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Imunoglobulina A (IgA) alta ou baixa: O que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Imunoglobulina A (IgA) alta pode ser sinal de alguma doença que está afetando as mucosas, tais como cirrose hepática, câncer, doenças inflamatórias do intestino, alcoolismo, infecções crônicas, doenças autoimunes, como Lúpus e artrite reumatoide, entre outras.

Níveis baixos de IgA normalmente indicam defeitos nos glóbulos brancos, o que pode ocorrer em pessoas com deficiência imunológica, leucemia, mieloma de IgG, síndromes de má absorção, como a doença celíaca, diarreia crônica, fibrose cística, alergia à proteína do leite; entre outras doenças.

A deficiência de Imunoglobulina A também pode ser observada em recém-nascidos com rubéola, crianças infectadas pelo vírus Epstein-Barr ("doença do beijo") e pacientes que fizeram transplante de medula óssea.

A IgA é um tipo de anticorpo. Sua função é proteger a superfície das mucosas que recobrem órgãos como boca, olhos, estômago e intestino, impedindo a fixação e proliferação de vírus, bactérias e outros micro-organismos.

O tratamento para casos de IgA alta incide sobre a doença que originou o desequilíbrio. Já os pacientes com IgA baixa muitas vezes não precisam ser tratados, desde que não apresentem sintomas. Quando necessário, o tratamento pode incluir antibióticos e preparados orais de imunoglobulinas.

Veja também: Deficiência de IgA tem cura? Qual é o tratamento?

Saiba mais em: Qual é a função da Imunoglobulina A (IgA)?

A interpretação do resultado do exame de imunoglobulina A deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em conta o exame clínico, o histórico do paciente, bem como outros parâmetros para analisar o resultado.

Também pode lhe interessar: O que é IgG e IgM e qual a diferença entre os dois?

Quais os sintomas da leucopenia?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

A leucopenia não tem sintomas específicos, já que por si só não é uma doença, mas sim uma alteração laboratorial, vista no exame de sangue.

Em alguns casos, pode ser apenas uma variação normal relacionada à época da vida do indivíduo. Mas pode ser sinal de algum problema de saúde, e nesse caso, os sintomas serão aqueles da doença causadora.

Por exemplo, se for uma infecção, poderá haver febre, fraqueza e sintomas respiratórios; se for um tumor, pode haver emagrecimento; se for consequência de hipotireoidismo, pode haver sonolência excessiva, lentidão para as atividades. E assim por diante.

A leucopenia precisa ser investigada pelo médico que inicialmente solicitou o hemograma. Quando necessário, ele poderá encaminhar a algum especialista.

Leia também: Qual o tratamento no caso de leucócitos baixos?

O que é creatinina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada), presente nas proteínas dos músculos. É produzida em nosso corpo, em uma taxa praticamente constante, que é diretamente proporcional à massa muscular da pessoa, ou seja, quanto maior a massa muscular, maior essa taxa.

Através da medida da creatinina no sangue e na urina, podemos calcular a taxa de filtração glomerular, que é um parâmetro utilizado em exames médicos para avaliar a função renal.

A creatinina é filtrada principalmente nos rins, embora uma pequena quantidade seja secretada ativamente. Não sofre reabsorção renal, sendo livremente filtrada. Se a filtração do rim está deficiente, os níveis sanguíneos de creatinina aumentam, por isso ela é utilizada como um indicador da função renal.

Para que serve o exame de creatinina?

O exame de creatinina serve para medir a concentração de creatinina no soro sanguíneo. Trata-se de um teste simples usado como o principal indicador da função renal.

Contudo, os resultados do exame de creatinina só se alteram quando já houve destruição das estruturas responsáveis pela filtração renal, os néfrons. Sendo assim, este teste não é adequado para detectar uma doença renal em seu estágio inicial.

O teste de depuração de creatinina confere uma melhor estimativa da função renal. A depuração (clearance) de creatinina pode ser estimada usando a concentração de creatinina no soro sanguíneo e algumas ou todas as seguintes variáveis: sexo, idade, peso e raça.

Creatinina baixa, o que pode ser?

Valores baixos de creatinina podem ser sinal de baixa estatura, pouca massa muscular (mulheres, idosos, pacientes acamados), doença hepática avançada e desnutrição.

Vale ressaltar que a creatinina baixa não é necessariamente um sinal de mau funcionamento dos rins. Em muitos casos, os valores obtidos nos resultados dos exames refletem de forma indireta a quantidade de massa muscular da pessoa ou o seu grau de nutrição.

