O transtorno desintegrativo da infância (TDI), também conhecido como síndrome de Heller, é uma doença grave, rara, de causa desconhecida, que provoca perda das habilidades já adquiridas nas áreas da linguagem, interação social e capacidades motoras.
Crianças com transtorno desintegrativo da infância apresentam um desenvolvimento aparentemente normal nos primeiros 2 anos de vida, mas antes de completarem 10 anos de idade começam a manifestar uma profunda regressão na comunicação e nas habilidades sociais.
A causa do transtorno não é conhecida, mas acredita-se que a sua origem esteja associada a fatores genéticos, acidentes antes ou durante o parto, infecções e doenças neurológicas.
A doença causa retardo mental grave, epilepsia, prejudica severamente o funcionamento global da criança e o seu desenvolvimento durante toda a vida.
O transtorno desintegrativo da infância é raro, com cerca de 1,5 casos em cada 100.000 nascimentos, sendo bem mais comum em meninos do que em meninas. Apresenta algumas semelhança com o autismo, porém, trata-se de um quadro bem diferente no início, na evolução e nas consequências.
O tratamento do transtorno desintegrativo da infância deve começar o mais cedo possível, com abordagem multidisciplinar na área educacional, social e psicológica, é possível em algumas crianças recuperar até 20% das capacidades e habilidades perdidas.
Os pais também merecem apoio psicológico, pois costuma ser muito difícil saber que o filho que até então vinha desenvolvendo-se normalmente está a perder capacidades e habilidades de maneira quase totalmente irreversível.
Saiba mais em: Transtorno desintegrativo da infância: Quais os sintomas e como tratar?
Talvez deve-se usar novamente os remédios, tanto o por via oral, quanto o remédio para usar no cabelo (mas procure um médico para adaptar bem a dose ao máximo possível para sua filha para ter certeza que vai resolver) e também é importante saber de onde ela está pegando os piolhos, precisa eliminar o contato com a fonte dos piolhos, senão eles voltam a toda hora, mesmo que você faça o tratamento correto.
Saiba mais em: Qual é o melhor tratamento para acabar com piolhos?
Para evitar a hipotermia no bebê é importante mantê-lo aquecido, assim como o ambiente em que se encontra.
1. Cuidar da temperatura ambienteA recomendação pelas sociedades de pediatria, é que a temperatura do quarto do bebê seja mantida entre 18ºC e 21ºC, com o bebê agasalhado. Acredita-se ser a melhor estratégia, visto que existe uma relação de maior risco de morte súbita do recém-nascido com o aquecimento excessivo.
2. Evitar baixas temperaturasEvitar expor o bebê a ambientes frios. Se for necessário, basta agasalhar a criança, com gorro e luvas adequadamente.
3. Verificar a temperatura do bebêPara saber se tem frio ou calor, de forma prática e corriqueira, é observar a temperatura na barriga ou na nuca do bebê, ou então, a forma mais segura, fazer uso de um termômetro. As mãos, por serem extremidades do corpo, têm a tendência de se manterem mais frias, mesmo que o bebê não esteja com frio.
4. Dar banhos curtosOs banhos devem ser sempre rápidos, com duração máxima de 5 minutos, e o local deve estar aquecido. Após o banho, é preciso enxugar o bebê rapidamente para evitar a perda de calor, embrulhando-o logo com uma toalha.
O que é a hipotermia?Em bebês, a temperatura corporal considerada normal deve estar entre 36,5ºC e 37°C. A hipotermia em bebês pode ser classificada em 3 níveis:
Hipotermia leve: temperatura corporal entre 36ºC e 36,4°C;
Hipotermia moderada: temperatura entre 32ºC e 35,9°C;
Hipotermia grave: temperatura menor que 32,0°C.
