Sífilis congênita é a sífilis que é transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez. A transmissão da gestante para o feto pode ocorrer pela passagem da bactéria através da placenta ou ainda no momento do parto.
Mulheres que engravidam com sífilis ou adquirem a doença depois de estarem grávidas e não fazem o tratamento adequado, podem transmitir sífilis para o bebê.
A sífilis congênita pode causar diversos problemas, como parto prematuro, má formação fetal, morte neonatal, baixo peso ao nascer, anomalias congênitas e sequelas neurológicas.
Sífilis congênita precoceQuando os sinais e sintomas se manifestam logo após o nascimento ou durante os primeiros 2 anos de vida, a doença é denominada sífilis congênita precoce.
Nesses casos, as manifestações clínicas surgem logo nos primeiros meses de vida. Nos casos mais graves, pode haver sepse (infecção generalizada), anemia severa, hemorragia e icterícia.
A criança com sífilis congênita precoce apresenta ainda lesões em mucosas e pele, doenças ósseas, lesões cerebrais, problemas no aparelho respiratório, aumento do tamanho do fígado e do baço, paralisia dos membros, infecções no pâncreas e nos rins, entre outros problemas graves de saúde.
Sífilis congênita tardiaQuando a sífilis congênita se manifesta após os 2 anos de idade, ela é denominada sífilis congênita tardia. As características são semelhantes às da sífilis terciária do adulto, com lesões que se limitam a um órgão ou a alguns órgãos.
O tratamento da sífilis congênita é feito com antibiótico, normalmente penicilina. O bebê precisa ficar internado durante um tempo para o rastreio de possíveis complicações e deve ser acompanhado até os 18 meses para garantir que o tratamento foi concluído e a doença não deixou sequelas.
O exame de sangue para diagnosticar a sífilis faz parte dos exames que devem ser realizados pelas mulheres durante o acompanhamento pré-natal.
A sífilis pode ser prevenida com o uso de preservativos nas relações sexuais.
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Sim, quem tem lúpus pode engravidar, embora seja considerada uma gravidez de alto risco. Porém, desde que seja feito um acompanhamento adequado antes e durante a gestação, é possível ter uma gravidez sem complicações.
O ideal é que a mulher só engravide quando o lúpus estiver totalmente controlado durante pelo menos 6 meses. Isso porque já se sabe que o lúpus na gravidez aumenta os riscos de:
- Abortamento;
- Parto pré-maturo;
- Baixo peso ao nascimento;
- Morte fetal;
- Pré-eclâmpsia.
Outra complicação que pode surgir, embora mais rara, é o desenvolvimento de um bloqueio cardíaco, que faz com que o coração do bebê tenha batidas mais lentas. Esse problema está relacionado com a presença de um anticorpo no sangue da mãe, que atravessa a placenta e afeta o coração do feto.
Esse anticorpo também é responsável pelo chamado lúpus neo-natal, uma condição em que o bebê nasce ou desenvolve manchas na pele, semelhantes àquelas do lúpus. Contudo, as manchas desaparecem e a criança não desenvolve a doença. De fato, a grande maioria dos filhos de mulheres com lúpus não irá desenvolver lúpus.
Portanto, uma mulher com lúpus que pretende engravidar deve planejar bem a sua gravidez e falar com antecedência com o seu médico reumatologista, pois é preciso suspender o uso de alguns remédios antes de engravidar.
O pré-natal deve começar logo que a gravidez seja descoberta. Também é importante que haja um companhamento da mulher durante o pós-parto.
Desde que sejam tomados todos os devidos cuidados, há uma grande chance da gestação ser bem sucedida, com bons resultados para a mãe e para o bebê.
Se você têm lúpus e quer engravidar, fale com o seu médico reumatologista e ginecologista.
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Sim, a progesterona baixa pode dificultar a gravidez, uma vez que a progesterona é um hormônio essencial para preparar o organismo da mulher para a gravidez e também para garantir a evolução da gestação.
Níveis baixos de progesterona podem causar falhas na implantação do embrião no útero, o que dificulta o início de uma gravidez. A progesterona baixa também pode provocar abortos de repetição, prejudicando assim a manutenção da gestação.
A progesterona ativa as células que revestem a parede uterina e aumenta o fluxo sanguíneo, preparando o útero para receber o embrião.
Durante a gravidez, a progesterona mantém a gestação, relaxa a musculatura do útero e estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.
Veja também: Qual a função da progesterona na gravidez?; Progesterona baixa dificulta a gravidez?
Além disso, a progesterona está intimamente relacionada com a fertilidade da mulher:
- Após a liberação do óvulo, na 2ª fase do ciclo menstrual, a progesterona é o hormônio feminino mais ativo, pois é a sua função garantir o desenvolvimento do embrião até o nascimento, caso o óvulo seja fecundado;
- A partir dos 35 anos, a produção de progesterona cai, o que reduz as chances de engravidar devido ao envelhecimento dos óvulos e à diminuição do número de óvulos que a mulher armazena.
