Não, continuar com os sintomas da TPM após a menstruação não é normal, mas pode eventualmente acontecer, por mais alguns dias. Isso pode ser sinal de alguma desordem hormonal, que fez com que as condições da fase pré-menstrual permanecessem no seu corpo mesmo depois da menstruação acontecer.
A TPM ocorre devido ao aumento acentuado dos níveis de hormônio luteinizante durante a ovulação. Há também um aumento da progesterona seguido por uma diminuição do mesmo para que haja menstruação.
Já a fase pós-menstrual é marcada pelo hormônio estrógeno, que melhora o humor e ameniza os sintomas da TPM.
O que é TPM?A TPM (Tensão Pré-Menstrual) é uma síndrome que envolve manifestações físicas, emocionais e comportamentais que ocorre em mulheres em fase reprodutiva.
Os sintomas da TPM surgem após a ovulação e desaparecem ou diminuem significativamente após a menstruação.
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Qual o tratamento para TPM?Mulheres com sintomas leves devem mudar o estilo de vida, com uma alimentação saudável, prática de atividade física e redução do estresse.
Quando os sintomas são mais intensos, o tratamento pode incluir medicamentos analgésicos, antidepressivos, anticoncepcionais, suplementos, vitaminas, além das mudanças no estilo de vida.
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Consulte um médico ginecologista para fazer um exame de dosagem hormonal e iniciar um tratamento para a TPM.
Não, é justamente para isso que você tomou o anticoncepcional, para não engravidar. Se sempre tomou certo o fato de ter emendado não altera a eficácia do anticoncepcional. As chances de ficar grávida são somente as chances do seu anticoncepcional falhar (algo que é bem pequeno).
Não, as pomadas vaginais que têm na sua composição anti-inflamatórios, antibióticos ou antifúngicos, e que habitualmente são utilizadas para tratamento de vulvovaginites, tem ação local, tópica, não interferindo com o efeito do anticoncepcional injetável.
O ginecologista ou o obstetra são os especialistas indicados para orientar as dúvidas sobre o uso de anticoncepcionais ao mesmo tempo em que são utilizados outros medicamentos.
Sim. É normal ter dor lombar durante a menstruação.
Durante a menstruação, a região pélvica é mais irrigada e a mulher pode sentir um leve inchaço nessa região. Em decorrência disso, a dor lombar é frequente nesse período mas tende a melhorar com o fim da menstruação.
A dor lombar pode ser mais intensa no momento das cólicas menstruais e melhorar com repouso ou uso de medicação para alívio.
No momento da dor, o uso de compressas mornas na região lombar pode favorecer o alívio.
Como tratamento a longo prazo, a atividade física regular como natação, bicicleta, caminhada, pilates e yoga podem fortalecer a musculatura e evitar a dor lombar constante durante a menstruação. Massagens, osteopatia e acupuntura são outras técnicas que ajudam no alívio da dor.
Caso a sua dor seja de alta intensidade, é recomendado procurar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação pormenorizada.
A doença de Paget, conhecida também por osteíte deformante, é uma doença crônica osteometabólica, em que ocorre uma reabsorção exagerada do material ósseo e remodelação inadequada, com consequente formação de um osso anormal, de tamanho aumentado, matriz mais esponjosa, portanto mais frágil.
Pessoas com doença de Paget apresentam uma decomposição acelerada do tecido ósseo em áreas específicas, que levam a destruição e regeneração óssea anormal, causando deformidade nos ossos afetados.
Pode acometer apenas um osso ou muitos ossos localizados em várias partes do esqueleto. Os locais mais acometidos são as clavículas, ossos dos braços, das pernas, da pelve, da coluna vertebral e do crânio.
A causa da doença de Paget não está bem estabelecida. Acredita-se haver influência de fatores genéticos, mas a doença também pode ser provocada ou deflagrada por uma infecção viral.
A doença é mais prevalente em homens com mais de 40 anos de idade.
Quais são os sintomas da doença de Paget?O principal sintoma da doença de Paget é a dor óssea. Além da dor no osso, podem estar presentes outros sinais e sintomas como:
- Fraturas patológicas;
- Deformidades ósseas;
- Osteoartrites;
- Compressão de nervos;
- Degeneração da coluna vertebral (estenose de canal);
- Dor ou rigidez nas articulações e dor no pescoço;
- Curvatura das pernas e outras deformidades visíveis;
- Deformidades no crânio;
- Dor de cabeça;
- Perda auditiva;
- Baixa estatura;
- Aumento da temperatura da pele sobre as áreas afetadas.
No entanto, a doença de Paget não manifesta sintomas na maioria dos casos. O diagnóstico é feito acidentalmente, através de um exame de raio-x ou exames de sangue de rotina, que apresentam altos níveis de cálcio na circulação, ou quando ocorre a primeira fratura óssea.
Quais as possíveis complicações da doença de Paget?As possíveis complicações da doença de Paget podem incluir: fraturas ósseas, surdez, deformidades, insuficiência cardíaca, hipercalcemia (níveis altos de cálcio no sangue), paraplegia e estenose espinhal. Em casos raros, a pessoa pode desenvolver osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo.
