É perfeitamente normal não sentir dor e não sangrar durante a primeira relação sexual, se a mulher estiver relaxada e apresentar boa lubrificação vaginal pode ter uma primeira relação sem sentir nenhum desconforto ou dor.
Muitas mulheres acham que a dor durante a primeira relação ocorre devido a ruptura do hímen, no entanto, o hímen não é uma estrutura inervada, por isso a sua ruptura não causa por si só dor. Além disso, nem todos se rompem durante a relação sexual.
Em algumas mulheres é possível haver um leve sangramento a depender do tipo de hímen e de como foi a relação sexual, em outras não.
Por que a primeira relação sexual pode doer?A causa do desconforto ou dor se deve mais a tensão e insegurança durante a primeira relação, sexual, que pode fazer com que a mulher tensione mais o períneo e deixe de apresentar lubrificação suficiente que facilite a penetração.
Por isso, é importante que a mulher esteja suficientemente estimulada, relaxada e tranquila durante a relação sexual, para que essa seja uma experiência prazerosa.
O que é o hímen?O hímen nada mais é do que uma pequena membrana que recobre parcialmente a entrada da vagina, tem alguns que nem sequer chegam a se romper durante a relação sexual, pois são mais complacentes e elásticos ou mesmo muito pequenos. É raro, mas também existem algumas mulheres que não tem hímen.
Qualquer atividade sexual ou não que envolva a penetração pode levar a sua ruptura como masturbação, uso de objetos sexuais ou mesmo introdução de absorvente interno. No entanto, nem toda penetração pode levar a sua ruptura, mesmo durante a relação sexual.
O hímen não tem nenhuma importância ou função biológica, o significado atribuído a sua ruptura se deve mais a costumes e crenças socioculturais.
Para esclarecer mais dúvidas consulte o seu ginecologista ou médico de família.
Não. Infecção urinária e infecção vaginal não cortam o efeito do anticoncepcional.
A mulher que está com infecção urinária ou vaginal deve continuar tomando o anticoncepcional como habitualmente. A presença dessas infecções não afeta o efeito do anticoncepcional.
O que pode cortar o efeito do anticoncepcional é o uso de alguns medicamentos antibióticos, anticonvulsivantes e anti retrovirais.
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5 coisas que podem cortar o efeito do anticoncepcional
Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Caso apresente infecção urinária ou vaginal procure um serviço de saúde e realize o tratamento completo como indicado pelo/a médico/a.
Sim. Mulher com cisto no ovário e mioma pode engravidar.
A maioria das mulheres com ovário policístico e/ou mioma é capaz de engravidar e não apresenta nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Com relação ao mioma, algumas mulheres podem apresentar dificuldade em engravidar pois o mioma pode interferir no local da implantação do embrião, na distensão do útero no início da gestação e prejudicar as contrações uterinas. Essa situação é rara e dependerá da localização do mioma no útero. Algumas complicações durante a gravidez, também não frequentes, podem ocorrer como aborto espontâneo, dor, parto prematuro e descolamento de placenta.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.
O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
Sim, é possível engravidar de novo depois de uma gravidez tubária ou ectópica (fora do útero). Porém, o sucesso de uma nova gestação vai depender dos danos que a gravidez tubária provocou no seu aparelho reprodutor.
Será preciso realizar alguns exames para verificar as condições das trompas de Falópio, bem como as causas do problema.
Normalmente, mais da metade das mulheres que tiveram gravidez tubária e que foram submetidas à cirurgia conseguem engravidar de novo depois de 12 a 18 meses.
No entanto, essas mulheres têm 10 vezes mais chances de desenvolver uma gravidez ectópica do que aquelas que nunca tiveram uma.
Se as duas trompas estiverem rompidas ou com lesões, recomenda-se fazer uma fertilização in vitro (FIV) para poder engravidar novamente.
Na maior parte dos casos de gestação ectópica, o óvulo que foi fecundado não faz o caminho todo e acaba se instalando logo no início das trompas. Em outras situações, a implantação ocorre no ovário, colo do útero ou cavidade abdominal.
