Sim é normal. Amamentando, geralmente, a menstruação costuma não vir, porém ela pode vir normalmente ou vir de forma irregular.
O retorno da menstruação pode variar de mulher para mulher, em mulheres que estão amamentando intensamente e frequentemente a menstruação pode demorar até meses para retornar. Sendo que algumas mulheres podem mesmo voltar a menstruar apenas quando iniciam a alimentação complementar da criança, já que diminuem a frequência da amamentação.
Por outro lado, mulheres que complementam a alimentação com fórmula infantil desde cedo e amamentam menos regularmente podem voltar a menstruar antes, entre 4 a 8 semanas pós parto.
A menstruação muda durante a amamentação?É possível que a menstruação após o parto e durante o período que a mulher está amamentando também apresente uma certa irregularidade ou mudança no padrão de sangramento anterior a gravidez.
O sangramento da menstruação pode ser mais ou menos intenso do que aquilo que a mulher estava habituada, essas mudanças também são normais durante esse período.
Muitas mulheres referem um efeito positivo que é a diminuição das cólicas menstruais, sendo que após o parto algumas mulheres deixam de ter cólicas menstruais
O anticoncepcional interfere na menstruação no período pós parto?É válido ressaltar que o próprio anticoncepcional tomado também pode interferir com o padrão de sangramento. Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses, como é o caso do Norestin, podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.
É possível que ocorra aumento ou diminuição da frequência de sangramento, presença de sangramento de escape ou mesmo ausência da menstruação. Todos esse são efeitos possíveis de acontecer.
Para mais informações e esclarecimentos consulte o seu médico de família ou ginecologista.
As chances de engravidar se tomar a pílula do dia seguinte menstruada são praticamente nulas. Em primeiro lugar, porque a pílula do dia seguinte tem uma eficácia de até 98% na prevenção da gravidez, quando tomada nas 24 horas seguintes à relação. Em segundo lugar, porque as chances da mulher engravidar durante a menstruação são muito baixas.
A pílula do dia seguinte é considerada eficaz para prevenir a gravidez se for tomada em até 72 horas que ocorreu a relação. Porém, quanto mais tempo a mulher demorar para tomar a pílula, menor é a sua eficácia: nas primeiras 24 horas, pode chegar a 98%; após 48 horas, é de cerca de 85%; se a pílula for tomada 72 horas depois da relação, a eficácia cai para 58%.
Posso engravidar, mesmo tomando a pílula do dia seguinte?Apesar de ser praticamente impossível engravidar tomando a pílula do dia seguinte menstruada, não se pode excluir uma pequena possibilidade de gravidez, ainda que ela seja mínima.
Para isso acontecer, a pílula do dia seguinte teria que falhar, você teria que ter um ciclo menstrual curto (21 dias ou menos) e um período menstrual com 7 dias de duração ou mais.
Supondo que você tenha tomado o medicamento nas 24 horas seguintes à relação, a probabilidade de falha é de cerca de 3%. Portanto, pode-se dizer que o risco de engravidar é de 3%.
Contudo, existe ainda o fato de estar menstruada. A menstruação é o período do mês que a mulher tem menos chances de engravidar, pois ela indica que o óvulo não foi fecundado. Esse óvulo costuma ser liberado cerca de 14 dias antes da menstruação, se o seu ciclo for de 28 dias, que é a duração média dos ciclos da maioria das mulheres. Lembrando que o ciclo menstrual começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda do próximo período.
Embora as chances de engravidar menstruada sejam muito baixas, uma vez que dificilmente a mulher estará no seu período fértil durante a menstruação, existe uma possibilidade.
O dia da ovulação fica na metade do ciclo. Portanto, se o seu ciclo menstrual for de 28 dias, o 14º dia é o seu dia mais fértil, em que tem mais chances de engravidar. Porém, como o espermatozoide pode permanecer vivo por até 72 horas dentro do corpo da mulher, o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do dia da ovulação. Assim, o período fértil nesse caso vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.
