O sangramento na gravidez é comum, sobretudo no início da gestação e não costuma ser um problema grave. No entanto, não deve ser considerado normal, até que seja avaliado pelo obstetra.
Isso porque o sangramento pode representar desde uma situação normal, como o sangramento de fixação do embrião na parede do útero, chamado sangramento de nidação, até uma situação de risco como o início do abortamento ou uma gravidez ectópica (fora do útero).
Sendo assim, qualquer sangramento durante a gravidez deve ser informar imediatamente ao seu obstetra ou ginecologista.
O que causa sangramento no início da gravidez?Nos três primeiros meses de gestação o sangramento é bastante frequente e nem sempre é sinal de complicação. Neste período o sangramento pode ser causado por:
1. Implantação do embrião (sangramento de nidação)O sangramento acontece quando ocorre a implantação do óvulo fecundado (embrião) no útero, chamado de sangramento de nidação. É um pequeno sangramento vaginal de cor rosada, sem cheiro e que dura até 3 dias. Para muitas mulheres pode ser imperceptível.
Este sangramento é considerado um dos primeiros sinais de gravidez e pode vir acompanhado de cólicas.
2. Relação sexual, alterações hormonaisO sangramento que ocorre após as relações sexuais e devido às alterações hormonais também podem ser considerados normais. Geralmente são pequenos sangramentos que a mulher nota após urinar, ao secar-se com papel higiênico ou na calcinha.
Esse tipo de sangramento nem sequer é suficiente para cobrir um absorvente, cessa espontaneamente e é chamado de sangramento de escape. Não é uma situação preocupante.
3. Infecção urináriaSe junto ao sangramento você perceber sinais de infecção como coceira, ardência, febre, mau cheiro e/ou presença de corrimento vaginal, é necessário buscar um médico de família, ginecologista ou obstetra para descobrir a causa e tratar a infecção.
As infecções não representam risco a você e/ou ao bebê, se forem adequadamente tratadas.
4. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se implanta fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero como, por exemplo, nas tubas uterinas (gravidez tubária).
Nestes casos ocorrem sangramentos vaginais irregulares (sangramento que vai e volta) e dor abdominal em cólicas.
O risco de hemorragia nestes casos é elevado e por este motivo é necessário ir o mais rápido possível para uma emergência, pois o tratamento é cirúrgico de urgência.
5. Aborto espontâneoO aborto espontâneo é a situação mais temida pelas mulheres que estão no primeiro trimestre de gestação. No aborto espontâneo, a mulher apresenta um sangramento mais volumoso, com presença de coágulos e acompanhado de fortes cólicas.
É uma situação que traz risco à vida da mulher pelo volume do sangramento. Por esta razão, é importante dirigir-se o mais rapidamente possível a um serviço de emergência.
Sangramentos no segundo trimestre de gestaçãoDurante o quarto, quinto e sexto meses de gestação os sangramentos são mais raros do que nos três primeiros meses. As situações mais comuns que provocam sangramento neste período são:
- Após as relações sexuais,
- Depois da realização de algum esforço físico como levantar pesos,
- Presença de tosse ou espirros frequentes,
- Até algumas horas após a realização de um exame de toque vaginal e
- Placenta prévia (implantação mais baixa da placenta).
Nas primeiras situações, o sangramento é pequeno, não representa risco à mãe nem ao bebê, mas a placenta prévia pode oferecer risco para ambos.
A placenta na grande maioria das vezes, se fixa na parede lateral do útero e é responsável pela nutrição do bebê. Quando a sua implantação ocorre na parte inferior do útero, próximo ao canal da vagina, é chamada de placenta prévia, ou "placenta baixa".
O problema acontece próximo ao final da gestação, na fase em que o bebê mais cresce e começa a comprimir a placenta com a cabeça. Essa compressão pode oferecer menos oxigênio e nutrientes para o bebê, além de romper alguns vasos da placenta, levando ao sangramento vermelho vivo e indolor.
O tratamento consiste em repouso rigoroso da mãe, medicamentos e no caso de sangramento intenso ou sinais de sofrimento para o bebê, a cesariana de urgência.
O que causa sangramento no final da gravidez?Nos três últimos meses de gestação (sétimo, oitavo e nono mês) os sangramentos causam maior preocupação pelo risco de descolamento de placenta. Além disso, é aguardado que a mulher entre em qualquer momento, especialmente no nono mês, em trabalho de parto.
Descolamento de placentaOcorre quando a placenta se separa da parede interna do útero antes do nascimento do bebê. O descolamento de placenta é mais comum após o sétimo mês em mulheres que tem pressão alta.
