Na maioria das vezes sim. E com certeza esse tempo já te permite confirmar ou não a gravidez através de testes disponíveis no mercado, podendo ser com o teste de gravidez da farmácia, a partir da amostra de urina, ou o teste de Beta HCG no sangue.
Caso um dos exames seja positivo, é importante agendar uma consulta com o médico o mais breve possível, para dar início a assistência especializada chamada Pré-natal, iniciar vitaminas, que tem papel fundamental na formação do bebê nos primeiros meses, receber as devidas orientações, e realizar os exames de rotina, buscando uma gestação adequada e saudável.
Entretanto vale orientar que existem alterações no ciclo menstrual, em que a mulher pode sim passar mais de 45 dias sem menstruar, e não ser gravidez, ou seja, os ciclos apresentam intervalo de tempo maiores que o habitual, podendo sinalizar uma anormalidade ou não. Chamada na área médica de Espaniomenorreia. Esses casos devem ser avaliados pelo médico ginecologista.
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Em primeiro lugar só deve considerar a possibilidade de gravidez caso tenha um atraso de sua menstruação superior a 15 dias. Outro ponto importante é que os sintomas de gravidez não costumam aparecer no primeiro mês de gravidez. Sempre é importante considerar que a pílula do dia seguinte causa sintomas como enjoo e irregularidade menstrual.
Leia também: Sintomas da pílula do dia seguinte ou gravidez?
Sim, a mulher pode fazer a ultrassonografia transvaginal estando menstruada.
Esse exame pode ser feito ao longo de todo o ciclo da mulher. Em alguns casos específicos, o/a médico/a poderá solicitar que o exame seja feito durante a menstruação. Se houver essa indicação, a mulher deve fazer o exame no período menstrual.
Caso nenhuma indicação específica seja feita, a mulher é orientada a fazer a ultrassonografia em outro período do ciclo não estando menstruada.
Aconselha-se, geralmente, que o exame seja feito fora do período menstrual para não gerar na mulher o desconforto com o sangramento durante o exame. Por isso, logo quando acabar o sangramento, a mulher já pode realizar o exame.
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
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Sim. Você pode mudar de anticoncepcional antes de terminar a cartela.
Quando a mudança ocorre de pílula para outra pílula, recomenda-se iniciar a nova medicação no dia seguinte ao último comprimido da cartela antiga. Dessa forma, você emenda as duas cartelas e não realiza intervalo entre elas.
Se a mulher está tomando a pílula e vai trocar para outro método como adesivo, implante, anticoncepcional injetável ou DIU, ela deve iniciar esse novo método antes de acabar a cartela. Esse tempo é variável de acordo com o método a se iniciar. Por isso, na transição de um método contraceptivo para outro, é importante uma consulta prévia com o/a médico/a para evitar possíveis falhas.
Se você já usa uma pílula anticoncepcional e irá mudar de medicação, pode tomar 1 comprimido por dia até o fim da cartela e iniciar a nova cartela da nova pílula no dia seguinte ao término da cartela antiga. Continue tomando 1 comprimido por dia da nova medicação normalmente sempre no mesmo horário.
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Não. Pílula do dia seguinte não causa aborto.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
A pílula do dia seguinte não é abortiva pois ela não impede a gravidez caso seja tomada depois da concepção (junção entre o óvulo e o espermatozoide). O mecanismo de ação dela é explicado pelo atraso da ovulação, impedindo assim a liberação do óvulo e o encontro deste com o espermatozoide.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
Seios inchados, duros e doloridos normalmente podem ser devido às alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual.
As mamas tendem a ficar mais doloridas, duras e inchadas nos dias que antecedem a menstruação, no período pré-menstrual.
O uso de anticoncepcionais hormonais também podem causar inchaço e dor nos seios, sendo uma causa frequente dessa condição.
Quando a dor é intensa e prolongada, é indicado procurar o ginecologista, médico de família ou clínico geral para uma avaliação.
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Manchas pretas localizadas na parte externa do útero (colo do útero) dentro da vagina podem ser devidas às lesões e verrugas causadas pelo HPV, que é um vírus transmitido, principalmente, por contato sexual. Caso a mancha esteja localizada fora da cavidade uterina, na parte externa do útero, dentro do abdome (visualizada através do exame de laparoscopia endoscópica), pode ser endometriose, que é causada pela fixação de células próprias do revestimento interno do útero (endométrio) fora dele ou em outros órgãos como bexiga, vagina, intestino e ovários.
O ginecologista é o médico indicado para diagnosticar a causa dessas manchas e orientar o tratamento adequado.
Um sangramento leve após a curetagem pode ser normal e durar alguns dias. Sangramento intenso não é considerado normal após a curetagem.
É importante observar se a quantidade de sangue está diminuindo com o passar do tempo e se o sangue apresenta alteração de cheiro.
Se o sangramento for abundante, com coágulos e tiver um mau cheiro forte (diferente da menstruação) e ainda se a mulher estiver com cólicas fortes ou febre, ela deve procurar o atendimento de emergência.
As complicações da curetagem uterina são raras, mas podem acontecer. Dentre elas, pode haver perfuração do útero, traumas na região do colo do útero, infecção ou adesão intra uterina.
A mulher que nos dias após o procedimento apresentar cólicas que não melhoram com analgésicos, febre ou sangramento intenso deve procurar o serviço de urgência de ginecologia para reavaliação do procedimento.