Sua mãe só vai descobrir se você contar. O ânus foi feito para as coisas saírem dele e não para entrar nele. Sexo anal eventual e com cuidado pode não fazer mal, mas sexo anal frequente e de forma intensa pode lesionar as fibras musculares do esfíncter anal provocando com o tempo a impossibilidade de reter as fezes.
Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim. Não é nenhum sintoma de que você está grávida. Fazer sexo menstruada não interrompe a menstruação, mesmo que a relação tenha originado uma eventual gravidez. Pelo contrário, a estimulação durante o ato pode gerar contrações uterinas que expulsam o sangue do útero, podendo aumentar o sangramento.
Além disso, quando a mulher está menstruada, é um sinal de que o óvulo não foi fecundado. Esse óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia de menstruação, se você tiver um ciclo de 28 dias. Isso significa que, no caso de haver relação sexual durante a menstruação, não haverá óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide.
Se for esse o seu caso, é impossível estar grávida. Porém, 28 dias é a duração média dos ciclos, que podem ter duração mais curta, de 21 dias, ou mais longa, de até 35 dias. Se o seu ciclo for de 21 dias, você pode engravidar se tiver relação sexual menstruada.
Ter relação menstruada engravida?A mulher que tem relação sexual menstruada dificilmente engravida. Aliás, é muito difícil engravidar durante a menstruação, pois esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Contudo, se você tiver um ciclo menstrual curto e um período menstrual longo, a chance de gravidez existe. Por isso, embora seja muito improvável, não é impossível.
A maioria das mulheres tem um ciclo menstrual de 28 dias, em média. Cada ciclo começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda do próximo período. A ovulação ocorre em torno do meio do ciclo. Nesse caso, no 14º dia. Esse é o dia mais fértil e, portanto, com maior probabilidade de engravidar.
Porém, o espermatozoide pode permanecer vivo no corpo da mulher durante 72 horas. Por isso, o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do dia da ovulação. Portanto, o período fértil num ciclo de 28 dias vai do 11º ao 17º dia. Esse é período do mês que pode ocorrer uma gravidez se tiver relações sexuais sem usar método anticoncepcional.
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Assim, se o seu ciclo for de 28 dias, o seu período fértil só começa 11 dias depois do 1º dia de menstruação. Tendo em conta que o período menstrual, em condições normais, dura no máximo 7 dias, seria impossível, nesse caso, estar grávida, mesmo que tenha tido relação sexual no último dia de menstruação.
Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada?A duração média do ciclo menstrual é de 28 dias. Contudo, é importante lembrar que ciclos menstruais com duração de 21 a 35 dias são considerados normais.
Assim, se uma mulher tem um ciclo de 21 dias, o seu dia mais fértil seria o 10º ou 11º dia do ciclo. O período fértil nesses casos iria do 7º ao 14º dia. Nesse caso, se houver relação sexual no último dia de menstruação (considerando um período menstrual de 7 dias), a mulher já está no seu período fértil, pois seria o 7º dia.
Portanto, é possível engravidar menstruada se você tiver um ciclo menstrual de 21 dias ou menos e o seu período menstrual tiver duração de 7 dias ou mais. Quanto mais próxima do fim da menstruação ocorrer a relação sexual, maiores são as chances de gravidez.
O que deve fazer é esperar pela próxima menstruação. Se ela atrasar uma semana da data prevista, faça um teste de gravidez.
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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A falta de libido atualmente está muito associada a questões psicológicas, como sobrecarga de trabalho, estresse e ansiedade. No entanto, pode acontecer por diversos de problemas, de origem física ou psicológica, tais como:
- Idade avançada - é natural que a libido diminua com o passar dos anos, devido a redução dos níveis hormonais;
- Problemas conjugais, financeiros - situações que causam estresse, tristeza, e perda de interesse nas atividades de vida habituais, como a relação a dois, em família, ou com amigos;
- Desordens hormonais - problemas endocrinológicos também devem ser investigados, como hipotiroidismo, e outros problemas hormonais;
- Uso de medicamentos - alguns medicamentos têm como efeito colateral possível, a redução da libido, como, por exemplo, calmantes, antidepressivos, anticoncepcionais;
- Problemas psicológicos - depressão, ansiedade, síndrome de pânico;
- Cansaço e fadiga - o excesso de trabalho ou de atividade física, podem ter como consequência um cansaço físico e desgaste intenso, que resulta na falta de prazer.
