A nistatina pode ser usada para tratar corrimento, quando a causa é candidíase. Além do corrimento esbranquiçado e grosso, a candidíase pode causar coceira na vagina e na vulva. Esses sintomas podem piorar um pouco antes do início da menstruação.
Normalmente a nistatina é usada na forma de creme para tratar a candidíase vaginal. A aplicação do creme com nistatina deve ser intravaginal, com o aplicador que vem com o medicamento.
O aplicador deve ser preenchido com o creme como se fosse uma seringa. Depois, deve ser introduzido com delicadeza na vagina e o conteúdo aplicado lentamente (principalmente em caso de gravidez). Normalmente o procedimento deve ser realizado à noite, para que o creme tenha mais tempo para agir.
Quando o corrimento ocorre devido a outros fatores, a nistatina não funciona como tratamento. Por isso, no caso de ter corrimento, o indicado é procurar um ginecologista ou um médico de família para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado.
Se quiser saber mais sobre corrimento e tratamentos, leia também:
Referências:
Nistatina creme Teuto. Bula do medicamento.
Goje O. Candidíase vaginal (infecção fúngica vaginal. Manual MSD.
O Clomid pode ser usado por homens, especialmente para tratar hipogonadismo hipogonadotrófico, uma condição que pode afetar a fertilidade masculina. No entanto, esse é um uso que não está descrito na bula e que só deve ser feito com orientação do médico (sendo conhecido como uma indicação “off-label”).
O Clomid age no hipotálamo e na hipófise, aumentando os níveis das gonadotrofinas LH e FSH, que estão baixos em casos de hipogonadismo hipogonadotrófico. Como o LH estimula a produção de testosterona e o FSH estimula a espermiogênese, o Clomid ajuda a normalizá-las.
O hipogonadismo pode causar sintomas como diminuição da libido, problemas de ereção, cansaço e depressão. Outros medicamentos usados para resolver o problema são a testosterona, as gonadotrofinas e o GnRH. O Clomid tem as vantagens de:
- Preservar a fertilidade, o que não acontece com a testosterona;
- Ser usado por via oral, ao contrário dos outros medicamentos, que são injetáveis.
O Clomid não resolve o problema nos casos de hipogonadismo congênito, hipogonadismo devido a tumores de hipotálamo ou hipófise, cirurgias, radiação ou traumas. Também não dá resultados para outras causas de infertilidade, como para ejaculação retrógrada ou agenesia de deferente. Consulte um urologista para o diagnóstico da causa de infertilidade e tratamento adequado.
Você pode querer ler também:
Referência:
Ide V, Vanderschueren D, Antonio L. Treatment of Men with Central Hypogonadism: Alternatives for Testosterone Replacement Therapy. Int J Mol Sci. 2020; 22(1): 21.
Uma reação comum para quem está tomando paroxetina é o ganho de peso. O medicamento também pode causar diminuição de apetite, diarreia, vômitos e náuseas.
A paroxetina pode ser indicada para tratar problemas como depressão, transtorno de pânico e transtorno de ansiedade social.
Se precisa tomar paroxetina e não quer engordar, tome cuidado com a alimentação e faça exercícios físicos regularmente. Caso precise de ajuda, procure um nutricionista e um educador físico.
Se quiser saber mais sobre os efeitos que os antidepressivos podem causar, leia também:
- Antidepressivo pode causar impotência ou infertilidade?
- O que acontece com homens que tomam paroxetina?
Referência:
Paroxetina. Bula do medicamento.
A trazodona pode emagrecer em alguns casos, porém não é indicada com esse objetivo. Perda de peso e anorexia são reações adversas previstas para quem usa o medicamento, assim como, por outro lado, o aumento de apetite (reação incomum).
Quando o tratamento com trazodona se inicia, ela pode causar náusea, gosto desagradável na boca e boca seca. Essas reações podem fazer emagrecer, mas geralmente desaparecem depois de algum tempo de tratamento.
Se acha que está emagrecendo ou tendo alguma outra reação adversa ao uso da trazodona, fale com seu médico, um farmacêutico ou o fabricante do medicamento.
Você pode querer ler também:
Referências:
Cloridrato de trazodona. Bula do medicamento.
CRF-RS. Orientação técnica: Entenda a diferença entre Notivisa e Vigimed.
Engordar é uma reação comum para quem toma Ciclo 21. Outras reações comuns ao tomar o Ciclo 21 que podem justificar o aumento de peso são:
-
Retenção de líquidos;
-
Aumento das mamas.
O aumento do apetite também é uma reação que pode acontecer, mas não é comum.
Caso ache que está ganhando peso devido ao uso de ciclo 21, consulte o médico que receitou o medicamento para saber o que pode ser feito. Ele pode decidir mudar o medicamento ou encaminhar para uma consulta com um nutricionista ou educador físico.
Para saber mais sobre o assunto, leia também:
Referência:
Ciclo 21. Bula do medicamento.
