto não é necessário retirá-los.

O pós-operatório da cirurgia de fimose é mais confortável quando a operação é realizada na infância. Porém, quanto mais cedo a operação for feita, menores são as chances do problema ficar resolvido. Por outro lado, o pós-operatório costuma ser pior com o passar da idade, mas a probabilidade da fimose ficar resolvida é maior.

Quando deve ser feita a cirurgia de fimose?

A cirurgia de fimose deve ser feita, preferencialmente, quando o menino deixa de usar fraldas, o que geralmente ocorre quando a criança está com cerca de 2 anos e meio de idade. Contudo, a cirurgia de fimose também costuma ser feita entre os 7 e os 10 anos de idade. Por isso, cada caso deve ser avaliado na sua particularidade durante a consulta médica.

Se o estreitamento do prepúcio causar dor, inflamação ou infecções urinárias, a cirurgia de fimose é feita logo após o nascimento do bebê.

O diagnóstico e tratamento da fimose é da responsabilidade do/a médico/a urologista.

Dificuldade para urinar: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A dificuldade para urinar no homem e na mulher pode ser causada por uma série de fatores, que vão desde o uso de medicamentos a doenças graves como o câncer. As causas podem ser psicológicas, mecânicas, neurológicas, químicas ou infecciosas.

Em alguns casos, a dificuldade para urinar pode vir acompanhada de perda de sangue pela urina, dor ao urinar, febre e ainda outras alterações urinárias, como urgência urinária e aumento do número de micções.

A presença de outros sintomas pode indicar a presença de infecção urinária ou ainda doenças e alterações da próstata, como câncer e hiperplasia benigna.

Infecções urinárias

As infecções urinárias baixas, mais frequente em mulheres, caracterizam-se por dificuldade de micção com eliminação de uma pequena quantidade de urina, várias vezes ao dia que pode vir acompanhada de sangramento. É comum haver ainda dor ou ardência ao urinar, bem como a presença de corrimento amarelado, que pode ser notado na roupa íntima.

Leia também: quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária.

Hiperplasia benigna de próstata

A hiperplasia benigna de próstata é um aumento de tamanho da glândula causado por uma proliferação benigna das suas células. Afeta sobretudo homens com mais de 40 anos, podendo causar dificuldade para urinar, fraqueza e interrupção do jato de urina, incontinência urinária, urgência para urinar e aumento do número de micções.

Veja também: quais os sintomas da hiperplasia prostática benigna.

Câncer de próstata

A dificuldade para urinar e o aumento do número de micções são os principais sinais e sintomas do câncer de próstata. Porém, essas manifestações só costumam aparecer na fase avançada da doença, uma vez que o crescimento do tumor costuma ser bastante lento. Por isso o câncer de próstata não costuma manifestar sintomas no início.

Se a doença já estiver num estágio avançado, pode ocorrer ainda dor nos ossos e nas costas (lombar), presença de sangue na urina, insuficiência renal, entre outros sintomas e complicações.

Medicamentos

Uso de medicamentos, como alguns medicamentos para resfriado, descongestionantes nasais, antidepressivos tricíclicos e anticolinérgicos utilizados para tratar incontinência urinária podem causar dificuldade para urinar.

Outras causas
  • Transtornos do sistema nervoso que afetam a área de inervação do sistema urinário;
  • Cirurgiarecente;
  • Tecido cicatricial formado após um procedimento invasivo da uretra;
  • Síndrome da bexiga tímida, uma condição que afeta alguns homens que não conseguem urinar se estiverem perto de outras pessoas.

Em caso de dificuldade para urinar, é recomendado procurar um médico clínica geral, urologista ou médico de família para uma avaliação detalhada.

Saiba mais em:

Antidepressivo pode causar impotência ou infertilidade?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, antidepressivos podem causar impotência e infertilidade. Praticamente todos os antidepressivos podem provocar disfunções sexuais e reprodutivas no homem e na mulher, interferindo no desejo, ereção, orgasmo e ejaculação, além de poderem influenciar a fertilidade.

Em relação à impotência (incapacidade de ter ou manter uma ereção durante o ato sexual), os antidepressivos normalmente causam efeitos colaterais que podem prejudicar a atividade sexual em todos os níveis.

As queixas mais comuns dos homens que tomam esse tipo de medicamento incluem diminuição do desejo e da excitação, disfunção erétil, problemas de orgasmo e ejaculação, como orgasmo em tempo atrasado e ausência de ejaculação.

Há ainda outros efeitos colaterais, porém menos comuns, tais como anestesia peniana, dor durante o orgasmo, orgasmo associado com bocejos, priapismo (ereção dolorosa e prolongada que ocorre independentemente de desejo sexual) e orgasmo espontâneo.

Quais os efeitos dos antidepressivos na fertilidade masculina e feminina? Efeitos dos antidepressivos na mulher

O tratamento com alguns tipos de antidepressivos pode aumentar a produção do hormônio prolactina. Esse hormônio estimula a produção de leite pelas mamas e é produzido pela glândula hipófise, localizada próxima ao cérebro.