Dessa forma, se o seu ciclo for de 28 dias, é impossível engravidar menstruada, independentemente de tomar ou não a pílula do dia seguinte, pois você não estará no seu período fértil. A ovulação só irá acontecer depois de 14 dias que veio a menstruação.
Por outro lado, os ciclos menstruais podem ter de 21 a 35 dias de duração. Se o seu ciclo for de 21 dias, por exemplo, o seu dia fértil será o 10º ou 11º dia. Nesse caso, o período fértil irá começar no 7º dia do ciclo menstrual. Se você tiver um período menstrual de 7 dias e tiver relação no último dia de menstruação, já estará no seu período fértil, pois estará no 7º dia do ciclo. Nessa situação, existe a possibilidade de engravidar menstruada.
Portanto, se o seu ciclo tiver 21 dias ou menos e a sua menstruação durar 7 dias ou mais, você pode engravidar durante o período menstrual. Entretanto, como tomou a pílula do dia seguinte, muito provavelmente você não está grávida.
Todavia, se a dúvida persistir, espere pela próxima menstruação. Se ela atrasar uma semana, faça um teste de gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte durante a menstruação, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.
O exame Beta-hCG, gonadotrofina coriônica humana ou teste imunológico da gravidez é usado no diagnóstico e acompanhamento da gestação normal, gravidez ectópica e de tumores germinativos (ovarianos e testiculares). É dosado na urina, a primeira da manhã (exame qualitativo, apenas diz se é positivo ou negativo) ou sangue (exame quantitativo, com os valores exatos). A preparação envolvida é apenas de jejum de 4 horas.
É importante lembrar que o diagnóstico da gravidez não deve se basear somente no resultado do exame laboratorial, mas sim na correlação do resultado do teste com os sinais e sintomas clínicos. Além disso, um resultado negativo não deve ser considerado isoladamente para exclusão de gravidez, sugerindo realizar novo teste em amostra colhida após 7 dias (falso negativo). Quando o resultado for indeterminado, atenção especial na evolução, com repetição após 72 horas.
Amostras de pacientes com doenças trofoblásticas como coriocarcinoma ou mola hidatiforme que secretam hCG, podem produzir resultados positivos na ausência de gravidez e ocasionalmente em mulheres saudáveis não grávidas e na menopausa (falso positivo para gravidez). Determinações seriadas podem ser usadas na suspeita de gravidez anormal, quando o ritmo de elevação na concentração de HCG é menor do que o esperado.
O diagnóstico de gravidez pode ser feito a partir do 2º dia de atraso menstrual e na gravidez normal a concentração dobra a cada 2 dias da 2ª.à 5ª.semana de evolução.
Uma mulher pode fazer duas cesáreas com segurança, pois a partir da terceira cesariana aumentam o grau de dificuldade da cirurgia e osriscos de complicações, tanto para a mãe como para o bebê.
A partir da terceira cesárea há mais chances de infecções e sangramentos uterinos, além do desenvolvimento de aderências pélvicas que podem provocar dor crônica local, dificuldade para evacuar e dor nas relações sexuais.
A recuperação no pós-parto normalmente também é mais lentaa partir da terceira cesariana.
Por que há mais riscos a partir da 3ª cesárea?Após duas cesáreas, a placenta pode se fixar perto do colo do útero, na parte de baixo do órgão (placenta prévia), aumentando assim os riscos de sangramento durante a gestação. Se o problema não for detectado precocemente e sem os devidos cuidados, pode provocar a morte do feto.
Existe ainda o risco da placenta ficar muito aderida ao útero, ao ponto de dificultar as contrações uterinas no pós-parto. Esta reação é essencial para o útero recuperar o tamanho que tinha antes da gravidez. Tal complicação aumenta as chances de hemorragias.
É possível ter parto normal depois de duas cesáreas?O parto normal écontraindicadodepois dasegunda cesárea devido ao risco de ruptura da parede uterina, que poderia causar a morte da mãe e do bebê.
Isso porque a parede do úterofica mais fraca e menos grossa após cada cirurgia e a parede abdominal também está mais frágil depois de duas cesáreas e duas costuras.
Como resultado, o útero pode se romper mais facilmente na região da costura durante o trabalho de parto.