Se pretende engravidar fale com o seu médico de família ou ginecologista/obstetra.
A possibilidade de engravidar com uso de preservativo é muito remota, a não ser que tenha havido contato após a ejaculação.
A data mais provável da gravidez, seria o dia 21, por estar dentro do período fértil, e não ter havido proteção contra a gravidez, contando que seu ciclo seja regular de 28 a 30 dias.
Como saber o dia que eu engravidei?Não é possível saber exatamente o dia em que engravidou, por diversos fatores, porém podemos estimar através do cálculo do período fértil, e demais dados descritos na sua pergunta.
Calculamos o período fértil, com o primeiro dia da última menstruação, o dia 1 (D1), e adicionamos 14 (para os ciclos de 28 dias), ou 15 (para os ciclos de 30 dias), ou seja, sempre o dia exatamente do meio do ciclo será o dia mais fértil.
Porém, é natural que hajam variações entre os organismos, por isso acrescentamos ao menos 3 dias antes e 3 dias após o dia fértil, compondo um período fértil, de aproximadamente 1 (uma) semana, como sendo os dias mais propensos à gravidez.
Outra razão para ampliar os dias considerados de risco para uma gravidez, é a questão da vitalidade dos espermatozoides, que podem sobreviver por 5 dias ou mais no corpo da mulher, permitindo a fecundação dias antes ou dias após a ovulação.
No seu caso, o D1 foi dia 11 de dezembro, (+14) = 25, portanto do dia 25 foi o seu dia mais fértil. O período fértil, foi do dia 22 ao dia 28 de dezembro. Visto que a relação desprotegida foi dia 21, fala muito a favor do dia provável da sua gravidez.
No entanto, dia 26 era ainda mais fértil, por isso, embora tenham feito uso de preservativo no ato da penetração, se houve contato íntimo após a ejaculação, esse dia não pode ser 100% descartado como possível dia da gravidez.
Saiba mais sobre esse assunto no link: Como saber qual meu período fértil?
Devido a todo o descrito, concluímos que a única maneira de determinar a paternidade do bebê, será através do exame de DNA, que compara as características biológicas do bebê com o suposto pai, garantindo um resultado com 99,99% de certeza.
O teste de paternidade pode ser feito em laboratórios especializados e não necessita de pedido médico para ser realizado.
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A probabilidade maior de gravidez é da relação ocorrida em 05-07-2011. Isto porque nessa data estava provavelmente mais próxima do seu período fértil, visto que estava no 15º dia do seu ciclo menstrual. A maioria das mulheres que apresentam ciclos menstruais de duração de 28 a 30 dias ovulam por volta de 14 a 16 dias depois do começo da menstruação.
A relação que teve no dia 23 foi no terceiro dia do seu ciclo menstrual não apresenta risco de gravidez, já que os primeiros dias da menstruação estão muito longe ainda do momento da ovulação na grande maioria das mulheres.
Vale lembrar que o coito interrompido é um método contraceptivo pouco seguro com alta taxa de falha, portanto, é possível que mulheres engravidem com esse método.
Como saber qual o meu período fértil?Para saber qual é o seu período fértil, no qual há maior chance de engravidar é importante saber qual é a duração do seu ciclo menstrual em média. Geralmente, o dia em que ocorre a ovulação está na metade do ciclo menstrual.
Por exemplo, mulheres que apresentam ciclos menstruais de 28 dias irão ovular no 14º dia em média. Considerando esse 14º dia conta- se 3 dias antes e 3 dias depois. Portanto, o período fértil irá do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.
Vale lembrar que esse cálculo é uma média, algumas mulheres podem ovular um pouco antes ou depois da data prevista e assim o período fértil se modifica.
Alguns sinais no corpo da mulher também indicam uma maior proximidade da data da ovulação como: aumento da sensibilidade mamária, umidade vaginal, presença de corrimento em clara de ovo (transparente e elástico) e uma leve dor embaixo ventre próximo a região onde se localizam os ovários, nas porções inferior esquerda ou direita do abdômen.
Para mais informações consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.
Na maioria das vezes não. As mulheres que tiveram gravidez ectópica não apresentam dificuldade para engravidar novamente, de acordo com os estudos.
Quarenta a 89% das mulheres que já passaram por essa situação, conseguem ter uma gravidez intrauterina (gravidez habitual) após um determinado período, que varia de acordo com o organismo e condições de saúde da mulher.
Vários fatores poderão influenciar a fertilidade da mulher depois de uma gravidez ectópica. Por exemplo, se a mulher estava usando DIU antes da gravidez ectópica, ela apresenta chances menores de apresentar outra gravidez desse tipo nas futuras gestações.
O local mais frequente de implantação da gravidez ectópica é nas tubas (trompas) uterinas.
Gravidez ectópicaNos casos de ruptura da tuba uterina de um lado, a trompa do lado oposto continuará funcionante e poderá transportar os óvulos do ovário do lado não afetado. Assim, a mulher continua com sua fertilidade preservada e poderá ter outras gestações.
