A disfunção sexual é uma reação muito comum quando um homem toma paroxetina.
A paroxetina é indicada para tratar, entre outras doenças, a depressão. A depressão já pode causar disfunção sexual, mas o uso da paroxetina também pode ser responsável pelo surgimento do problema ou seu agravamento.
Alguns problemas relacionados ao desempenho sexual que podem ser causados pela paroxetina são:
- Diminuição do desejo sexual;
- Problemas com o orgasmo (menos intensidade ou ausência de orgasmos, por exemplo);
- Atraso ou falta de ejaculação;
- Disfunção erétil.
A paroxetina também pode afetar a qualidade do sêmen e diminuir a fertilidade de alguns homens. A qualidade do sêmen parece voltar ao normal quando o homem pára de tomar paroxetina.
Sempre que suspeitar que um medicamento está causando uma reação adversa, fale com o médico ou com um farmacêutico.
Leia também:
Referências:
Cloridrato de paroxetina. Bula do medicamento.
Jacobsen P, Zhong W, Nomikos G, Clayton A. Paroxetine, but not Vortioxetine, Impairs Sexual Functioning Compared With Placebo in Healthy Adults: A Randomized, Controlled Trial. J Sex Med. 2019;16:1638-49.
O metronidazol pode ser indicado para tratar o corrimento, mas ele serve apenas quando a causa é a tricomoníase. Porém, como o corrimento pode ser causado por outras infecções vaginais, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento mais correto.
Além de resolver o problema do corrimento, tratar a infecção é importante para evitar complicações, como a doença inflamatória pélvica.
Leia também:
Referências:
Metronidazol. Bula do medicamento.
Ministério da Saúde. Departamento de Doenças e Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Assuntos. IST. Tricomoníase. Atualizado em 29/04/2022
Ministério da Saúde. Departamento de Doenças e Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Assuntos. IST. Corrimentos. Atualizado em 29/04/2022
Não é esperado ter sono quando se toma paracetamol. Se está tomando paracetamol para baixar a febre ou aliviar a dor em caso de alguma doença, como a gripe, o sono pode ser causado pela doença e não pelo medicamento.
Quando suspeitar que o que está sentindo é causado pelo uso de um medicamento, entre em contato com o médico ou com um farmacêutico.
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Referência:
Paracetamol. Bula do medicamento.
As plantas medicinais, espécies vegetais utilizadas com propósitos terapêuticos, são seguras para a saúde quando prescritas de forma adequada. Além disso, para o uso seguro das plantas medicinais é necessário que você seja orientado por um profissional de saúde qualificado ou fitoterapeuta sobre as possíveis interações medicamentosas.
12 plantas medicinais utilizadas para cuidados em saúdeAtualmente existem 12 plantas medicinais que constituem a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do Ministério da Saúde. Estas plantas foram submetidas a pesquisas que atestaram a sua eficácia e por este motivo fazem parte dos medicamentos que podem ser usados por profissionais de saúde.
1. Alcachofra (Cynara scolymus L.)
As folhas de alcachofra podem ser utilizadas em forma de chá e somente por adultos. É indicada para tratar distúrbios relacionados à má digestão. Não deve ser utilizada por pessoas com doença da vesícula biliar e em portadores de hepatite grave, falência hepática e câncer do fígado, deve ser usada com cautela. O uso de alcachofra pode provocar fraqueza, sensação de fome e flatulência (gases). É possível também consumir em cápsulas, comprimidos, solução oral ou tintura.
2. Aroeira (Schinus terebinthifolius R.)
A casca do caule de aroeira pode ser utilizada por decocção (colocar as cascas em água fervente) como adstringente e cicatrizante para tratar inflamação vaginal e leucorreia (corrimento vaginal). Pode ser encontrada em gel vaginal e óvulo vaginal.
3. Babosa (Aloe vera L.)
A babosa tem ação cicatrizante e anti-inflamatória e é indicada para o tratamento tópico (local) de queimaduras de 1o e 2o graus e como coadjuvante nos casos de psoríase vulgaris (caspa). O seu uso pode desencadear dermatite de contato ou sensação de queimação. Nestes casos, o uso deve ser suspenso. Pode ser encontrada em creme e gel.
4. Cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana D.C.)
A casca da cáscara-sagrada é recomendada para tratar eventuais constipações intestinais em pessoas adultas. Durante o uso pode ser observada a mudança de coloração da urina e desconforto gastrointestinal, especialmente em pacientes com cólon irritável.
Não é recomendado para pessoas com obstrução intestinal, refluxo, inflamação intestinal aguda (doença de Crohn), colite, apendicite, dor abdominal de origem desconhecida, polipose intestinal (crescimento anormal de tecido intestinal), por mulheres grávidas ou que estão amamentando e por crianças menores de 12 anos.
5. Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia)
O chá das folhas de espinheira-santa pode ser usado somente por adultos e é indicado para dispepsia (distúrbios digestivos), azia e gastrite. Pode atuar como coadjuvante no tratamento episódico de prevenção de úlcera em pessoas que se encontram em uso de anti-inflamatórios não esteroides como o ibuprofeno®. O chá não deve ser consumido por crianças com idade inferior a 6 anos, mulheres grávidas ou que estão amamentando. No caso das lactantes, o uso de espinheira-santa provoca a redução na produção de leite materno.
A espinheira-santa pode ainda ser encontrada em cápsulas, suspensão e emulsão oral e tintura.
6. Garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens D.C.)
A raiz da planta chamada garra-do-diabo pode ser utilizada por adultos na forma de chá. É utilizada para atenuar dores articulares (artralgias), artrose e artrite. Portadores de úlceras estomacais e duodenais não devem utilizar garra-do-diabo.
Pode ser encontrada em comprimidos, cápsulas e ainda em comprimidos de ação lenta.
7. Guaco (Mikania glomerata Spreng)
O chá de folhas de guaco atua como expectorante em quadros de gripe, resfriado, bronquite alérgica e infecciosa. Pode ser consumido por adultos e crianças. O uso do guaco pode interferir na coagulação sanguínea. Quando utilizado em doses superiores a recomendada pode provocar diarreia e vômitos. Há possibilidade de interação com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides. É possível encontrar o guaco em forma de tintura, xarope e solução oral.
8. Hortelã-pimenta (Menthax piperita L.)
As folhas e sumidades floridas do hortelã-pimenta podem ser usados por adultos e crianças na forma de chá. É indicado para cólicas, flatulência (gases) e distúrbios hepáticos. Deve ser usado com cautela em pessoas com cálculos biliares. Não deve ser consumido por portadores de danos hepáticos severos, em caso de obstruções biliares e por mulheres que estão amamentando. Pode-se encontrar hortelã-pimenta em cápsulas.
9. Isoflavona-de-soja (Glycine max L.)
A isolflavona-de-soja é indicada como coadjuvante no tratamento dos sintomas da menopausa e pode ser utilizada na forma de comprimidos ou cápsulas.
10. Plantago (Plantago ovata F.)
O chá das folhas de plantago é utilizado como adstringente e anti-inflamatório em quadros de infecção na boca e laringe. Deve ser utilizado para uso tópico em bochechos ou gargarejos e não deve ser ingerido. A casca da semente de guaco nunca deve ser utilizada. É contraindicado para pessoas que possuem pressão arterial baixa, obstrução intestinal ou mulheres grávidas. É encontrado sob a forma de pó para dispersão oral.
11. Salgueiro (Salix alba L.)
A casca do caule de salgueiro somente pode ser usada por adultos na forma de chá. É indicado em casos de inflamação, dor, febre, gripes e resfriados. Deve ser utilizado com cautela por pessoas em uso de anticoagulantes, corticoides e anti-inflamatórios. Não pode ser consumido em combinação com maracujá ou noz moscada. Pode ser encontrada em comprimidos, elixir e em solução oral.
12. Unha-de-gato (Uncaria tomentosa)
A entre casca da unha-de-gato é utilizada como anti-inflamatório nos quadros de dores musculares e dores articulares como artrite e artrose. Deve ser consumida somente por adultos na forma de decocção (colocar as entre cascas em água fervente). Não é recomendado o consumo antes e depois de sessões de quimioterapia e nem por portadores de hemofilia (distúrbio de coagulação). Pode provocar cansaço, diarreia e febre.
A utilização de plantas medicinais e fitoterápicos é reconhecida e encorajada pela Organização Mundial de Saúde, seguindo a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e Política Nacional de Plantas Medicinais. Entretanto, alguns cuidados são necessários:
- Não utilize plantas medicinais sem orientação, especialmente se você usa medicamentos de uso contínuo;
- Comunique ao/à médico/a se você começou a utilizar alguma planta medicinal por conta própria;
- Utilize as plantas medicinais conforme orientação e nas dosagens prescritas;
- Se sentir algum efeito colateral suspenda o uso da planta medicinal imediatamente e informe seu médico;
- Nunca substitua seus medicamentos por plantas medicinais.
Antes de iniciar o uso de plantas medicinais busque orientação de um profissional de saúde qualificado ou fitoterapeuta.
O Allegra não contém corticoide. Ele é composto por cloridrato de fexofenadina, que é um antialérgico anti-histamínico.