Se os níveis de prolactina estiverem altos, o que pode ocorrer com o uso de antidepressivos, pode ocorrer alterações menstruais, infertilidade, hipogonadismo e os mamilos podem expelir leite.

Os antidepressivos podem provocar alterações no ciclo menstrual, atrasando ou até mesmo impedindo a ovulação. A ausência de ovulação impede a mulher de engravidar.

Saiba mais em: Grávida pode tomar antidepressivo?

Contudo, somente determinados tipos de antidepressivos interferem diretamente nos ciclos menstruais e na produção de hormônios nas mulheres. Alguns antidepressivos que podem causar esses efeitos são: os tricíclicos (amitriptilina, clomipramina) e alguns inibidores da recaptação da serotonina (fluoxetina, sertralina,paroxetina)

Veja também: Antidepressivo pode atrasar a menstruação?

Efeitos dos antidepressivos no homem

Nos homens, os antidepressivos podem afetar a fertilidade das seguintes formas: diminuição do volume da ejaculação; produção reduzida de espermatozoides e baixa qualidade dos espermatozoides.

Todos os antidepressivos podem causar impotência?

Praticamente todos os antidepressivos influenciam a sexualidade de alguma forma. No entanto, os antidepressivos serotoninérgicos (que aumentam o hormônio serotonina) estão entre os principais responsáveis pela disfunção sexual no homem, uma vez que a serotonina inibe a libido, a ejaculação e o orgasmo.

Os antidepressivos que mais provocam disfunção erétil (impotência) são: fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e venlafaxina.

Já os antidepressivos que menos interferem na atividade sexual são: nefazodona, bupropiona e trazodona.

Cerca de 60% dos homens que tomam antidepressivos apresentam algum tipo de disfunção sexual, sendo essa uma das principais causas de abandono do tratamento à longo prazo.

Dentre estes, a trazodona pode causar ereções prolongadas, enquanto que a bupropiona pode inclusive melhorar o desejo sexual e facilitar o orgasmo.

Outros antidepressivos e seus respectivos efeitos na sexualidade:

⇒ Imipramina e Amitriptilina: Diminuem o desejo sexual e provocam problemas na ereção e ejaculação; ⇒ Clomipramina: Diminui a sensibilidade genital, retardando a ejaculação.

Para maiores esclarecimentos, consulte um médico psiquiatra ou o médico que receitou o medicamento.

Leia também: Existe anticoncepcional ou contraceptivo masculino?

Não conseguir ou ter dificuldade em urinar: o que pode ser e como tratar?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A dificuldade em urinar pode ocorrer por uma série de motivos. As principais causas são as infecções urinárias, as alterações da próstata e o uso de certos medicamentos. Contudo, a dificuldade de eliminar a urina pode ter origem em problemas neurológicos, cicatrizes, cirurgias ou ainda fatores psicológicos (síndrome da bexiga tímida).

Quando a dificuldade para urinar vem acompanhada de outros sinais e sintomas, como sangramento na urina, dor ao urinar, febre ou ainda vontade urgente e constante de urinar, é provável que a pessoa esteja com alguma das doenças citadas no início do artigo (infecção urinária e alterações da próstata).

O tratamento depende da causa do problema. As infecções são normalmente tratadas com antibióticos. O tratamento das alterações da próstata também dependem da doença, podendo incluir medicamentos e cirurgia nos crescimentos benignos, bem como radioterapia, quimioterapia, cirurgia e terapia hormonal nos casos de câncer.

Infecção urinária

As infecções urinárias que afetam a bexiga (cistites) provocam dificuldade para urinar com pouca eliminação de urina, embora a pessoa tenha vontade de ir mais vezes ao banheiro. A presença de sangue na urina, dor ou ardência ao urinar são outros sinais comuns da infecção urinária. O tratamento é feito com antibióticos.

Leia também o tratamento para infecção urinária.

Alterações da próstata Hiperplasia benigna de próstata

A hiperplasia benigna provoca um aumento de tamanho da próstata devido à multiplicação das suas células. Os sinais e sintomas dessa alteração benigna da próstata incluem dificuldade para urinar, jato de urina fraco ou interrompido, incontinência urinária, vontade de urinar constantemente e com urgência, inclusive durante a noite. O tratamento pode ser feito com medicamentos ou através de cirurgia, nos casos mais graves.

Veja também: Qual o tratamento para hiperplasia prostática benigna?

Câncer de próstata

O câncer de próstata, embora não manifeste sintomas no início devido ao seu crescimento lento, caracteriza-se pela dificuldade para urinar e o aumento da frequência urinária. A manifestação de sinais e sintomas costuma acontecer nas fases mais avançadas da doença, podendo haver ainda dores nos ossos e na coluna lombar, sangramento na urina, insuficiência renal, entre outros.

O tratamento do câncer de próstata pode incluir cirurgia, radioterapia e terapia hormonal, se o tumor ainda estiver localizado. Nos casos em que o câncer já se disseminou para outras partes do corpo (metástase), o tratamento é feito principalmente com quimioterapia e terapia hormonal.

