A cabergolina pode ser usada em homens, especialmente para tratar os seguintes problemas de saúde:
- Hiperprolactinemia (nível alto de prolactina no sangue);
- Síndrome de Cushing.
Uma das causas para o aumento da prolactina é o tumor da hipófise (adenoma hipofisário). O tumor tem células que produzem principalmente prolactina e, por isso, o nível do hormônio fica aumentado no sangue. A cabergolina é um dos medicamentos que pode ser indicado para tratar esse problema.
A cabergolina só é indicada para tratar a Síndrome de Cushing quando ela é causada por um tumor hipofisário. Isso porque o medicamento diminui a capacidade do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) de estimular a produção de cortisol pelas glândulas adrenais.
Sempre que for possível, o tratamento com cabergolina deve ser evitado em pessoas com doenças cardiovasculares, úlcera, hemorragias gastrointestinais ou distúrbios mentais. Nesses casos, quando ela for realmente necessária, é indicado um acompanhamento médico mais cuidadoso ao usar a cabergolina.
Leia também:
- Prolactina alta: o que pode ser e qual o tratamento?
- O que é síndrome de Cushing e quais os sintomas?
Referências:
Cabergolina. Bula do medicamento
Grossman AB. Síndrome de Cushing. Manual MSD
Carmichael JD. Prolactinoma. Manual MSD
A carbamazepina (Tegretol) é um medicamento que pode diminuir a efetividade dos anticoncepcionais hormonais orais ou injetáveis e eventualmente levar a uma gestação. O ideal é que durante o tratamento com a carbamazepina a mulher faça também uso de um método contraceptivo de barreira, como camisinha ou diafragma, ou opte pelo troca por um outro método, que não seja influenciado por esse medicamento como o DIU, seja de cobre ou hormonal.
Carbamazepina e AnticoncepcionalA carbamazepina reduz os níveis dos hormônios usados nos contraceptivos, o estrógeno e a progesterona, por isso a eficácia dos métodos contraceptivos hormonais, como as pílulas ou as injeções anticoncepcionais, fica comprometida.
Nas mulheres que fazem uso de carbamazepina tanto os métodos de barreira (camisinha e diafragma) quanto o DIU podem ser utilizados. Em relação ao DIU, mesmo o DIU hormonal que contém levonorgestrel pode ser utilizado com segurança, isso porque a ação hormonal que impede a gravidez nesse caso é local, portanto, não haverá interação entre a carbamazepina e o hormônio liberado pelo DIU.
Para que serve a carbamazepina?A carbamazepina é um medicamento utilizado principalmente no controle das crises de Epilepsia. É usado no tratamento das crises do tipo parcial complexa ou simples (com ou sem perda da consciência) com ou sem generalização secundária, e crises tônico-clônicas generalizadas, nas formas mistas desse tipo de crise.
Pode ainda apresentar outros usos, segundo a bula, como:
- Mania aguda e distúrbios afetivos bipolares;
- Síndrome de abstinência alcoólica;
- Neuralgia idiopática do trigêmeo e neuralgia trigeminal em decorrência de esclerose múltipla;
- Neuralgia glossofaríngea idiopática;
- Neuropatia diabética dolorosa;
- Diabetes insipidus central.
Para mais informações sobre a carbamazepina e sua relação com os contraceptivos consulte o seu médico neurologista, ginecologista ou médico de família.
O secnidazol não é indicado para tratar candidíase. Esse medicamento é destinado ao tratamento de giardíase, amebíase intestinal, amebíase hepática e tricomoníase.
Os medicamentos mais utilizados para o tratamento da candidíase são:
- Fluconazol;
- Cetoconazol;
- Itraconazol;
- Miconazol;
- Clotrimazol;
- Terconazol;
- Ácido bórico.
Algumas alternativas de tratamento são a terapia fotodinâmica, a desinfecção por microondas, o uso de soluções desinfetantes ou o uso de produtos fitoterápicos.
Para saber como tratar a candidíase, procure um médico de família. Se a candidíase for oral e ele considerar necessário, pode encaminhar para um dentista ou um gastroenterologista. Se for vaginal, pode encaminhar para um ginecologista.
Leia também:
- Irritação na vagina tipo assadura com coceira e sangramento: o que é?
- Quais são os sintomas da candidíase?
Referências:
Secnidazol. Bula do medicamento.
Vasconcelos CNE, Silva NNP, Batista PN, Kalil JH. Estudo comparativo entre terapia oral e local no tratamento de corrimentos vaginais: candidíase, tricomoníase e vaginose bacteriana. BJSCR. 2016; 15(1):.123-8
Não, tomar antibiótico não engorda.
Em geral, o uso de antibiótico é feito por um tempo curto e determinado e, nesse período, não há aumento de peso em decorrência do uso.
Por vezes, o antibiótico melhora o bem estar da pessoa e a disposição para melhor se alimentar, o que fará a pessoa se nutrir melhor e haver algum ganho de peso nesse processo. Porém, diretamente, o antibiótico não interfere na elevação do peso.
O antibiótico deve ser tomado devidamente segundo a orientação médica, seguindo os horários recomendados e deve ser usado pelo tempo total indicado.
Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), que pode desempenhar ação anti-inflamatória e/ou analgésica no tratamento de diversos quadros clínicos como: artrite reumatoide (inflamação crônica das articulações), distúrbios ósseos e musculares agudos, osteoartrite (artrose, doença articular degenerativa), gota aguda, espondilite anquilosante (inflamação crônica na coluna vertebral que provoca rigidez), dor pós-operatória e pós-traumática e cólica menstrual em meninas e mulheres com mais de 12 anos (dismenorreia primária).