Os sintomas incluem sangramento vermelho vivo ou escuro, cólicas fortes e contrações persistentes.
É uma situação grave, pois, além de provocar forte hemorragia, interrompe o fluxo de nutrientes e oxigênio para o bebê. Nestes casos pode ser necessário realizar cesariana de emergência, por este motivo deve-se rapidamente ir para o hospital.
O abortamento nessa fase da gestação costuma acontecer por complicações de doenças crônicas, como diabetes mellitus e pressão alta. Os sintomas de aborto são sempre o sangramento, associado a cólicas abdominais intensas, podendo apresentar ainda, febre, náuseas ou vômitos, no caso de aborto infectado.
O tratamento será definido de acordo com o quadro e tipo de aborto. Para o aborto incompleto, retido ou infectado, pode ser preciso internação para hidratação, antibioticoterapia e curetagem.
Trabalho de partoO sangramento que ocorre durante o trabalho de parto é normal e esperado. Este sangramento é causado pela perda do tampão mucoso. Este tampão fica na entrada do útero e funciona como uma proteção contra a entrada de bactérias.
Quando ocorre a perda do tampão, sai pela vagina uma secreção transparente e espessa que pode ou não conter sangue. Junto com a perda do tampão e a presença de secreção a mulher sente também as contrações do útero.
Não é necessário correr para o hospital, pois o nascimento do bebê ainda pode demorar. Você deve entrar em contato com o médico obstetra e cumprir as suas orientações.
O que fazer em caso de sangramento na gravidez?Se ocorrer qualquer sangramento na gestação, o médico responsável pelo pré-natal deve sempre ser informado. Você pode observar a quantidade de sangue perdida e a duração do sangramento, da seguinte forma:
- Coloque um absorvente limpo e verifique a cada 30 a 60 minutos, durante algumas horas;
- Se o sangramento for intenso, o abdômen estiver rígido e com dor, ou se houver contrações fortes e frequentes, chame uma ambulância através do número 193 ou dirija-se para um serviço de urgência.
- Quando o sangramento é constante (não pára);
- Sangramento abundante: molha a sua roupa ou ultrapasse a roupa íntima;
- Cor do sangue: sangramento vermelho vivo ou escuro;
- Presença de coágulos no sangue;
- Se já sangrou outras vezes durante a gravidez;
- Sangramento com cólicas, dor ou contrações fortes;
- Desmaios, tonturas, náuseas, vômitos, diarreia, febre;
- História de queda ou trauma recente.
Na maioria das vezes, o tratamento do sangramento durante a gestação consiste em repouso. Entretanto, é necessária uma avaliação ginecológica e talvez, a realização de ultrassom para avaliação do bebê. Isto a deixará mais tranquila em relação à sua saúde e a do seu bebê.
Referências:
UpToDate - Errol R Norwitz, e cols. Overview of the etiology and evaluation of vaginal bleeding in pregnant women. Dec 17, 2019.
Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O acetato de hidrocortisona é um medicamento corticosteroide indicado para o tratamento de doenças alérgicas e inflamatórias que afetam a pele como: dermatites, eczemas (processos alérgicos de pele), picadas de insetos, vermelhidão provocada pelo sol e queimaduras de primeiro grau.
Como usar acetato de hidrocortisona (creme dermatológico)?Antes de iniciar o uso de acetato de hidrocortisona é importante consultar o/a médico/a. Se este creme dermatológico for mesmo indicado para o seu caso, aplique uma camada fina da medicação sobre a lesão de pele efetuando uma leve fricção.
Utilize o creme apenas pelo tempo estipulado pelo médico.
Crianças com idade inferior 4 anos e bebês não devem ter o tratamento com acetato de hidrocortisona prolongado por mais de 3 semanas, especialmente nas áreas do corpo que ficam cobertas por fraldas.
Contraindicações ao acetato de hidrocortisonaAcetato de hidrocortisona não deve ser usado nos seguintes casos:
- Alergia à hidrocortisona ou outros componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Pessoas com lesões decorrentes de sífilis ou tuberculose na área da pele a ser tratada;
- Portadores de doenças provocadas por vírus como catapora e herpes zoster;
- Rosácea;
- Dermatite perioral;
- Reações após a aplicação de vacinas na região a ser tratada.
As reações adversas mais comuns são:
- Prurido (coceira);
- Ardor;
- Eritema (vermelhidão);
- Vesiculação (formação de bolhas).
