O exame quer dizer: negativo para câncer de colo do útero e demonstra a presença de uma infecção vaginal. Deve ir ao ginecologista, ou outro médico para fazer o tratamento.
Não. Depois de perder a virgindade o corpo não muda.
Alguns e algumas adolescentes têm a primeira relação sexual na puberdade, época que acontecem as mudanças no corpo. Por isso, acham que o corpo mudou após começar a vida sexual. Mas, na verdade, o seu corpo iria passar pelas mesmas transformações, quer você fosse virgem ou não.
A única alteração que acontece no corpo depois de perder a virgindade é no caso das mulheres com rompimento do hímen (membrana fina localizada no interior da vagina).
As mudanças psicológicas e comportamentais são comuns. Por isso, é importante usar preservativos para evitar doenças que transmitem pelo sexo, bem como uma gravidez não desejada.
Em média, o tamanho normal do útero varia entre 50 cm³ e 90 cm³, podendo chegar aos 160 cm³ e ainda ser considerado normal. As dimensões do útero numa mulher adulta podem oscilar entre 6 e 9 cm de comprimento e a espessura ficar entre 2 e 3 cm. Já o peso do útero varia entre de 25 e 90 g.
É importante lembrar que o volume do útero varia consideravelmente conforme a idade da mulher, número de filhos, estado da gravídico e estimulação hormonal.
Na gravidez, o tamanho (volume) normal do útero aumenta significativamente conforme a idade gestacional:
Idade Gestacional (semanas) | Volume Uterino Médio (cm³) |
6 | 150 |
7 | 175 |
8 | 200 |
9 | 225 |
10 | 293 |
11 | 300 |
12 | 420 |
13 | 488 |
14 | 525 |
O volume do útero é verificado durante o exame de ultrassom realizado pelo/a médico/a ginecologista ou obstetra.
Para saber sobre as causas de aumento do útero, você pode ler:
Útero aumentado, quais as principais causas?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Sim, o uso de mais de uma pílula do dia seguinte, no mesmo mês, pode causar graves danos à saúde. A medicação deve ser usada apenas como contracepção de urgência, no máximo uma vez ao mês.
O uso de mais de 1 pílula do dia seguinte por mês, pode ocasionar:
- Sangramento volumoso (hemorragias)
- Anemia
- Náuseas e vômitos
- Ciclos menstruais irregulares
- Maior risco de problemas vasculares como: trombose, infarto do coração e derrame cerebral.
Alguns estudos apontam ainda para um maior risco de desenvolver câncer de útero e de mama, principalmente se já houver uma predisposição genética.
Para se proteger corretamente de uma gravidez não planejada, procure o seu ginecologista e avalie a melhor opção para o seu caso. Enquanto isso, deve fazer uso de métodos de barreira, como a camisinha (feminina ou masculina).
O que pode ser sangramento e fraqueza após o uso de pílula do dia seguinte?Pode ser um efeito colateral da medicação, que é composta de grande quantidade de hormônios. A fraqueza pode ser ainda um sinal de anemia, se o sangramento for muito volumoso.
O que fazer?No caso de sangramento, náuseas, vômitos e fraqueza após uso de mais de uma pílula do dia seguinte, o mais indicado é que procure um atendimento médico para avaliação.
Sendo confirmada anemia ou se houver sinais de gravidade, o médico poderá prescrever um remédio para interromper o sangramento, reposição de ferro e orientar quanto a alimentação.
Mais raramente, nos quadros graves, pode ser preciso internação hospitalar e transfusão de sangue.
Quando procurar atendimento médico?- Sangramento por mais de 7 dias
- Sangramento volumoso (troca mais de 5 absorventes por dia)
- Febre
- Fraqueza
- Confusão mental
- Náuseas e vômitos que não melhoram com medicação habitual
Na presença de uma das situações citadas, procure imediatamente um atendimento médico.
A pílula do dia seguinte pode falhar?É muito raro engravidar se fizer o uso correto da medicação. A pílula do dia seguinte deve ser usada, de preferências, nas primeiras 24 horas após a relação desprotegida, embora possa ser feita até 5 dias após, para as medicações mais novas.
