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Eletrocardiograma indicou fibrose septal. O que é isso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A indicação de fibrose septal em um eletrocardiograma significa que existe um tecido cicatricial (fibrose) no septo interventricular muscular do coração. Em outras palavras, há uma cicatriz na parede muscular que separa os ventrículos direito e esquerdo do coração.

Os ventrículos são câmaras cardíacas de onde sai o sangue que é transportado para o organismo através das artérias.

O ventrículo esquerdo bombeia o sangue para todo o corpo, através da artéria aorta. Já o ventrículo direito leva o sangue para os pulmões, através das artérias pulmonares.

A fibrose é o resultado do processo de cicatrização. A cicatriz, formada por tecido conjuntivo fibroso, é uma forma do organismo preencher e repor a destruição de um determinado tecido, como ocorre quando cortamos a pele, por exemplo.

Portanto, uma fibrose septal indica que houve alguma lesão do músculo cardíaco que forma o septo interventricular, dando origem a uma cicatriz. Pode ter sido o resultado de um infarto, por exemplo, que é a morte do tecido por falta de oxigênio.

O médico cardiologista é quem deverá analisar o resultado do eletrocardiograma e prestar os devidos esclarecimentos ao paciente, de acordo com o seu caso.

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O que pode causar um infarto?

Histeroscopia dói?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

A histeroscopia geralmente não dói. Grande parte das mulheres sente apenas um pouco de desconforto (pressão na região genital ou dentro da barriga) ou uma pequena cólica durante o exame. Contudo, a intensidade da dor e do incômodo varia em cada paciente. Se forem muito intensos, o médico pode realizar a histeroscopia com sedação e a mulher já não sentirá dor.

Lembrando que a histeroscopia pode ser feita no consultório, sem necessidade de anestesias ou internação. 

Após o término do procedimento, pode ser que a mulher sinta um pouco de dor ou cólicas causadas pela manipulação do útero. Mas esse incômodo em geral é leve e dura apenas algumas horas, e pode ser tratado com medicação analgésica.

Contudo, em alguns casos, pode haver um pequeno sangramento acompanhado por cólicas, que podem durar até 5 dias.

O tempo total de duração da histeroscopia normalmente não ultrapassa os 15 minutos. Após o exame, não é necessário ficar de repouso ou se afastar das atividades diárias. No entanto, o procedimento pode durar mais tempo, dependo da doença que está sendo investigada e do que o médico encontrar na cavidade uterina durante o exame.

A histeroscopia é um exame que permite visualizar o interior da cavidade uterina através de um aparelho que possui uma microcâmera instalada na sua extremidade, chamado histeroscópio. O exame serve para diagnosticar e tratar doenças, bem como colher amostras para biópsia e fazer pequenas cirurgias.

O médico ginecologista é o especialista responsável pela realização da histeroscopia e poderá esclarecer mais dúvidas sobre o exame.

Saiba mais em: O que é histeroscopia?

O que significam os resultados da histerossalpingografia?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

A histerossalpingografia é um exame de raio-x realizado com contraste, a fim de se avaliar o interior do útero e das tubas uterinas em busca das causas de infertilidade.

Por meio dele, podem-se encontrar problemas no útero, como por exemplo as chamadas malformações müllerianas (que são defeitos da formação do órgão), sinéquias e aderências (que podem ser sequelas de cirurgias ou cesáreas anteriores), pólipos e miomas; ou ainda dilatações e obstruções das tubas.

Todos esses achados podem corresponder às causas da dificuldade em engravidar. Eles são importantes porque direcionam o tipo de tratamento que o médico irá propor, já que cada um deles exige uma forma diferente de abordagem.

Para saber exatamente o que significa um laudo de histerossalpingografia, é preciso retornar ao ginecologista que solicitou o exame, pois ele poderá, a partir da história clínica e do exame físico, propor as melhores formas de tratamento.

