Não, grávida não pode doar sangue.
Gravidez é uma situação temporária de impedimento para a doação de sangue. Durante a gestação, ocorrem algumas alterações no sangue da mulher. A grávida possui um maior volume plasmático, uma alteração na massa das células vermelhas e, por consequência, uma anemia fisiológica. Essa adaptação é feita para garantir o fornecimento de nutrientes para o feto, seu crescimento e desenvolvimento adequado.
Com a doação de sangue, o organismo precisa repor os nutrientes e as células sanguíneas. E, durante a gravidez, esse período pode não ser suficiente, prejudicando o aporte sanguíneo para a mulher e o feto.
A mulher grávida não deve doar sangue e precisa realizar suas consultas de rotina do pré-natal.
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Sim pode acertar como também pode errar, claro que a maior chance é que seja uma menina mesmo; os aparelhos de ultrassom modernos permitem uma boa visualização e os profissionais experientes garantem a segurança no diagnóstico.
O exame do cotonete é habitualmente feito pela gestantes para pesquisar a presença de estreptococus do grupo B.
O estreptococus do grupo B, Streptococcus agalactiae, é uma bactéria muito comum que coloniza as regiões vaginal, intestinal e retal das mulheres. Em pessoas sadias, esta bactéria não costuma provocar doenças. No entanto, quando ocorre em mulheres grávidas pode causar complicações e ser transmitido ao bebê durante o parto.
Como é feito o exame do cotonete?O exame para identificar o estreptococus do grupo B (teste do cotonete) é feito entre a 35ª e 37ª semana de gestação.
Para realizar o teste do cotonete, é colhida secreção da região vaginal e anal. Banho ou higiene íntima antes da coleta não são recomendados. A coleta é indolor e fica pronto em 2 ou 3 dias.
Após a coletado, o material é analisado para detectar a presença do estreptococus do grupo B na região íntima da mãe.
Resultado do teste do cotoneteSe o resultado do teste for positivo, a mãe será tratada com antibióticos por via endovenosa durante o trabalho de parto para evitar que a bactéria seja transmitida à criança.
Enquanto o bebê estiver na barriga da mãe, não existe risco de transmissão. Ela pode ocorrer com o rompimento do bolsa amniótica e/ou pela passagem do bebê pelo canal vaginal durante o parto normal.
No caso de parto cesária, não é necessário o tratamento com antibióticos. Nestas situações, o uso de antibiótico só é indicado quando a bolsa se rompe antes que a cesariana seja realizada.
Se o resultado do exame for negativo, significa que a mãe não está colonizada com a bactéria e, portanto, não há risco de contaminação do bebê.
Durante a gravidez as mulheres são solicitadas a realizar o exame de urocultura com o objetivo de identificar bactérias causadoras de infeção urinária. Se o resultado da urocultura for positivo, a mãe será tratada com os antibióticos adequados.
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Não utilize medicamentos sem prescrição médica, principalmente, durante a gestação. Cumpra a sua rotina de pré-natal para assegurar a sua saúde e a do seu bebê.
Entre 2 a 3 meses é um bom tempo, esse tempo você pode usar para se preparar: vá ao ginecologista, faça exames, comece a tomar os remédios que ele vai te receitar...
Sim, quem faz hemodiálise pode engravidar. Contudo, a gravidez de mulheres que fazem hemodiálise é considerada de alto risco e deverá seguir um acompanhamento rígido durante o pré-natal, parto e pós parto.
A hemodiálise na gestação aumenta os riscos de aborto, parto prematuro, baixo peso ao nascimento, pré-eclâmpsia e hipertensão grave.
Devido a essas complicações, a mulher que faz hemodiálise e engravida precisa ter cuidados adicionais, além de uma equipe especializada para realizar o acompanhamento.
As possíveis complicações para a gestante e para o bebê devem-se ao fato da hemodiálise causar mudanças severas no volume de sangue. Essas alterações geram variações acentuadas na pressão arterial que podem diminuir o fluxo sanguíneo na placenta, além de reduzir abruptamente a concentração de ureia, prejudicando o feto.
O tempo de duração das sessões de hemodiálise na gravidez pode variar. Nesses casos, a hemodiálise costuma durar de 5 a 6 horas, com uma frequência de 3 a 4 vezes por semana.
