Na verdade ainda não existe um consenso sobre esse assunto. Esse é um tema bastante estudado e controverso, com publicações constantes sobre o aumento do risco, benefícios e as características principais dos anticoncepcionais.
No entanto, no Brasil, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), defende que o uso dessas medicações, é sim segura e que não causa nódulo ou câncer de mama.
Dependendo das opções de vida da mulher e indicação do seu uso, a medicação é bastante benéfica. Especialmente com os anticoncepcionais mais novos, desde que devidamente indicados e acompanhados pelo ginecologista.
Quem tem fibroadenoma na mama pode tomar anticoncepcional?Na grande maioria das vezes sim, um fibroadenoma não contraindica o uso de anticoncepcionais. Entretanto, no caso de nódulo sem diagnóstico, ou fibroadenoma em crescimento, deve ser primeiro avaliado pelo ginecologista assistente, de forma individual para analisar os fatores de risco e os benefícios.
Um nódulo ainda em investigação, história familiar de câncer de mama, história de tromboses, entre outras questões de saúde podem sim contraindicar essa medicação.
Em 2017, um trabalho grande sobre o assunto na Dinamarca, mostrou que sim, o uso do anticoncepcional hormonal foi relacionado ao aumento do risco de câncer de mama, quando comparado a mulheres que não o fazem. Porém, um risco ainda considerado baixo. Porém, concluiu também que existe um benefício no seu uso, de proteção contra o câncer de endométrio, ovário e intestino.
Portanto, é fundamental analisar caso a caso com um especialista, ginecologista ou mastologista.
Os pontos aceitos pela maioria dos pesquisadores nesta área mostram os seguintes fatores benéficos para o uso de anticoncepcionais:
1. O uso de medicamentos antigos, com dosagens maiores de hormônios aumentam o risco de câncer de mama;
2. O uso contínuo por mais de 10 anos, parece aumentar o risco de câncer de mama;
3. A história familiar de câncer, seja de mama ou outro órgão, aumenta o risco pela predisposição genética, por isso deve ser avaliado com mais cautela a sua indicação;
4. Obesidade, sedentarismo, uso abusivo de bebidas alcoólicas, são comprovadamente fatores de maior risco para câncer de mama, que pode aumentar ainda mais com a associação de anticoncepcionais;
5. Existem também evidências bem estabelecidas e aceitas de que a pílula anticoncepcional pode ajudar a prevenir além do câncer de ovário, endométrio e intestino, protegem contra:
- Miomas;
- Endometriose;
- Pólipos;
- Cistos no ovário;
- Alguns tipos de infecção vaginais e as
- Alterações benignas das mamas.
Leia mais sobre o assunto nos artigos:
Caroço no seio que se movimenta e não dói o que pode ser?
Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?
Fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista sobre os eventuais riscos e os benefícios da pílula anticoncepcional e faça regularmente seu auto exame de mama.
Referência:
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
- Lina S Morch, et al.; Contemporary Hormonal Contraception and the Risk of Breast Cancer. N Engl J Med. 2017 Dec 7;377(23):2228-2239.
Basicamente funciona assim: para a mulher a relação sexual costuma ser um momento que precisa de uma certa preparação e tempo, local adequado, sem pressa, sem preocupações, sem estresses, precisa estar totalmente dedicada ao ato sexual. Sua cabeça deve estar livre de conceitos e preconceitos relacionados ao corpo e ao sexo. Precisa estar totalmente relaxada e entregue. Somente dessa forma sua vagina vai estar preparada para receber o pênis (bem lubrificada e relaxada) caso contrário vai doer.
Precisa descobrir seu corpo e que partes sente mais prazer e precisa ensinar seu namorado o que é melhor ou o que não é bom para você e só vai conseguir isso se você mesma se conhecer melhor.
Consulte um ginecologista que você tenha confiança e se sinta a vontade para falar sobre isso. Você precisa ser examinada para saber se não existe nenhum tipo de mal formação na anatomia da sua vagina que possa estar causando esses sintomas. Doenças de ordem emocional como depressão e ansiedade também podem levar a esse tipo de situação.
Quer dizer que o exame está normal. Vamos detalhar um pouco a descrição para melhor compreensão, entretanto é fundamental que leve o resultado para o médico que o solicitou, pois o exame é um dado complementar ao exame físico e história do paciente. Não define ou descarta nada sozinho.
O que é o exame preventivo?Também conhecido por Papanicolau, o exame preventivo é uma avaliação ginecológica, que deve ser realizada periodicamente, de acordo com a faixa etária da mulher.
No exame é coletado material celular do colo do útero e regiões ao redor, com o objetivo principal de detectar células anormais precocemente. Por isso o exame é considerado exame de rastreio para câncer de colo de útero.
Leia também: Com qual idade a mulher deve fazer o preventivo pela primeira vez?
Como entender o resultado do exame preventivo?No exame são avaliados itens como: tipo de célula encontrada, presença de lesão ou reação inadequadas, germe mais prevalente na flora bacteriana e presença ou ausência de lesão neoplásica (células tumorais).
O médico especialista deverá avaliar os dados e comparar aos considerados normais para sua faixa etária, para definir a melhor conduta em cada caso.
No seu caso, as células escamosas são as células normalmente encontradas no exame de Papanicolau, assim como as alterações celulares benignas reativas ou reparativas e a prevalência de lactobacilos sp.
Um dos dados mais importantes, a pesquisa de células neoplásicas, no seu caso aparece como negativa, o que significa que as células não foram evidenciadas descartando a possibilidade de câncer por esse exame
Leia também: Fiz exame de papanicolau e gostaria entender resultado...