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Como entender o resultado do exame PSA?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame PSA é um exame de sangue que serve para ajudar a diagnosticar e monitorar o câncer de próstata. O antígeno prostático específico (PSA) é uma proteína produzida pelas células da próstata e por isso o exame é solicitado na suspeita de problemas nesse órgão.

O pedido do exame como rastreio para câncer de próstata não é mais bem estabelecido. Alguns grupos indicam apenas para homens de alto risco, com história familiar, por exemplo, e outros indicam de rotina para homens acima de 50 anos.

Essa questão se dá pelo alto índice de procedimentos invasivos considerados "desnecessários", ocasionados pelos resultados alterados de PSA. Procedimentos esses, que oferecem riscos de sequelas para o homem, como disfunção erétil e infertilidade.

O valor de referência do PSA considerado normal é até 4,0 ng/ml. Homens mais velhos costumam ter níveis de PSA um pouco mais altos do que homens jovens. Para homens com até 50 anos de idade, o valor de PSA deve estar abaixo de 2,5 ng/ml.

PSA total e PSA livre

O PSA total indica a quantidade total de antígeno prostático específico que está no sangue. O PSA livre é um exame mais específico indicado na investigação para o câncer de próstata. É indicado quando o exame de PSA total apresenta um resultado com valores entre 2,5 ng/ml e 4 ng/ml, que já é um sinal de alerta para a possível presença do tumor.

Saiba mais em: Quais são os valores de referência do PSA?

PSA alto: o que pode ser?

Um nível de PSA alto pode ser sinal de um câncer de próstata ou outro problema qualquer na próstata, como uma infecção.

Apesar do exame de PSA ser uma ferramenta importante para detectar o câncer de próstata, ele não é infalível, outras condições costumam aumentar essa taxa, como:

  • Hiperplasia benigna da próstata;
  • Infecção da próstata (prostatite);
  • Infecção urinária;
  • Exames recentes na bexiga (cistoscopia) ou na próstata (biópsia);
  • Cateter recentemente colocado na bexiga;
  • Ejaculação recente.

Após avaliar um resultado com o PSA alto, o médico levará em conta a idade, a velocidade do aumento do PSA (quando o homem fez um exame de PSA anteriormente), a presença de um nódulo palpável na próstata durante o exame clínico, presença de fatores de risco e histórico familiar.

Leia também: PSA alterado: quais os sintomas e o que pode ser?

Na suspeita de câncer de próstata, o homem deverá ser submetido a exames complementares, como:

  • Toque retal: neste exame da próstata, é introduzido um dedo enluvado no reto para palpar a próstata;
  • Biópsia: é um procedimento cirúrgico pouco invasivo, no qual o médico coleta uma pequena amostra de células da próstata para ser analisada em laboratório. É indicada se o PSA estiver alto ou se continuar aumentando à medida que o exame é repetido;
  • Novo exame de PSA nos próximos 3 meses (pode ser necessário realizar tratamento para infecção da próstata antes);
  • Exame de PSA livre (quanto menor o valor do resultado desse exame, maior a probabilidade de câncer de próstata).

Outros exames que também podem ser feitos em casos de PSA alto:

  • Exame de urina PCA 3;
  • Exame de urina chamado índice de saúde da próstata (PHI);
  • Ressonância magnética (pode ajudar a determinar se há câncer em uma parte da próstata que seja difícil alcançar com a biópsia).

A biópsia da próstata é o principal exame para confirmar uma suspeita de câncer.

No entanto, para definir o melhor tratamento, deve ser realizada uma avaliação criteriosa da equipe médica em conjunto com o paciente. Uma grande parte dos tipos de câncer de próstata cresce muito lentamente, por isso os sintomas podem levar décadas para aparecer, tornando o tratamento cirúrgico nesses casos, muitas vezes desnecessário.

Existem casos de homens com esse tipo de doença, que vivem uma vida longa e saudável, sem nunca saber que tinham um câncer. Por outro lado, o tratamento pode causar efeitos colaterais graves, como disfunção erétil e incontinência urinária.

