Os ovários policísticos não têm cura. No entanto, é possível fazer alguns tratamentos para controlar os seus sintomas.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos irá depender dos sintomas apresentados pela mulher e poderá incluir perda de peso, uso de anticoncepcionais hormonais, uso de metformina, terapia com gonadotrofina, cirurgia bariátrica, controle do colesterol, entre outros.
Em caso que a mulher tenha o desejo de engravidar, é possível tomar medicamentos para estimular a ovulação e regularizar a menstruação.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende de cada caso, de acordo com os sintomas apresentados. Muitas vezes, o tratamento tem apenas objetivos estéticos, já que não existe cura para a síndrome dos ovários policísticos.
Apesar de alguns sintomas serem tratados como uma doença isolada, como a acne, por exemplo, essa forma de tratamento não é indicada. Os medicamentos específicos para acne não atuam na origem da síndrome dos ovários policísticos.
Os principais tratamentos para a síndrome dos ovários policísticos incluem:
- Prática regular de atividade física;
- Dieta para perder peso ou para diabéticos;
- Pílula anticoncepcional específica para a síndrome;
- Medicamentos orais para baixar os níveis de glicose no sangue ou outras medicações indicadas para o distúrbio metabólico apresentado;
- Medicamentos para reduzir o excesso de testosterona ou os efeitos da testosterona já existente;
- Medicamentos para estimular a menstruação;
- Psicoterapia para controlar o estresse e a ansiedade provocados pelas mudanças no corpo.
A síndrome dos ovários policísticos é um dos distúrbios endócrinos mais comuns, podendo afetar cerca de 6% das mulheres em idade reprodutiva.
Para que a síndrome dos ovários policísticos seja diagnosticada, a mulher deve apresentar pelo menos 2 dos seguintes conjuntos de sintomas:
1. Menstruações escassas e muito espaçadas, ausência de menstruação ou ausência de ovulação;
2. Excesso de hormônios andrógenos, como a testosterona;
3. Identificação dos ovários policísticos em exames de imagem.
A causa da síndrome dos ovários policísticos ainda não é totalmente conhecida, mas acredita-se que a síndrome esteja relacionada com fatores genéticos e hormonais, que podem ser agravados de acordo com o estilo de vida.
Quais são os sintomas da síndrome dos ovários policísticos?A síndrome dos ovários policísticos agrega um conjunto de sinais e sintomas que a mulher pode manifestar, provocando alterações nos ciclos menstruais (que podem ficar mais espaçados) e até dificultar a gravidez.
Como exemplo desses sintomas estão aumento de peso, acne, aumento da oleosidade da pele, queda de cabelo, distúrbios no metabolismo da glicose, hipertensão arterial, excesso de pelos no corpo, alteração no humor, crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
A síndrome dos ovários policísticos é a principal causa de infertilidade por falta de ovulação. A síndrome pode ainda aumentar o risco de doenças como infarto e derrame cerebral, se a mulher tiver excesso de peso, pressão alta e alterações no metabolismo da glicose.
Em caso de suspeita de ovários policísticos, é recomendado consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral. O/a profissional poderá avaliar detalhadamente, com anamnese e exame físico, definir o diagnóstico correto e orientar o melhor tratamento.
Leia também: Ovário policístico e mioma podem dificultar engravidar?
Caroços doloridos nas axilas podem ser abscessos (acúmulo de pus), cistos sebáceos infectados ou ainda gânglios linfáticos aumentados devido a uma inflamação ou infecção. Apesar da dor e do incômodo, esses caroços normalmente não representam nada de grave.
Se, além de doloridos, os caroços estiverem também avermelhados e com aumento da temperatura local, provavelmente trata-se de uma inflamação ou infecção localizada.
Os nódulos ou caroços nas axilas que levantam suspeitas de serem algo de grave são aqueles que não causam dor, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático).
Nesses casos, o caroço é um gânglio linfático que aumenta de tamanho e fica endurecido, mas geralmente não é dolorido e não apresenta vermelhidão e aumento da temperatura local.
No seu caso especificamente, já foram feitos exames que indicaram a presença de uma glândula inflamada. Para saber se pode ou não remover esse nódulo, consulte novamente o/a ginecologista ou mastologista para uma avaliação detalhada.