Por quê os bebês podem ter hipotermia?Os bebês estão mais susceptíveis à hipotermia que os adultos, porque seu organismo ainda não tem a capacidade de regular a temperatura totalmente desenvolvida. Por isso, eles perdem calor com mais facilidade se forem expostos a ambientes frios.
Quais são os sintomas de hipotermia em bebê?Um bebê com hipotermia poderá apresentar:
- Dificuldade na amamentação, sucção débil;
- Hipotonia (bebê mais molinho);
- Lentidão (bebê menos ativo);
- Respiração acelerada;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Quedas na saturação de O2;
- Pele fria e com coloração avermelhada;
- Edema ou esclerema (inchaço nos olhos);
- Tremores.
A baixa temperatura corporal é um quadro grave, que pode levar à hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), aumentar a acidez do sangue e, nos casos mais extremos, causar a morte.
- Manter o bebê com gorro de algodão
- Colocar roupas secas;
- Manter o bebê coberto e em quarto e a cama aquecidos;
- Colocar o bebê em contato direto com a pele de um adulto;
- Amamentar e
- Verificar a temperatura do bebê a cada meia hora, até chegar aos 36,5ºC. Depois, a temperatura deve ser verificada de hora em hora, durante 4 horas.
Deve-se seguir os mesmos procedimentos para hipotermia leve além de aplicar toalhas aquecidas no bebê. Caso a temperatura corporal não suba, o bebê deve ser levado ao médico.
Hipotermia grave (temperatura inferior a 32,0°C)Nesses casos, aqueça o bebê e leve-o imediatamente a um serviço de urgência.
Pode ser necessário colocar o bebê numa incubadora aquecida ou outras medidas de urgência.
Fazer academia não seca o leite, mas é importante que os exercícios sejam feitos de maneira gradativa, sob orientação e respeitando os limites de adaptação do corpo de cada mulher.
Além disso, é essencial que a mulher mantenha uma alimentação e hidratação adequadas. Isso porque a atividade física aumenta o gasto calórico do corpo, que já está queimando calorias a mais devido à amamentação.
Portanto, a mulher deve alimentar-se adequadamente, de forma balanceada e diversificada e preferir uma dieta fracionada, ou seja, alimentar-se a cada 3 horas em menor quantidade. Desta forma não haverá nenhum prejuízo a produção de leite e amamentação.
Além dos cuidados com a alimentação, é fundamental aumentar a ingestão de água para repor os líquidos perdidos na academia, a mulher deve ingerir de 1 a 2 litros a mais do que costuma, por conta da maior demanda hídrica na amamentação.
É válido lembrar que a atividade física intensa aumenta a concentração de ácido lático no corpo e pode alterar o sabor do leite materno, além disso, pode diminuir a quantidade de imunoglobulinas no leite que são benéficas para o bebê. Por isso, recomenda-se esperar de 30 a 60 minutos após o exercício para amamentar, de formar a manter a composição ideal do leite.
Se você está amamentando e pretende voltar ou começar a fazer academia, fale com o seu médico ou um educador físico.
Leia também: Quando a mulher que está amamentando engravida, o leite seca?
A tosse do bebê pode ser aliviada com medidas simples que você pode adotar em casa como colocá-lo no colo, oferecer líquidos e inalação com soro fisiológico. Os xaropes para tosse infantil devem ser evitados.
Presenciar episódios repetidos de tosse de um bebê pode causar muita aflição. Entretanto, é importante que, antes de qualquer coisa, você mantenha a calma.
Saiba um pouco mais sobre como você pode fazer para aliviar a tosse do seu bebê:
1. Coloque o bebê no coloSe o bebê está tossindo, coloque-o no colo com a cabeça um pouco mais elevada do que o restante do corpo. Esta posição alivia a tosse e favorece uma melhor respiração.
Uma outra dica é deixar que o bebê se coloque em uma posição confortável, o que também amenizará a tosse.