Já o tipo de câncer de crescimento rápido, é menos comum, porém mais perigoso, podendo ser fatal. A idade, histórico familiar e outros fatores podem aumentar o risco desse tipo de tumor.

E sabendo que o exame PSA não indica se o câncer de próstata é de crescimento lento ou rápido. Por isso, não existe um consenso quanto ao uso do exame como método diagnóstico do câncer de próstata. Cabe ao médico urologista decidir se o exame PSA é adequado para o paciente.

Como é o preparo para o exame PSA?

Na maioria dos casos, não são necessárias etapas especiais para se preparar para o exame PSA. Porém, é necessário ficar sem ejacular durante os 3 dias anteriores ao exame de sangue, pois a liberação de sêmen pode aumentar os níveis de PSA.

É importante informar ao médico todos os medicamentos que estiver tomando. Alguns medicamentos fazem com que o nível do PSA esteja falsamente baixo.

Quando o exame PSA é indicado?

O exame PSA pode ser indicado se o homem apresentar fatores de risco para câncer de próstata, como:

  • Pai ou irmão com câncer de próstata;
  • Idade, uma vez que o câncer de próstata é mais comum em homens com mais de 50 anos de idade.

O exame PSA também pode ser indicado se o paciente apresentar sintomas de câncer de próstata, como dor ao urinar, micção frequente, dor pélvica ou nas costas, ou se já foi diagnosticado com câncer de próstata.

O resultado do exame PSA deve ser interpretado pelo médico urologista, que levará em consideração a idade, a raça, os medicamentos que o paciente está tomando, além de outros fatores para decidir se o valor do resultado está normal e se serão necessários mais exames.

O que é histeroscopia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Histeroscopia é um exame que permite visualizar o interior do útero através de um pequeno tubo que possui uma microcâmera na sua extremidade (histeroscópio).

A histeroscopia serve para visualizar a parte interna do útero e observar as suas características. Portanto o exame é indicado para diagnosticar algumas doenças, colher amostras para biópsia e, em alguns casos, fazer pequenas correções cirúrgicas.

Trata-se de um exame semelhante à endoscopia, usado para visualizar o estômago e o esôfago. Porém com material diferente, na histeroscopia utiliza-se um histeroscópio ao invés do endoscópio e com o objetivo de analisar outro órgão, nesse caso o interior da cavidade uterina.

Dentre as doenças que podem ser diagnosticadas e até tratadas através da histeroscopia estão os miomas, os pólipos e as infecções uterinas. O exame também é bastante usado na investigação de causas para abortos de repetição e infertilidade, pois pode identificar fatores que impedem a gravidez.

Como é feita a histeroscopia?

A histeroscopia normalmente é feita entre o 5º e o 14º dia do ciclo menstrual, ou seja, nos 15 dias seguintes à menstruação. O procedimento pode ser realizado no próprio consultório, sem necessidade de anestesia ou internamento. Porém, se o exame estiver causando dor ou muito desconforto, o procedimento pode ser feito com anestesia local e sedação em ambiente hospitalar.

Primeiro, o histeroscópio é introduzido através da vagina até alcançar o útero, com a mulher em posição ginecológica. Depois, são injetados gás carbônico e soro fisiológico no útero para dilatar as suas paredes. A imagens detalhadas da cavidade uterina são transmitidas da microcâmera para um monitor.

O histeroscópio é um tubo com aproximadamente 4 milímetros de diâmetro, que possui uma luz forte e uma pequena câmera na sua extremidade, além de emitir gás que distende o útero de forma lenta e controlada.

O tempo de duração da histeroscopia geralmente não passa dos 15 minutos e a mulher não precisa fazer repouso ou se afastar das suas atividades diárias após o exame.

Contudo, a duração do procedimento vai depender do tipo de doença que se está procurando e dos achados que o médico vai encontrar no momento do exame.