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Pode ser considerado, a depender do seu padrão menstrual e dos próximos dias que se seguem ao sangramento em borra de café. Algumas mulheres podem iniciar o período menstrual com sangramento em borra de café, ou mais amarronzado e depois segue-se o sangramento vermelho vivo, podendo ou não no final da menstruação voltar a apresentar a cor mais marrom. É importante estar atenta ao seu padrão menstrual, embora também possam ocorrer variações de ciclo para ciclo.
No caso de a mulher fazer uso de anticoncepcional o aspecto da menstruação também pode mudar, isto porque o sangramento durante o uso de anticoncepcionais é na verdade um sangramento decorrente da privação hormonal e não um sangramento menstrual.
Contudo, caso o sangramento em borra de café venha numa situação eventual, por exemplo, por 1 ou 2 dias apenas, ou fora do período esperado para a menstruação é provável que trate-se de um spotting, que é o termo usado para o sangramento de escape, que é um tipo de sangramento muito comum em usuárias de anticoncepcionais hormonais.
Saiba tudo sobre menstruação e escapes aqui.
No caso de mais dúvidas consulte o seu médico de família ou ginecologista para esclarecimentos.
Não. O anticoncepcional não provoca aborto. O anticoncepcional pelos seus diversos mecanismos impede que ocorra a gravidez.
A gravidez é o processo no qual um embrião, formado pela união do óvulo com o espermatozoide, desenvolverá no útero da mulher.
Os métodos anticoncepcionais atuam de diversas formas para não haver o contato entre o óvulo e o espermatozoide e, consequentemente não ocorrer a formação do embrião. Caso haja a junção do óvulo com o espermatozoide, o anticoncepcional não impedirá a formação do embrião. Por isso, o anticoncepcional é um método que previne a concepção.
Aborto acontece quando há perda do embrião que já foi formado. Ou seja, a gravidez já está instalada e, por algum motivo, ocorre a perda do embrião.
Cada método anticoncepcional atua de uma forma diferente para evitar esse encontro entre o óvulo e o espermatozoide. Há os métodos de barreira ( preservativo, diafragma); os métodos hormonais (pílula, injeção, adesivo, anel vaginal); métodos comportamentais (fertilidade consciente, tabelinha) e métodos permanentes (vasectomia e ligação das tubas uterinas). Nenhum deles provoca aborto.
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Um nódulo isodenso observado na mamografia é um nódulo que apresenta a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. Por ser isodenso, os raios-x passam pelo nódulo da mesma forma que atravessam a mama, conferindo assim o mesmo tom esbranquiçado mostrado na mama.
Os nódulos podem ser densos, isodensos, com baixa densidade, com densidade de gordura ou ainda densidade heterogênea. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também são analisados conforme o tamanho, contorno e limites.
No caso do câncer de mama, os nódulos geralmente têm alta densidade, apresentam contorno irregular ou com espículas (pontas) e limites mal definidos.
Para maiores esclarecimentos, consulte o médico que solicitou o exame.
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Se não houve ejaculação, não houve penetração e nem chegou próximo ao evento de ejacular não existe risco de gravidez. Entretanto, vale a pena ficar atenta até o próximo ciclo menstrual, pois não é fácil avaliar com certeza até qual momento mantiveram proximidade nessa relação.
Apesar disso, no caso de haver menos de 72 h o mais adequado seria agendar uma consulta para ser avaliada por um ginecologista e analisar as possibilidades reais de gestação; e, se houver risco e for a opção de evitar a gravidez, avaliar a possibilidade do uso da pílula do dia seguinte. Caso tenha ultrapassado as 72 h, não poderia mais utilizar a pílula do dia seguinte.
Portanto, se houver alterações no organismo como atraso menstrual, aumento de sensibilidade das mamas, sonolência ou aumento do apetite, sintomas que sugerem gravidez, deverá agendar com ginecologista o quanto antes e conversar sobre todo esse evento.
O "coito interrompido", ou a penetração durante uma relação, permitem a possibilidade de gravidez, e também de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DST), doenças essas que trazem além de muito desconforto, risco de infertilidade e evolução de alguns casos, para câncer.