Sabe-se que o risco de ruptura da parede uterina é 4 vezes maiordepois da segunda cesárea, o que significa que ocorre em uma de cada 25 mulheres que já passaram por duas operações.
A cesariana passa então a ser a solução, mas vai exigir muito mais do médico obstetra.
Leia também: Parto normal após cesariana é perigoso?
Contudo, é importante lembrar que as gestações não são todas iguais e é perfeitamente possível fazer mais do que duas cesáreas sem complicações, embora não seja o mais indicado.
Para maiores informações e esclarecimentos fale com o seu médico obstetra.
Sim, quem tem o útero em anteversoflexão (AVF) pode engravidar. A anteversoflexão é apenas uma variação normal da posição do útero. Não impede nem dificulta a gravidez.
Ter o útero em anteversoflexão significa que o seu útero está inclinado para frente, ou seja, está fletido na direção anterior do corpo. Trata-se da posição anatômica do útero na pelve, em que o órgão está "dobrado" para frente e repousa sobre a bexiga.
A anteversoflexão é uma das variações de posição do útero que os ginecologistas consideram normais e também é a mais comum. As outras são a medioversão (útero mediovertido) e a retroversão (útero retrovertido).
Na medioversão o útero está numa posição mediana, enquanto que na retroversão o órgão está fletido para trás. Esta última variação é chamada popularmente de "útero invertido".
Nenhuma dessas posições uterinas dificulta a gravidez ou impede a mulher de engravidar. Porém, o útero retrovertido pode ser considerado patológico quando a fixação do órgão nessa posição ocorre devido a um processo inflamatório ou a uma infecção genital.
Nesses casos, a retroversão uterina pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos inflamatórios ou infecciosos. Tais aderências podem afetar as trompas e o funcionamento normal do útero, podendo dificultar uma gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou ginecologista.
Saiba mais em:
O peso ideal na gravidez varia muito ao longo de toda a gestação, portanto é recomendável que você acompanhe passo a passo com um ginecologista, em seu pré-natal. Existem muitas calculadoras online que podem ajudá-la, mas jamais substituem a consulta médica.
A grávida precisa entender que vai engordar, consideravelmente. O ganho de peso é necessário porque seu corpo está crescendo e mudando, para proporcionar as melhores condições ao bebê.
Esses quilos extras podem ser explicados aqui:
- Quando o bebê nasce, ele vai pesar aproximadamente 3,5 kg;
- No decorrer da gravidez, a camada muscular do útero aumenta significativamente, passando a pesar entre 900 g a 1,2 kg a mais;
- A placenta, que dá a nutrição para o bebê, pesa mais ou menos 700 g ao final da gravidez, sendo que em alguns casos pode pesar até 1 kg;
- Os seios ficam maiores, podendo pesar mais 400 g;
- Há um acréscimo do volume de sangue em circulação no corpo; mais 1,2 a 1,5 kg de sangue.
- O organismo acumula mais líquidos, e também existe o líquido amniótico, chegando a um valor médio extra de 2 kg;
- Na gravidez, o corpo armazena em média 4 kg de gordura para garantir energia na fase da amamentação.
Tendo em conta estes cálculos, quando a gravidez termina, a gestante estará pesando mais 13 kg do que pesava antes. É certo que isto é uma estimativa, e existem fatores que podem causar variações, mas o aumento de peso está fortemente relacionado com o IMC da gestante antes da gravidez.
Calculando o seu IMC:É necessário saber o IMC de antes da gravidez porque, quanto maior o IMC no início, menos peso a mulher deve ganhar durante a gravidez. O IMC é calculado em função da altura e peso antes da gravidez. É possível usar calculadoras de IMC disponíveis em sites e aplicativos, ou da seguinte forma:
- Divida seu peso pela sua altura (por exemplo: 55 kg / 1,70 m) = 32,35 kg/m.
- Divida o resultado da operação "1" pela sua altura, novamente. Portanto: 32,35 / 1,70 = 19 kg/m2. Esse é o seu IMC.