Quando utilizado em áreas corporais extensas ou por períodos prolongados de mais de 4 semanas podem ocorrer os seguintes sintomas locais:
- Atrofia da pele;
- Telangiectasia (dilatação dos capilares ou de pequenos vasos presentes em determinada região do corpo);
- Estrias;
- Alterações de pele semelhantes à acne.
- Foliculite (reação inflamatória dos folículos pilosos);
- Dermatite perioral (inflamação da pele na área em torno da boca);
- Hipertricose (crescimento de pelos em excesso);
- Reações alérgicas de pele.
- Fissura labial.
Bebês de mães tratadas com corticoides aplicados em áreas extensas do corpo ou por períodos prolongados durante a gestação ou amamentação possuem risco aumentado de desenvolver fissura labial. Estas mulheres devem informar sobre este tratamento ao seu médico ou médica.
Cuidados quanto ao uso de acetato de hidrocortisona- Em casos de doenças cutâneas infecciosas, causadas por bactérias e/ou por fungos, é necessário o uso de terapia específica adicional. Procure seu médico.
- Informe ao/à médico/a qualquer alteração na pele durante o tratamento, Ressecamento excessivo da pele durante, manchas, coceira ou lesões.
- Não aplique acetato de hidrocortisona nos olhos. O medicamento não é indicado para uso oftálmico. Quando for aplicar o creme dermatológico no rosto, tome cuidado para que este não entre em contato com os olhos.
- O desenvolvimento de glaucoma pode ser uma complicação do uso prolongado de acetato de hidrocortisona, especialmente quando aplicado em áreas extensas por período prolongado, ou aplicação sobre a pele ao redor dos olhos.
Não utilize acetato de hidrocortisona sem indicação e orientação médica. Siga as recomendações médicas quanto à aplicação e duração do tratamento e comunique-se quando observas efeitos colaterais.
A cesárea cicatriza em torno de 6 a 10 semanas após o parto. Este tempo pode variar um pouco conforme o organismo de cada pessoa.
Os diferentes tecidos que são cortados na cirurgia cicatrizam em diferentes momentos.
A pele costuma cicatrizar rapidamente e, por isso, os pontos costumam ser retirados 7 a 15 dias após a cirurgia, caso não haja nenhuma complicação. Já a parte do corpo que mais demora para concluir o seu processo de cicatrização em uma cesárea é o útero.
Para que o processo de cicatrização e a recuperação da cesárea ocorra mais facilmente algumas medidas estão recomendadas:
- Cuidar da cicatriz: manter a região da cicatriz limpa e seca, lavando diariamente apenas com água e sabão neutro. É normal que haja alguma coceira ou desconforto nessa região até a cicatrização total, mas é importante evitar mexer ou coçar a região dos pontos para impedir o risco de inflamações ou infecções.
- Evitar levantar pesos ou realizar esforços físicos: nas primeiras semanas após a cesárea é importante evitar esforços desnecessários. Não levante nada mais pesado que o seu bebê e evite subir e descer escadas tanto quanto possível.
- Fazer pequenas caminhadas: é importante manter-se ativa, mas com cuidado nas primeiras semanas após o parto cesárea. Caminhar alguns minutos dentro de casa pode ajudar no controle de alguns sintomas como constipação ou gases.
- Manter-se hidratada e alimentar-se de forma saudável: beber bastante líquidos e comer alimentos nutritivos como legumes, verduras e frutas contribuirá para uma recuperação mais rápida.
Siga sempre as recomendações do seu médico e procure atendimento médico se notar sintomas, como dor forte, febre, barriga inchada ou dura e presença de vermelhidão ou secreção no local da cicatriz.
Não existem estudos científicos que comprovem uma determinada posição como melhor para engravidar, principalmente porque a fertilidade está relacionada a diversos fatores, por exemplo, a posição do útero.
Entretanto, um grupo de pesquisadores franceses, publicou em 2011 um estudo sobre o tema, no qual concluiu que as melhores posições para engravidar seriam a de "missionário" e "de quatro", pois durante a penetração a ponta do pênis fica diretamente alinhada ao colo do útero, permitindo um alcance mais profundo do esperma. Embora confirme também, que o excesso de preocupação possa dificultar a concepção.
O fator mais importante é conhecer e assegurar relações durante o período fértil, no qual ocorre a ovulação. Para isso é preciso entender o seu ciclo menstrual e período fértil.
Saiba mais: Como calcular o período fértil?