Por isso seu resultado é considerado normal. Mantenha o acompanhamento regular com seu/sua médico/a ginecologista.
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A hipertrofia na Coluna de Bertin é uma variação anatômica e geralmente não está associada a nenhum problema. A bifidez renal é uma alteração anatômica que pode estar associada a estenose do ureter (obstrução do fluxo de urina) e aumento da incidência de infecção urinária. Operar ou não operar tudo vai depender do grau de alteração e das consequências dessas alterações.
Sim. Uma mulher com cisto no ovário pode engravidar e as duas coisas podem sim ocorrer de maneira concomitante.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. A presença de cisto nos ovários, seja no esquerdo, seja no direito, seja em ambos, não impede a mulher de engravidar. Ou seja, a mulher que tem cisto no ovário pode engravidar e o cisto não apresenta nenhum risco para a gestação.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades e isso não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
Os ovários da mulher são responsáveis pela liberação do óvulo. A cada mês um dos ovários libera um óvulo que, ao ser fecundado, forma o zigoto resultando em gravidez ao ser implantado no útero.
Todos os óvulos da mulher são previamente formados no período da vida intra-útero. Com o início da menarca (primeira menstruação), a mulher começa a ovular e a cada ciclo libera um óvulo de um dos ovários. Os cistos presentes no ovário, na maioria das vezes, não influenciam a liberação desses óvulos, ficando a mulher susceptível à engravidar.
Portanto, quem está grávida pode continuar com os cistos no ovário ao mesmo tempo.
Se você está grávida e apresenta cisto no ovário, comente com seu/sua médico/a durante as consultas de pré-natal.
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Se está tomando o anticoncepcional bem certinho o risco de engravidar é muito baixo, próximo de zero. Com relação a TPM, isso realmente é um problema, alguns anticoncepcionais podem ser usados com esse fim e eventualmente outros remédios podem aliviar os sintomas, mas eliminar a TPM de vez é difícil.
O adesivo anticoncepcional é seguro, com uma eficácia de contracepção de 99%. Isso significa que, se utilizado corretamente, a chance de gravidez é de apenas 1%.
O anticoncepcional adesivo atua como a pílula tradicional, com a diferença de que os hormônios (estrogênio e progesterona), nesse caso, são absorvidos pela pele. Ele é comercializado com o nome de "Evra ®".
Contudo, apesar de ser seguro e ter quase 100% de eficácia, o anticoncepcional adesivo não é tão eficaz como outros métodos, como o método combinado (camisinha + anticoncepcional oral), DIU ou laqueadura.
Vale ressaltar ainda que o anticoncepcional adesivo pode ser menos eficaz para prevenir a gravidez em mulheres com mais de 90 kg. Nesses casos, recomenda-se utilizar outro método anticoncepcional.
Como usar o anticoncepcional adesivo?Para utilizar o anticoncepcional adesivo, é só colá-lo na pele no 1º dia da menstruação e deixá-lo no local por 7 dias. Após esse período, é necessário trocar o adesivo. Além disso, é preciso fazer um intervalo de 7 dias após o uso de 3 adesivos consecutivos.
O adesivo fica bem colado na pele e geralmente não se solta com facilidade, mesmo no banho. Os melhores locais para se colar o adesivo são nos braços, nas costas, no ombro, no abdômen ou nas nádegas. A região das mamas deve ser evitada na hora de colar o produto.
É importante deixar o adesivo bem visível para que seja fácil verificar a sua integridade diariamente.
Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adesivo?Os efeitos colaterais do adesivo anticoncepcional são os mesmos da pílula, mas com menor intensidade e menos comuns. Entre eles estão:
- Irritação na pele;
- Sangramento vaginal;
- Retenção de líquidos;
- Elevação da pressão arterial;
- Aparecimento de manchas escuras na pele (especialmente no rosto);
- Enjoo e vômito;
- Dor nas mamas;
- Cólicas e dor abdominal;
- Nervosismo;
- Alterações do apetite.
O adesivo anticoncepcional também pode aumentar o risco de trombose e outras doenças tromboembólicas, elevar os níveis de colesterol e triglicerídeos, além de interferir na sensibilidade da insulina (hormônio responsável pelo transporte de açúcar para dentro das células).
Dentre as vantagens do anticoncepcional adesivo está a sua facilidade de uso e o facto de não perder a eficacia em caso de vômitos, diarreia ou uso de outros medicamentos. Além disso, os efeitos são quase que imediatamente reversíveis, uma vez que a fertilidade retorna em apenas um mês após cessação do uso.
Caso deseje utilizar esse método contraceptivo, consulte um médico ginecologista ou médico de família.
Não é possível engravidar sem os dois ovários, pois uma mulher que não tem ambos os ovários deixa de ovular e torna-se infértil. Logo, é impossível ficar grávida pelos meios naturais.
Para haver gravidez, é preciso que haja uma união entre o espermatozoide do homem (produzido pelos testículos) e o óvulo da mulher (produzido pelos óvulos). Dessa união surge o embrião, que se implanta no útero e inicia assim a gravidez.
Porém, existe a possibilidade de engravidar se for utilizado o óvulo de uma outra mulher, através de uma técnica chamada fertilização in vitro, mais conhecida como "bebê de proveta".
No procedimento, o óvulo doado é fecundado com o espermatozoide em laboratório e o embrião é então transferido para o útero da mulher.
Daí a técnica ser conhecida como “bebê de proveta” ou “fertilização in vitro”, pois a fecundação ocorre em laboratório e não no corpo da mulher, como acontece naturalmente.
Para mais informações sobre essa técnica e a possibilidade de engravidar sem ter os dois ovários, fale com o seu médico ginecologista.