- < 16 = Magreza grave;
- 16 a <17 = Magreza moderada;
- 17 a <18,5 = Magreza leve;
- 18,5 a <25 = Saudável;
- 25 a < 30 = Sobrepeso;
- 30 a < 35 = Obesidade Grau I;
- 35 a < 40 = Obesidade Grau II (severa);
- ≥ 40 = Obesidade Grau III (mórbida).
O IMC antes de engravidar revela quanto a gestante deve engordar. A recomendação é que as mulheres calculem o ganho de peso ideal com base no IMC antes da gravidez. Quanto mais acima do peso a mulher estiver antes de engravidar, menos deve engordar na gravidez.
- IMC inicial de menos de 18,5 -- ganho de peso ideal: 13 kg a 18 kg;
- IMC inicial de 18,5 a 25 -- ganho de peso ideal: 11 kg a 16 kg;
- IMC inicial de 25 a 30 – ganho de peso ideal: de 7 kg a 11 kg;
- IMC inicial acima de 30 – ganho de peso ideal: de 5 kg a 9 kg.
Leia também: Qual o peso mínimo para poder engravidar?
Quando as mulheres têm menos de 20 anos, é recomendado engordar o maior número de quilos dentro da faixa de peso ideal para seu IMC (consulte gráficos específicos para cada idade).
Como se alimentar durante a gravidez?É importante ter uma alimentação balanceada, para que não se acumule excesso de gordura e o bebê se desenvolva com saúde. O consumo de bolos, bolachas, sorvetes e doces, e outras coisas pouco nutritivas deve diminuir.
Quando uma mulher está muito abaixo do peso normal, não deve tentar engravidar, pelo menos até atingir o mínimo normal, ou seja IMC superior a 18,5. Estando abaixo do peso normal, a fertilidade é afetada e o bebê pode nascer muito pequeno.
As gestantes devem buscar conselhos com o obstetra ou nutricionistas para se informar a respeito da alimentação recomendada para ela e para o bebê. Saber as informações nutricionais sobre os alimentos e o número de refeições também é importante.
Normalmente, uma mulher grávida precisa de cerca de 2.000 calorias por dia, e mais 200 calorias extra nos últimos 3 meses. Uma alimentação equilibrada é aquela que tem cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia, com alimentos de todos os grupos:
- Proteínas: carne, peixe, ovos e grãos;
- Cálcio: presente principalmente nos derivados de leite;
- Gorduras (preferencialmente as não-saturadas): presentes nas castanhas (amêndoas, castanha de caju) e no azeite. Os derivados de leite e as carnes também fornecem a gordura de que você e o bebê vão precisar;
- Carboidratos: pão, macarrão, arroz, feijão e cereais em geral, mas com moderação. Produtos integrais são melhores que os feitos com farinha branca. Além de mais saudáveis, os produtos integrais prolongam a sensação de saciedade.
Sangramento durante a gravidez pode ser normal, mas deve ser sempre investigado pelo obstetra.
Nas primeiras semanas de gravidez, quando o embrião está se fixando na parede do útero, 20 a 25% das mulheres apresentam um tipo de sangramento, chamado sangramento de nidação.
Entretanto, quando o sangramento é volumoso, contínuo ou vem acompanhado de cólicas abdominais, passa a ser mais preocupante. Nesses casos deve procurar um atendimento de emergência, ou contactar o seu obstetra, pelo risco de um início de abortamento.
O que pode causar sangramento com 7 semanas de gravidez? 1. Implantação do óvulo no útero (sangramento de nidação)A implantação do óvulo na parede do útero, pode ocasionar um discreto sangramento, que ocorre devido à penetração do embrião na parede muscular interna do útero, causando lesão de pequenos vasos sanguíneos. Essa implantação é que o permite a formação da placenta e nutrição do bebê.
Os sintomas são de sangramento de coloração mais escura, que suja um pouco a roupa íntima e dura em média, 2 a 3 dias. Esse sangramento recebe o nome de sangramento de nidação.
Trata-se de um dos primeiros sinais de gravidez, embora nem todas as mulheres apresentem ou percebam esse sinal, por ser mesmo bastante discreto.
