Sim. É possível engravidar durante a amamentação.
A amamentação pode funcionar como um método anticoncepcional apenas se a mulher estiver amamentando exclusivamente em livre demanda (ou seja, não está oferecendo outro tipo de leite para o bebê), nos primeiros seis meses e ainda não teve nenhuma menstruação depois do parto.
Se não acontecer essas 3 situações em conjunto, a mulher tem chance de engravidar mesmo amamentando.
Caso a mulher não queira uma nova gestação, ela deve conversar com seu/sua médico/a durante a gestação ou logo após o parto para orientar os métodos anticoncepcionais que podem ser usados durante a amamentação.
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Sim, quem está amamentando pode fazer selagem no cabelo, desde que sejam usados produtos que não contenham formol. Se a selagem for apenas com queratina, você pode fazer.
A ANVISA proíbe o uso de formol como alisante, pois o produto pode causar sérios danos a qualquer pessoa, independentemente de estar grávida ou amamentando. O próprio profissional que aplica o produto também corre riscos.
Dentre as complicações causadas pelo formol estão:
- Irritação;
- Coceira;
- Queimadura;
- Inchaço;
- Descamação e vermelhidão do couro cabeludo;
- Queda de cabelo;
- Ardência e lacrimejamento dos olhos;
- Falta de ar;
- Tosse;
- Dor de cabeça;
- Ardência e coceira no nariz.
Exposições repetidas ao produto podem causar ainda:
- Boca amarga;
- Dores abdominais;
- Enjoo;
- Vômito;
- Desmaios;
- Feridas na boca, narinas e olhos;
- Câncer.
Na dúvida, leve uma foto do rótulo do produto usado na selagem e mostre para a/o médico/a durante a consulta de puericultura. Caso não seja possível confirmar se o produto é ou não seguro, não faça a selagem, seja durante ou após o período da amamentação.
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Sim. Tanto a água oxigenada quanto os descolorantes são permitidos durante a amamentação.
Deve-se ter o cuidado de evitar a utilização na região do tórax, principalmente nos seios, além de lavar bem as mãos com água e sabão para evitar o contato do produto diretamente com o/a bebê.
Com esses cuidados a água oxigenada e os descolorantes podem ser utilizados sem risco tanto para a mãe quanto para o/a bebê que está amamentando.
É muito importante o acompanhamento da amamentação durante as consultas de puericultura para tirar dúvidas quanto aos produtos permitidos e proibidos, bem como acompanhar o desenvolvimento da criança.
A amamentação é fundamental para que a criança desenvolva adequadamente e deve ser exclusiva até os 6 meses de idade.
Geralmente, os olhos amarelados do recém nascido é chamado de icterícia fisiológica. Essa icterícia não é uma doença, ela é apenas uma adaptação do metabolismo do recém nascido e tende a resolver na primeira ou segunda semana de vida.
A coloração amarelada da conjuntiva dos olhos é uma consequência do aumento da produção de bilirrubina, a diminuição de sua degradação e o aumento da circulação entre o intestino e o fígado. Com a adaptação, o organismo do recém nascido aos poucos elimina o excesso dessa molécula e a conjuntiva volta à coloração branca habitual.
Há situações em que os olhos do recém nascido continuam amarelados após a segunda semana de vida, e nesses casos há necessidade de investigação e tratamento.
Essa avaliação é feita pelo/a pediatra ou médico/a de família nas consultas de rotina de puericultura. Essas consultas são importantes para acompanhar a adaptação do organismo e o crescimento do recém nascido. É fundamental comparecer às consultas marcadas, mas se houver alguma alteração preocupante no intervalo entre elas, os responsáveis pela criança podem marcar uma consulta extra de avaliação ou mesmo levar o bebê ao serviço de emergência.
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Os sinais e sintomas do transtorno opositor desafiador (TOD) são comportamentos antissociais e desafiadores, sendo os mais marcantes: a rebeldia, a teimosia e a recusa em obedecer os adultos.