2. Ofereça líquidosOferecer água, sucos e chás ajuda a aliviar a tosse dos bebês. A água e os líquidos, em geral, hidratam as cordas vocais, amenizam a irritação causada pela tosse e auxiliam na fluidificação das secreções.
Oferte, principalmente água, durante todo o dia. O bebê deverá ingerir em torno de 100 ml de água por cada Kg de peso nas 24 horas. Se o seu bebê pesa 9 kg, ofereça 900 ml de água no decorrer do dia.
Se o seu bebê tem menos de 6 meses e se alimenta somente de leite materno, pode oferecê-lo mais leite. O leite materno também cumpre a função de hidratar o bebê.
3. Faça inalação com soro fisiológicoA inalação com soro fisiológico ajuda a hidratar as mucosas do sistema respiratório e assim, aliviar a tosse dos bebês. Essa prática tem o mesmo efeito da gotinha de soro fisiológico no nariz.
Além de aliviar a tosse, a inalação com soro fisiológico não oferece riscos à saúde do bebê. É importante não adicionar medicamentos ao soro fisiológico.
Pode ser realizada através de um nebulizador, onde coloca 3 ml de soro fisiológico e deixa o bebê próximo à máscara, inalando a fumaça produzida.
4. Aplique soro fisiológico nas narinas do bebêAplique uma gota de soro fisiológico em cada narina do bebê, 3 vezes ao dia. Esta é uma quantidade segura para o bebê e não provocará engasgo.
Para aplicar o soro, coloque o bebê no colo com a cabeça um pouco mais elevada que o restante do corpo. Utilize um conta gotas e soro fisiológico de farmácia.
A aplicação de soro fisiológico ajuda os cílios (pêlos) do interior das narinas a limpar impurezas do sistema respiratório que podem provocar a tosse. Deste modo, a tosse se torna mais amena e o organismo fica mais protegido contra agentes causadores de doenças.
5. Ofereça mel (crianças com mais de 1 ano de idade)Estudo publicado em 2018 comprovou que a ingestão de uma colher de mel antes de dormir promove a redução do tempo de duração da tosse em crianças com mais de um ano de idade.
Entretanto, o mel não é indicado para crianças com menos de 1 ano por causa do risco de botulismo, uma doença neurológica causada pela toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum.
Posso dar xaropes infantis para o meu bebê?Não. Embora exista uma grande oferta de xaropes que prometem o alívio da tosse, não há comprovação científica de que eles realmente funcionam. Além disso, nem todos são indicados para crianças.
Alguns xaropes descongestionantes, antialérgicos ou expectorantes somente devem ser utilizados se prescritos pelo médico de família, pediatra ou pneumologista.
O ideal é que bebês e crianças até 2 anos de idade só utilizem medicamentos se apresentarem febre (temperatura acima de 38º) e/ou dificuldade respiratória após avaliação médica.
Umidificadores de ar podem ser utilizados para aliviar a tosse do bebê?Os benefícios do uso do umidificador de ar para o alívio da tosse são controversos. O umidificador pode ser indicado para ajudar a hidratar as vias aéreas, mas também pode ser prejudicial para bebês de famílias alérgicas.
O excesso de umidade do ar aumenta a proliferação de ácaros e mofo causadores de alergias. Por este motivo, se há alérgicos na família, evite o uso de umidificadores e converse com o médico de família ou pneumologista.
Bebê com tosse seca, o que posso fazer?A tosse seca nos bebês é geralmente causada por gripes ou resfriados simples e pode vir acompanhada de dor de garganta e nariz entupido. Alguns bebês podem apresentar tosse seca e nariz escorrendo, entretanto, a secreção tende a ser fluida e transparente.
Neste caso ofereça água ao seu bebê na quantidade de 100 ml por cada quilo de peso. Por exemplo, se o seu bebê pesa 8kg, ofereça a ele 800 ml de água em pequenas quantidades no decorrer do dia.
O repouso é importante para a recuperação do bebê. Deixe-o descansar e dormir.
Colocar o bebê no colo ajuda a aliviar a tosse. Enquanto estiver no colo, mantenha a cabeça do bebê elevada e não ofereça xaropes infantis.
Se a tosse permanecer por mais de 5 dias, se for uma tosse muito forte ou se o seu bebê tiver febre (temperara superior 38o) é importante levá-lo à uma emergência hospitalar para avaliação médica.
Bebê com tosse com catarro (tosse produtiva), o que devo fazer?A tosse com catarro em bebês pode ocorrer por infecções virais ou bacterianas. A tosse seca, característica dos resfriados e gripes, pode se tornar produtiva após alguns dias.
A tosse produtiva causada por infecção bacteriana costuma ser uma tosse molhada com secreções esverdeadas ou amareladas, além de vir acompanhada de febre.
Nestes casos, especialmente se houver febre, recomenda-se procurar um médico de família, pediatra ou o serviço de emergência.
Alívio da tosse durante a noiteSe o seu bebê apresentar tosse durante a noite, coloque um travesseiro ou toalhas dobradas embaixo da cabeceira do berço para elevar a cabeceira. A cabeceira elevada mantém as vias aéreas livres, facilita os movimentos respiratórios, ajuda a reduzir o refluxo e aliviar a tosse do bebê.
Nesta posição seu bebê terá uma noite de sono mais tranquila.
Tosse por aspiração de objetos, o que posso fazer?Entre os bebês é comum a aspiração de alimentos ou de pequenos brinquedos, o que pode provocar asfixia (dificuldade de respirar, sufocação). Os principais sintomas de aspiração de alimentos ou objetos estranhos incluem tosse persistente e ofegante.
Se você perceber que o bebê ficou ofegante ou começou a tossir repentinamente enquanto se alimenta, ou brinca com brinquedos pequenos que cabem na boca, verifique se há algo estranho. Olhe dentro da boca do bebê.
Se você consegue ver e pegar com segurança o objeto ou alimento na boca do seu bebê, retire o corpo estranho com os seus dedos em formato de pinça. Ao retirar o objeto, a tosse cessa e o bebê deve voltar a respirar normalmente.
Se o corpo estranho bloquear completamente as vias aéreas (garganta) do bebê, ele pode ficar pálido, não emitir sons e apresentar dificuldade de respirar. Neste caso, você deve ligar para 192 (SAMU) ou 193 (corpo de bombeiros) ou leva-lo imediatamente a uma emergência.
Quando devo levar o meu bebê ao médico ou hospital?Na maior parte dos casos a tosse não deve causar preocupação, entretanto fique alerta se ela vier acompanhada dos seguintes sinais:
- Duração de mais de 5 dias;
- Dificuldade de respirar mesmo quando não há tosse;
- Bebê com menos de 3 meses;
- Febre superior a 38º;
- Pele azulada em torno da boca;
- Respiração mais rápida que o normal;
- Tosse com muita secreção ou secreção com sangue;
- Barulho ou chiado no peito ao respirar;
- Se o bebê tiver alguma doença cardíaca ou pulmonar.
Se você perceber algum destes sinais, leve o bebê o mais rapidamente possível à um serviço de emergência.
Causas mais comuns de tosse nos bebêsA causas mais frequentes de tosse em bebês são:
- Gripes e resfriados;
- Asma;
- Bronquiolite;
- Laringite;
- Refluxo gastroesofágico;
- Aspiração de objetos.
O alívio da tosse do seu bebê deve ser feito preferencialmente com medidas naturais e sem uso de medicamentos, especialmente se estes não foram prescritos por um médico.
Para o tratamento adequado e seguro da tosse consulte um médico de família, pediatra ou pneumologista e não deixe de seguir as orientações destes profissionais.
Para saber mais sobre tosse infantil, você pode ler:
O que fazer em caso de tosse alérgica infantil?
Tosse persistente: o que fazer?
