Os efeitos colaterais mais comuns dos antibióticos são fezes moles, diarreia e náuseas. Pessoas alérgicas a determinados antibióticos, sobretudo penicilinas e sulfas, podem apresentar desmaios, falta de ar, urticária, inchaço ou erupções cutâneas na face, lábios e língua.
Algumas classes de antibióticos podem provocar má formação no feto durante a gravidez, por isso grávidas nunca devem tomar antibióticos sem o conhecimento do seu médico.
devem ter uma atenção maior no uso de antibióticos.
Leia em:
Qual o risco de tomar antibióticos durante a gravidez?
Outros possíveis efeitos colaterais dos antibióticos são:
- Perda de audição;
- Vertigem;
- Lesão, cálculos ou insuficiência nos rins;
- Lesão cerebral;
- Diminuição do número de glóbulos brancos;
- Sensibilidade à luz solar
- Pigmentação dos dentes;
- Lesão ocular;
- Pressão arterial temporariamente baixa
- Convulsões;
- Lesão hepática;
- Dor de cabeça;
- Sabor metálico na boca;
- Mudança na coloração da urina.
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O uso de antibióticos deve ser feito apenas com indicação médica e receita constando o tempo total do tratamento, a dose e os horários da medicação.
O remédio que você pode utilizar para tratar o corrimento vaginal depende do agente causador da inflamação e/ou infecção.
Corrimento com mau cheiro e coloração amarelada ou esverdeada, sugere infecção, e nesses casos, de forma geral, deverá ser tratada com medicamentos antibióticos, na forma de aplicação vaginal, como cremes ou comprimidos vaginais.
Dependendo do grau da infecção, podem ser ainda necessários remédios por via oral, de forma associada. Para definir esse medicamento procure um ginecologista.
Remédios para corrimento com mau cheiroNão existe um tratamento único para todos os tipos de corrimento. O tratamento é efetuado conforme a causa da inflamação e/ou infecção.
Nos casos de infecção bacteriana, como tricomoníase, gardnerella, o corrimento costuma ser abundante, malcheiroso e causar coceira e ardência. O metronidazol é um dos antibióticos mais indicados, na forma de pomada vaginal, com aplicadores, por pelo menos 7 dias, associado ou não a comprimidos.
Remédio para corrimento brancoPara infecção fúngica, como a candidíase, que apresenta corrimento mais esbranquiçado, coceira intensa, porém com pouco ou nenhum odor, são indicados medicamentos antifúngicos, como o clotrimazol®.
Geralmente, o parceiro sexual também deve ser tratado, mesmo que não apresente sinais ou sintomas. O tratamento do parceiro impede a reinfecção e o prolongamento da doença ginecológica.
Se você está apresentando corrimento vaginal e/ou sinais de irritação, como dor, ardor, coceira ou vermelhidão, não deixe de procurar um/a ginecologista. Não utilize medicamentos orais ou vaginais sem indicação médica.
Principais causas de corrimento vaginal- Corrimento normal — Lembre-se que, é a mucosa da vagina produz uma secreção natural, durante todo o ciclo menstrual. Inclusive mais evidente no período fértil, de aspecto espesso, aquoso ou elástico, de cor branca leitosa ou transparente e sem odor ou com odor muito suave. Secreção que não indica presença de doenças;
- Infecção bacteriana — corrimento amarelado ou esverdeado, com mau cheiro, irritação como ardência, dor, prurido (coceira) e vermelhidão na vagina e/ou vulva;
- Infecção fúngica — corrimento esbranquiçado, branco, com grumos, sem cheiro ou cheiro discreto, com coceira intensa.
Ao usar pomadas ou cremes e comprimidos vaginais evite relações sexuais.
Existem ainda outras formas e causas de corrimento vaginal, que devem ser analisadas caso a caso, pelo ginecologista. É importante relatar ao/a médico/a o início dos sintomas, há quanto tempo eles estão presentes, se usou algum produto diferente na região genital ou durante o ato sexual (lubrificantes, espermicida).