2. Gravidez ectópica (Gestação tubária)A gravidez ectópica é a implantação do óvulo fora do útero, em geral, acontece dentro de uma das trompas, impossibilitando a evolução da gestação. Neste caso é preciso ser avaliada com urgência pelo obstetra, pelo risco de ruptura da trompa e hemorragia interna na mãe.
3. Ameaça de abortamentoUma ameaça de aborto é uma emergência médica, deve ser avaliada de forma cuidadosa, para buscar formas de manter a gestação, sem que haja prejuízo a mãe.
Os sintomas são de sangramento vivo ou com coágulos, além de dor abdominal e cólicas. Pode haver ainda febre e tontura, nos casos mais avançados, com infecção.
4. Presença de pólipo uterinoA presença de pólipos, doenças inflamatórias ou infecciosas podem prejudicar a evolução normal da gestação, devendo também ser avaliadas as opções de tratamento de maneira precoce, de modo a evitar complicações como o aborto.
5. Inflamação ou infecção uterinaOs processos inflamatórios ou de infecção do trato genital feminino, durante a gestação, são fatores de risco para abortamento e complicações na gravidez. Por isso na suspeita de uma dessas situações procure um médico com urgência.
Os sintomas são de sangramento leve, com dor abdominal, corrimento com mau cheiro e pode haver ainda, febre e ardência ao urinar.
O exame mais indicado para avaliação de sangramento nessa fase da gestação é o exame de ultrassonografia transvaginal ou abdominal, para informações adicionais.
No caso de sangramento durante a gestação, procure o seu médico obstetra. Cabe ao médico avaliar e dar seguimento a essa investigação.
Para entender melhor sobre o sangramento de nidação, leia o artigo: Dúvidas sobre nidação
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Corrimento marrom na gravidez é normal?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
Sim, grávida pode usar remédio para desentupir o nariz, desde que sejam soluções salinas, como o Rinosoro ou o próprio soro fisiológico no nariz. Os descongestionantes nasais (Afrin, Sorine, Aturgyl) devem ser evitados na gravidez, pois não há estudos que demonstrem a segurança para o feto durante a gestação. Podem ser usados se os benefícios superarem os possíveis riscos, mas pelo menor período possível.
Mesmo fora do período da gestação o uso de descongestionantes por longos períodos é desestimulado por conta do efeito rebote, ou seja, eles podem piorar a congestão nasal levando a uma rinite medicamentosa. Além disso, podem provocar insônia, inquietação e taquicardia.
Caso seja necessário utilizar um desses medicamentos para desentupir o nariz, a gestante não deve ultrapassar o limite de uso a cada 8 horas e utilizar o remédio durante no máximo 3 dias.
Já o Rinossoro e outras soluções salinas podem ser usadas à vontade durante a gestação. Antialérgicos como a Loratadina também são seguros na gestação.
Também pode ser do seu interesse: quais remédios a grávida pode tomar na gravidez.
Existe algum remédio caseiro para desentupir o nariz na gravidez?Sim, a lavagem nasal com soro é um bom remédio caseiro para desentupir o nariz durante a gravidez, pois não oferece nenhum risco à saúde da gestante e do bebê. A lavagem do nariz pode ser feita da seguinte forma:
- Dissolva uma colher rasa (café) de sal em 1 copo de água à temperatura ambiente ou utilize 1 copo de soro fisiológico;
- Coloque a solução em um bule;
- Introduza o bico do bule na narina entupida;
- Incline o tronco ligeiramente para frente e rode um pouco a cabeça para o lado do bule;
- Deixe a água entrar por uma narina e sair pela outra naturalmente, sem forçar o fluxo;
- Espere que toda a água saia da narina e não assoe o nariz depois da aplicação.
Algumas outras medidas, como realização de atividade física e elevação da cabeceira do leito a 30 ou 45 graus, também são eficazes na melhora da obstrução nasal.
Antes de tomar qualquer medicamento a gestante deve primeiro falar com o seu médico obstetra ou médico de família. A automedicação na gravidez pode trazer sérios riscos à saúde da mãe e do bebê.