A infecção urinária pode ser desencadeada após a relação sexual. Isso pode ocorrer devido ao trânsito das bactérias da região do períneo para dentro da bexiga.
Como a uretra da mulher é mais curta em relação à do homem, essa situação é mais frequente nas mulheres.
A infecção urinária não é uma doença transmitida pelo sexo, mas pode ser provocada pelo ato sexual.
Para a mulher, é recomendado aumentar a ingestão de água e urinar após o ato sexual.
Quando a infecção urinária persiste, é importante consultar o/a médico/a para avaliar a necessidade de tratamento medicamentoso.
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Se a camisinha ficar dentro da vagina e já tiver ocorrido ejaculação existe risco de gravidez e transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Mesmo que o parceiro não tenha ejaculado, as chances de engravidar e de transmissão de doenças ainda existem.
Nesses casos, sobretudo quando há ejaculação e não houve a utilização de outro método contraceptivo, convém tomar a pílula do dia seguinte para evitar uma gravidez indesejada e procurar o/a médico/a para fazer exames que podem detectar alguma infecção.
Quando a camisinha fica presa dentro da vagina ela deve ser retirada cuidadosamente com os dedos. Você insere um dedo ou dois dedos no fundo na vagina, segura a camisinha com os dedos e puxa para baixo para retirá-la.
Quanto mais tempo o preservativo permanecer no canal vaginal, maior é o risco de ocorrer infecções vaginais e transmissão de doenças.
Para evitar que a camisinha fique presa dentro da vagina depois da relação, o homem deve retirar o pênis enquanto ele ainda estiver ereto ou segurar na base da camisinha para ela não escapar.
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Não. O ciclo menstrual não muda depois da primeira relação sexual.
O ciclo menstrual é coordenado por vários hormônios do corpo feminino. A liberação desses hormônios pela glândula hipófise e pelos ovários determinará a duração do ciclo menstrual.
Quando a mulher inicia-se na vida sexual ativa, não ocorre alteração na produção e liberação desses hormônios. Por isso, o ciclo menstrual não muda depois da primeira relação.
O ciclo menstrual muda com o passar dos anos e após a gestação.
Em geral, após a menarca (primeira menstruação), a adolescente apresenta ciclo menstrual longo e sangramentos mais prolongados durante a menstruação. Isso vai mudando ao longo da vida da mulher e, perto da menopausa, os ciclos vão tornando curtos e o sangramento escasso.
A realização de relações sexuais não irá alterar esse equilíbrio hormonal capaz de fazer funcionar o ciclo menstrual.
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Depois de fazer sexo pela primeira vez, pode haver ardência nos órgãos genitais, tanto na vagina quanto no pênis.
Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, é normal arder nos primeiros dias. Essa ardência, em geral, deixa de existir após passar esses primeiros dias e nas próximas relações.
O ato sexual pode provocar esse ardor principalmente quando não há tanta lubrificação dos órgãos genitais. Para isso, é importante estar com o desejo sexual preservado e se sentir à vontade com a pessoa. Nos momentos iniciais da relação, as pessoas podem fazer carícias e outras ações que estimulam a lubrificação e garantem uma comodidade maior no momento da penetração.
Com relação à dor, isso é algo relativo, pois cada pessoa tem uma percepção diferente da dor. Porém, a relação sexual não deve ser dolorosa nem causar dor nos primeiros dias.
A pessoa deve observar a ardência e a dor. Caso elas fiquem incomodando e causando desconforto, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação.
Sim, é normal sangrar depois da segunda relação sexual, desde que você não tenha sangrado na primeira vez. Isso porque nem todas as mulheres sangram na primeira relação e, quando isso não ocorre, elas podem sangrar na segunda, na terceira ou só depois de muitas relações. Há inclusive mulheres que nunca sangram.
Quando ocorre, esse sangramento é causado pelo rompimento do hímen, que é uma pequena membrana localizada na entrada da vagina. Geralmente essa película se rompe na primeira relação sexual da mulher, mas isso não é uma regra.
A razão por que o sangramento pode ocorrer na segunda, terceira ou posteriores relações está nas variações que o hímen pode apresentar na:
- Forma: Há himens que têm um "buraco" no meio, enquanto outros são parecidos com uma rede. Uns são mais espessos e podem causar dor quando se rompem, enquanto outros são tão finos que a mulher nem sente que ele se rompeu;
- Elasticidade: Os himens pouco elásticos normalmente se rompem logo na primeira relação sexual. Já os himens com mais elasticidade, conhecidos como "complacentes”, podem se romper só depois de várias relações.
O médico ginecologista pode verificar o formato do hímen durante o exame ginecológico, embora não seja possível avaliar a sua elasticidade.
É importante lembrar que o sangramento decorrente do rompimento do hímen é pequeno e pode durar no máximo algumas horas. Sangramentos intensos, volumosos e ou persistentes devem ser avaliados por um médico ginecologista.
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Se você teve uma relação em que praticou sexo oral sem proteção, existe sim um risco de ter sido infectado/a pelo vírus HIV.
Porém, nem sempre na fase aguda do HIV há presença de sintomas e, quando há, geralmente só se manifestam depois de 2 a 4 semanas em que ocorreu o contágio. Entre 10% e 60% das pessoas podem ficar até 6 meses sem apresentar qualquer sintoma da infecção.
