A laqueadura é uma cirurgia que interrompe a ligação entre as tubas uterinas e o útero, evitando o encontro do óvulo com o espermatozoide e a consequente fecundação. Por isso, a laqueadura é um procedimento de contracepção permanente, seguro e altamente eficaz. Cada mulher tem uma percepção de seu corpo e uma vivência de sua sexualidade. Dessa forma, as vantagens e desvantagens podem ser relativas e pessoal.
Vantagens:
- Contracepção eficaz e permanente;
- Ausência do uso de hormônios;
- Acessível: a cirurgia é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde;
- Redução ou ausência de efeitos colaterais;
- Manutenção do desejo sexual e da libido;
- Procedimento simples com baixo risco de complicações.
Desvantagens:
- Não proteção contra DST (doenças sexualmente transmissíveis): por ser um método que evita a gravidez, muitas mulheres deixam de usar preservativo nas relações sexuais, o que aumenta a chance de contrair doenças sexualmente transmissíveis;
- Complicações relacionadas à cirurgia ou à anestesia: embora o risco é bem reduzido, pode ocorrer infecção no local da cirurgia ou sangramento interno;
- Arrependimento: algumas mulheres podem arrepender da decisão, pois desejariam engravidar novamente, isso principalmente quando o procedimento é feito antes dos 30 anos;
- Possibilidade de gravidez ectópica.
Para tomar a decisão definitiva é importante a mulher ponderar sobre o planejamento familiar que deseja para a sua vida, se for o caso, conversar com o/a parceiro/a e ter apoio de uma equipe multidisciplinar com ginecologista, assistente social e psicologia.
Se ainda menstrua pode engravidar, embora a chance de gravidez seja muito pequena nesse período pré-menopausa. Após a menopausa, ou seja, após a última menstruação que a mulher apresenta já não há risco de gravidez.
Durante o período da pré-menopausa é comum a mulher apresentar ciclos menstruais irregulares e alguns sintomas característico do climatério, como fogachos e sensação de secura vaginal. No entanto, a mulher pode ainda ter um ou outro ciclo fértil com liberação de óvulo, caso ela mantenha relação sexual desprotegida nesse período pode engravidar.
Vale lembrar que os óvulos de mulheres acima dos quarenta anos também apresentam menor qualidade, o que pode dificultar o curso saudável de uma gravidez, aumentando o risco de complicações como aborto ou mesmo parto prematuro, por isso, a gravidez nessa idade é considerada de risco e exige um acompanhamento médico mais atento.
Como evitar uma gravidez na pré-menopausa?A mulher que está no período pré-menopausa e não deseja engravidar pode optar pela adoção de algum método contraceptivo como uso de preservativo, inserção de Diu, ou uso de anticoncepcionais hormonais. Vale ressaltar que o uso de contraceptivos hormonais contendo estrógeno não é indicado para mulheres nessa idade que apresentem problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes mellitus ou sejam tabagistas, devido ao risco de doença cardiovascular.
Como engravidar na pré-menopausa?Caso a mulher nessa idade deseje engravidar deve procurar um médico para uma avaliação da sua fertilidade e da proximidade ou não da menopausa. Só assim é possível definir a melhor estratégia para lidar com a dificuldade de uma gravidez nesse período. Eventualmente, podem ser tentadas técnicas que estimulam a ovulação ou mesmo a fertilização in vitro.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Sim. É normal sentir dor no quadril durante a gravidez.
A dor no quadril durante a gravidez pode ser frequente e acompanhar a mulher durante toda a gestação ou ocorrer de forma pontual em alguns momentos. A dor pode aumentar com o avançar das semanas de gestação e com o crescimento da barriga.
Um conjunto de fatores pode contribuir para o aparecimento da dor no quadril:
- Alterações Hormonais;
- Aumento do peso;
- Adaptação postural;
- Aumento da elasticidade dos ligamentos;
- Alteração da força muscular;
- Retenção de líquidos.
Durante a gravidez, a mulher passa por diversas alterações que irão remodelar seu corpo.
Os novos hormônios na corrente sanguínea além do aumento da taxa dos hormônios habituais levam a alterações que podem refletir em dores nas articulações, inclusive no quadril.
A retenção de líquidos e o aumento do peso ao longo da gestação levam à sobrecarga nas articulações e podem também explicar a dor no quadril.
Com a alteração corporal, os músculos passam por uma adaptação, bem como a postura é modificada para manter o equilíbrio postural. Isso também contribuirá com possíveis dores no quadril.
A dor no quadril pode ser amenizada com algumas práticas como:
- Atividade física orientada;
- Fisioterapia;
- Osteopatia;
- Yoga;
- Pilates;
- Alongamentos;
- Hidroginástica.
Converse com seu/sua médico/a durante as consultas de pré-natal para que ele/ela oriente a prática mais indicada para o alívio da sua dor no quadril.
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É possível engravidar desde o primeiro ciclo menstrual após a curetagem.