Creatinina alta, o que pode ser?

A creatinina pode estar alta nas seguintes condições: ingestão de carne, doenças musculares, uso prolongado de cortisona, hipertireoidismo, uso de medicamentos, como metildopa, trimetoprim, cimetidina e salicilatos.

Vale lembrar que valores altos de creatinina indicam uma redução da capacidade de filtração dos rins. Como resultado, a creatinina começa a se acumular no sangue e os seus valores ficam mais altos.

Porém, não se pode esquecer que a creatinina é proveniente do metabolismo da creatina presente no tecido muscular. Por isso, pessoas com mais massa muscular ou que praticam exercícios físicos regularmente podem apresentar creatinina alta sem ter qualquer problema nos rins.

Como baixar a creatinina?

Para baixar a creatinina, os rins precisam recuperar a capacidade de filtrar o sangue. Não existe um tratamento ou medicamento específico para baixar os níveis de creatinina.

Se a agressão aos rins for pontual, como na insuficiência renal aguda, os órgãos podem recuperar por completo a sua função. Nesses casos, o tratamento incide sobre a doença que está lesionando os rins.

Porém, na insuficiência renal crônica, quando os rins já apresentam lesões irreversíveis, é muito difícil baixar a creatinina, uma vez que os rins não recuperam completamente a sua função.

No início da doença renal crônica, pode ser que os rins se recuperem e os níveis de creatinina fiquem mais baixos. Porém, para isso, é importante controlar os fatores de risco, como diabetes, hipertensão arterial ou uso de medicações.

Contudo, na fase final da doença renal crônica, a recuperação da função renal é muito difícil. Nos casos mais graves, os danos aos rins são tão extensos que só é possível baixar a creatinina por meio de hemodiálise.

Quais são os valores de referência da creatinina?

No Brasil e nos EUA, os valores de referência normais para a creatinina no sangue variam entre 0,7 mg/dL e 1,5 mg/dL.

Os valores de referência da creatinina podem variar conforme o laboratório. Porém, os valores médios são os seguintes:

  • Crianças de 1 a 5 anos: 0,3 mg/dL a 0,5 mg/dL;
  • Crianças de 5 a 10 anos: 0,5 mg/dL a 0,8 mg/dL;
  • Homens adultos: 0,7 mg/dL a 1,2 mg/dL;
  • Mulheres adultas: 0,5 mg/dL a 1,1 mg/dL.

O laboratório que faz o exame de creatinina deve informar os valores de referência. Os valores de creatinina devem ser analisados individualmente, uma vez que podem variar conforme a idade, o sexo e a quantidade de massa muscular da pessoa.

Mais importante que níveis absolutos de creatinina é a evolução dos níveis de creatinina ao longo do tempo. Níveis crescentes indicam dano renal, níveis decrescentes significam uma melhoria das funções dos rins.

A interpretação dos exames laboratoriais deve ser feita pelo/a médico/a que solicitou os exames. Em caso de alteração no exame de creatinina, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou nefrologista.

Leia também:

Creatinina baixa, o que pode ser?

Creatinina alta: o que fazer para baixar?

Referência

Sociedade Brasileira de Nefrologia.

O que é HCM e como interpretar no exame de sangue
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

HCM significa Hemoglobina Corpuscular Média, uma das medidas encontradas no exame de sangue, que avalia a quantidade média de hemoglobina dentro das hemácias.

A hemoglobina é uma proteína de coloração avermelhada, por isso a cor vermelha do sangue, com grande afinidade pelo oxigênio. Sendo assim, a sua principal função é de transportar o oxigênio dos pulmões para todos os tecidos do corpo.

Uma baixa concentração de HCM, reduz a oxigenação aos tecidos, causando os sintomas de cansaço, fraqueza, sonolência, palidez nas mucosas, entre outros. O HCM alto geralmente não causa sintomas.