Conheça mais sobre esse tema, nos seguintes artigos:
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Ao emendar a cartela do anticoncepcional você deixará de menstruar, mas isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode inclusive ajudar no tratamento de sintomas causados por problemas como a endometriose, ou a Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos..
No entanto, ao se tomar a pílula sem pausa é possível ocorrer um pequeno sangramento de escape (spotting) diário, esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar.
O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros.
Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
O importante é consultar o seu médico ginecologista ou médico de família antes de decidir emendar a cartela do anticoncepcional, para saber se a sua pílula é indicada para isso ou se existe um outro anticoncepcional mais adequado para o seu caso.
Não, tomar anticoncepcional durante muito tempo não faz mal à saúde. Se a mulher estiver bem adaptada à pílula, não sofrer efeitos colaterais e tomar o anticoncepcional com acompanhamento do seu médico de família ou ginecologista, ela pode usar o medicamento continuamente, pelo tempo que quiser e sem necessidade de trocar de pílula.
Porém, apesar do anticoncepcional ser seguro, o seu uso por tempo prolongado produz um pequeno aumento da pressão arterial, que volta ao normal com a suspensão do medicamento.
Por essa razão, recomenda-se que mulheres hipertensas utilizem um método contraceptivo não-hormonal, pois mesmo um pequeno aumento da pressão arterial pode ser prejudicial para quem tem hipertensão.
Também se sabe que o risco de trombose em usuárias de anticoncepcionais orais é quatro vezes maior quando comparadas com mulheres que não tomam a pílula.
Leia também: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Apesar de alguns riscos, que são avaliados pelo médico de acordo com a história clínica de cada paciente, o anticoncepcional pode trazer alguns benefícios para algumas mulheres, como:
- Prevenção de câncer de ovário e de útero;
- Diminuição do fluxo menstrual, das cólicas e da TPM.
Não, o uso contínuo de anticoncepcional não dificulta a gravidez. A ideia de que tomar anticoncepcional por muito tempo seguido pode causar infertilidade está associada à chamada síndrome pós-pílula, que ocorre quando a mulher deixa de tomar e a menstruação não desce.
Saiba mais em: Dúvidas sobre Anticoncepcional
Como ela não menstrua, acha que deixou de ovular e ficou infértil por causa do anticoncepcional. Contudo, na grande maioria dos casos, esse problema se resolve espontaneamente em até 6 meses.
A síndrome pós-pílula também não está relacionada com o tempo que a mulher tomou a pílula, mas sim com o comportamento do seu organismo em relação ao medicamento.
Para maiores esclarecimentos sobre os riscos e benefícios do uso de anticoncepcional oral, consulte um médico ginecologista ou médico de família.
Leia também: A menstruação vai continuar regulada se eu parar de tomar anticoncepcional?
Penicilina e Amoxicilina são antibióticos usados para tratar infecções causadas por bactérias.
A penicilina foi o primeiro antibiótico descoberto e continua sendo útil para combater várias bactérias. A penicilina é classificada em vários tipos: primeira, segunda, terceira e quarta geração. A penicilina mais conhecida é a Benzetacil® (Penicilina Benzatina) que é usada na forma de injeção intramuscular geralmente nas nádegas.
A Amoxicilina é uma medicação derivada da penicilina, classificada como de segunda geração pois é capaz de combater um espectro maior de bactérias. Portanto, quem possui alergia às penicilinas não deve usar amoxicilina na mesma. Ela é disponível em comprimido ou xarope (suspensão oral). As infecções mais comuns tratadas com amoxicilina são: otite (infecção de ouvido), de garganta, de pele, de dente, de urina, pneumonia e erradicação do H. pylori no estômago.
Por isso, apesar de terem composições equivalentes, as duas medicações são usadas com finalidades distintas a depender da doença em questão (pois uma pode ser mais específica para determinada doença do que a outra) e da forma de administração (injeção, comprimido, líquido).
O/a médico/a saberá indicar a melhor opção de acordo com a infecção do/a paciente.