Após o contágio pelo vírus do HIV, a infecção pode progredir de forma silenciosa, durante um tempo prolongado, sem manifestação de sinais e sintomas. É nessa fase que o HIV se instala, invade e destrói os glóbulos brancos, multiplicando-se.
Na fase inicial da infecção, o corpo aumenta a produção de glóbulos brancos para compensar a redução da quantidade dessas células e tenta combater o vírus. Todo esse período pode durar até 9 anos, variando conforme a gravidade da infecção, as defesas do organismo da pessoa, além da presença de outras doenças que baixam a imunidade.
À medida que a infecção do HIV evolui, o organismo torna-se incapaz de combater outros processos infecciosos, pois os glóbulos brancos são responsáveis pela defesa do organismo. Começam então a surgir as chamadas infecções oportunistas, como pneumonia, tuberculose, meningite, entre outras.
Vale ressaltar que, mesmo sem manifestar sintomas, o vírus pode ser transmitido e detectável no exame de sangue.
Quais são os sintomas da infecção aguda pelo HIV?Os sintomas da fase aguda do HIV são inespecíficos e podem incluir: febre, fadiga, gânglios linfáticos aumentados, dor de garganta, emagrecimento, dores musculares, dor de cabeça, náuseas, suores noturnos, diarreia e rash cutâneo (manchas na pele).
É importante lembrar que a presença desses sintomas não significa que você tenha a infecção do vírus HIV. Outras doenças comuns, como gripes, viroses e infecções de garganta podem manifestar os mesmos sinais e sintomas dessa fase inicial da infecção pelo HIV.
Após a infecção pelo HIV, o organismo começa a produzir anticorpos específicos contra o vírus. Porém, demora um tempo para que os anticorpos sejam suficientes para serem detectados no exame de sangue. Esse período de tempo é a chamada janela imunológica.
Normalmente, os testes de HIV são realizados com a finalidade de detectar anticorpos contra o vírus no sangue. Isso significa que, se a pessoa fizer o teste durante o período da janela imunológica, o resultado pode dar negativo.
A janela imunológica do HIV varia entre duas semanas e 4 meses, podendo chegar aos 6 meses em alguns casos. Por isso, recomenda-se que o teste seja feito depois de 3 meses após o eventual contágio. O ideal é repetir o exame após 6 meses.
O exame usado para detectar o HIV é muito sensível e específico, com uma eficácia de quase 100%. Contudo, é preciso respeitar a janela imunológica para evitar resultados “falso-negativos”, que são frequentes nesse período.
Nesse momento que você apresenta o exame negativo, deve continuar prestando atenção no seu corpo, em possíveis sintomas e procurar consulta médica caso seja necessário.
O vírus do HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Após a cirurgia de apendicite é preciso esperar em média 30 dias para voltar a ter relações sexuais, mas ainda com algum cuidado. Depois de 60 dias, em geral, já não há restrições.
O tempo de recuperação da cirurgia de apendicite depende de alguns fatores e um deles é a técnica cirúrgica adotada: laparotomia ou laparoscopia.
Cirurgia de apendicite por laparotomiaNa cirurgia de apendicite feita por laparotomia (cirurgia com corte no abdômen), os/as pacientes normalmente ficam internados/as por 2 dias e retomam as suas tarefas diárias depois de 15 a 20 dias.
O retorno às atividades físicas que exigem esforço, como as sexuais, só é permitido depois de um período que varia entre 30 e 40 dias.
Cirurgia de apendicite por laparoscopiaJá a cirurgia de apendicite feita por laparoscopia (cirurgia realizada com microcâmera e pinças através de orifícios no abdômen), permite uma recuperação mais rápida.
O/a paciente recebe alta hospitalar após 24 horas, retorna às suas atividades diárias depois de 7 a 10 dias e já pode levar uma vida normal, inclusive com esforço físico e relações sexuais, após 15 a 20 dias.
A retirada do apêndice vermiforme, que durante a apendicite encontra-se inflamado, não traz nenhum prejuízo para a saúde do indivíduo.
É importante lembrar que o tempo de retorno às atividades diárias, físicas e sexuais é estipulado pelo/a médico/a cirurgião/ã.
Absorvente interno raramente rompe o hímen e, portanto, não "tira a virgindade". A chance de ruptura do hímen com o uso do absorvente interno é mínima, mas pode acontecer entre as adolescentes virgens que, em geral, não têm tanto conhecimento do próprio corpo e encontram dificuldades na hora de colocar o absorvente interno.
A perda da virgindade é associada culturalmente à ruptura do hímen durante a primeira relação sexual. Quando o absorvente escolhido é de tamanho adequado (indica-se o menor) e colocado de forma correta, ele não vai tirar a virgindade da adolescente.
O hímen é uma membrana muito fina presente na entrada da vagina, com um pequeno orifício no centro. É através desse orifício que o absorvente interno deve ser colocado. Com a ajuda de um espelho, o/a ginecologista ensina a adolescente a ver este vão no hímen para que ela possa usar o absorvente interno sem problemas.
É importante também ler bem as instruções e colocar o absorvente conforme indicado. A mulher não deve sentir nenhum incômodo, desconforto ou ardência ao usar absorvente interno. Caso isso aconteça, deve tirá-lo imediatamente e trocar por outro.