Valores de referência de HCM

Os valores normais de HCM são medidos em picograma (pg) e apresentam pequenas variações entre idade e gênero, como descrito abaixo:

  • Mulheres (27 - 34)
  • Homens (27 - 34)
  • Crianças de 10 a 12 anos (24 -30)
  • Crianças de 1 ano (23 -31)
  • Crianças de 3 meses (24- 34)

HCM normal: Confere uma coloração normal das hemácias. Caso haja uma anemia, com HCM normal, essa anemia será classificada como normocrômica. As causas de anemia normocrômica mais frequentes são:

  • Anemia megaloblástica (por carência de B12 ou folato)
  • Anemia por doenças do fígado
  • Anemia por neoplasias (câncer)
  • Anemia por doenças endócrinas (diabetes, doenças da tireoide)
  • Hemogobinopatias (doenças

HCM alto: Valores altos de HCM indicam a presença de mais hemoglobina nas células, o que torna essas hemácias mais escuras. Nesse caso, se houver uma anemia, será chamada anemia hipercrômica. Causas de anemia hipercrômica:

  • Doenças de tireoide
  • Alcoolismo

HCM baixo: Valores diminuídos de HCM, ao contrário, tem menos hemoglobina nas células, o que resulta em hemácias de coloração mais clara, e a anemia é chamada hipocrômica, sendo as causas mais frequentes:

  • Anemia ferropriva
  • Anemia por sangramentos
  • Anemia por má absorção intestinal
  • Envenenamentos
  • Talassemia
  • Gravidez

No entanto, para compreender melhor o resultado do exame, é preciso que o médico avalie esse dado, em conjunto com os demais índices hematimétricos, como o VCM, CHCM e RDW.

O exame deverá ser interpretado pelo médico que o solicitou, em conjunto com as queixas e o exame físico.

Saiba mais sobre o assunto nos artigos:

O que significa CHCM no hemograma?

O que é o RDW e qual a sua importância no exame de sangue

Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?

Referências:

ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.

Berhanu Elfu Feleke & Teferi Elfu Feleke. The Effect of Pregnancy in the Hemoglobin Concentration of Pregnant Women: A Longitudinal Study. J Pregnancy 2020 Jun 3;2020.

Menstruei e estou grávida, o que pode ser que aconteceu?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Sangramento durante a gravidez é uma ocorrência relativamente frequente. Em alguns casos a mulher continua menstruando na data certa, mesma estando grávida. Geralmente essa "menstruação" é bem pouco e dura poucos dias. Sangramento durante a gestação só é preocupante quando for contínuo ou ocorrer muitas vezes, ou ser um sangramento muito intenso e vir acompanhado de cólicas fortes que pode indicar um aborto.

No seu caso o ideal seria ir ao ginecologista que vai lhe pedir os exames de pré-natal e um exame de ultrassonografia transvaginal (ou ecografia transvaginal) que vai dizer exatamente se está tudo bem com sua gravidez. Um novo exame de gravidez agora provavelmente daria positivo mesmo que você tivesse tido um aborto, porque os níveis de Bhcg (que são medidos no exame de gravidez) levam um tempo para negativarem.

A quantidade de plaquetas altera no caso de dengue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Pacientes com dengue geralmente possuem uma redução na taxa de plaquetas.

A dengue é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que se manifesta classicamente com os sintomas: febre, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dor no corpo, muscular e nas articulações, e, em alguns casos como Dengue Hemorrágica, manifestando com sangramentos.

Durante a dengue, algumas alterações sanguíneas são detectadas por exame de laboratório. Uma dessas alterações é a redução na contagem das plaquetas no Hemograma. Isso se deve ao fato da presença de anticorpos produzidos pelo sistema imune no combate ao vírus. Como consequência, a pessoa pode observar pequenas manchas avermelhadas na pele (petéquias), além de manchas arroxeadas (equimoses).

A pessoa com dengue deve procurar um serviço de saúde para os cuidados devidos e orientações. Alguns exames poderão ser solicitados de acordo com a necessidade e o quadro clínico de cada pessoa.

Conheça mais sobre o assunto nos artigos:

Como é feito o exame PSA livre?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O exame de PSA livre é feito através da coleta de uma pequena amostra de sangue, da mesma forma como é realizado o exame de PSA total. Apesar do exame ser simples, recomenda-se que homens com próstata tenham alguns cuidados para evitar resultados com valores falsamente altos.

Esses pacientes devem evitar de fazer exame de estudo urodinâmico nos 21 dias que antecedem o exame de PSA livre, bem como colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos 15 dias anteriores ao exame.

Faltando 7 dias para a coleta, o paciente deve evitar de fazer exame de ultrassom transretal. Recomenda-se evitar também cistoscopia (exame que permite ver o interior da bexiga e da uretra) 5 dias antes do exame de PSA livre.

O uso de supositório e a realização de sondagem uretral ou toque retal devem ser evitados nos 3 dias que antecedem a coleta para o exame. 