Além destas indicações, o piroxicam tem também atividade antipirética (reduz a febre).
Como tomar piroxicamO piroxicam é apresentado em cápsulas de 20 mg e deve ser ingerido inteiro com líquido.
A dosagem de medicamento deve ser obedecida de acordo com a recomendação médica para cada indicação do remédio. A dose diária varia de acordo com o quadro clínico apresentado pelo/a paciente.
Em condições de inflamação ou dor aguda, o tratamento não deve exceder 14 dias.
Os efeitos colaterais podem ser reduzidos ao se utilizar a menor dose eficaz por um período menor de tratamento.
Contraindicações de piroxicamPiroxicam é contraindicado em casos de:
- Alergia ao piroxicam e/ou componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Crianças menores de 12 anos;
- Pessoas com história de úlcera, sangramento ou perfuração gastrointestinais;
- Pacientes com úlcera péptica ativa ou hemorragia gastrintestinal;
- Pessoas que desenvolveram asma, pólipo nasal, angioedema ou urticária induzidas pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides;
- Dor durante o peri-operatório de cirurgia para revascularização do miocárdio;
- Portadores de insuficiência renal e hepática grave;
- Pacientes com insuficiência cardíaca grave.
O medicamento é, de forma geral, bem tolerado. Os efeitos colaterais mais comuns são:
- Náuseas;
- Vômitos.
As reações adversas mais raras são:
- Anafilaxia (reação alérgica grave);
- Anorexia (falta de apetite);
- Hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue);
- Hipoglicemia (redução da concentração de glicose no sangue);
- Retenção de líquidos;
- Insônia;
- Confusão mental;
- Alterações de humor;
- Irritação;
- Tontura;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Vertigem;
- Visão turva;
- Edema nos olhos.
Piroxicam deve ser utilizado com cautela nos casos de:
- Pessoas idosas;
- Portadores de doenças cardiovasculares;
- Hipertensão (pressão alta);
- Condições que predisponham à retenção de líquidos como comprometimento da função cardíaca;
- Pessoas com insuficiência hepática, Insuficiência Cardíaca Congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica;
- Doença renal.
Não utilize piroxicam sem orientação médica.
Sim. As duas medicações são compostas pelas mesmas substâncias e dosagens, embora sejam produzidas por laboratórios distintos. Porém se a sua médica lhe prescreveu e disse que poderia fazer uso, ou a troca, não tem nenhum problema, deve seguir suas orientações.
Vale lembrar que sempre que optar por substituir a medicação em uso por outro laboratório, deve avaliar em conjunto com seu médico/a assistente. Em alguns casos o organismo pode não responder adequadamente, por exemplo anti-hipertensivos, e hipoglicemiantes orais, utilizados em diabetes.
Pode lhe interessar também:
Não. Não há problemas no uso das duas medicações, o Depakote® não costuma diminuir a eficácia do anticoncepcional.
O Depakote® é um anticonvulsivantes utilizado principalmente nos casos de mania, epilepsia e prevenção de enxaqueca. A medicação apresenta excelentes resultados quando bem indicada, entretanto, para casos de mulheres jovens, em idade reprodutiva, deve-se avaliar com cautela os riscos e benefícios de seu uso, devido ao alto risco de malformação fetal.
Sendo assim, no uso concomitante do Depakote® e qualquer anticoncepcional, é ainda mais importante o uso correto do remédio. Não esquecer nenhum dia e manter um mesmo horário para tomar a pílula.
Importante também conhecer as condições e medicações que possam diminuir o efeito do anticoncepcional, para no caso de haver qualquer situação de risco de engravidar, incluir mais um contraceptivo, como a camisinha. Assim evita a todo custo uma gestação, enquanto faz uso do Depakote®.
Finalmente, quando decidir engravidar, deverá conversar com seu médico assistente, para dar início a retirada gradativa da medicação (Depakote®) antes de suspender o anticoncepcional. E assim avaliar o momento mais seguro para tentar a gravidez.
Medicamentos que reduzem a ação do Alexa®Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do anticoncepcional, pode diminuir a ação do Alexa®, como por exemplo os medicamentos abaixo:
- Rifampicina®;
- Rifabutina®;
- Barbitúricos®;
- Fenilbutazona®;
- Fenitoína®, Topiramato®;
- Modafinila®;
- Dexametasona® (corticoide);
- Griseofulvina®;
- Rotinavir® e
- Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João.
Além das medicações, outras situações podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais, como infecções, vômitos e mudança abrupta de peso (para mais ou para menos).
Saiba mais no link: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Por isso, para casos de dúvidas em interação medicamentosa, retorne ao seu médico, informe todos os medicamentos que faz uso, mesmo que de forma intermitente, e esclareça as suas dúvidas, evitando assim prejuízos para sua saúde.
Pode lhe interessar também: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
As pomadas ginecológicas não fazem a limpeza do útero e só devem ser usadas quando indicadas por um ginecologista.
As pomadas ginecológicas têm substâncias diferentes, que servem, principalmente, para tratar infecções por fungos ou bactérias. Ao tratar essas infecções, pode-se considerar que as pomadas "limpam o útero" de:
- Inflamações;
- Infecções;
- Corrimentos cervicais;
- Lesões por condiloma acuminado (HPV).
Sempre que tiver coceira, ardor ou corrimento na região vaginal deve consultar um médico de família ou um ginecologista, para saber se existe necessidade de algum tratamento.
Você pode querer ler também:
Referência:
Albocresil. Bula do medicamento.