Para que ocorra gravidez é necessário que a relação ocorra durante período fértil. 6 Dicas para Engravidar 1. Conhecimento sobre a AnatomiaÉ importante que homens e mulheres conheçam seus corpos, e saibam como eles funcionam. Especialmente para as mulheres, o conhecimento sobre seu corpo sempre foi um tabu; e para algumas, ainda é. Conhecer o próprio corpo e saber identificar, em seu ciclo menstrual, o período fértil e os sinais de ovulação, são primordiais para aumentar as chances de engravidar.
O muco vaginal elástico e semelhante à clara de ovo, dores abdominais de um único lado do abdômen, temperatura corporal, libido e umidade vaginal aumentadas são alguns sinais de ovulação. A presença de escape, com pequeno sangramento de cor marrom também pode ocorrer, embora não tão frequente.
Para casais que pretendem engravidar, recomenda-se intensificar a frequência das relações sexuais neste período.
2. Parar de tomar anticoncepcionalAguarde pelo menos duas menstruações ocorrerem antes de iniciar as tentativas de engravidar. Este é um tempo adequado para que os ovários retomem suas funções hormonais normais e o endométrio, tecido que reveste internamente o útero, volte a crescer. Com a recuperação da espessura do endométrio, o útero estará mais preparado para receber o óvulo fecundado. Estudos mostram que a chance de os abortos espontâneos ocorrerem é de 10 a 15% quando a mulheres engravidam logo após a suspensão do uso de anticoncepcional, o que se deve ao fato de o endométrio ainda estar muito fino para sustentar o óvulo.
3. Evitar fumar e/ou utilizar outras drogasO tabagismo e/ou o uso de outras drogas podem alterar a qualidade dos óvulos e comprometer a fertilidade.
4. Ter cuidado com o peso e a alimentaçãoO peso interfere na fertilidade. Se o seu Índice de Massa Corporal está muito abaixo ou muito acima da faixa normal, poderá levar mais tempo para conseguir engravidar. Buscar uma alimentação saudável com orientação do nutricionista ajudará a construir um bom plano alimentar que pode tornar seu organismo mais saudável e facilitar a ocorrência de gravidez.
5. Fazer um check-up ginecológicoInformar à ginecologista que você e seu parceiro pretendem engravidar é importante. A partir desta informação, o(a) médico(a) já efetua o exame ginecológico preventivo e os demais exames necessários (hemograma, dosagem de hormônios, entre outros), antes da gestação.
Além disso, poderá oferecer reposição de vitaminas indicados para evitar complicações no neurodesenvolvimento fetal.
6. Ter atenção à idadeO fator isolado mais importante que pode comprometer a fertilidade feminina é a idade. Mulheres com idade superior a 35 anos com tentativas de engravidar durante 6 meses sem sucesso, devem buscar o especialista em fertilidade para não perder muito tempo. Se houver ovários policísticos ou problemas nas trompas, ou o homem apresentar problemas com sêmen, não se deve esperar este prazo de seis meses. O correto é procurar rápido um especialista.
A decisão de engravidar deve ser um plano comum do casal. Ambos devem estar dispostos a cuidar de sua saúde para promover a gestação. É importante que procurem orientação médica e sigam as recomendações para evitar problemas de saúde, preservar a saúde da mãe e do feto e fortalecer os vínculos afetivos.
Para saber mais: Quero engravidar: o que devo fazer?
Em teoria o uso de Ciprofloxacino está liberado a partir do segundo semestre de gestação, ou seja gestações com 12 semanas ou mais.
Esse tipo de cirurgia existe sim, chama-se abdominoplastia e já tive pacientes que fizeram durante a cesárea, somente não sei dizer se é indicado fazer junto com a cirurgia de cesariana (provavelmente não deve haver nenhum problema).
A principal causa de diarreia na gravidez, é a alteração hormonal natural desse período. Além disso, o aumento do tamanho do útero, mudanças na alimentação e uso de vitaminas, também podem causar a diarreia.
Nesse caso, é importante aumentar o consumo de água e manter uma boa alimentação, evitando frituras ou alimentos gordurosos. As mudanças costumam ser o suficiente para ajuste do trânsito intestinal.
Mas se a diarreia permanecer por mais de 2 dias ou apresentar outros sintomas, como febre, vômitos e dores abdominais, é preciso procurar o médico que a acompanha para uma avaliação mais cuidadosa.
Causas de diarreia na gravidez- Alterações hormonais,
- Aumento do útero, especialmente, do 7º ao 9º mês de gestação,
- Alimentação gordurosa,
- Intolerância alimentar,
- Gastroenterite e
- Medicamentos e suplementos.