Geralmente, quanto maior for o tempo que a gestante é submetida à hemodiálise, mais longa será a gravidez e menor será o risco de complicações. Como resultado, as chances de nascimentos prematuros diminuem, o peso ao nascimento será maior, assim como a esperança de vida do bebê.
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Cerclagem uterina é uma sutura ("costura") em bolsa que se faz no colo do útero para mantê-lo fechado e impedir a sua dilatação antes do final da gestação. A cerclagem é feita sempre após a 12ª semana de gravidez, geralmente entre a 13ª e a 16ª semana de gestação.
A cerclagem uterina é indicada para mulheres com incompetência istmo cervical, uma condição em que o colo do útero não consegue suportar o peso da gestação e dilata antes do tempo, provocando um aborto espontâneo ou um parto prematuro.
A incompetência istmo cervical é determinada pela ocorrência de 3 ou mais abortos espontâneos seguidos.
Para mulheres que já tiveram uma perda e sofreram dilatação antes da 20ª semana de gestação, costuma-se indicar a cerclagem uterina já na 2ª gravidez.
Contudo, a cerclagem realizada durante a gestação nem sempre evita um parto prematuro. Para evitar que isso ocorra novamente, existe a possibilidade de se fazer a cerclagem uterina antes da próxima gravidez.
É a chamada cerclagem definitiva, na qual os pontos não são retirados no final da gestação. O procedimento não dificulta a gravidez e pode ser realizado por videolaparoscopia ou cirurgia aberta, como a cesárea.
Algumas gestantes conseguem trabalhar após a cerclagem, enquanto outras devem ficar de repouso e acompanhar atentamente a gestação. Além disso, é prescrito um hormônio vaginal para impedir uma nova dilatação do colo uterino.
Para realizar a cerclagem, é necessário que o colo do útero não esteja dilatado e não apresente sinais de infecção.
O/a médico/a obstetra é responsável pelo diagnóstico da incompetência istmo cervical e realização da cerclagem.
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Quais são os riscos da cerclagem?
Após a cerclagem tenho que ficar em repouso por quanto tempo?
Uma gestação com 8 semanas corresponde a 2 meses completos de gravidez.
Ao final de 8 semanas de gestação, o bebê ainda é muito pequeno e está começando a se formar. Ele tem o tamanho aproximado de uma ervilha, pesando mais ou menos 7 gramas. Com 8 semanas, começam a se formar as mãos, os dedos, as orelhas e os órgãos internos.
As consultas de pré-natal devem começar assim que a gestante descobre que está grávida. Elas são mensais até a 28ª semana de gestação. Como alguns problemas de saúde bucal podem aumentar o risco de prematuridade, é recomendado fazer uma avaliação com um dentista até um mês após o início do pré-natal. O ideal é que seja realizada no mínimo uma avaliação em cada trimestre.
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- Quantas semanas correspondem a oito meses de gestação?
Referências:
Ministério da Saúde. Caderneta da Gestante. 6ª edição. Brasília - DF. 2022.
NOTA TÉCNICA PARA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA — SAÚDE DA MULHER NA GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO. / Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein: Ministério da Saúde, 2019. p. 27.
No Brasil só é possível receber autorização legal para fazer um aborto nos casos de:
- Risco de morte para a mãe, devido à gravidez;
- Casos de estupro e
- Casos de anencefalia (uma má formação onde o feto não tem cérebro, portanto incompatível com a vida).
Nesses casos, o governo Brasileiro fornece gratuitamente o aborto legal pelo Sistema Único de Saúde.
Diversos debates acontecem no STF para descriminalização do aborto, devido ao alto índice de morte materna decorrentes de abortos clandestinos, representando um grave problema de saúde pública atual, com grupos contra e grupos a favor.
Entretanto, até o momento, o aborto é ilegal, quando não se enquadra em um dos 3 casos acima, e considerado crime no Brasil, com penas previstas de 1 a 3 anos de detenção para a gestante, e de 1 a 4 anos de reclusão para o médico ou qualquer outra pessoa que realize o procedimento de retirada do feto.
No caso de mais dúvidas referentes a esse assunto, recomendamos agendar uma consulta com médico/a ginecologista.
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