O médico especialista nesses casos é o ginecologista; para mais esclarecimentos agende uma consulta médica.
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Não. O uso de chá de hibisco juntamente com anticoncepcionais não provoca a diminuição do efeito contraceptivo.
O hibisco ( Hibiscus sabdariffa - Malvaceae ) é uma planta medicinal muito potente que tem vários benefícios para a saúde. Geralmente, a parte utilizada é a flor ressecada para fazer infusão.
Os anticoncepcionais podem ter seu efeito reduzido quando a mulher faz uso de determinados antibióticos, anti retrovirais e anticonvulsivantes.
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Existe algum chá que corta o efeito do anticoncepcional?
É muito importante usar o anticoncepcional adequadamente sem falhas para que o efeito contraceptivo seja garantido.
Significa que você tem uma infecção vaginal por um fungo, a Candida Albicans, e principalmente que não foram encontradas alterações celulares sugestivas de lesões precursoras de câncer. A busca por lesões pré-malignas é o objetivo principal da realização desse exame.
O exame Papanicolau, também conhecido por colpocitologia oncótica cervical ou esfregaço cervicovaginal, é o principal exame para diagnóstico de lesões precursoras de câncer do colo do útero, ou seja, ele mostra se há presença de alterações celulares que podem originar um tumor maligno no colo do útero ou mostra eventualmente a presença do tumor ainda num estágio inicial.
Por isso, o Papanicolau, é considerado um exame de rastreamento de câncer do colo do útero, devido a possibilidade de descobrir lesões pré-neoplásicas, ou seja, lesões que antecedem o câncer, que quando devidamente tratadas impedem a evolução para o câncer.
Eventualmente, ele pode mostrar também outras alterações secundárias como a presença de fungos ou bactérias, como a Candida Albicans ou a Gardnerella Vaginalis, causadores de infecções e inflamações vaginais.
Atualmente também é comum que o material colhido durante a realização do papanicolau também sirva para a pesquisa do HPV (Papilomavírus Humano) no meio cervicovaginal.
Como é feito o exame do Papanicolau?O exame de Papanicolau é feito através da coleta de uma pequena quantidade de secreção presente no orifício do colo do útero e em sua volta, também pode ser colhido conteúdo do fundo vaginal.
Para tanto, o médico utiliza um espéculo para abertura das paredes vaginais e assim conseguir visualizar o colo do útero, quando devidamente visualizado é então realizada a coleta dessa secreção cervicovaginal através de uma pequena espátula, que é passada envolta do orifício externo do colo do útero e uma pequena escovinha que é introduzida neste orificio para coleta das células presentes.
A amostra colhida é colocada ou em um recipiente líquido, ou em uma placa de vidro e encaminhada ao laboratório para avaliação e análise.
Como entender o resultado do Papanicolau?No laudo do papanicolau estão presentes vários tópicos, cada um traz informações importantes para a sua correta interpretação.
Tipo da amostraNeste campo está descrito em qual meio foi colocada a amostra de secreção colhida do colo do útero, se em meio líquido ou em uma lâmina de vidro (meio convencional).
Avaliação pré-analíticaEste é um tópico que pode ou não estar presente no laudo do Papanicolau, ele indica se houve algum problema com a amostra colhida, como a quebra da lâmina, ausência ou problemas na identificação da lâmina, entre outras alterações que inviabilizam a leitura do resultado.
Adequabilidade da amostraEm alguns casos é possível que a amostra colhida apresente contaminações que impedem a correta análise do material cervical, como presença de sangue, pouco material presente, excesso de células sobrepostas que dificultam a leitura técnica.
Quando alguma dessas condições está presente tem-se que a amostra é insatisfatória e nessa situação é necessário repetir o exame. O mais comum é a amostra preencher todos os critérios de análise, nesse caso vem descrito nesse campo amostra "satisfatória".
Representação da amostra (epitélio representado na amostra)Aqui está descrito quais tipos de células estão presentes na amostra colhida, é comum está descrito epitélio escamoso, glandular ou metaplásico.
Diagnóstico descritivoÉ a parte mais importante da descrição do exame colpocitológico, onde são descritas as alterações celulares sugestivas de malignidade ou é destacada a normalidade do exame. É possível ter três grupos de resultados: Dentro dos limites da normalidade, Alterações celulares benignas e atipias.