Não. Tomar antibiótico com paracetamol não faz mal.
Paracetamol é um analgésico e antitérmico, ou seja, indicado para aliviar dores e febre. O antibiótico é uma medicação que trata infecção (geralmente causada por bactérias ou fungos). No início do tratamento com antibiótico ainda é comum ter febre e dores, por isso pode usar o paracetamol ou outro equivalente em associação com o antibiótico.
O paracetamol tem um grande potencial de causar problemas no fígado, por isso é preciso cuidado com relação ao uso junto com álcool e outras drogas (como a Isoniazida usada para tratar a tuberculose).
Use medicação apenas com indicação médica.
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Em caso de superdosagem (overdose) de remédio, siga os seguintes procedimentos de primeiros socorros:
1) Não provoque vômitos, pois o medicamento pode se espalhar pelo tubo digestivo e piorar ainda mais a situação.
2) Não ofereça nada para a vítima beber, nem mesmo água ou leite.
3) Não tente manter a vítima acordada com café ou fazendo-a caminhar. Qualquer esforço físico irá acelerar a absorção do medicamento pelo corpo;
4) Procure saber qual foi o remédio que a vítima ingeriu;
5) Se a pessoa perder a consciência e você ainda não sabe qual o medicamento que ela tomou, recolha os frascos de remédios que encontrar e até mesmo amostras de vômito, se houver;
6) Se a vítima desmaiar, deite-a de lado;
7) Ligue para o Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do 0800 014 8110.
Quando ligar para o serviço de intoxicação, tenha consigo a embalagem do remédio em mãos e as seguintes informações:
⇒ Idade, sexo e peso da vítima;
⇒ Há quanto tempo ocorreu a overdose;
⇒ Presença de sintomas ou não.
Siga as instruções dadas pela assistência toxicológica e leve a pessoa para um hospital com urgência, levando também a embalagem ou a bula do medicamento.
Leia também: O que acontece se alguém tomar vários remédios para dormir?
Benzetacil®começa a fazer efeito após 15 a 30 minutos da aplicação. A partir desse momento é quando a medicação começa a fazer efeito no organismo e inicia o combate à infecção em questão.
Benzetacil® é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico bastante indicado no combate a algumas doenças, como amigdalite bacteriana comunitária (dor de garganta adquirida fora do ambiente hospitalar), infecções respiratórias e de pele, sífilis, tratamento de longo prazo para profilaxia da febre reumática, entre outras.
A Benzetacil® começa a fazer efeito de 15 a 30 minutos após a injeção e a sua ação se prolonga por um período que vai de 1 a 4 semanas. Trata-se de um antibiótico seguro para ser usado em bebês, crianças e adultos.
A duração do efeito da Benzetacil® depende, principalmente, da quantidade de medicamento aplicado na injeção, doses maiores terão um efeito mais prolongado.
A penicilina benzatina possui um efeito bactericida, ou seja, é um medicamento que mata as bactérias presentes ao atuar durante a fase de multiplicação desses micro-organismos.
Quanto tempo a Benzetacil® permanece no sangue?
Após a aplicação de uma injeção com 1.200.000 Unidades, a penicilina permanece na corrente sanguínea em níveis adequado para o efeito esperado por até 4 semanas, durante todo este período ela tem o efeito bactericida esperado.
A concentração e o tempo de permanência de qualquer medicamento na corrente sanguínea também depende das características da pessoa que recebe a injeção.
Pessoa obesas tendem a apresentar níveis séricos menores desse medicamento, já pessoas com insuficiência renal podem ter dificuldade de excreção do medicamento.
Para mais informações consulte o/a médico/a de família, clínico geral ou pediatra.
Leia também:
Para que serve a Benzetacil e porque a injeção dói tanto?
Referências
Lima, L.M., Silva, B.N.M., Barbosa, G. β-lactam antibiotics: an overview from a medicinal chemistry perspective. European Journal of Medicinal Chemistry, v.208, 2020.
Sociedade Brasileira de Reumatologia.