Nas 24 horas anteriores ao exame de PSA livre, o paciente não deve ejacular, fazer exercício em bicicleta, andar de moto ou a cavalo.

Além disso, no dia do exame o paciente deve comparecer para fazer a coleta em jejum de pelo menos 4 horas.

Lembrando que o exame de PSA pode ser utilizado para auxiliar o diagnóstico do câncer de próstata e acompanhar pacientes que têm ou já tiveram a doença.

Dependendo do laboratório em que será feita a coleta e análise do sangue, poderão ser orientados outros cuidados antecedendo a coleta. É importante questionar os cuidados ao laboratório antes do exame.

A análise do resultado do exame de PSA livre deve ser feita pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínicos. Para maiores esclarecimentos, consulte um médico urologista, médico de família ou clínico geral.

Saiba mais em:

Quais são os valores de referência do PSA?

Como é feito o exame de próstata?

Anemia: Sintomas, Causas e Tratamento
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A anemia, sobretudo a ferropriva, é um problema de saúde muito comum tanto entre as crianças como em adultos, ocorrendo também com muita frequência durante a gravidez. Anemia significa redução da concentração de hemoglobina nos eritrócitos, que são as células vermelhas do sangue.

A hemoglobina é uma proteína especial. Além de dar a cor vermelha ao sangue, é responsável pela ligação com o oxigênio para que o sangue possa levar o gás dos pulmões para todo o corpo. Quando a pessoa tem anemia, ela terá uma menor oxigenação do organismo.

Eritrócitos, também conhecidos como hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) Quais são os sintomas de anemia?

Os principais sintomas de anemia são: fraqueza, dor de cabeça, irritabilidade, cansaço, falta de ar ou dificuldade para realizar atividade física e palidez.

Pessoas com anemia podem apresentar ainda fadiga, aumento da frequência cardíaca, palpitações, falta de apetite, desânimo, falta de atenção, baixo rendimento escolar, dor abdominal em crianças, desejos alimentares específicos ou estranhos como desejo de comer gelo ou terra, queda de cabelos, língua lisa, unhas quebradiças e feridas nos cantos da boca.

Quanto maior o grau da anemia mais intensos tendem a ser os sintomas da anemia. O diagnóstico é realizado através de exame de sangue realizado em laboratório.

Quais as causas da anemia?

Existem muitas causas de anemia: hemorragia intensa, doenças crônicas, doenças da medula óssea (responsável pela produção das células sanguíneas), doenças genéticas (anemia falciforme), deficiência de vitaminas e sais minerais, sendo a causa mais comum de anemia, além de deficiência de ferro, chamada de anemia ferropriva.

O ferro é um mineral muito difundido na natureza e encontrado em quase todos os vegetais. Porém, o organismo humano tem dificuldade de absorver os sais de ferro provenientes dos vegetais e a nossa principal fonte de ferro acaba sendo a carne, principalmente o peixe e a carne vermelha, que têm um tipo de ferro que é mais facilmente absorvido no intestino (ferro heme).

Porém, para a produção da hemoglobina e das células do sangue, outras vitaminas como o ácido fólico e outras vitaminas do complexo B encontrados nos vegetais e cereais, também são necessárias.

Qual é o tratamento para anemia?

O tratamento da anemia depende da sua causa e da gravidade do quadro. Muitas vezes, é possível reverter o quadro apenas com alterações na alimentação. Porém, há casos em que é preciso incluir suplemento de ferro, medicamentos e até transfusão de sangue.

Dentre as diversas medidas dietéticas, recomenda-se:

⇒ Restringir a ingestão de leite para algo em torno de 300 ml ao dia (máximo de 500ml de leite ao dia, pois o leite dificulta a absorção do ferro e compete com os alimentos mais ricos em ferro);

⇒ Aumentar a ingestão de vegetais com folhas verde-escuro como brócolis, couve e espinafre, feijão, cereais e grãos em geral, abóbora, beterraba. Ter uma ingestão moderada de carnes vermelhas (as vísceras como o fígado são ricas em ferro) e peixes.

⇒ Aumentar o consumo de frutas ricas em vitamina C, pois essa vitamina é importante para a absorção do ferro e ajuda também no tratamento e na prevenção da anemia.

A correta avaliação e diagnóstico da anemia deve ser realizada pelo/a médico/a que pode solicitar os exames específicos para anemia e avaliar o grau e tipo de anemia e, a partir deste correto diagnóstico, propor um tratamento adequado.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Referência:

ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia celular.