Se você manteve uma nova relação sexual sem proteção após tomar a pílula do dia seguinte pode sim engravidar.
O contraceptivo de emergência, mais comumente conhecido como pílula do dia seguinte, apenas protege de uma gravidez até o dia em que foi tomado, não tendo efeito sobre o risco de gravidez nas relações sexuais seguintes.
Portanto, o ideal é iniciar um método anticoncepcional logo após tomar a pílula do dia seguinte, impedindo assim uma gravidez.
O que fazer se tomar tiver relação sexual desprotegida após a pílula do dia seguinte?Caso você tenha tido uma relação sexual desprotegida após tomar a pílula do dia seguinte, pode ter engravidado. Portanto, poderá realizar um teste gravidez se notar uma semana de atraso menstrual.
Posso tomar outra pílula do dia seguinte?Se teve uma relação sexual desprotegida logo após tomar a pílula do dia seguinte você até pode tomar outra, mas nesses casos, a eficácia da pílula do dia seguinte passa a ser menor, mantendo a chance de uma gravidez.
O uso da pílula do dia seguinte faz com que a ovulação seja impedia ou atrasada, por isso, é possível que ocorra a ovulação logo após tomar a pílula fazendo com que o risco de gravidez seja maior logo após tomar esta pílula.
Como e quando tomar a pílula do dia seguinte?Existem duas formulações da pílula do dia seguinte: uma composta por um único comprimido de levonorgestrel de 1,5 mg e outra contendo dois comprimidos de levonorgestrel de 750 mg cada um.
O comprimido de 1,5 mg pode ser tomado imediatamente a qualquer momento após a relação sexual desprotegida e já estará protegida.
Se optar pelo uso do comprimido de 0,75 mg também deve tomá-lo rapidamente após a relação sexual e tomar o segundo após 12 horas.
A pílula do dia seguinte pode ser tomada a qualquer momento após a relação sexual sem proteção, de preferência o mais rapidamente possível em até 5 dias. Após esse período, a chance de falha da pílula é muito grande por isso não se recomenda o seu uso.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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Referências bibliográficas
OMS. Planejamento familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE.
Depende. Algumas mulheres não se adaptam a um tipo de hormônio ou dosagem, mas não é o habitual. É necessário avaliar alguns critérios, como:
- Por quanto tempo fez uso, se foi suficiente para o organismo se adaptar;
- Se faz uso de mais algum medicamento que possa interagindo com o anticoncepcional;
- Se apresenta algum distúrbio hematológico ou endocrinológico que responda a essa reação, entre outros.
Na maioria das vezes, o organismo com um mês de uso da mediação já tem um ajuste dos níveis de estrogênio e progesterona, reduzindo bastante o crescimento do endométrio, pelo nível sérico regular em todo o ciclo, e com isso, reduzindo o fluxo menstrual.
Esse tempo de adaptação do organismo pode levar mais de um mês sem que configure um problema, mas quando ultrapassa 2 ou três meses já deve ser investigado ou optar por outra opção de contracepção.
Portanto o mais adequado é agendar uma consulta com um/a médico/a ginecologista para uma avaliação mais detalhada e devidas orientações.
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Uma relação sexual com camisinha apresenta em torno de 2 a 5% de chance de ocorrer gravidez.
O coito interrompido não é uma técnica indicada enquanto método contraceptivo.
O coito interrompido, caracterizado pela ejaculação fora da vagina, pode apresentar falhas no tempo em que a ejaculação ocorre, além de poder conter esperma no líquido pré-ejaculatório. Sendo assim, a taxa de falha do coito interrompido é em torno de 20%.
Quando há utilização da camisinha, não há necessidade de ejacular fora da vagina, pois o líquido da ejaculação será armazenado pela camisinha.
A camisinha (preservativo) é um excelente contraceptivo e um método de barreira contra agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Embora não seja 100% eficiente, pode chegar a um valor muito próximo disto para a maioria das doenças e também para a prevenção da gravidez.
O preservativo é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser adquirido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nas Unidades de Saúde da Família (UBSF).
Leia também: O que fazer para tirar camisinha que ficou dentro da vagina?
Um pequeno sangramento é comum ser percebido depois do preventivo.