Saiba mais em: Como é o tratamento para câncer de próstata?

Medicamentos

A dificuldade para urinar também pode ser um efeito colateral do uso de certos remédios para gripes e resfriados, descongestionantes nasais, antidepressivos e anticolinérgicos usados no tratamento da incontinência urinária. O tratamento nesse caso consiste em suspender a medicação com autorização médica.

Outras causas
  • Transtornos do sistema nervoso que acometam o território de inervação do sistema urinário;
  • Cirurgia recente (retenção pós-operatória);
  • Tecido cicatricial pós-procedimento invasivo em uretra, por exemplo (RTU);
  • Síndrome da bexiga tímida (acomete em torno de 6% dos homens, que não conseguem urinar próximos de outras pessoas).

Em caso de dificuldade para urinar, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um urologista. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento.

Saiba mais em:

Como é feito o exame PSA livre?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O exame de PSA livre é feito através da coleta de uma pequena amostra de sangue, da mesma forma como é realizado o exame de PSA total. Apesar do exame ser simples, recomenda-se que homens com próstata tenham alguns cuidados para evitar resultados com valores falsamente altos.

Esses pacientes devem evitar de fazer exame de estudo urodinâmico nos 21 dias que antecedem o exame de PSA livre, bem como colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos 15 dias anteriores ao exame.

Faltando 7 dias para a coleta, o paciente deve evitar de fazer exame de ultrassom transretal. Recomenda-se evitar também cistoscopia (exame que permite ver o interior da bexiga e da uretra) 5 dias antes do exame de PSA livre.

O uso de supositório e a realização de sondagem uretral ou toque retal devem ser evitados nos 3 dias que antecedem a coleta para o exame. 

Nas 24 horas anteriores ao exame de PSA livre, o paciente não deve ejacular, fazer exercício em bicicleta, andar de moto ou a cavalo.

Além disso, no dia do exame o paciente deve comparecer para fazer a coleta em jejum de pelo menos 4 horas.

Lembrando que o exame de PSA pode ser utilizado para auxiliar o diagnóstico do câncer de próstata e acompanhar pacientes que têm ou já tiveram a doença.

Dependendo do laboratório em que será feita a coleta e análise do sangue, poderão ser orientados outros cuidados antecedendo a coleta. É importante questionar os cuidados ao laboratório antes do exame.

A análise do resultado do exame de PSA livre deve ser feita pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínicos. Para maiores esclarecimentos, consulte um médico urologista, médico de família ou clínico geral.

Saiba mais em:

Quais são os valores de referência do PSA?

Como é feito o exame de próstata?

Em que idade o pênis começa a crescer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O pênis, órgão genital masculino, começa a crescer por volta dos 12 anos de idade, no início da puberdade. Esse crescimento se dá por completo no final da puberdade e início da idade adulta, entre 18 e 21 anos.

O seu crescimento se inicia pelo aumento dos testículos e bolsa escrotal. Após alguns anos, por volta dos 14 ou 15 anos, pode ser observado o crescimento do comprimento do pênis, e por fim, a espessura e forma final do órgão.

Toda a transformação e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos é mediado pelo hormônio masculino, a testosterona. E as dimensões que são alcançadas estão diretamente relacionadas a sua carga genética.

Qual o tamanho normal do pênis?

As medidas consideradas normais para esse órgão variam entre as nacionalidades, genética, idade e peso. Entretanto, segundo estudos recentes no assunto, a média descrita para o Brasil foi de:

Comprimento: 9,16 cm (flácido) e 15,7cm (ereto), a média mundial é de 14 cm;

Largura: 9,31 (flácido) e 11,66 (ereto).

Para maiores esclarecimentos e orientações sobre o assunto, recomendamos agendar uma consulta com um médico urologista.

Homem que perdeu um testículo não consegue ter ereção?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A retirada de um testículo não impede a ereção, nem causa impotência. Mesmo que o homem tenha perdido os dois testículos, ele ainda pode ter ereções normalmente.

Portanto, um homem que perdeu um testículo e não consegue ter ereções está sofrendo de impotência sexual, que deve ser devidamente investigada.

Impotência sexual ou disfunção erétil é a dificuldade de obter ou manter uma ereção suficiente para ter uma relação sexual satisfatória. Dentre as causas mais comuns de impotência estão:

  • Diabetes;
  • Colesterol alto;
  • Hipertensão arterial (pressão alta);
  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Fatores psicológicos;
  • Alguns medicamentos.

Outro fator que influencia a função sexual masculina é a deficiência na produção de testosterona que ocorre com o envelhecimento, mais conhecida como andropausa.

Entre os 50 e 60 anos de idade, a produção de testosterona pelos testículos começa a diminuir progressivamente, o que pode reduzir o desejo sexual e afetar a ereção.

Leia também: Homem com apenas um testículo produz menos testosterona? Como resolver isso?

Contudo, a impotência sexual tem tratamento. Consulte o/a médico/a urologista, médico/a de família ou clínico/a geral para fazer uma avaliação e descobrir a origem da sua disfunção erétil.