Fosfatase alcalina baixa pode ocorrer por uma série de fatores, dentre os quais posso citar:
- Hemólise (destruição de hemácias, por qualquer motivo),
- uso de anticoncepcionais orais,
- uso de hipolipemiantes (como a sinvastatina),
- uso de anticoagulantes (como a aspirina),
- uso de antiepilépticos (como a carbamazepina).
Os valores de referência são os seguintes:
Faixa etária | Masculino (U/L) | Feminino (U/L) | Ambos os sexos |
Recém-nascido | 150 a 600 | ||
6 meses a 9 anos | 250 a 900 | ||
10 a 11 anos | 250 a 730 | 250 a 950 | |
12 a 13 anos | 275 a 875 | 200 a 730 | |
14 a 15 anos | 170 a 970 | 170 a 460 | |
16 a 18 anos | 125 a 720 | 75 a 270 | |
Acima de 18 anos | 50 a 250 |
(observação: os valores de referência podem variar em função do método e dos reagentes utilizados; portanto esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados dos exames laboratoriais)
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral.
Os sinais e sintomas de cortisol alto podem incluir aumento de peso, aumento da pressão arterial, perda de massa óssea e muscular, alterações de humor, depressão, cansaço, insônia, perdas de memória, dificuldade de concentração e aprendizagem, diminuição da libido, menstruação irregular, entre outros.
Os sintomas podem variar, dependendo da quantidade de cortisol e do tempo que os níveis permanecem altos na circulação sanguínea, bem como das causas desse aumento e da concentração de outros hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais.
Assim, em alguns casos pode haver ainda estrias na pele, acne, aumento da oleosidade da pele, crescimento de pelos no rosto e no peito, fraqueza muscular, diabetes, doenças cardiovasculares, trombose, transtornos psicológicos e psiquiátricos, como ansiedade, depressão, irritabilidade e ataques de pânico.
Níveis altos de cortisol também afetam o sistema imunológico, baixando a imunidade do corpo e deixando o organismo com mais chances de desenvolver doenças e infecções.
Outra característica importante das pessoas que têm o cortisol elevado é o acúmulo de gordura na região abdominal. O indivíduo ganha peso, mas a gordura concentra-se sobretudo na barriga, o que deixa os braços e as pernas com uma aparência próxima do normal.
TratamentoO tratamento para casos de cortisol alto depende da causa do aumento dos níveis desse hormônio. Na maioria dos casos, o tratamento é feito através do controle do estresse e da ansiedade, mudanças no estilo de vida, como praticar atividade física regularmente, ter uma alimentação saudável e equilibrada, bem como evitar situações que possam desencadear ansiedade e estresse.
Se o cortisol elevado for decorrente do uso de corticoides, o medicamento deve ser retirado aos poucos, seguindo orientação médica.
Para casos em que o nível alto de cortisol é causado pela presença de um tumor, como por exemplo o adenoma de hipófise, o tratamento inclui medicamentos específicos para controlar as taxas do hormônio e cirurgia para retirada do tumor, quando indicada.
CausasA principal causa para uma elevação significativa e mantida dos níveis de cortisol é o uso prolongado de corticoides. Outras condições que podem deixar o cortisol alto incluem:
- Exercícios físicos intensos;
- Pular refeições ao longo do dia;
- Sono irregular;
- Estresse;
- Infecções ou inflamações;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Café.
O cortisol é um hormônio que prepara o corpo para lidar com situações adversas, como estresse, luta ou fuga. Trata-se de um hormônio muito importante, mas níveis elevados podem trazer consequências indesejadas para o organismo.
O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de cortisol elevado.
Saiba mais em: O que é síndrome de Cushing e quais os sintomas?
Bilirrubina na urina é um sinal de doenças no fígado, na vesícula biliar ou distúrbios no sangue, já que em condições normais a bilirrubina não costuma estar presente na urina.
Podemos citar como causas comuns: hepatites, cirrose, câncer de fígado, anemia falciforme, tumores ou cálculos biliares.
O que é bilirrubina?A bilirrubina é um pigmento da bile (ou líquido produzido pelo fígado), que fica armazenada na vesícula biliar. A maior parte da produção de bilirrubina é proveniente da degradação dos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, e a menor parte é produzida diretamente no fígado.
Assim, quando a bilirrubina está presente (+) na urina, podemos assegurar que a sua concentração no sangue está elevada, o que indica um mau funcionamento do fígado, uma obstrução na vesícula, impedindo o fluxo e eliminação natural da bile, uma quebra exagerada de hemácias, ou ainda uma possível lesão hepática.
Quando as taxas de bilirrubina no sangue estão altas, além de ser excretada na urina, causando uma coloração escura, esse pigmento também se deposita na pele e na conjuntiva (parte branca dos olhos), resultando em coloração amarelada na pele e nos olhos, a chamada icterícia.
Na maioria das vezes, a bilirrubina é detectada no exame de urina mesmo antes da icterícia se manifestar.
Para maiores esclarecimentos, e para definir a causa desses pigmentos biliares serem encontrados no exame de urina, converse com o médico que solicitou o exame ou consulte um hepatologista.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos:
Bilirrubina alta: o que pode ser?
Para que serve o exame de bilirrubina no sangue?
A intolerância à lactose é diagnosticada a partir da correlação dos sintomas e aspectos clínicos do/a paciente com alguns testes disponíveis.