Quanto mais tempo levar para tomar a pílula, menor será a eficácia. Mas se fizer uso dentro das primeiras 24h, a eficácia ultrapassa os 95%, na grande maioria das medicações.
Sim. A menstruação pode vir antes da data prevista ou após. A irregularidade menstrual é um efeito esperado e considerado normal da pílula do dia seguinte.
Vale ressaltar que a pílula do dia seguinte e outros anticoncepcionais protegem o casal apenas de uma gravidez não planejada, por isso, recomendamos que para prevenir infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia e o HIV, faça sempre uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu ginecologista.
Se você quiser saber mais sobre pílula do dia seguinte, leia:
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Pílula do dia seguinte dose única pode falhar?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Sentir enjoo durante a menstruação é normal, embora não seja muito comum. Os enjoos e os vômitos no período menstrual estão relacionados com a variação hormonal que ocorre nesse período.
Os enjoos na menstruação são mais observados em mulheres que também sofrem com fortes dores nessa fase, devido à relação com os hormônios liberados.
Para diminuir esse enjoo, recomenda-se evitar alguns alimentos que podem piorar o quadro, como:
- Café;
- Refrigerantes;
- Chocolate;
- Bebidas alcoólicas;
- Alimentos industrializados;
- Embutidos;
- Alimentos ricos em sal e gorduras saturadas.
Em alternativa, a mulher deve procurar aumentar o consumo de frutas cítricas (laranja, tangerina, abacaxi, limão) e iogurtes.
No caso dos enjoos durante a menstruação serem recorrentes, recomenda-se consultar o/a médico/a de família ou ginecologista.
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Com a menstruação saíram pedaços que parecem o fígado. O que pode ser?
A pílula do dia seguinte, também chamada de contraceptivo de emergência, age no organismo no dia em que é tomada. Portanto, é possível engravidar imediatamente no dia a seguir depois de ter tomado a pílula do dia seguinte.
A ingestão do contraceptivo de emergência previne só a gravidez que poderia ocorrer pelos atos sexuais que ocorreram nos 5 dias anteriores a toma.
No entanto, alguns efeitos colaterais podem ainda serem sentidos alguns dias ou mesmo na semana a seguir após ter tomado a pílula, por conta da ação hormonal desse medicamento.
Os efeitos colaterais que podem ser sentidos após a contracepção de emergência são:
- Leve sangramento irregular;
- Náusea;
- Dor abdominal;
- Fadiga;
- Dores de cabeça;
- Sensibilidade dos seios;
- Tontura;
- Vômitos.
Além disso, após o uso da pílula do dia seguinte a menstruação pode vir antes ou depois do esperado.
Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar.
Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino).
A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo.
Para mais informações sobre a pílula do dia seguinte e outros métodos contraceptivos de emergência consulte um ginecologista ou médico de família.
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Sim, é normal sair um líquido transparente da vagina durante a gravidez. Trata-se de uma secreção vaginal normal e que aumenta à medida que a gravidez avança, sendo mais intensa no 2º e no 3º trimestre de gestação.
Mesmo antes de engravidar, as mulheres já possuem um corrimento vaginal fisiológico, ou seja, normal, que é estimulado pelo hormônio estrogênio.
Porém, durante a gravidez, devido à maior produção hormonal e ao aumento do aporte sanguíneo para a região da vagina, o corrimento torna-se mais intenso.
É importante lembrar que para ser considerado "normal", a secreção vaginal deve ser constituída por um líquido transparente ou esbranquiçado semelhante à clara do ovo, não ter cheiro forte e não causar coceira ou ardência.
Se o corrimento for branco, amarelo ou esverdeado, com cheiro tipo peixe podre ou azedo, pode ser sinal de alguma infecção ou inflamação vaginal.
Neste caso, é preciso consultar o/a médico/a que está realizando seu pré-natal para que o problema seja tratado e não traga riscos para você e para o feto.