Qual é o tratamento para doença de Paget?O tratamento da doença de Paget inclui o uso de medicamentos inibidores de reabsorção óssea. Em alguns casos, pode ser indicada cirurgia, como nas compressões nervosas e osteoartrite grave, embora nenhum desses tratamentos seja totalmente eficaz contra a doença.
Não são todos os casos que necessitam do tratamento. Apenas em situações de doença ativa, ou situações específicas, deve ser iniciado o tratamento específico, como nos casos citados abaixo:
- Acometimento de certos ossos, como os que sustentam o peso do corpo, estão comprometidos e o risco de fratura é maior;
- Piora e evolução rápida das alterações ósseas;
- Presença de deformidades ósseas;
- Presença de dor refratária ou outros sintomas;
- O crânio é afetado, o que pode levar à perda de audição;
- Níveis de cálcio no sangue elevados e presença de sintomas decorrentes da hipercalcemia.
O tratamento com medicamentos ajuda a prevenir a degeneração e a formação óssea anormal. Os medicamentos mais indicados são:
- Bisfosfonatos: Tratamento de primeira linha para a doença de Paget, ajudam a diminuir a remodelação óssea. Geralmente são administrados por via oral, mas também podem ser administrados por via intravenosa;
- Calcitonina: Hormônio envolvido no metabolismo ósseo, diminuindo a concentração de cálcio no sangue e aumentando sua fixação nos ossos. Pode ser administrado sob a forma de spray nasal ou através de injeção subcutânea;
- Paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides: Medicamentos que podem ser administrados por via oral, para alívio da dor.
Na maioria das vezes, a doença de Paget pode ser controlada com medicação. A cirurgia ortopédica pode ser necessária para corrigir deformidades em casos graves. Alguns pacientes precisam realizar uma artroplastia.
Os principais objetivos do tratamento da doença de Paget são: diminuir as dores, restabelecer o metabolismo normal dos ossos e prevenir deformidades, complicações ósseas (artrites, fraturas) e compressão dos nervos.
A doença de Paget óssea deve ser diagnosticada pelo médico reumatologista ou ortopedista.
O que é a doença de Paget da mama?A doença de Paget da mama é uma outra doença, com o mesmo nome. Trata-se de um tipo raro de câncer de mama que acomete a camada mais superficial da pele da região da aréola e do mamilo. A doença de Paget mamária ocorre principalmente em mulheres dos 60 aos 70 anos de idade.
Vale lembrar que a doença de Paget óssea não tem nenhuma relação com câncer.
Quais os sintomas da doença de Paget da mama?- Coceira e vermelhidão na aréola ou mamilo;
- Pele espessa e áspera;
- Ardência;
- Bolhas com líquido;
- Sangramento nos mamilos;
- Presença de nódulos.
No início, a doença pode ser confundida com uma alergia, pois começa com uma vermelhidão e descamação que geralmente provocam ardência e coceira. A seguir surgem feridas, que podem eliminar secreção e provocar dor intensa. Pode haver sangramento dos mamilos e em cerca de metade dos casos existe um nódulo palpável na mama.
Qual é o tratamento da doença de Paget da mama?O tratamento da doença de Paget mamária depende sobretudo do diagnóstico precoce e da extensão do tumor, sendo a cirurgia a forma de tratamento mais utilizada e resolutiva.
Nesses casos, a doença deve ser diagnosticada e acompanhada por um médico mastologista.
Até pode estar grávida, mas é muito difícil que seja dessa relação, pois estava menstruada e toma anticoncepcional, além de que os sintomas de gravidez somente surgem a partir do final do primeiro mês de gravidez.
Não. Pomada vaginal não atrasa a menstruação.
A pomada vaginal geralmente contém medicações para tratar possíveis infecções vaginais. Essas medicações não causam atraso menstrual. A mulher que está em uso de pomada vaginal, normalmente, apresentará sua menstruação no período habitual.
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Para que serve a pomada vaginal?
Caso você esteja com atraso menstrual, procure um serviço de saúde para uma consulta de avaliação das possíveis causas do atraso e consequente acompanhamento.
Anticoncepcional geralmente não engorda.
Apesar das pílulas anticoncepcionais não provocarem um aumento do peso, elas podem causar acúmulo de líquidos e, essa retenção pode se manifestar na balança, fazendo com que a mulher sinta que engordou.
Esse efeito colateral dos anticoncepcionais pode ser observado em algumas mulheres e, normalmente, a eliminação dos líquidos retidos pode ser facilitada com atividade física regular e sem haver ganho de gordura.
A possibilidade desse efeito colateral pode ser maior nos anticoncepcionais com dosagem hormonal elevada e raramente ocorre nas pílulas de baixa dosagem
Com relação aos anticoncepcionais injetáveis, a situação pode ser um pouco diferente. A média do ganho de peso pode ser em torno de 2 a 4 kg a depender da mulher, da atividade física praticada e da alimentação.
Geralmente, o efeito benéfico contraceptivo sobrepassa o efeito colateral do aumento do peso. E isso deve ser ponderado no momento da escolha do anticoncepcional.
Os efeitos colaterais variam para cada mulher e nem todas ganham peso com o uso da pílula. Algumas podem até emagrecer, tomando o mesmo medicamento. Tudo depende do organismo e do estilo de vida de cada uma.
Antes de começar um novo tipo de anticoncepcional é recomendado procurar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para indicação do melhor método contraceptivo para você.
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