Provavelmente não. Com 8 semanas de gravidez pode ser muito cedo para ter certeza do sexo do bebê.
É possível saber o sexo do bebê a partir da 8ª semana de gravidez através de um exame de sangue específico (sexagem fetal) ou a partir da 13ª semana pelo ultrassom.
Na ultrassonografia transvaginal, a depender da posição do feto e da implantação da placenta, é possível identificar o sexo a partir das 13ª ou 16ª semana de gestação. Isso significa a partir do 4º-5º mês de gravidez.
A sexagem fetal é um exame de sangue com taxa de acerto em torno de 99% e não precisa de solicitação médica. Porém, este exame possui um valor elevado, não é disponibilizado na rede pública e nem há cobertura pelos convênios.
Outro exame que também é de custo elevado e está disponível em algumas farmácias especializadas é um exame de urina que pode identificar o sexo do bebê a partir da 10ª semana de gravidez.
O mais comum realizado hoje em dia é o ultrassom, um exame de imagem simples e de acesso mais facilitado e em que é possível saber o sexo do bebê a partir da 13ª semana. Nessa época ainda há uma chance de 20% de erro a depender da posição do feto e da implantação da placenta. A partir da 16ª semana é mais garantida a possibilidade de saber o sexo do bebê.
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O ultrassom morfológico com 23 semanas em geral é bem preciso e, em geral, é possível visualizar corretamente o sexo do bebê. Porém, sempre existe a possibilidade de errar o sexo do bebê e, nesse sentido, você pode realizar um novo ultrassom caso desejar.
É possível errar o sexo do bebê com a ultrassonografia. Os exames de ecografia nem sempre permitem visualizar as estruturas fetais com nitidez. Quanto mais cedo são realizados, maiores as chances de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.
Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o/a médico/a que está realizando o exame.
É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o/a profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.
Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.
Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.
Como você está com 23 semanas, é possível que o/a médico/a tenha detectado o sexo do bebê, porém, você pode realizar um novo ultrassom a qualquer momento para tirar essa dúvida.
Converse com o/a médico/a que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.
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Ainda é cedo para sentir, mas logo deve começar.
É normal e mais comum começar a sentir o bebê mexer na barriga a partir da 17ª ou 18ª semana de gravidez. Antes disso, é normal não sentir os movimentos do bebê, por ser ainda muito pequeno e estar completamente envolvido pelo líquido amniótico.
Entre a 20ª e a 24ª semana de gestação os movimentos do bebê ficam mais intensos e já é possível senti-los bem. É nessa fase que a mão começa a sentir os famosos "chutes".
Vale lembrar que alguns bebês se mexem menos na barriga e isso não deve ser motivo de preocupação.
Porém, estar atenta aos movimentos do bebê é uma forma de saber se ele está bem. Se, no final da gravidez, por volta da 34ª semana, os movimentos não estiverem muito constantes ou se tiver dúvidas se o bebê está ou não se mexendo, faça o seguinte exercício:
- Coma alguma coisa;
- Deite sobre o seu lado esquerdo durante 30 minutos, num ambiente tranquilo;
- Coloque a mão na barriga e marque cada vez que sentir o bebê mexer;
- Se continuar com dúvidas quanto aos movimentos do bebê ou se ele se mexer menos de 3 vezes em cada período de 30 minutos, é preciso procurar um serviço de saúde.
Se o bebê ficar algum período sem se mexer é porque ele pode estar dormindo. Nesse caso, deve-se repetir o exercício depois de uma hora.
Se necessário, entre em contato com o/a médico/a obstetra ou médico/a de família que faz seu pré-natal ou dirija-se a um serviço de urgência.
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Sim, quem tem trombofilia pode engravidar, apenas é preciso um cuidado ainda maior durante o pré-natal, com algumas medidas preventivas, visando reduzir os riscos de complicações inerentes a essa condição.
A trombofilia deve estar devidamente diagnosticada e o acompanhamento da gravidez deve ser feito por um médico obstetra com conhecimento desse tipo de problema.
