O ácido fólico serve para tratar alguns tipos de anemia e prevenir defeitos no tubo neural do embrião.
Recomenda-se tomar ácido fólico pelo menos 3 meses antes de engravidar e até completar os 3 meses de gestação para prevenir defeitos no desenvolvimento do cérebro do bebê.
Algumas anemias (megaloblástica e macrocítica) que ocorrem por deficiência de folato são tratadas com o uso do ácido fólico.
O ácido fólico é vendido separado ou em multivitamínicos, é distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, além de estar presente em alguns alimentos como vegetais de folha verde, laranja e cereais.
Procure o/a médico/a para orientar o uso do ácido fólico.
Saiba mais em: Por que as grávidas têm de tomar ácido fólico? Para que serve?
Sim, prisão de ventre na gravidez é normal, sobretudo a partir do 2º trimestre de gestação. As causas do intestino preso são as alterações hormonais que afetam o trânsito intestinal e o aumento do tamanho do útero, que comprime o intestino.
Portanto, a constipação intestinal na gravidez tem causas mecânica (compressão do intestino pelo útero) e hormonal, resultante do aumento da produção de progesterona, que deixa o intestino mais "preguiçoso".
Para combater a prisão de ventre durante a gestação, a gestante deve manter uma alimentação rica em fibras, pois favorecem a passagem do bolo alimentar pelo intestino. Devem fazer parte da dieta frutas (maça, laranja, ameixa, banana), vegetais e legumes (cenoura, vagem, ervilhas, lentilha, pepino, tomate, alface, espinafre), amêndoas, nozes e sucos de frutas naturais (laranja, maça, uva).
Veja também: Quais são os alimentos indicados em caso de prisão de ventre?
Aumentar a ingestão de água (pelo menos 8 copos por dia), poisa água deixa as fezes mais moles e favorece a passagem do bolo fecal pelo intestino. Vale ressaltar que o aumento do consumo de fibras requer uma maior ingestão de água. Comer fibras sem beber água suficiente pode até piorar a prisão de ventre.
Realizar atividades físicas moderadas e constantes estimula os movimentos peristálticos que empurram o bolo fecal pelo intestino, combatendo o efeito da progesterona sobre o órgão.
Veja aqui qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre.
É importante lembrar que a gestante só deve tomar laxantes, chás e remédios para prisão de ventre com indicação médica, já que o uso dessas substâncias pode prejudicar o bebê ou ainda provocar um aborto.
Caso a mudança alimentar não seja suficiente para melhorar a prisão de ventre, a gestante deve comentar essa queixa durante as consultas de pré-natal para que o/a médico/a saiba e possa orientar a melhor conduta a depender do caso.
Saiba mais em:
Dor de barriga na gravidez, o que pode ser?
Como aliviar a prisão de ventre no bebê?
O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
Quais são os sintomas de prisão de ventre?
O leite empedrado é causado pela permanência de leite no peito durante um tempo prolongado, que pode acontecer quando as mamas não são completamente esvaziadas em cada mamada.
Como resultado, o leite que sobra no ducto da mama forma caroços ou nódulos, ficando "empedrado", deixando os seios doloridos, duros ou quentes.
É uma situação bastante comum, principalmente na primeira semana após o parto, quando ocorre uma produção excessiva de leite.
Para evitar o empedramento, deve-se retirar o excesso de leite manualmente e depois colocar uma compressa fria ao redor da mama durante 3 minutos (não ultrapassar esse tempo, pois pode provocar uma reação contrária).
Veja também: O que fazer no caso de leite empedrado?
A compressa fria ajuda a reduzir a produção excessiva de leite, facilita o esvaziamento da mama e alivia a dor.
As compressas quentes podem aumentar ainda mais a produção de leite e provocar queimaduras nas mamas, por isso não devem ser usadas.