Espironolactona tem função anti-hipertensiva e diurético poupador de potássio. Tem como principais indicações:
- Hipertensão essencial (elevação da pressão arterial sem causa definida),
- Edema (inchaço) ou ascite (acúmulo de líquido no abdome) decorrentes de insuficiência cardíaca, cirrose hepática e ou síndrome nefrótica,
- Edema idiopático (edema sem causa esclarecida),
- Tratamento da hipertensão arterial maligna (um tipo grave de hipertensão arterial),
- Prevenção de hipopotassemia (redução dos níveis de potássio sanguíneo) e hipomagnesemia (diminuição dos níveis sanguíneos de magnésio) em pessoas que tomam diuréticos ou quando outros tratamentos forem inadequados ou impróprios.
Além disso, pode ser prescrito para o diagnóstico e tratamento de hiperaldosteronismo primário (aumento dos níveis sanguíneos de um hormônio renal chamado aldosterona) e tratamento pré-operatório de hiperaldosteronismo primário.
Como usar espironolactona?A espironolactona tem como apresentações: comprimidos de 25 mg, 50 mg e 100 mg.
A dosagem a ser utilizada depende da indicação da medicação.
A dose total diária pode ser feita em dose única, ou fracionadas durante o dia.
É importante que a medicação seja administrada diariamente nos mesmos horários e que o tratamento não seja interrompido sem orientação médica.
Contraindicações de espironolactonaEspironolactona é contraindicada em casos de:
- Alergia à espironolactona ou aos demais componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Pessoas que apresentam redução significativa da função renal;
- Portadores de insuficiência renal aguda;
- Pessoas que apresentam anúria (redução ou ausência de urina);
- Portadores de doença de Addison (um distúrbio hormonal);
- Pessoas que apresentam hipercalcemia (aumento do cálcio no sangue).
O uso de espironolactona pode provocar:
- Náusea;
- Mal-estar;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Tonturas;
- Prurido (coceira);
- Urticária (alergia na pele);
- Confusão mental;
- Sonolência;
- Febre;
- Alteração da libido;
- Impotência;
- Distúrbios menstruais;
- Câimbras;
- Alopecia (queda de cabelos);
- Hipertricose (crescimento anormal de pelos);
- Dor ou nódulos nos seios;
- Leucopenia (redução da quantidade de glóbulos brancos no sangue);
- Trombocitopenia (diminuição na contagem de plaquetas no sangue);
- Anormalidades na função hepática (função do fígado);
- Insuficiência renal aguda.
Qualquer uma destas reações deve ser comunicada ao/à médico/a.
Ao iniciar o uso de qualquer medicamento, siga as orientações de maneira rigorosa, para alcançar os resultados esperados, e evitar efeitos colaterais
No caso dúvidas, entre em contato com seu médico assistente.
É preciso ter receita médica para comprar fluconazol. Como é possível verificar pelos dizeres contidos na embalagem, “venda sob prescrição médica”, ele só deve ser vendido com apresentação da receita. Entretanto, a receita não precisa ficar retida na farmácia, como no caso dos antibióticos.
Não use medicamentos sem receita e indicação médica. Além de não ter certeza se irá resolver o seu problema, o uso pode trazer outros problemas. No caso do fluconazol, ele pode alterar o efeito de outros medicamentos, como anti-hipertensivos, anticoagulantes, antidepressivos e anticonvulsivantes, por exemplo.
Se quiser saber mais sobre o fluconazol, leia também:
Referências:
Fluconazol. Bula do medicamento.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 20, de 5 de maio de 2011. Regulamentação da Venda Controlada de Antibióticos.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 68, de 28 de novembro de 2014. Atualização do Anexo I da RDC nº 20, de 5 de maio de 2011.
Ministério da Saúde. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
As reações da desvenlafaxina são mais frequentes na primeira semana de tratamento. Por isso, nos primeiros dias podem surgir:
- Insônia;
- Dor de cabeça, tonturas e sonolência;
- Redução de apetite, náuseas, vômitos e boca seca;
- Diarreia ou intestino preso;
- Ansiedade, nervosismo e irritabilidade;
- Problemas de atenção, visão borrada, calores e tremores;
- Taquicardia e aumento da pressão arterial.
Além desses efeitos, ao iniciar o tratamento ou alterar a dose de desvenlafaxina, é importante ficar a atento à piora da depressão e seus riscos. Isso é recomendado tanto para quem toma a desvenlafaxina quanto para seus familiares e pessoas próximas.
Nos primeiros dias após o início do tratamento também é importante avaliar se o medicamento está prejudicando a atenção e os reflexos. Quando isso acontece, não é indicado dirigir ou trabalhar com máquinas e equipamentos perigosos.
O início do efeito antidepressivo ocorre em até 7 dias após o início do tratamento.
Saiba mais sobre a desvenlafaxina lendo também:
Referência:
Desvenlafaxina. Bula do medicamento.