Os possíveis sinais e sintomas de um aborto espontâneo incluem sangramento vaginal (com sangue de coloração viva ou escura), dores abdominais ou cólicas, saída pela vagina de um coágulo de sangue ou um jato de líquido claro ou rosa, dor na coluna lombar (parte de baixo das costas), contrações uterinas doloridas e febre (aborto infectado).
Porém, vale lembrar que os abortos espontâneos nem sempre apresentam esses sinais e sintomas. É comum a mulher apresentar um aborto sem saber, sobretudo no início da gravidez.
Quais são os sintomas de uma ameaça de aborto?Uma ameaça de aborto provoca sangramento vaginal fraco ou moderado. Pode haver dores abdominais, tipo cólicas, normalmente pouco intensas.
O colo do útero encontra-se fechado e o volume uterino condiz com o tempo de gravidez. Não há sinais de infecção. Ao exame de ultrassom, tudo está normal e o feto está vivo.
Quais são os sintomas de um aborto completo?Esse tipo de aborto ocorre geralmente antes da 8ª semana de gestação. Nesses casos, a perda de sangue e as dores diminuem ou acabam depois da expulsão do embrião.
O colo uterino pode estar aberto e o tamanho do útero está menor que o esperado para a idade gestacional. No exame de ultrassom, a cavidade uterina está vazia ou com imagens de coágulos.
Quais são os sintomas de um aborto inevitável e incompleto?Apresenta sangramento maior que na ameaça de abortamento. A perda de sangue diminui com a saída de coágulos ou restos embrionários.
As dores geralmente são mais fortes que na ameaça de aborto. O colo do útero encontra-se aberto e o ultrassom confirma o diagnóstico.
Quais são os sintomas de um aborto retido?Normalmente evolui com a regressão dos sinais e sintomas da gravidez, podendo ocorrer sem os sinais de ameaça de abortamento. O colo uterino encontra-se fechado e não há sangramentos.
O exame de ultrassom mostra ausência de vitalidade ou presença de saco gestacional sem embrião.
Quais são os sintomas de um aborto infectado?Um aborto infectado provoca febre, sangramento vaginal com odor fétido, dores abdominais e eliminação de secreção com pus pelo colo uterino. A infecção geralmente é provocada por bactérias da própria flora vaginal.
Muitas vezes, está associado a manipulações do interior do útero através de técnicas inadequadas e inseguras.
Trata-se de um caso grave que deve ser tratado, independentemente da vitalidade do feto, pois pode evoluir para peritonite (infecção generalizada do interior do abdômen).
O que pode causar um aborto espontâneo?Cerca de metade dos casos de aborto são causados por anomalias genéticas. Outras causas comuns de aborto incluem:
- Falta de produção de hormônios;
- Alterações hormonais;
- Deficiências do sistema imunológico;
- Problemas renais;
- Diabetes descompensado;
- Doenças infecciosas (rubéola, toxoplasmose, HIV, sífilis…).
Os abortos espontâneos nem sempre têm a causa identificada, principalmente se o aborto acontecer logo nas primeiras semanas de gravidez.
Quais são os fatores de risco para ocorrer um aborto? IdadeMulheres grávidas aos 40 anos têm 40% de chances de terem um aborto. Aos 45 anos, o risco é de até 80%.
Abortos anterioresGestantes que já tiveram abortamentos anteriores têm mais chances de sofrerem um aborto espontâneo.
TabagismoFumar mais de 10 cigarros por dia pode aumentar em até 3 vezes as chances de abortamento. O abuso de álcool e o uso de drogas também eleva os riscos.
Uso de medicamentosO uso de medicamentos anti-inflamatórios durante o período da concepção aumenta as chances de aborto.
Baixo peso ou excesso de pesoSabe-se que mulheres com índice de massa corpórea (IMC) inferior a 18,5 ou superior a 25 apresentam mais riscos de terem um aborto. IMC menor que 20 indica peso abaixo do normal e acima de 25 significa sobrepeso.
Na presença de qualquer um desses sinais e sintomas de abortamento, entre em contato imediatamente com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral ou procure um serviço de urgência.
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