A curetagem é um procedimento de raspagem da camada interna do útero indicada na presença de aborto retido, aborto espontâneo, mola hidatiforme, hemorragia pós parto e outros tipos de sangramento vaginal.
O procedimento em geral dura em torno de 15 a 30 minutos.
Após a curetagem, a mulher continuará ovulando mensalmente como já ovulava antes e, portanto, ela pode engravidar desde o próximo ciclo menstrual após a curetagem. Como com a curetagem ocorre a raspagem da camada interna do útero, é recomendável uma espera de pelo menos 3 a 6 meses após a curetagem para engravidar. Esse é o tempo em que o útero poderá restituir sua camada interna e ser capaz de oferecer um ambiente adequado para a fixação do óvulo. Indica-se aguardar esse tempo e voltar a tentar engravidar após esse período.
Converse com o/a médico/a sobre suas dúvidas e a melhor forma de se prevenir nesse período de repouso.
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É normal a menstruação atrasar depois de uma curetagem?
Quanto tempo depois da curetagem posso ter relações novamente?
O BuscoDuo não é indicado durante a gravidez exceto com devidamente prescrito pelo/a médico/a. No seu caso, como a médica receitou e indicou essa medicação, não há problemas, você pode usar nessa situação.
Essa medicação pode atravessar a placenta e causar danos fetais em alguns casos. Por isso, o BuscoDuo só deve ser usado quando os benefícios do uso da medicação são superiores aos potenciais danos causados. O/a médico/a é capaz de fazer essa avaliação e poderá indicar ou não o uso.
É sempre importante dizer ao/à profissional de saúde a condição de grávida para ponderar exatamente a indicação de cada medicação.
Não tome medicação sem a receita médica e sem a indicação adequada do/a profissional de saúde especificamente para você.
A camisinha protege contra doenças transmitidas durante a relação sexual além de prevenir gravidez indesejada. Nesse sentido, o uso correto apenas da camisinha em todos os atos sexuais, é suficiente para prevenir as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e evitar em torno de 98% das gravidezes.
A camisinha, preservativo masculino ou feminino, é um método anticoncepcional eficaz. Durante o primeiro ano de uso, a cada 100 mulheres, 2 podem engravidar fazendo uso correto do preservativo masculino e 5 usando o preservativo feminino.
Qualquer outro método anticoncepcional pode ser associado com a camisinha. Porém, apenas ela é capaz de oferecer essa dupla proteção e prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Faça suas escolhas conscientes para aproveitar plenamente de relações sexuais seguras e confortáveis.
A camisinha é entregue gratuitamente em qualquer Unidade de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Lesão intra-epitelial de baixo grau significa que foram encontradas alterações no colo do útero causadas pelo vírus do HPV.
São lesões frequentemente reversíveis, ou seja, que regridem espontaneamente, principalmente em mulheres mais jovens, com menos de 30 anos. O risco deste tipo de lesão progredir para câncer é muito baixo.
Por isso, quando este tipo de lesão é encontrada, o médico geralmente solicita a repetição do exame em 6 meses, se a mulher tiver 25 anos ou mais, ou em 3 anos se tiver menos de 25 anos.
Nas mulheres acima de 25 anos, se a lesão persistir, está recomendada a realização de uma colposcopia. Este é um exame que consegue analisar detalhadamente a superfície do colo do útero e assim avaliar áreas suspeitas, com alterações que podem ser biopsiadas. Nas mais jovens está recomendado o acompanhamento apenas com papanicolau.
É importante que o resultado do exame de papanicolau seja visto pelo profissional que o solicitou para ser realizado o seguimento mais adequado para cada caso.
Referências bibliográficas:
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
Nem sempre a menstruação continua regulada quando a mulher para de tomar anticoncepcional.
O uso do anticoncepcional regula o sangramento mensal devido à supressão da ovulação. A alteração hormonal causada pelo anticoncepcional provoca um afinamento da camada interna do útero (endométrio) e um sangramento provocado por privação hormonal. Ou seja, na pausa entre as cartelas do anticoncepcional, em que não há ingestão do hormônio, a redução de hormônios disponíveis na corrente sanguínea induz o sangramento do útero (menstruação).
Com o uso adequado e sem falhas do anticoncepcional, a menstruação tende a ficar regulada, vindo no período de pausa entre as cartelas.
Quando a mulher para de tomar anticoncepcional, seus hormônios terão papel ativo na regulação da ovulação e, consequentemente, da menstruação.O ciclo menstrual pode, então, variar a cada mês. A duração entre uma menstruação e outra poderá ser de 28 a 35 dias. E cada ciclo poderá ter uma duração diferente. Por isso, a mulher tem a sensação de que a menstruação está desregulada, já que ela nem sempre virá em dias fixos como acontece com o uso do anticoncepcional.
Saiba mais em: Dúvidas sobre Anticoncepcional
O importante é manter atenta sobre seu corpo e acompanhar os novos ciclos menstruais, observando os novos formatos que a menstruação assume sem o uso do anticoncepcional, prevenindo-se das doenças sexualmente transmissíveis e adotando outras medidas contraceptivas.
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