Para prevenir complicações gestacionais relacionadas com a trombofilia, são indicados:
- Medicamentos anticoagulantes. A heparina é o mais utilizado, principalmente a heparina de baixo peso molecular, que é bastante segura para ser usada na gravidez;
- Acompanhamento pré-natal rigoroso;
- Beber muita água, para evitar desidratação, fator de risco para trombose;
- Evitar sedentarismo, sempre que autorizado pelo médico assistente, deve manter alguma atividade física;
- Cuidados na alimentação, manter o peso adequado;
- Evitar roupas apertadas e viagens prolongadas.
A partir do 3º trimestre de gravidez, é importante verificar continuamente a saúde e a vitalidade do feto através de diferentes exames.
Veja também: Quais os riscos da trombofilia na gravidez?; Existem exames para detectar trombofilia durante a gravidez?
Durante o parto, seja normal ou por cesárea, os cuidados com a estabilidade do estado geral da mulher e do bebê devem ser redobrados. O uso de heparina já pode ser reiniciado logo após o parto, cerca de 6 a 8 horas depois.
É importante lembrar que o puerpério (período de 40 a 50 dias após o parto) é a fase que traz maiores riscos para a mulher com trombofilia, pois aumenta a chance dela desenvolver uma trombose. Por esse motivo, a heparina deve ser mantida durante todo esse período e o acompanhamento médico e de exames de sangue, regulares.
O médico ginecologista poderá orientar e esclarecer maiores dúvidas sobre uma gravidez com trombofilia. O mais importante é manter um pré-natal adequado para que sua gestação seja agradável e segura.
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O VHS é uma prova inflamatória e está aumentado em quase todas as doenças em que possa haver algum tipo de inflamação, ou seja, não serve para quase nada, inclusive seu valor pode estar levemente aumentado na gravidez. O ideal é mostrar para o médico que pediu para saber exatamente por qual motivo ele pediu, ma fique tranquila que provavelmente não significa nada de grave. O valor normal é até 20, mas em mulheres grávidas o valor normal pode ser um pouco maior.
Sim. Se a mulher estiver no período fértil, a gravidez pode ocorrer quando o casal faz o coito interrompido. A chance de gravidez existe porque o líquido lubrificante (líquido seminal), que sai do pênis antes da ejaculação, pode conter espermatozoides capazes de fecundar o óvulo.
O coito interrompido é um método contraceptivo com taxa de falha de 20%. Podemos dizer então, que não é eficaz para prevenir a gravidez. Além disso, este método também não protege contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), como HIV, sífilis e clamídia.
Coito interrompido e o líquido seminalÉ importante que você e seu parceiro saibam que o líquido seminal, também responsável pela lubrificação durante o ato sexual, pode conter esperma, o que permite que a gravidez ocorra. Outro aspecto importante de ressaltar, é que a percepção da ejaculação para o homem nem sempre vem antes da saída do esperma, pode ocorrer no mesmo tempo.
Se a mulher estiver próxima de ovular e receber mesmo que uma pequena quantidade de esperma, no coito interrompido, já possibilita uma gravidez.
Deste modo, recomenda-se o uso de um método de barreira como a camisinha masculina ou feminina. Estes métodos são mais eficazes tanto para evitar uma gravidez indesejada, como para prevenir infecções sexualmente transmissíveis.
O que é coito interrompido?O coito interrompido é quando, durante a relação sexual, o homem retira o pênis antes de ejacular e, deste modo, a ejaculação ocorre fora da vagina.
A ideia é a de que ao retirar o pênis e ejacular fora do canal vaginal ou “gozar fora”, como se diz popularmente, o espermatozoide não consegue chegar ao óvulo e assim a gravidez não ocorre.
No entanto, vários fatores podem contribuir para uma falha, e apesar de ser um dos métodos contraceptivos mais antigos que existem, tornando o método pouco eficaz contra uma gravidez.