O que é gravidez ectópica?A gravidez ectópica é uma gestação em que o óvulo é implantado fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero.
Os principais sintomas da gravidez ectópica incluem dor abdominal, atraso da menstruação, e perdas irregulares de sangue pela vagina. Porém, os sinais e sintomas também incluem as manifestações comuns da gravidez, como aumento da sensibilidade das mamas, náuseas e aumento da frequência urinária.
Apesar de ser mais comum na trompas, a gravidez ectópica pode ocorrer no ovário, no ligamento largo, no colo do útero ou na cavidade abdominal.
Os sintomas da gravidez ectópica normalmente aparecem depois de 6 a 8 semanas que veio a última menstruação. Contudo, se a gestação ocorrer na trompa, os sintomas podem surgir mais tarde.
A gravidez ectópica é de elevado risco para a mulher e requer tratamento de urgência, pois pode causar complicações graves como ruptura da tuba uterina e hemorragia interna.
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Os principais riscos da cerclagem uterina são a ocorrência de infecções e o rompimento da membrana do saco amniótico que envolve o bebê, o que poderia provocar um aborto. Outras possíveis complicações da cerclagem incluem aumento da atividade uterina, irritabilidade do útero, deslocamento da sutura e cicatrização do colo uterino.
Também existe o risco da cerclagem não ser capaz de evitar a dilatação do colo do útero e prevenir um aborto espontâneo ou um parto prematuro. Contudo, nesse caso, o risco não está associado ao procedimento em si mas sim ao sucesso do tratamento.
Os estudos indicam que a cerclagem não traz benefícios ou vantagens em casos de gestações com baixo risco de perda.
A cerclagem uterina é indicada para mulheres com incompetência istmo cervical, uma condição em que o colo do útero não consegue suportar o peso da gestação e dilata antes do tempo, provocando um aborto espontâneo ou um parto prematuro. A incompetência istmo cervical é determinada pela ocorrência de 3 ou mais abortos espontâneos seguidos.
Algumas mulheres conseguem trabalhar após a realização da cerclagem, enquanto outras precisam ficar em repouso e não podem ter relações sexuais até ao final da gravidez. Também é prescrito um hormônio vaginal para impedir uma nova dilatação do colo do útero.
O/a médico/a obstetra é o/a especialista responsável pelo procedimento cirúrgico da cerclagem uterina e poderá esclarecer eventuais dúvidas quanto aos riscos envolvidos.
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Após a cerclagem tenho que ficar em repouso por quanto tempo?
Sim, quem tem hipertrofia uterina pode engravidar, embora a condição possa dificultar a gravidez, devido às alterações na estrutura uterina, entretanto existem métodos de tratamento e auxílio para esses casos.
Quando a mulher apresenta hipertrofia uterina, ou seja, a perda da estrutura normal da musculatura uterina, que nesse caso se torna mais grossa, aumentada; pode ocorrer um desequilíbrio nos estágios normais do processo de gestação. Como no transporte dos espermatozoides através do útero, dificultando a fecundação do óvulo, até a implantação do óvulo na parede uterina, pela maior resistência, o que justifica a dificuldade de engravidar de algumas mulheres com esta condição.
Causas de hipertrofia uterinaUma causa frequente de hipertrofia uterina é a adenomiose, que se caracteriza pela invasão da parte mais interna do útero (endométrio) na camada muscular do órgão (miométrio).
Além da hipertrofia uterina, a adenomiose provoca diversas alterações estruturais e funcionais no útero que acabam por dificultar a gravidez, tais como:
- Alterações na vascularização do endométrio, que podem impedir a implantação do embrião no útero;
- Interferência no transporte do óvulo pelas trompas até ao útero;
- Anomalias moleculares, que levam a episódios de aborto precoce;
- Problemas na secreção de proteínas de adesão no endométrio;
- Alterações genéticas;
- Altas concentrações de radicais livres no útero.
Outra causa comum é a própria gravidez, mas nesse caso, com o intuito de acomodar e proteger de forma segura o bebê, já com a gestação estabelecida. Nesse caso é uma hipertrofia compensatória e benéfica do organismo da mulher. E após o parto, a musculatura vai retornando à forma anterior habitual.
Podemos citar ainda como causas de hipertrofia, a presença de tumores na parede do útero, miomas, excesso de atividades físicas, como musculação e uso de hormônios.
Qual o tratamento para hipertrofia uterina?O tratamento para hipertrofia uterina, quando necessário, varia de acordo com a sua causa.
No caso de adenomiose, é realizado tratamento à base de medicamentos hormonais. Se não for atingido o objetivo, pode ser indicado o tratamento cirúrgico. Para cada caso existe um tratamento específico.
O diagnóstico e o tratamento da hipertrofia uterina são da responsabilidade do/a médico/a ginecologista.
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Referências
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO