Não. Pais que apresentam o sangue Rh negativo não têm filhos/as com Rh positivo, apenas Rh negativo.
O Fator Rh é usado para caracterizar a tipagem sanguínea juntamente com o Sistema ABO. Assim, toda pessoa possui um fator associado ao seu tipo sanguíneo, sendo positivo ou negativo.
Esse fator Rh é um antígeno que é transmitido aos/às descendentes. Uma mulher Rh negativa e um homem Rh negativo não possuem esse antígeno para passar para seus/suas filhos/as, portanto, estes/estas só poderão ser Rh negativos também.
O Fator Rh e o Sistema ABO é característico de cada pessoa e determinado no momento da concepção. Para saber qual seu tipo sanguíneo, é necessário realizar um exame de sangue para isso.
A situação mais preocupante e que necessita de cuidados especiais é no caso da mulher ser Rh negativo e o parceiro ser Rh positivo. Quando resulta em um/a filho/a Rh positivo, há possibilidade de causar reação na mulher e, por isso, principalmente antes do parto deve ser tomado os devidos procedimentos para garantir a saúde materna.
Se você está planejando engravidar e não sabe seu tipo sanguíneo, procure uma unidade de saúde para se informar.
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Sim, fazer piercing no tragus dói. Apesar do tragus ser formado por cartilagem, que não tem receptores nervosos para dor, a pele que o recobre tem muitos receptores, o que causa dor no momento da perfuração.
A exata mensuração da dor depende da sensibilidade individual de cada pessoa, mas em geral costuma ser suportável.
Riscos de colocar um piercingOs riscos de colocar um piercing no tragus são basicamente os mesmos de colocá-lo em outros locais do corpo, sendo eles:
- Infecção local, a curto prazo é mais comum;
- Reações alérgicas, que podem surgir até anos após a colocação do piercing, quando o organismo entende que possui um corpo estranho e tenta expulsá-lo;
- Contaminação de vírus como da hepatite, HIV ou micoses atípicas.
Para minimizar as chances de complicações e os riscos para a saúde, é importante tomar algumas precauções antes de colocar o piercing:
- Verifique se o estabelecimento possui licença da Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária;
- A pele onde o piercing será colocado deve estar sadia, sem doenças, queimaduras ou alergias;
- Verifique as condições de higiene do estabelecimento e peça para ver como é feita a esterilização e a higienização dos materiais utilizados;
- Usar sempre agulhas e lâminas descartáveis;
- Depois de colocar o piercing, lave o local com água e sabão diariamente, duas e três vezes ao dia, até a completa cicatrização, que pode levar até 6 meses.
Apesar dos riscos, a orelha é um dos locais mais seguros para se colocar um piercing, pois é arejada e seca, embora isso não significa que mereça menos cuidados, pois uma infecção no local pode provocar a morte do tecido (necrose) e deformidades definitivas.
Importante também realizar uma avaliação médica previamente à colocação de piercing, pois o uso de algumas medicações, como anticoagulantes, dependendo da dose, contraindicam esse procedimento, assim como certas doenças.
Convém informar ainda que de acordo com a lei estadual 9.828/97 de São Paulo, menores não podem fazer tatuagens nem mesmo com o consentimento dos pais, devido justamente ser uma situação de agressão e pele e um procedimento definitivo.
Caso aconteça alguma reação local não esperada como febre, mal-estar ou vermelhidão no local, procure um médico clínico geral, médico de família ou um dermatologista o quanto antes.
Saiba mais um pouco sobre esse tema nos artigos:
Beber chá em excesso pode fazer mal. Apesar de "naturais", algumas ervas utilizadas na preparação de chás podem prejudicar a saúde se consumidas em grandes quantidades, podendo causar desde insônia e náuseas a problemas no fígado.
Há inclusive várias situações nas quais beber chá, mesmo que moderadamente, é contraindicado. Regra geral, o consumo de chá não deve ultrapassar 4 ou 5 xícaras por dia.
Algumas dicas em relação aos chás mais utilizados, sobre quando devemos tomar cuidado ou até evitar fazer uso:
- Chá de Carqueja: Não deve ser utilizado por mulheres grávidas, pois pode provocar contrações uterinas. Também deve-se evitar o seu consumo no caso do paciente fazer uso de medicamentos para hipertensão e diabetes;
- Chá de Alcachofra: É contraindicado para indivíduos com doenças da vesícula e deve ser consumido com cautela por quem sofre de doença hepática;
- Chá de Camomila: O seu consumo em excesso pode levar ao aparecimento de náuseas, vômitos e sonolência;
- Chá de Canela: Contraindicado para grávidas;
- Chá de Cavalinha: Não deve ser consumido por pacientes com insuficiência renal e cardíaca. Pacientes sensíveis à nicotina podem sofrer de uma alergia rara se tomar o chá. Em excesso pode provocar irritação gástrica, queda da pressão, redução dos níveis de vitamina B1 e desidratação;
- Chá de Quebra-pedra: Não deve ser consumido durante a gravidez e nem durante a amamentação. Altas doses podem causar diarreia, desidratação e pressão baixa;
- Chá de Alecrim: Está contraindicado na gravidez e durante a amamentação. Pacientes com doença prostática, gastroenterites e histórico de convulsão não devem utilizá-lo. Também deve ser evitado por alérgicos a aspirina, pois possui substância semelhante que pode causar reação alérgica. Quando consumido por período prolongado ou em doses excessivas, pode provocar irritação renal e gastrointestinal;
- Chá de Sálvia: É contraindicado durante a gravidez e lactação, em casos de insuficiência renal e tumores de mama. Em excesso pode causar convulsões e problemas no fígado;
- Chá de Dente-de-leão: Não deve ser consumido por pessoas que possuem história de cálculo biliar, ou obstrução nos dutos biliares, problemas de acidez no estômago, azia ou úlceras no trato intestinal;
- Chá de Gengibre: Pacientes que estejam tomando anticoagulantes, que sofram de irritação gástrica e hipertensão devem evitar o seu uso; ainda é contraindicado para grávidas e durante a amamentação;
- Chá de Alho: É contraindicado para crianças com menos de 3 anos e pessoas com gastrite e úlcera. Deve ser evitado por pessoas que tenham pressão baixa e sofram de casos de hipoglicemia. Também está contraindicado em casos de hemorragia e durante tratamento com anticoagulantes; e ainda, estudos apontam para a interação com redução do efeito de anticoncepcionais e antibióticos;
- Chá verde, vermelho e branco: Devem ser usados moderadamente por pessoas com gastrite e evitados à noite, porque serem estimulantes.
Para maiores esclarecimentos sobre o consumo de chá em excesso, consulte um médico nutrólogo.
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Sono excessivo durante o dia pode ser causado por privação de sono ou apneia do sono, na maioria dos casos. Porém, o sono em excesso pode ter diversas causas. Algumas delas:
- Privação crônica de sono: Consiste em dormir menos horas do que é necessário para se sentir restaurado no dia seguinte. Pode ser voluntária (trabalhos noturnos, estudos) ou involuntária (filhos pequenos, ruídos, colchão inadequado);
- Apneia do sono: Caracteriza-se pela obstrução parcial ou total da passagem do ar pela garganta durante o sono, levando a um esforço respiratório que deixa o sono fragmentado e com má qualidade;
- Medicamentos ou drogas: Maconha, álcool, tranquilizantes, antialérgicos, anticonvulsivantes e antidepressivos podem provocar sono excessivo;
- Narcolepsia: Caracteriza-se por ataques de sono durante o dia, perda do controle muscular diante de emoções fortes, acordar à noite e não conseguir se mover e alucinações no início ou fim do sono (saiba mais em: O que é narcolepsia e quais são os sintomas?);
- Distúrbios do ritmo circadiano: Alterações dos horários normais de sono que mexem com o relógio biológico, causando insônia, cansaço e sono excessivo durante o dia;
- Hipersonia idiopática: A pessoa tem sono excessivo durante pelo menos um mês, acompanhado por episódios prolongados de sono noturno ou diurno quase todos os dias.
- Depressão: 80% das pessoas com depressão apresentam alteração no sono seja o sono excessivo ou o oposto, a insônia.
- Outras doenças: Anemia e hipotireoidismo também podem causar sonolência e sensação de cansaço e fraqueza.
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Caso apresente sono excessivo procure um médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário um médico especializado em medicina do sono, para um correto diagnóstico e tratamento adequando da causa.
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A prolactina alta ou hiperprolactinemia é o aumento do hormônio prolactina no sangue que pode ter várias causas e com efeitos diferentes em homens e mulheres.
O aumento da produção de prolactina ocorre principalmente durante a amamentação, mas pode também ser causada por estresse e alguns fatores patológicos como prolactinoma (tumor benigno), distúrbios na hipófise ou no hipotálamo, estímulo dos mamilos, traumas ou lesões no tórax, hipotireoidismo, uso de medicação e insuficiência renal crônica.
As medicações que podem elevar a prolactina incluem: antipsicóticos (risperidona, clorpromazina, haloperidol), antidepressivos (clomipramina, amitriptilina), anti-hipertensivos (metildopa, reserpina, verapamil), antieméticos (domperidona, metoclopramida), analgésicos opioides (morfina).
Quais são os sintomas de prolactina alta?A prolactina alta pode causar distúrbios menstruais (irregularidade menstrual, ausência de menstruação), infertilidade, hipogonadismo, disfunção erétil, diminuição da libido e galactorreia (saída de leite pelas mamas).
A prolactina é produzida pela glândula hipófise, localizada no cérebro. O aumento da produção do hormônio ocorre, em condições normais, durante a gravidez e após o parto. A hiperprolactinemia pode afetar homens e mulheres adultos em idade fértil.