O teste de intolerância à lactose avalia a capacidade de absorção da lactose pelo intestino. O/a paciente ingere, em jejum, um líquido que contém lactose. O nível de glicose no sangue é avaliado antes e depois da ingestão do líquido para comparar. Se não houver elevação da taxa de glicose no sangue, o teste é considerado positivo e a intolerância pode ser comprovada a depender da correlação dos sintomas clínicos.
Outro teste que pode ser feito é o teste do hidrogênio expirado. Nesse teste, o/a paciente também ingere, em jejum, a substância contendo lactose e, após algumas horas, é avaliada a taxa de hidrogênio na expiração. Quando ela é alta, indica que a lactose não está sendo adequadamente absorvida pelo organismo e, então, a possibilidade da intolerância à lactose é elevada.
Outro teste menos utilizado é a medida da acidez nas fezes. Esse exame é realizado a partir das fezes recém eliminadas pela pessoa. Quando a acidez é elevada, há grande chance de ser devido à intolerância à lactose.
Esses exames podem ser solicitados após a avaliação clínica do/a gastroenterologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
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Sim. A pessoa portadora do vírus HIV pode não apresentar sintomas.
Entre 10 a 60% das pessoas que portam o vírus HIV no sangue podem não apresentar nenhum sintoma da doença.
HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS. Isso pode ser manejado com o controle e acompanhamento do tratamento.
A infecção inicial ou aguda pode iniciar entre 2 e 4 semanas após o contato com o vírus e é caracterizada por sintomas comuns a outras síndromes virais, podendo passar despercebida.
Portanto, é possível uma pessoa ser portadora do vírus por vários anos sem apresentar nenhuma reação. Esse período em que a pessoa ficará sem sintomas irá depender de cada organismo e da competência de cada sistema imune em combater a infecção, por isso ele é muito variável.
Também pode lhe interessar: Existem doenças com sintomas parecidos com HIV?
O teste de detecção do HIV é simples e oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A pessoa que apresenta o teste positivo, deve ser acompanhada pela equipe de infectologia em ambulatório especializado com o devido monitoramento dos sintomas e realização de exames complementares com frequência.
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Quando o papanicolau mostra que foram encontradas alterações celulares benignas reativas ou reparativas, significa que o colo do útero apresenta sinais de inflamação, provavelmente devido a doenças benignas, sem gravidade.
Alterações celulares benignas reativas ou reparativas não são sinal de câncer. Porém, podem indicar infecções vaginais, como:
- Vaginose bacteriana: é a alteração da flora vaginal, com crescimento bacteriano anormal.
- Candidíase vaginal: é causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans.
- Tricomoníase: é uma infecção pelo protozoário Trichomonas Vaginalis.
Outras situações como trauma, atividade sexual, uso de medicamentos vaginais ou mesmo o uso de DIU também podem levar a este tipo de resultado no papanicolau.
O resultado do exame de papanicolau deve ser sempre conferido e visto por um médico de família ou ginecologista, para melhor avaliação do resultado.
Referências:
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
Assim como todos os outros exames que existem a ultrassonografia transvaginal é somente uma parte do todo (história clínica, exame físico, suposições diagnósticas, exames, resposta terapêutica...). No seu caso é um exame alterado, que diz muita coisa, vai ser de grande ajuda para seu médico, porém se quer saber o que é, é difícil dizer exatamente, são ovários que estão aumentados de tamanho a custas de cistos (mais preocupantes no lado direito), pode significar apenas cistos sem nenhuma importância como podem significar doenças mais sérias. Precisa voltar ao seu médico, assim que for possível e mostrar o exame.
Em princípio, ter o colesterol VLDL baixo não é um problema com o qual deva ser preocupar. Inclusive poder ser um bom sinal, já que trata-se de um mau colesterol. Portanto, não há o que fazer, mas caso já tenha tido algum evento cardiovascular como infarto ou AVC, ou apresente outras doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade ou tabagismo, é importante manter a taxa de VLDL baixa, sobretudo através da alimentação e atividade física.
Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:
Desejável | Limítrofe | Alto |
VLDL abaixo de 30 mg/dl | VLDL entre 30 e 67 mg/dl | VLDL acima de 67 mg/dl |
Quando os seus valores estão altos, o colesterol VLDL pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura, bloqueando a circulação sanguínea. Em pessoas que são consideradas de alto risco cardiovascular esse processo pode levar a aterosclerose, aumentando assim o risco de infarto e derrames.
O colesterol VLDL é um tipo de gordura que transporta os triglicerídeos no sangue. Seu nome é uma sigla proveniente do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein - VLDL).
Esse tipo de colesterol é considerado "ruim" devido à sua baixa densidade. Isso significa que o colesterol VLDL é "leve" e por isso "flutua" na superfície do sangue, o que favorece o seu acúmulo na parede interna das artérias.
Veja também: Colesterol VLDL alto é perigoso? Quais são os riscos?
Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL, também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL, o chamado "bom colesterol".
Vale ressaltar que, mais importante do que verificar se os níveis de VLDL estão baixos ou altos, é observar a proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL). É essa diferença entre LDL e HDL que serve para calcular de fato o risco de doenças cardiovasculares.
Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?
Lembrando que o médico que solicitou o exame é o responsável por interpretar os resultados, conforme o exame clínico e o histórico do paciente.
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