Quero fazer coito interrompido, que cuidados devo ter?Se você e seu parceiro pretendem optar pelo coito interrompido, alguns cuidados são indicados:
- Evite a relação com esse método próximo ao seu período fértil,
- Procure manter parceiro fixo: variar parceiros sexuais aumenta o risco de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s);
- Faça exames de IST’s antes de praticar o método: se os resultados dos seus exames forem negativos, significa que ambos não têm doenças transmissíveis por via sexual, o que torna segura a prática de sexo sem camisinha entre o casal,
- Esteja preparado para uma possível gravidez.
Como já vimos até aqui, o coito interrompido não é um método seguro e pouco eficaz para evitar a gravidez. Para evitar de forma segura e eficaz, devem consultar o médico de família ou ginecologista para escolher um método apropriado ao estilo de vida do casal, e manter a relação mais saudável e prazerosa.
Para saber mais sobre coito interrompido, você pode ler:
- A prática do coito interrompido tem riscos para a saúde?
- O líquido lubrificante do homem pode engravidar?
- Posso engravidar se inserir o pênis sujo de esperma na vagina?
Referências
- Hatcher RA, Nelson AL, Trussell J, et al. Contraceptive Technology (21st edition). New York :Ayer Company Publishers. 2018
- World Health Organization. Family planning/contraception. Fact sheet 351. 2017, July. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs351/en/
- Killick SR, Leary C, Trussell J, Guthrie KA. Sperm content of pre-ejaculatory fluid. Human Fertility. 2011 Mar 1;14(1):48–52.
Não existe propriamente um peso mínimo para poder engravidar. O ideal é que a mulher esteja dentro do peso considerado normal para a sua altura antes de engravidar.
Para saber se alguém está acima, abaixo ou dentro do peso ideal, utilizamos o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido dividindo-se o peso pelo quadrado da altura → IMC = Peso (kg) ÷ Altura (m) 2.
Dessa forma, obtêm-se a seguinte classificação:
IMC inferior a 16 | Magreza grave |
IMC de 16 a 16,9 | Magreza moderada |
IMC de 17 a 18,4 | Magreza leve |
IMC de 18,5 a 24,9 | Faixa de peso saudável |
IMC de 25 a 29,9 | Sobrepeso |
IMC de 30 a 34,9 | Obesidade grau 1 |
IMC de 35 a 39,9 | Obesidade grau 2 |
IMC acima de 40 | Obesidade grau 3 ou mórbida |
Assim, quem pretende engravidar deve preferencialmente estar com um IMC entre 18,5 e 24,9. Por exemplo, uma mulher com 1,65 m de altura e que antes da gravidez está com 60 kg, tem um IMC de 22, portanto está dentro da faixa de peso considerada ideal ou saudável para a sua altura (IMC = 60 ÷ (1,65)2 = 22).
Dessa forma, pode-se concluir que o peso mínimo recomendado para engravidar é definido pelo IMC de valor igual a 18,5.
Mulheres que engravidam com baixo peso (IMC inferior a 18,5) têm que ganhar de 12,5 a 18 kg durante a gravidez, pois existe o risco do bebê ter o crescimento intrauterino restrito durante a gestação ou apresentar baixo peso ao nascimento. A própria saúde da gestante pode ser prejudicada se ela estiver abaixo do peso, por carências nutricionais.
Por isso antes de engravidar recomenda-se controlar o peso (ganhar, perder ou manter), de maneira a mantê-lo dentro dos limites considerados normais e evitar futuros problemas gestacionais que podem afetar a mãe e o bebê.
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As causas do sangramento podem ser por lesão vaginal, do colo do útero ou da parte materna da placenta.
Sangramento vaginal pode acontecer em todas as fases da gestação. As causas do sangramento podem ser diferentes em cada uma:
Primeiro trimestre: implantação da gravidez, gravidez ectópica, ameaça de aborto, pólipo uterino ou infecção vaginal;
Segundo e Terceiro trimestre (menos comum): ruptura uterina, abortamento (antes das 20 semanas), descolamento prematuro de placenta, placenta prévia ou vasa prévia.
Em caso de algum sangramento durante qualquer momento da gestação, procure o/a obstetra, médico/a de família ou um serviço de emergência.