A maior parte dos casos de diarreia na gravidez são solucionados com medidas simples que você pode adotar em casa:
1. Mantenha o repousoFazer repouso enquanto você estiver apresentando episódios de diarreia permitirá que o seu sistema imunológico funcione melhor para combatê-la.
2. Aumente a ingestão de águaBeba em torno de 2 litros de água ao dia enquanto a diarreia estiver presente. Você também pode ingerir suco, entretanto evite os industrializados, devido à presença de corantes e conservantes que podem deixar o seu intestino ainda mais sensível.
3. Mantenha uma alimentação equilibradaProcure alimentar-se de forma saudável, com alimentos de fácil digestão. Dê preferência a alimentos cozidos no dia e evite molhos ou condimentos. Procure comer carne magras, como frango e peixe, acompanhados de arroz branco, batatas, macarrão, legumes e ou verduras bem lavadas.
As frutas também podem ser consumidas, porém, sem casca e evitando as frutas secas. Banana e água de coco são boas escolhas, pois ajudam a repor o potássio e o sódio perdidos com a diarreia. Evite os alimentos fritos e gordurosos.
4. Beba soro caseiroO soro caseiro é uma receita caseira muito utilizada em casos de diarreias para prevenir e combater a desidratação. Para um litro de soro caseiro você pode seguir a seguinte receita:
- 1 litro de água fervida, filtrada ou mineral engarrafada,
- 1 colher se sopa cheia de açúcar (20 g) e
- 1 colher de café de sal (3,5g).
Mistures bem os ingredientes até que o açúcar e o sal se dissolvam completamente. Tome em pequenos goles, várias vezes durante todo o dia.
Devo procurar o médico de família ou obstetra quando:Procure atendimento se você sentir:
- Diarreia persistente que dura mais de 3 dias,
- Mais de 3 episódios de diarreia ao dia,
- Mas de 2 episódios de diarreia durante vários dias,
- Vômitos frequentes,
- Febre superior a 38 graus,
- Dor abdominal intensa,
- Presença de sangue nas fezes.
Estas situações podem levar a desidratação intensa que pode prejudicar você e o seu bebê, além de indicar um possível quadro de infecção. Por estes, motivos procure o mais rapidamente atendimento hospitalar.
Para saber mais sobre diarreia na gravidez, você pode ler:
Dor de estômago, vomitando e com diarreia, isso é sintoma de gravidez?
Muco nas fezes durante a gravidez é normal?
Referências
American Pregnancy Association.
G.C.F. et al. Gastrointestinal diseases during pregnancy: what does the gastroenterologist need to know?. Annals of Gastroenterology, 31(4): 385-394, 2018.
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO.
A gravidez depois dos 40 anos é considerada uma gravidez de risco, portanto o maior cuidado deve ser seguir rigorosamente o pré-natal, visando a prevenção de complicações gestacionais, as mais comuns são: a hipertensão, obesidade, diabetes gestacional, aborto espontâneo e parto prematuro.
Cuidados na gravides aos 40 anos de idadeAs medidas mais importantes para cuidar da gestação e prevenir as complicações nesta faixa etária são principalmente:
- Manter o acompanhamento pré-natal rigoroso, para avaliar constantemente a saúde materna e fetal;
- Alimentação adequada;
- Atividade física regularmente e com as devidas orientações médicas;
- Adotar estilo de vida saudável, além da alimentação saudável e atividade física, também é muito importante não consumir bebidas alcoólicas, não fumar, não usar substâncias ilícitas ou suplementos sem orientação médica;
- Evitar estresse e aborrecimento;
- Preferir roupas confortáveis e claras, especialmente em dias quentes;
- Fazer repouso com mais frequência, ou conforme orientação médica.
Devido à idade, é importante que a família ao decidir pela gestação, agende uma consulta médica prévia, aonde poderão esclarecer todas as dúvidas, seja sobre riscos aumentados para anomalias cromossômicas no bebê, por exemplo, a Síndrome de Down e riscos, e cuidados para saúde da mãe.
No entanto, desde que a mulher tenha boas condições de saúde e faça um acompanhamento pré-natal adequado, ela pode ter uma gestação tão boa quanto de uma mulher mais jovem. Isso porque já está comprovado que o pré-natal e as condições de saúde da grávida são os principais fatores determinantes para uma gravidez sem intercorrências, do que apenas a idade.
Portanto, antes de tentar engravidar, a mulher deve falar com o seu médico ginecologista, para receber todo o acompanhamento necessário.
Pode lhe interessar também: Que cuidados mulher com pressão alta deve ter durante a gravidez?