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Sangramento no meio do mês, pode ser sinal de gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Talvez, esse pequeno sangramento no meio do ciclo pode ser sangramento de nidação caso tenha tido relação sexual desprotegida alguns dias antes. Contudo outra hipótese é mais provável, no meio do ciclo da mulher eventualmente pode ocorrer um pequeno sangramento, acompanhado ou não de uma leve dor, durante o processo de ovulação.

O aspecto do sangramento tanto da ovulação quanto da nidação são semelhantes: apresentam uma cor rósea claro ou marrom em borra de café, vem em pouquíssima quantidade e dura poucos dias, na maioria das vezes em um ou dois dias já desaparece.

É importante lembrar que embora se comente muito a respeito do sangramento de nidação ele é raro de acontecer e a maioria das mulheres que engravidam não o apresentam.

Portanto, nesses casos o mais importante é observar o período menstrual que vem a seguir, caso ocorra a menstruação normalmente significa que provavelmente aquele sangramento anterior estivesse mesmo relacionado a ovulação. No entanto, caso ocorra atraso menstrual é importante realizar um teste de gravidez, se vier positivo é bem provável que o sangramento anterior tenha sido mesmo o sangramento de nidação.

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Quanto tempo depois do parto posso doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A doação de sangue pode voltar a ser feita:

  • 90 dias após o parto normal e
  • 180 dias após a cesariana.

Durante o parto, tanto o parto normal quanto a cesariana, há perda de sangue. No período pós parto, a mulher irá recuperar essa perda, bem como restabelecer os parâmetros hematológicos que foram alterados durante a gestação.

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Por isso, a mulher deve esperar esse período após o parto para voltar a doar sangue.

Passado o período indicado (90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana), a mulher poderá ser uma doadora de sangue se incluir nos outros pré-requisitos solicitados.                                                                                                                                     

Grávida pode fazer acupuntura?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, grávida pode fazer acupuntura durante os 9 meses de gravidez, desde que faça o tratamento com um médico devidamente especializado e treinado no uso da técnica.

A acupuntura pode ser muito útil para aliviar os sintomas da gestação, como náuseas, vômitos, azia, ansiedade, dor nas costas, dor de cabeça, variações de humor, dificuldade para dormir, entre outros. Uma das vantagens da acupuntura é evitar ou reduzir o uso de medicamentos pela gestante.

No 1º trimestre de gravidez, a acupuntura serve principalmente para amenizar as náuseas, o mal-estar e as alterações emocionais.

No 2º trimestre, o tratamento é voltado para o alívio da azia e problemas digestivos, bem como melhora da qualidade do sono.

Ao final da gestação, a acupuntura é indicada sobretudo para as dores na coluna lombar.

A acupuntura também pode ser utilizada para estimular o trabalho de parto, além de acelerar a recuperação e auxiliar a produção de leite no pós-parto, atuando no reequilíbrio das funções do organismo e na produção hormonal.

Leia também: 7 Coisas que uma Grávida Não Deve Fazer

O que é acupuntura?

A acupuntura faz parte da Medicina Tradicional Chinesa. A técnica consiste na estimulação de pontos específicos na superfície do corpo por meio de agulhas.

A estimulação também pode ser feita com calor, corrente elétrica ou laser. O objetivo da acupuntura é manter o equilíbrio entre yin e yang (forças fundamentais opostas) e fortalecer o equilíbrio da energia vital Qi e da circulação sanguínea através dos meridianos.

Lembrando que a acupuntura deve ser realizada por um profissional especializado, com conhecimentos de Medicina Tradicional Chinesa, pois existem pontos que não podem ser estimulados na grávida.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso da acupuntura na gravidez, fale com o seu médico obstetra.

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Fazer academia pode secar o leite?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Fazer academia não seca o leite, mas é importante que os exercícios sejam feitos de maneira gradativa, sob orientação e respeitando os limites de adaptação do corpo de cada mulher.

Além disso, é essencial que a mulher mantenha uma alimentação e hidratação adequadas. Isso porque a atividade física aumenta o gasto calórico do corpo, que já está queimando calorias a mais devido à amamentação.

Portanto, a mulher deve alimentar-se adequadamente, de forma balanceada e diversificada e preferir uma dieta fracionada, ou seja, alimentar-se a cada 3 horas em menor quantidade. Desta forma não haverá nenhum prejuízo a produção de leite e amamentação.

Além dos cuidados com a alimentação, é fundamental aumentar a ingestão de água para repor os líquidos perdidos na academia, a mulher deve ingerir de 1 a 2 litros a mais do que costuma, por conta da maior demanda hídrica na amamentação.

É válido lembrar que a atividade física intensa aumenta a concentração de ácido lático no corpo e pode alterar o sabor do leite materno, além disso, pode diminuir a quantidade de imunoglobulinas no leite que são benéficas para o bebê. Por isso, recomenda-se esperar de 30 a 60 minutos após o exercício para amamentar, de formar a manter a composição ideal do leite.

Se você está amamentando e pretende voltar ou começar a fazer academia, fale com o seu médico ou um educador físico.

Leia também: Quando a mulher que está amamentando engravida, o leite seca?

37 semanas são quantos meses de gestação?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

37 semanas correspondem ao início do 9º mês de gravidez. O bebê que nasce a partir da 37ª semana já não é considerado prematuro ou fora do tempo.

A gestante pode entrar em trabalho de parto a qualquer momento depois que completar as 37 semanas. Por isso, é importante deixar tudo pronto para a chegada do bebê.

Sinais importantes a observar para saber se o trabalho de parto está começando são:

  • Perda do tampão mucoso;
  • Contrações (elas começam mais espaçadas no tempo e vão ficando mais fortes, regulares e próximas);
  • Perda de líquido.