Em alguns casos pode haver um pequeno sangramento e cólicas com duração de até 5 dias.

Como é o preparo para a histeroscopia?

Mulheres que estão na pós-menopausa precisam tomar o medicamento misoprostol, conforme a indicação do médico que solicitou a histeroscopia.

Na véspera do exame, a mulher não deve ter relações sexuais ou aplicar qualquer produto vaginal.

Após a histeroscopia, a mulher não deve ter relações sexuais no mesmo dia. A abstinência pode ser maior se durante o procedimento for necessário biópsia ou outro procedimento qualquer.

Quais as possíveis complicações da histeroscopia?

Depois do exame, pode haver dor causada pela irritação provocada devido ao gás carbônico usado para distender o útero.

Outros efeitos colaterais observados são os sangramentos leves e imediatos, comuns em casos de biópsia. E mais raramente, podem ocorrer infecções tardias.

Quais as indicações e as contraindicações da histeroscopia?

A histeroscopia é indicada em casos de: sangramento uterino anormal, pólipos, miomas, câncer de útero, crescimento anormal do útero, presença de corpo estranho no útero, malformações uterinas, cicatrizes hipertróficas, endometriose, uso de DIU sem fio, abortos de repetição e infertilidade.

A histeroscopia é contraindicada se a mulher estiver grávida, tiver infecções vaginais ou doença inflamatória pélvica ainda sem tratamento.

Para mais informações, fale com um/a médico/a ginecologista, que é o/a especialista e quem habitualmente realiza esse exame.

Leia também: Histeroscopia dói?

Leucócitos altos ou baixos: o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Leucócitos altos, com valores acima de 11.000 células por microlitro de sangue, é uma condição chamada leucocitose. Suas causas incluem:

  • Infecções, quase sempre causadas por bactérias;
  • Doença inflamatória, como artrite reumatoide ou alergias;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Tabagismo;
  • Pós-operatório de cirurgia para retirar o baço;
  • Leucemia ou linfoma de Hodgkin;
  • Danos nos tecidos, como queimaduras.

Os medicamentos que podem deixar os níveis de leucócitos aumentados incluem: agonistas adrenérgicos, como albuterol, corticoides, epinefrina, fator estimulador de colônias de granulócitos, heparina e lítio.

O que pode deixar os leucócitos baixos?

Os leucócitos estão baixos quando o resultado do exame apresenta valores inferiores a 4.500 células por microlitro de sangue. Esta condição é denominada leucopenia. Os níveis de leucócitos podem estar baixos nas seguintes doenças e condições:

  • Deficiência ou insuficiência da medula óssea devido a infecção, tumor ou cicatrização anormal dos tecidos;
  • Tratamento com quimioterapia;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Doenças autoimunes, como lúpus;
  • Doença do fígado ou do baço;
  • Tratamento com radioterapia;
  • Doenças virais, como mononucleose ou dengue;
  • Câncer que danifica a medula óssea;
  • Infecções bacterianas muito graves;
  • Estresse emocional ou físico intenso;
  • Lesões ou cirurgias.

Dentre os medicamentos que podem baixar a quantidade de leucócitos no sangue estão: antibióticos, anticonvulsivantes, medicamentos antitireoidianos, arsênio, captopril, medicamentos quimioterápicos, clorpromazina, clozapina, diuréticos, bloqueadores de histamina-2, sulfamidas, quinidina, terbinafina e ticlopidina.

O que são leucócitos?

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células de defesa que fazem parte do sistema imunológico e ajudam o corpo a combater infecções. Existem 5 tipos principais de leucócitos: basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos e neutrófilos.

O exame para verificar se os leucócitos estão altos ou baixos pode ser solicitado para diagnosticar algumas doenças e condições, como infecções, reações alérgicas, inchaços e alguns tipos de câncer que afetam o sangue, como leucemia ou linfoma.