Durante a realização do exame, também conhecido como Papanicolau, o/a profissional de saúde realiza a coleta de secreção do colo do útero e vagina. Essa coleta é feita com uma espátula e uma escovinha.
Com a manipulação do colo do útero, pode haver um pequeno sangramento que será detectado na calcinha ou durante a limpeza com papel higiênico. Esse sangramento, se presente, será de pequena quantidade e transitório, não se prolongando para além do dia em que se realizou o exame.
Em geral, não há necessidade de nenhum tratamento específico para esse sangramento, pois ele se resolve brevemente, podendo a mulher aguardar a cicatrização local.
Um sangramento de moderada ou forte intensidade não é comum, bem como não é comum um sangramento que persiste. Caso isso ocorra, volte à consulta com o/a profissional assistente para uma avaliação pormenorizada capaz de identificar a causa do sangramento.
Sangramento vaginal nesta idade tem como possíveis causas algum tipo de inflamação ou ferida em vagina ou colo uterino, pode também ser um tumor de colo do útero. Deve procurar um ginecologista para ver o que está acontecendo.
Leucócitos elevados na urina (leucocitúria) durante a gravidez pode ter várias causas, sendo a mais comum delas a infecção do trato urinário. Pode ou não cursar com sintomas. Quando não há sintomas quaisquer, é chamada de bacteriúria assintomática.
É considerada leucocitúria quando é observado número de leucócitos acima de 10.000 células/mL ou 10 células por campo. Pode ocorrer em algumas situações, como:
- infecção do trato urinário, geralmente causada pela bactéria Escherichia coli;
- tuberculose do trato urinário;
- infecção por fungos, Chlamidia, Leptospira, gonococo, Haemophilus, vírus;
- nefrite intersticial;
- litíase renal (pedras nos rins);
- glomerulonefrite;
- câncer;
- contaminação por leucócitos vaginais.
É muito importante o diagnóstico de infecção do trato urinário na gestação, pois esta pode levar a sequelas maternas e para o bebê. Dentre as possíveis sequelas maternas, pode-se citar:
- pielonefrite (infecção dos rins);
- septicemia;
- pré-eclâmpsia;
- corioamnionite e endometrite (infecção das membranas que revestem o útero por dentro);
- anemia.
Para o bebê, pode trazer as seguintes sequelas:
- trabalho de parto prematuro;
- baixo peso ao nascimento;
- rotura prematura de membranas;
- restrição de crescimento intra-útero.
Sendo assim, é muito importante que seja realizado exame de urina 1 e urocultura em toda grávida durante o pré-natal, e que seja instituído o tratamento adequado com antibióticos o quanto antes. Se a gestante tiver ardência ao urinar, sensação de bexiga cheia o tempo todo ou febre, procure imediatamente um serviço de pronto atendimento.
Toda gestante deve realizar pré-natal.
Não. O exame de sangue beta-hCG para detectar a gravidez não precisa ser realizado em jejum.
A mulher com atraso menstrual acima de 2 semanas pode realizar o teste de detecção da gravidez a qualquer momento do dia, sem a necessidade do jejum.
Em alguns laboratórios é realizado o exame de urina que também detecta a presença da gravidez e, da mesma forma, não é preciso do jejum para realizar.
Caso o resultado do exame de gravidez tenha dado positivo, procure um serviço de saúde para maiores explicações e acompanhamento. Caso o resultado seja negativo e você continue com o atraso menstrual, também procure um serviço de saúde para marcar uma consulta de avaliação e detecção das causas desse atraso.
Saiba mais em: Resultado do Exame de Gravidez - Beta-HCG
Passar mais de um mês menstruada não é normal.
Esse prolongamento da menstruação pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como:
- Miomas;
- Alterações anatômicas;
- Infecções ou inflamações no útero.
Além disso, a perda de sangue em excesso durante o período menstrual aumenta o risco de anemia.
A mulher deve observar:
- O fluxo menstrual
- A quantidade de sangue perdido durante a menstruação
- A presença de coágulos de sangue
- A quantidade de absorventes utilizada por dia e em cada ciclo
O sangramento menstrual excessivo não é normal e deve ser tratado adequadamente. Procure o/a ginecologista ou médico/a de família para uma avaliação detalhada, diagnóstico do problema e possível tratamento.
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