Outras formas de evitar que o leite fique empedrado:
- Deixar que o bebê mame à vontade, sempre que ele desejar;
- Caso as mamas estejam muito cheias, deve-se retirar o excesso de leite e oferecer o peito com maior frequência;
- Usar sutiã de tamanho adequado, que dê um bom suporte aos seios, evita o empedramento do leite na região inferior do seio.
O melhor tratamento para o leite empedrado é a ordenha da mama. Se após 24 horas não houver melhora, você deve procurar seu/sua médico/a ginecologista, para evitar complicações como mastite ou abscessos.
Ou em caso de mama vermelha, dolorosa, e a mulher apresentar febre, deve-se procurar o médico ginecologista imediatamente. para evitar complicações como mastite ou abscessos.
Não. O leite materno apesar de conter lactose é facilmente digerido pelo bebê e não é capaz de provocar intolerância. Sendo assim, o bebê que possui intolerância à lactose pode continuar a ser amamentado pelo leite materno.
A intolerância à lactose não caracteriza como uma doença, mas uma intolerância ao leite e derivados que geralmente se manifesta no período adulto ou adolescência.
A causa pode ser explicada pela ausência de uma enzima que degrada a lactose, doenças intestinais que impedem a absorção da lactose ou uma deficiência congênita da enzima. Esse último caso é uma situação bem rara e em que a intolerância pode ser identificar logo após o nascimento. A atividade da enzima lactase permanece estável e adequada nos primeiros cinco anos de vida, por isso, intolerância à lactose nessa fase inicial da infância é rara e devem ser investigada outras causas de lesão da mucosa do intestino.
O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade é fundamental para o crescimento e fortalecimento do sistema imune do bebê.
Sim, grávida pode e deve fazer tratamento dentário. Uma infecção bucal é mais prejudicial para mãe e bebê do que os riscos do tratamento odontológico em si.
Sabe-se que as infecções nas gengivas ou nos dentes da mãe aumentam o risco de aborto, parto prematuro e outras complicações neonatais.
Grávida pode tomar anestesia local, tirar raio-x e até extrair dente, mas convém esperar passar o primeiro trimestre de gravidez. O período ideal para a realização do tratamento odontológico é o 2.º trimestre, evitando-se o primeiro e o terceiro trimestre.
Veja também: Mulher grávida ou que está amamentando pode tomar anestesia no dentista?
As mudanças hormonais, que ocorrem durante a gestação, deixam a mulher mais suscetível às doenças periodontais. Daí a importância em fazer uma visita ao dentista durante a gravidez, uma espécie de "pré-natal odontológico", para evitar que a falta de saúde bucal interfira no desenvolvimento do bebê.
No entanto, é recomendável adiar os tratamentos dentários que não são urgentes para depois da gravidez, como os tratamentos estéticos, a colocação de aparelho, além de outros procedimentos longos e complexos.
Em todo caso, o dentista deverá ser sempre informado sobre a gravidez, para tomar as devidas precauções e escolher as opções de tratamento mais indicadas, de acordo com a situação.
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Grávida pode comer sushi e sashimi, mas deve ter alguns cuidados. O peixe deve ser de boa procedência e o restaurante deve ser de confiança e ter regras rígidas de manuseio e armazenamento dos alimentos.
Desde que o peixe tenha sido congelado e todos os cuidados de higiene na preparação do prato sejam observados, não há problemas.
É importante lembrar que o peixe cru não transmite as mesmas doenças que as carnes de porco, vaca e frango podem transmitir se estiverem mal passadas e a comida japonesa, de um modo geral, é muito saudável.
Na dúvida, a mulher deve falar com o seu médico durante as consultas do pré-natal.
Leia também: 7 Coisas que uma Grávida Não Deve Fazer
Existe medicamento para estimular a produção de leite e seu ginecologista pode passar para você na maternidade ou uns dias antes. Mas não se preocupe a quantidade de leite não tem uma relação direta com o tamanho dos seios.