Tosse seca: o que pode ser e o que fazer?
Tosse com catarro: o que fazer?
Referência
ODUWOLE O.; UDOL E.E.; OYO-ITA, A.; MEREMIKWU, M.N. Haney for acute cough in chlidren (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, v.4, 2018.
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Casos de xixi na cama (enurese noturna) normalmente ocorrem em crianças, e, portanto, podem ser tratados pelo/a médico/a pediatra. Porém, se o problema persistir até à adolescência ou idade adulta, o mais indicado será agendar uma consulta com médico/a urologista, que é o especialista responsável pelo sistema urinário.
O urologista poderá buscar o diagnóstico e definir o tratamento, caso a enurese noturna seja causada por doenças e ou distúrbios relacionados com os órgãos do trato urinário, masculino e feminino.
A enurese noturna é o ato involuntário de urinar durante o sono, de maneira que a bexiga fica completamente ou quase vazia. Ocorre em crianças com um aparelho urinário íntegro, numa idade em que já deveriam ter o controle da micção.
Quais as causas de enurese noturna na adolescência?Um adolescente pode urinar na cama pelas seguintes razões:
- Predisposição genética: Se apenas um dos pais teve enurese, a possibilidade dos filhos também fazerem xixi na cama aumenta 45%; caso o pai e a mãe sejam enuréticos, as chances aumentam 75%;
- Produção de urina elevada durante o sono: A maioria das pessoas produz pouca urina enquanto dorme devido à ação do hormônio vasopressina. Porém, indivíduos que sofrem de enurese noturna podem produzir menos vasopressina, o que aumenta a quantidade de urina para além da capacidade da bexiga, levando à micção involuntária;
- Distúrbio neurológico, doenças neurológicas como bexiga neurogênica, fraqueza muscular por inervação anormal; imaturidade no mecanismo de despertar do sono ou na inervação da bexiga;
- Uso de medicamentos, como ansiolíticos e diuréticos;
- Uso abusivo de bebidas alcoólicas e ou drogas ilícitas;
- Infecção urinária;
- Doenças crônicas, como por exemplo a diabetes mellitus;
- Fatores emocionais, quadro de depressão e ansiedade generalizada; entre outros.
Os sintomas do transtorno desintegrativo da infância começam a se manifestar antes dos 10 anos de idade, após um período em que a criança apresentava um desenvolvimento normal, pelo menos até os 2 anos de vida. E sua característica marcante é a regressão evidente de habilidades já adquiridas. A criança parece "desaprender o que já havia aprendido."
Crianças com transtorno desintegrativo da infância apresentam um desenvolvimento normal até pelo menos os 2 anos de idade, comunicando-se por palavras, expressões e gestos; manifestando comportamentos apropriados para a idade e controle dos esfincteres, conforme esperado.
Contudo, antes de completar os 10 anos de idade, a criança manifesta uma perda significativa das habilidades adquiridas, em pelo menos duas das seguintes áreas:
- Linguagem;
- Habilidades sociais ou comportamento adaptativo;
- Habilidades motoras;
- Habilidades em realização de jogos e brincadeiras;
- Controle esfincteriano
- Prejuízos na comunicação, como: atraso ou ausência da fala, perda da capacidade de começar ou manter uma conversa, perda da capacidade de interpretar gestos, linguagem repetitiva, ausência de brincadeiras imaginárias variadas;
- Prejuízos nas interações sociais, como: alterações no comportamento não-verbal, dificuldade em desenvolver relacionamentos, pouca abertura social e emocional, falta de resposta diante de tentativas de carinho, contato visual breve;
- Prejuízos no comportamento, apresenta atividades e interesses repetitivos, restritos e estereotipados, incluindo alterações nas habilidades motoras;
- Regressão em relação ao controle esfincteriano, a criança pode voltar a urinar na roupa ou na cama durante o sono, após já ter adquirido esse controle.