Alguns fatores que aumentam as chances de uma gravidez fora do útero (ectópica):
- Tabagismo (prejudica o transporte do embrião na tuba);
- Idade mais avançada;
- Infertilidade;
- Vários parceiros sexuais (maiores riscos de DST - doenças sexualmente transmissíveis);
- Mulheres que já se submeteram a uma cirurgia abdominal.
Por isso é importante detectar a gravidez ectópica ou tubária logo no início. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, mais rápido a mulher receberá tratamento cirúrgico e menores serão os danos provocados nas trompas ou em qualquer outra estrutura envolvida.
Os sintomas de uma gravidez ectópica são:
- Dores abdominais;
- Sangramento vaginal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Desmaios, no casos mais extremos.
É importante lembrar que uma mulher que teve uma gestação tubária ou ectópica vai continuar ovulando e poderá engravidar novamente sem grandes problemas.
Veja também: Pode haver dificuldade de gravidez após gravidez ectópica?
Se a paciente não conseguir engravidar depois de 1 ano de tentativas, é indicado consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para iniciar investigação.
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O mais importante é ir ao médico para saber a causa de sua irregularidade menstrual e tratar adequadamente. A irregularidade por si só não deve afetar em nada sua saúde no futuro, mas a causa dessa irregularidade (dependendo da causa) pode sim interferir em alguns aspectos futuros de sua vida.
A opção é dela, pode optar por parar já ou esperar a cartela terminar, nas duas situações ela deve voltar a tomar uma nova cartela do anticoncepcional em 7 dias independente do que acontecer com a menstruação.
Leia também: Emendar cartela do anticoncepcional faz mal?
Pela sua descrição seu problema está relacionado, provavelmente, com o lado emocional e psicológico do sexo. A relação sexual para a mulher é muito mais complexa que para o homem, existem muitos fatores que interferem no desejo sexual feminino (aspectos culturais, religiosos, filhos, o parceiro, suas experiências anteriores em relação ao sexo, traumas de infância e assim por diante). Precisa de ajuda especializada: um ginecologista e um psicólogo.
Sim, quem tem adenomiose pode engravidar, embora possa ser um pouco mais difícil. A adenomiose pode impedir a gravidez devido às alterações funcionais e estruturais do útero, levando à infertilidade.
Sabe-se que até 14% das mulheres inférteis são portadoras de adenomiose e a doença pode prejudicar até mesmo os tratamentos de reprodução assistida.
A adenomiose pode causar infertilidade pelas seguintes razões:
- A perda da estrutura normal da musculatura uterina pode alterar o transporte dos espermatozoides através do útero;
- Alterações na vascularização da parte mais interna do útero (endométrio) podem impedir a implantação do embrião no útero;
- Interfere no transporte do óvulo pelas tubas até ao útero;
Apesar das dificuldades que a adenomiose pode trazer para mulheres que pretendem engravidar, ela tem tratamento e a gravidez é possível.
O tratamento inicial indicado é clínico, feito com medicamentos hormonais. Se não houver sucesso no tratamento adotado, passa-se então para os tratamentos cirúrgicos.
Saiba mais sobre o tratamento da adenomiose em: Adenomiose tem cura? Qual o tratamento?
Quais os riscos de adenomiose na gravidez?Parece haver uma relação entre a adenomiose e um maior risco de aborto no 1º trimestre de gravidez e de parto prematuro, no final da gestação, contudo as pesquisas ainda não são totalmente conclusivas sobre esse assunto, inclusive muitas mulheres que tem adenomiose podem não sofrer nenhum problema durante a gestação e parto.
A secreção de substâncias chamadas prostaglandinas,que induzem o trabalho de parto, parece ser a causa das complicações na gravidez.
O médico ginecologista deverá orientar o tratamento mais indicado para a adenomiose.
Leia também: Qual a diferença entre adenomiose e endometriose?; O que é adenomiose e quais os sintomas?