A quantidade normal de leucócitos é de 4.500 a 11.000 células por microlitro de sangue. Os valores de referência podem variar um pouco de acordo com o laboratório.

Existe ainda um exame mais específico que identifica qual o tipo de leucócito que está com valores altos ou baixos. Esse exame é feito para diagnosticar infecções, anemias ou leucemias, além de monitorar uma dessas condições ou avaliar se o tratamento está sendo eficaz. Nesse caso, os diferentes tipos de leucócitos são apresentados em porcentagem:

  • Neutrófilos: 40% a 60%;
  • Linfócitos: 20% a 40%;
  • Monócitos: 2% a 8%;
  • Eosinófilos: 1% a 4%;
  • Basófilos: 0,5% a 1%.

Qualquer infecção ou estresse agudo pode causar um aumento na produção de leucócitos, como inflamações, respostas imunológicas ou leucemia.

É importante lembrar que o aumento anormal de um tipo de leucócito pode causar uma diminuição nas porcentagens dos outros tipos de glóbulos brancos.

Neutrófilos altos ou baixos: o que pode ser?

Os neutrófilos podem estar altos em casos de infecção aguda, estresse agudo, convulsões ou coma na gravidez, gota, leucemia aguda ou crônica, doenças mieloproliferativa, artrite reumatoide, febre reumática, tireoidite, traumatismos e tabagismo.

Níveis baixos de neutrófilos podem ter como causas: anemia aplástica, quimioterapia, gripe, radioterapia ou exposição à radiação, infecção viral, infecção bacteriana grave e generalizada.

Linfócitos altos ou baixos: o que pode ser?

Um aumento na quantidade de linfócitos pode ser causado por infecção bacteriana crônica, hepatite, mononucleose, leucemia linfocítica, mieloma múltiplo e infecção viral (caxumba, sarampo).

Os linfócitos podem estar baixos em casos de tratamento com quimioterapia ou radioterapia, infecção por HIV ou AIDS, leucemia, exposição à radiação, sepse (infecção generalizada) e uso de esteroides.

Monócitos altos ou baixos: o que pode ser?

Um aumento na porcentagem de monócitos pode ser devido a doença inflamatória crônica, leucemia, infecção parasitária, tuberculose e infecção viral (mononucleose infecciosa, caxumba, sarampo).

A porcentagem de monócitos pode estar baixa nas seguintes doenças e condições: estresse, terapia com imunossupressores, leucemia aguda, uso de corticoides e anemia aplástica.

Eosinófilos altos ou baixos: o que pode ser?

Os eosinófilos podem estar altos em casos de doença de Addison, reação alérgica, câncer, leucemia mieloide crônica, doença vascular do colágeno, síndromes hipereosinofílicas e infecção parasitária.

Níveis baixos de eosinófilos têm como principais causas o uso de medicamentos corticoides, estresse e inflamações ou infecções agudas.

Basófilos altos ou baixos: o que pode ser?

Um aumento na porcentagem de basófilos pode ter como causas: cirurgia de remoção do baço, reação alérgica, leucemia mieloide crônica, doença vascular do colágeno, doença mieloproliferativa e catapora.

Os basófilos podem estar baixos em casos de infecção aguda, câncer e lesão grave.

O médico que solicitou o exame de sangue é o responsável pela interpretação dos resultados, de acordo com a história e o exame clínico do paciente, além do resultado de outros exames.

Fazer endoscopia dói?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, fazer endoscopia não dói. A pessoa pode sentir incômodo, mas não dor.

Para evitar dores e incômodos, são aplicados produtos anestésicos na área da garganta por onde passa o endoscópio, e na maioria dos serviços atualmente é preferível além dos anestésicos locais, a administração de medicamentos sedativos, para que o paciente se sinta mais confortável durante o procedimento. Portanto, a pessoa dorme durante todo o exame e não sente nada.

Após o exame, há um período de recuperação de até meia hora. A garganta pode estar anestesiada devido aos medicamentos usados no procedimento, mas gradualmente a sensibilidade vai voltando ao normal.