O tratamento do transtorno desintegrativo da infância é multidisciplinar e deve começar o quanto antes para favorecer a adaptação da criança e compensar as suas limitações. O objetivo principal será melhorar a linguagem, a comunicação e as habilidades sociais da criança, bem como reduzir os comportamentos inadequados.
Os tratamentos mais usados são os de abordagem psicológica, social e educacional.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno é o/a psiquiatra.
Saiba mais em: Transtorno desintegrativo da infância é grave?
Adenoide é uma glândula composta por tecido linfoide localizada no fundo da garganta (fim da cavidade nasal e início da faringe).
A adenoide é muito parecida com gânglios e faz parte do sistema imunológico, protegendo o organismo contra micro-organismos invasores. Está localizada entre o nariz e a garganta, portanto, na região por onde o ar passa durante a respiração. A região da adenoide também tem ligação com os ouvidos.
Adenoide aumentadaA adenoide e as amígdalas formam um conjunto linfático que atua na proteção da boca, do nariz e da garganta.
Todas as pessoas possuem adenoide e nascem com elas. Durante a infância há um crescimento da adenoide e, a partir dos 8 anos de idade, ela começa a regredir até o seu desaparecimento na fase adulta.
No entanto, em alguns casos específicos, essa glândula apresenta um crescimento exagerado (hipertrofia) e pode causar obstrução da passagem de ar pela cavidade nasal.
Os problemas causados pela adenoide ocorrem entre os 6 e os 7 anos de idade, quando a adenoide aumenta muito de tamanho e causa infecções, como as respiratórias.
Em crianças que apresentam infecções respiratórias de repetição é comum ocorrer a inflamação da adenoide.
Quais os sintomas da adenoide?Os sinais e sintomas da adenoide aumentada podem incluir tosse, ronco, interrupção da respiração durante o sono, dificuldade de respirar pelo nariz, mudança da voz, como se o nariz estivesse entupido, faringite, otite, sinusite, alteração do crescimento dos ossos da face e do crânio, desalinhamento da arcada dentária e problemas auditivos.
A diminuição da oxigenação durante o sono pode ainda interferir no desenvolvimento da criança, podendo causar com o tempo outros problemas, como irritabilidade, sonolência, alterações no crescimento, dificuldade de concentração, hiperatividade, além de atrapalhar os estudos.
Qual é o tratamento para adenoide?Quando a adenoide está infectada, o tratamento mais indicado consiste do uso de medicamentos antibióticos, anti-inflamatórios ou corticoides. A medicação é recomendada quando as infecções ocorrem esporadicamente, com longos intervalos de tempo entre uma e outra.
Nos casos em que a adenoide se infecciona de forma recorrente, levando a inflamações frequentes da mesma, o tratamento medicamentoso pode não ser suficiente. A cirurgia para retirar a adenoide é o tratamento indicado nessas situações, para melhorar a respiração e acabar com os sintomas.
Cirurgia de adenoideA cirurgia para retirar a adenoide (adenoidectomia) é indicada quando o tratamento medicamento não produz efeitos ou quando há manifestação frequente de sintomas.
O procedimento cirúrgico é muito simples, realizado com anestesia geral, durante o qual a adenoide é retirada pela boca. Durante a cirurgia de adenoide, também podem ser retiradas as amígdalas.
O tempo total de todo o processo, desde o internamento à alta, não costuma ser superior a 1 dia. A cirurgia de adenoide é indicada quando os medicamentos não produzem o resultado esperado e a pessoa apresenta otites, sinusite, dificuldade de respirar pelo nariz (sendo a respiração feita exclusivamente pela boca) e apneia (interrupções da respiração).
Uma vez retirada, a adenoide raramente volta a se desenvolver e a causar problemas. Porém, há casos em que isso pode acontecer.
O médico otorrinolaringologista é o especialista indicado para avaliar e indicar o tratamento adequado para os problemas da adenoide.