O transtorno de oposição desafiante ou transtorno desafiador opositivo, como também é conhecido, é um distúrbio frequentemente observado em crianças e adolescentes. Caracteriza-se por perturbações e conflitos com os outros, comportamentos antissociais, dificuldade em seguir regras, normas morais e autoridades, e dificuldades em socialização.
Crianças com transtorno desafiador opositivo são persistentemente desobedientes, solitários e hostis, desafiando constantemente os pais, os professores e outras figuras de autoridades.
São comuns também a dificuldade em controlar as emoções, muitas vezes com explosões de fúria, agressões verbais, hostilidades e desejos de vingança.
Os primeiros sinais do transtorno opositivo desafiador normalmente se manifestam na idade pré-escolar, sendo menos frequente porém possível, durante a adolescência.
Apesar desses comportamentos serem considerados normais em um ou outro momento da infância e adolescência, no transtorno opositivo desafiador essas atitudes são constantes e excessivas quando comparadas com as outras crianças.
Crianças e adolescentes com TOD desafiam as regras morais e sociais e também tendem a perturbar deliberadamente quem as rodeiam. Podem se manifestar em apenas um ou em vários ambientes, como escola, casa, casa de familiares e amigos, entre outros.
Quanto mais cedo for diagnosticado e tratado, maiores as chances de cura ou resposta satisfatória, além de evitar que o quadro se torne mais grave na idade adulta.
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Transtorno opositor desafiador (TOD) tem cura? Como é o tratamento?
Bebês pequenos que amamentam no peito da mãe tem frequentemente nódulos em mamas que não representam nada de preocupante, geralmente duram poucos dias e podem resolver mais rápido se você fizer compressas mornas. Para as outras crianças ou se o nódulo já tem muitos dias o ideal é ir ao médico.
Sim, a vacina contra meningite B, também conhecida como Bexsero®, pode provocar reações e efeitos colaterais. Em bebês e crianças com menos de 2 anos de idade, as reações mais comuns são: dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, febre e irritabilidade.
Em adolescentes e adultos, os efeitos colaterais mais observados são: dor no local da aplicação, mal-estar e dor de cabeça.
Nos bebês e nas crianças de até 2 anos, a vacina para meningite B pode ser administrada isoladamente ou em conjunto com outras vacinas.
Quando administrada isoladamente, a frequência de febre é semelhante às outras vacinas de rotina para crianças nessa faixa etária.
Quando administrada com outras vacinas, aumentam as chances de reações adversas como febre, irritação, mudança nos hábitos alimentares, sonolência e sensibilidade no local da injeção.
A febre normalmente desaparece no dia seguinte à vacinação. Para amenizar ou até prevenir a febre, pode-se utilizar paracetamol. Este medicamento não interfere na eficácia da vacina contra meningite B.
Além da vacina que previne contra a meningite meningocócica tipo B, há também a vacina meningocócica conjugada ACWY, que protege contra meningite meningocócica dos tipos A, C, W e Y.
Ambas as vacinas só estão disponíveis em clínicas privadas e não fazem parte do calendário básico de vacinação do SUS. Na rede pública de saúde está disponível a vacina contra a meningite C, que é gratuita e está disponível para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes entre 11 e 14 anos.
Caso tenha mais dúvidas sobre vacinas, consulte o seu médico de família ou pediatra.
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Não. Comer ovo durante a amamentação não faz mal ao/à bebê.
O ovo é uma ótima fonte de proteína, vitaminas, minerais, gordura e pode ser consumido durante a amamentação sem causar nenhum prejuízo à mulher ou ao/à bebê.
A mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.
A quantidade adequada de calorias para cada mulher será dependente do seu peso, altura, idade e das possíveis atividades físicas desempenhadas por ela
Algumas comidas devem ser evitadas durante a amamentação como determinados peixes que podem conter elevados níveis de mercúrio. As demais comidas são liberadas e não demonstram riscos para a mãe e/ou bebê.
Uma alimentação diversificada deve incluir frutas, vegetais, grãos, cereais, proteínas, etc. Além disso, a mulher deve ter uma boa ingesta de água para se hidratar e recuperar os líquidos perdidos durante a amamentação.
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Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.