Há casos em que é necessário administrar oxigênio ao paciente durante a endoscopia. Nessas situações, pode haver espirros e congestão nasal após o exame.

Embora a dor não seja um efeito adverso da endoscopia, alguns sinais e sintomas podem indicar complicações, tais como mal-estar, náuseas, vômitos ou sangramentos. Na presença dessas manifestações, o médico responsável pelo exame ou o setor de endoscopia do hospital deve ser contactado com urgência.

Como é feita a endoscopia?

A endoscopia é feita através de um aparelho (endoscópio) formado por um tubo flexível de aproximadamente 1 metro de comprimento e 1 centímetro diâmetro, com uma microcâmera instalada na sua extremidade.

Endoscópio

A microcâmera emite imagens do interior do tubo digestivo para um monitor, permitindo ao médico detectar e tratar doenças no esôfago, no estômago e na porção inicial do intestino.

O preparo para a endoscopia começa com um jejum de pelo menos 8 horas. Caso o paciente esteja utilizando algum medicamento de uso contínuo ou for alérgico a alguma substância, o médico deverá ser informado. 

Durante o procedimento, a pessoa fica deitada de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, recebe medicação sedativa por via venosa, e spray de anestésicos na garganta. A seguir, coloca-se um bocal de plástico entre os dentes da pessoa e instala-se um cateter de oxigênio no nariz.

O endoscópio é então introduzido através desse bocal de plástico, e as imagens são então transmitidas pela câmera para um monitor aonde o médico consegue avaliar o sistema digestivo alto da pessoa. O exame de endoscopia dura, em média, de 5 a 10 minutos. 

Depois da endoscopia não é permitido dirigir e a pessoa deve seguir as orientações de uma alimentação mais leve.  

O médico responsável pela realização da endoscopia é o gastroenterologista.

O embrião (ou saco gestacional) é visualizado no ultrassom...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O cálculo de semanas de um bebê, habitualmente é baseado na data do primeiro dia da última menstruação (DUM), portanto são 5 semanas após a DUM.

Ainda hoje o cálculo é feito dessa maneira porque é muito difícil estimar exatamente o dia da fecundação, por diferentes fatores. Por exemplo, mesmo que a mulher tenha percebido o dia da sua ovulação, seja por aumento da temperatura corporal ou dosagem hormonal no sangue, e que saiba o dia da relação, não é possível estimar exatamente o momento em que o espermatozoide alcançará o óvulo. Isso porque, os espermatozoides podem sobreviver por até 5 dias no corpo da mulher, e de acordo com as suas características, levam mais ou menos dias para chegar até a trompa e acontecer a fecundação do óvulo.

Outro motivo, é que uma mulher na tentativa de engravidar, dificilmente terá apenas uma relação no período fértil, aumentando as possibilidade dessa data.

Visto isso, salvo exceções, até que o exame de ultrassom seja capaz de identificar o comprimento fetal e outros dados fundamentais para estimar com mais precisão a idade gestacional, é mantida a avaliação pela DUM.

Como é feito o cálculo da idade gestacional pela DUM?

Sabendo o primeiro dia da “data da última menstruação” (DUM), devem ser somados todos os dias que transcorreram até a data atual, depois divide-se o valor total por 7. O resultado inteiro são o número de semanas e o resto, corresponde ao número de dias.

Exemplificando, vamos supor que hoje é dia 27 de abril e a data do primeiro dia da da última menstruação foi dia 14 de janeiro.

14 a 31 de janeiro – 17 dias

Fevereiro – 29 dias

Março – 31 dias

Abril – 27 dias ( data atual)

Então soma-se todos os dias passados = 17+29+31+27 = 104.

Esse número dividido por 7 = 104 / 7 = 14,85. O que corresponde a 14 semanas e 8 dias de gestação.

Leia também: Com quantas semanas dá para ver o bebê no ultrassom?