Dentro dos limites da normalidadeEste é o resultado de quando o exame é perfeitamente normal, sem nenhuma alteração seja benigna ou maligna.
Alterações celulares benignas (ativas ou reparativas)Nestes resultados estão descritas alterações que podem ocorrer e não se relacionam a lesões neoplásicas. Podem estar presentes alterações inflamatória decorrentes de agressões externas, uso de Diu, reações alérgicas, exposição a radiação ou mesmo decorrente da atrofia epitelial secundária a menopausa.
AtipiasAs atipias são alterações nas células do colo uterino que requerem uma melhor avaliação, a depender do caso o médico pode solicitar a repetição do exame em alguns meses ou encaminhar para a realização de uma colposcopia, de modo a conseguir ver melhor quais alterações celulares estão presentes e se de fato são sugestivas da presença de um tumor.
Células atípicas de resultado indeterminado
As atipias de resultado indeterminado podem corresponder a dois grandes grupos:
- Atipias possivelmente não neoplásicas ou células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS): indicam alterações celulares que possivelmentenão correspondem a alterações pré-neoplásicas, muitas vezes essas alterações são revertidas espontaneamente com o tempo, por isso, a conduta do médico nesse caso geralmente é repetir o exame de papanicolau em seis meses.
- Atipia que não pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASCH): nessa situação há um risco dessa atipia ser decorrente de uma lesão pré-maligna, não é possível descartar essa hipótese, por isso, após esse resultado está indicado a realização de uma colposcopia e eventualmente uma biópsia para esclarecer melhor o resultado.
Atipias em células escamosas
As atipias em células escamosas quando são descritas como lesão intraepitelial de baixo ou alto grau.
- Lesão intraepitelial de baixo grau, antigamente também era chamada de Neoplasia intraepitelial de baixo grau ou NIC 1: São lesões pré-malignas, mas com baixo risco de tornarem-se câncer, costumam ser reversíveis. Geralmente os médicos optam por repetir o exame em 6 meses ou 1 ano.
- Lesão intraepitelial de alto grau, antigamente eram denominadas de neoplasia intraepitelial de alto Grau 2 ou 3 (NIC 2 ou 3): esse resultado mostra que as alterações celulares já se estendem para uma camada maior do epitélio do colo uterino, portanto há maior risco desse tipo de lesão pré-maligna originar um câncer. Nessa situação a mulher deve realizar a colposcopia e biópsia. Em alguns casos, pode estar indicado realização de procedimentos de retirada do epitélio acometido, como a conização ou cauterização do colo uterino.
- Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão: este é um tipo de lesão pré-maligna de grande risco para o desenvolvimento de câncer, é necessário realização de biópsia uterina e tratamento.
- Carcinoma epidermoide invasor: é o câncer de colo uterino propriamente dito, após o resultado é importante realização de biópsia e tratamento.
Por fim, existe um último campo no laudo do papanicolau que mostra as bactérias presentes na vagina e caracterizadas pelo exame. Os resultados mais frequentes são:
- Lactobacilus: são as bactérias da flora normal vaginal, esse é um resultado perfeitamente normal.
- Candida sp: este fungo também é encontrado normalmente na vagina, no entanto, quando em grande quantidade pode provocar a candidíase, que causa sintomas como coceira e corrimento branco.
- Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella /Mobiluncus): são bactérias que também podem estar presentes normalmente na vagina, quando em grande quantidade podem ocasionar sintomas de vaginose como corrimento e mau cheiro.
- Trichomonas vaginalis: é uma bactéria causadora da tricomoníase uma infecção vaginal que requer tratamento, portanto, quando essa bactérias vem descrita no papanicolau é necessário realizar o seu tratamento.
É válido ressaltar que o resultado de todo e qualquer exame sempre deve ser interpretado com o apoio do médico que o solicitou, que irá avaliar não apenas o resultado descrito no exame, mas também possíveis sintomas presentes e o contexto individual de cada mulher.
Converse com o seu médico sobre a realização do exame de papanicolau e o seu resultado, pois cada caso precisa ser analisado individualmente.