Qual é o tratamento para prolactina alta?O tratamento para prolactina alta dependerá da causa que provocou o aumento do hormônio e pode variar desde o uso de uma medicação específica para reduzir a produção da prolactina, radioterapia e até cirurgia para retirada do tumor.
Esse tratamento será avaliado pelo/a médico/a endocrinologista.
A viagem de avião após uma cirurgia dependerá do tipo de cirurgia e anestesia feita. Em geral, deve-se aguardar pelo menos 2 semanas. As cirurgias feitas com anestesia geral não ha preocupações adicionais, as cirurgias feitas com raquianestesia ou peridural deve-se aguardar pelo menos 7 dias. Em cirurgias mais simples, laparoscopia e colonoscopia a viagem pode ser após 2 dias. Outros exemplos:
- Deslocamento de retina: entre 2 a 6 semanas após, a depender do tipo de gás utilizado;
- Cirurgia facial ou nasal: 1 a 2 semanas;
- Neurocirurgia: pelo menos 1 semana e com autorização médica de melhora da pressão intracraniana;
- Cirurgias abdominais: 1 a 2 semanas após da cirurgia;
- Drenagem de tórax: 2 a 3 semanas com a confirmação de que não há mais líquidos na cavidade de proteção do pulmão;
O paciente deve esperar para viajar de avião porque, após uma cirurgia, ficam bolhas de ar nas cavidades, que podem aumentar de volume com a baixa pressão atmosférica durante o voo. Baixas pressões provocam expansão de gases, inclusive os corporais.
No caso das cirurgias abdominais, por exemplo, a expansão dos gases intestinais pode provocar rompimento de suturas, sangramento e perfuração. Intervenções no estômago e no intestino também podem deixar esses órgãos mais doloridos com a expansão do ar.
Caso for viajar de avião após uma cirurgia, converse com o/a cirurgião/ã para orientar as medidas que devem ser tomadas e evitar complicações.
Sim, é possível pegar doenças no vaso sanitário, principalmente em banheiros públicos, mesmo que estejam aparentemente limpos. O maior risco está na tampa e no assento do vaso sanitário, que podem estar contaminados com vírus ou bactérias intestinais de pessoas que usaram o vaso antes de você.
Assim, ao tocar na tampa ou no assento, esses germes passam para as suas mãos que, se não forem lavadas, podem facilmente levar esses micro-organismos causadores de doenças para a sua boca, provocando uma infecção intestinal.
Também é possível pegar doenças no vaso sanitário através do contato deste com algum ferimento na pele, mesmo que seja bastante pequeno. Se o vaso estiver contaminado, pode-se contrair vírus como HPV ou herpes.
No entanto, as doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a AIDS, não estão entre as doenças que podem ser transmitidas pelo vaso sanitário, uma vez que os micro-organismos que causam estas patologias não sobrevivem fora do corpo por muito tempo.
A principal forma de evitar pegar alguma doença através do vaso sanitário é lavando adequadamente as mãos depois de usar o banheiro.
Outra forma de prevenir essas doenças é usar um higienizador de bolso, aprovado pela Anvisa, para limpar e higienizar as tampas e os assentos do vaso sanitário. Assim, é possível deixar o vaso livre de germes causadores de doenças sem correr o risco de agredir ou provocar reações na pele.
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A palpitação nos olhos é um movimento involuntário dos músculos da pálpebra, que pode durar dias ou meses, com melhora espontânea na maioria dos casos. As principais causas de palpitação nos olhos são:
- Estresse: Nesses casos, a palpitação no olho melhora com a diminuição das causas do estresse;
- Privação de sono: Dormir pouco pode gerar espasmos nas pálpebras, que só irão diminuir se a pessoa dormir melhor;
- Tensão ocular: Não usar óculos quando estes são necessários e a utilização constante de computadores, tablets e smartphones, podem provocar tensão ocular, que leva à palpitação nos olhos. Usar óculos e diminuir o tempo de uso de aparelhos eletrônicos podem reduzir esses episódios;
- Álcool e cafeína: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, café e chás com cafeína podem aumentar os espasmos;
- Olho seco: Idosos, utilizadores constantes de aparelhos eletrônicos, pessoas que usam lentes de contato e pacientes que tomam antidepressivos são os mais afetados pelos olhos secos. Para diminuir as palpitações nos olhos, deve-se tratar as causas do olho seco;
- Falta de nutrientes: A falta de magnésio pode estar relacionada com episódios de espasmos na musculatura palpebral;
- Alergia: A grande quantidade de histamina liberada por pacientes alérgicos pode estar relacionada com palpitações nos olhos. O uso de colírios anti-histamínicos por um curto período de tempo pode resolver o problema;
- Problemas neurológicos: Nestes casos, os espasmos não melhoram espontaneamente e o tratamento pode incluir a aplicação de Botox.
Em caso de palpitação nos olhos persistente, recomenda-se consultar o/a médico/a oftalmologista.
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