Quando completar 37 semanas, peça orientação ao seu médico para saber como identificar esses sinais, o que fazer e em que momento do trabalho de parto é preciso ir para o hospital.

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Referência:

NOTA TÉCNICA PARA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA — SAÚDE DA MULHER NA GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO. / Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein: Ministério da Saúde, 2019. p. 27-28.

Cisto dermoide impede a gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Cisto dermoide no ovário não impede a gravidez. Mulheres que engravidaram e apresentam cisto dermoide no ovário podem ter uma gravidez normal.

Complicações na gestação, relacionadas a presença do cisto, são raras, mas podem ocorrer quando o cisto atinge grandes dimensões.

A fertilidade das mulheres que tem cisto dermoide, geralmente, não sofre interferências. Portanto, as mulheres com cisto dermoide podem engravidar.

O que é o cisto dermoide?

Também conhecido como teratoma, o cisto dermoide é um dos tumores benignos de ovário mais frequentes, que surge a partir do desenvolvimento de células embrionárias (germinativas) que subitamente começam a se multiplicar.

Normalmente o cisto dermoide é diagnosticado em mulheres em idade fértil e ocorre entre a segunda e a quarta década de vida. Pode abrigar no seu interior vários tipos de estruturas, desde pelos e gordura a dentes, ossos e cartilagem.

Uma vez que o cisto geralmente se desenvolve no interior do ovário, há uma distensão do mesmo, que pode levar o ovário a se tornar a própria “cobertura” do cisto, fazendo com que ele praticamente desapareça enquanto órgãos, podendo, nestes casos, impedir uma gravidez. Contudo, esse tipo de acontecimento é bastante raro.

A maioria dos casos de cisto dermoide não provoca sintomas e o diagnóstico é feito através de exame de ultrassom. O seu rompimento também é raro e é considerado uma urgência cirúrgica.

Durante a gravidez, as alterações hormonais desta fase podem fazer com que o cisto dermoide cresça rapidamente.

Leia também: Corrimento impede gravidez?

O tratamento do cisto dermoide é cirúrgico e consiste na retirada do tumor, sendo possível manter o restante do ovário.

Dor no seio: as 10 causas mais comuns e o que fazer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.

Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.

Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.

1. Puberdade

Quando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.

A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.

O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.

2. Tensão Pré-Menstrual e Menstruação

Quando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.

Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.

O que posso fazer?

Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.

Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.

3. Gravidez

O crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.

O que posso fazer?

Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.

4. Amamentação

Um dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.

A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.

O que posso fazer?

Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.

5. Mastite

A mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.

Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.

A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.

Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.

O que posso fazer?

Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.

Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.

Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.

6. Nódulos ou cistos nas mamas

De forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.

Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.

A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.

7. Alergia

Os produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.

O que posso fazer?

O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.

8. Uso de medicamentos

Os medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.

O que posso fazer?

Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.

9. Traumas nos seios

Lesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.

O que posso fazer?

Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.

10. Seios muito grandes

O tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.

O que posso fazer?

O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.

Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?

Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.

Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).

Quando devo me preocupar?

Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:

  • A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
  • Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
  • Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
  • Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
  • Na presença de nódulo palpável na mama.

Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).

Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.

Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.

Leia também:

Quais os sintomas de câncer de mama?

Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Fiz o exame de VDRL e deu soro reagente, sou gestante?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Você deve consultar o seu médico e se possível fazer o exame confirmatório para sífilis e tratar a doença. O tratamento é feito com penicilina benzatina (Benzetacil) e o seu parceiro sexual também deve realizar o tratamento, já que a sífilis é uma doença sexualmente transmissível.

O que é o VDRL?

VDRL é o teste de sífilis não treponêmico mais comumente utilizado, ou seja é um teste que detecta anticorpos produzidos pelo organismo contra a bactéria causadora da sífilis, o Treponema Pallidum. É um exame muito importante para o diagnóstico da sífilis e para o seu seguimento pós tratamento.

O VDRL é um exame quantitativos pois é capaz de detectar a quantidade de anticorpos produzidos contra o treponema. O seu resultado é apresentado em títulos como 1:2, 1:4, 1:16, etc. Quanto maior o título maior a quantidade de anticorpos detectada pelo exame.

A titulação do VDRL tende a cair após o tratamento com o decorrer do tempo. Em algumas pessoas mesmo após o tratamento pode-se ter uma titulação residual e o teste permanecer positivo, mas em títulos baixos.

Comumente o exame de VDRL é solicitado junto com outro tipo de exame, um teste treponêmico, que detecta precisamente a bactéria causadora da sífilis de modo a confirmar o diagnóstico, já que os testes não treponêmicos como o VDRL podem apresentar falso positivo.

O VDRL pode apresentar-se positivo também em outras situações como doenças reumáticas, gestação ou drogadicção.

Em gestantes o tratamento deve ser realizado o mais rapidamente possível, por isso, mesmo quando não é possível realizar um teste confirmatório treponêmico já se está indicado iniciar o tratamento.

Como é o tratamento da sífilis em gestantes?

O tratamento da sífilis é feito com a aplicação de injeção de penicilina G benzatina, a dose pode variar entre 2,4 milhões de Unidades a 7,2 milhões de Unidades.

São aplicadas duas injeções, uma em cada glúteo, e a aplicação pode ser repetida semanalmente por até três semanas, a depender do tipo de sífilis e do tempo de contaminação pela doença.

Converse com o seu médico de família ou obstetra caso apresente teste positivo para a sífilis, é essencial que o tratamento seja iniciado o mais rapidamente possível para evitar complicações na gravidez e no recém-nascido.