Mesmo o Allegra D não tem corticoide. Contém outra substância associada à fexofenadina, a pseudoefedrina, que age como descongestionante.
Os anti-histamínicos como o Allegra são os principais medicamentos indicados para tratar manifestações de alergias, como:
- Rinite alérgica, que pode ter como sintomas espirros, coceira no nariz e nariz entupido;
- Coceira no céu da boca, na garganta e olhos;
- Conjuntivite alérgica, cujos sintomas são olhos lacrimejando e vermelhos;
- Febre do feno (causada pelo pólen de algumas plantas);
- Urticária (coceira e vermelhidão na pele).
Os corticoides só são indicados para tratar alergias quando os anti-histamínicos não têm o efeito esperado. Além disso, só devem ser usados quando indicados por um médico, pois podem causar muitos efeitos adversos graves.
Leia também:
- Meus lábios incharam de repente o que isso poderia ser?
- Quais são os sintomas de alergia nas mãos e quais são as causas?
Referências:
Allegra. Bula do medicamento.
Allegra D. Bula do medicamento.
O metronidazol só afeta o efeito do anticoncepcional se causar diarreia ou vômito. Isso porque, o vômito e a diarreia podem afetar a absorção do anticoncepcional.
Se o vômito ocorrer entre 3 a 4 horas após tomar o anticoncepcional, é como se ele não tivesse sido tomado. Por isso, neste caso, veja na bula o que deve fazer quando esqueceu de tomar o comprimido e siga estas instruções.
Se precisar tomar metronidazol enquanto estiver tomando o anticoncepcional, pode evitar problemas tomando em horários bem distantes. O indicado é tomar o metronidazol no mínimo 4 horas após tomar o anticoncepcional. Se precisar tomá-lo 2 vezes ao dia, um esquema possível é tomá-lo às 10h e às 22h e, se for necessário, ajustar o horário do anticoncepcional ao indicado.
Saiba mais sobre o que pode cortar o efeito do anticoncepcional em:
- Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
- Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
Referências:
Metronidazol. Bula do medicamento.
Yaz. Bula do medicamento.
Os anticoncepcionais como a pílula combinada, o anel vaginal ou o adesivo, são medicamentos muito recomendados quando se suspeita de endometriose. Eles reduzem a dor abdominal, a dor ao menstruar e a dor durante a relação.
Outros remédios que podem ser utilizados no tratamento da endometriose são:
- Progestágenos (como acetato de medroxiprogesterona, acetato de ciproterona, acetato de noretisterona e danazol);
- Agonistas de GnRH (como leuprolide, gosserrelina e triptorrelina);
- Anticonvulsivantes (como gabapentina e pregabalina);
- Antidepressivos (como amitriptilina, nortriptilina, duloxetina, venlafaxina e desvenlafaxina);
- Relaxantes musculares (como o baclofeno e a ciclobenzaprina);
- Analgésicos não-opioides e opioides (podem ser indicados em casos específicos);
- Inibidores de aromatase associados a anticoncepcionais, progestágenos ou análogos de GnRH (somente quando outros tratamentos não funcionam).
Os anti-inflamatórios também podem ser recomendados, mas devem ser utilizados com cuidado, para evitar reações adversas, como o risco de úlceras gástricas ou problemas cardiovasculares.
Algumas mulheres também sentem melhoras com o uso de terapias não medicamentosas como fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental, acupuntura, meditação ou a prática regular de exercícios físicos.
Veja também:
Referências:
Dunselman GAJ, Vermeulen N, Becker C, Calhaz-Jorge C, D'Hooghe T, De Bie B, Heikinheimo O, Horne AW, Kiesel L, Nap A, Prentice A, Saridogan E,Soriano D, Nelen W. ESHRE guideline: management of women with endometriosis. Hum Reprod. 2014 ; 29(3): 400-12.
FEBRASGO Notícias. Opções Terapêuticas para a Analgesia de Mulheres com Endometriose. 25 de outubro de 2018.
Não existe problema em tomar fluconazol menstruada. Inclusive pode ser bom, por dar a certeza de que a mulher não está grávida. Isso porque o uso do fluconazol durante a gravidez deve ser evitado. Deve-se, inclusive, evitar engravidar na semana seguinte ao uso do fluconazol.
O fluconazol é indicado no tratamento da candidíase vaginal. Pode ser tomado em dose única ou, nos casos de candidíase recorrente, um comprimido mensal por 4 a 12 meses. Em alguns casos, pode ser indicado o uso mais frequente. Por isso, é importante consultar um médico para saber como o fluconazol deve ser utilizado.
Para saber mais sobre o uso do fluconazol, leia também:
Referência:
Fluconazol. Bula do medicamento.