Sabendo que para quase todos os casos existe um tratamento eficaz, a primeira medida a ser tomada é buscar um atendimento médico, para avaliação clínica, esclarecimento das suas dúvidas e realização de exames que definam o seu diagnóstico.
Após concluir a causa do problema, o tratamento poderá ser iniciado.
Falta de libido na mulherNa mulher, a falta de libido pode estar associada principalmente ao estresse, cansaço, mas também deve sempre ser investigada a questão hormonal, com pesquisa de função da glândula tireoide e sinais de fases do ciclo natural da mulher, como a menopausa.
Na menopausa, fatores como redução de hormônio estrogênio, calores noturnos e secura vaginal causam grande incômodo durante as relações, gerando consequentemente, o desinteresse.
A falta de libido na mulher também é bastante acentuada no período pós-parto, podendo se estender por até 1 ano. Nesses casos, existem fatores físicos e psicológicos associados. O aumento do hormônio prolactina, para estimular a produção de leite na amamentação, é um fator físico importante, enquanto a tensão e a ansiedade geradas com os cuidados de um bebê recém-nascido são um fator psicológico.
Outras situações que levem ao aumento de prolactina, como tumores de hipófise e alguns medicamentos de uso crônico, podem bloquear a produção dos hormônios femininos, gerando um quadro clínico semelhante ao da menopausa.
Falta de libido no homemNos homens, as causas mais comuns de falta de libido estão associadas à idade avançada, estresse e problemas financeiros.
Entretanto, deve fazer parte de uma avaliação médica, alguns exames complementares, com estudo de níveis hormonais e o que mais achar necessário para definição da causa.
Em homens com mais de 50 anos, uma das causas mais comuns de falta de libido é a diminuição da produção do hormônio masculino, testosterona. Isso pode ser causado pela idade, uso de certos medicamentos, doenças dos testículos, da hipófise ou do hipotálamo, localizados no cérebro.
Vale lembrar que até 30% dos homens com mais de 45 anos apresentam sintomas causados pela baixa produção de testosterona. A falta do hormônio aumenta também os riscos de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, perda de massa óssea, aumento da gordura visceral, distúrbios do sono, cansaço, irritabilidade e depressão. Nesses casos, o tratamento é feito com reposição hormonal.
Os fatores psicológicos também exercem um importante papel na falta de libido no homem. Dentre as principais causas estão o cansaço, o trabalho extenuante, a ansiedade, depressão e situações de insegurança. A falta de libido decorrente dessas causas afeta sobretudo homens entre 30 e 39 anos. Para esses casos, o tratamento é feito principalmente com aconselhamento e apoio psicológico.
O que fazer para combater a falta de libido?1. Terapia e Atividade físicaSe a causa da falta de desejo for o estresse, é recomendável fazer terapias ou atividades que ajudem a lidar ou aceitar os problemas, como atividade física ou atividades de lazer prazerosas.
A terapia de casal também pode ajudar a resolver o problema se este estiver relacionado com falta de comunicação, falta de intimidade ou outras questões conjugais.
2. Exposição ao solEstudos recentes sugerem que a maior exposição à luz do sol auxilia o aumento da produção de testosterona, aumentando a libido do homem.
Além da dieta mediterrânea, que parece contribuir para uma atividade sexual mais satisfatória.
4. Consulta médica com especialista (ginecologista ou urologista)Embora as terapias e estilo de vida saudável sejam comprovadamente benéficos para os problemas de libido, a consulta médica com especialista, ginecologista para as mulheres e urologsta pra os homens, é fundamental. Se houver algum problema físico que interfira nesse sintoma, ele pode ser rapidamente identificado e tratado.
Sendo um problema hormonal, pode causar mais prejuízos a saúde, além da dificuldade sexual, por isso, deve fazer parte do planejamento de tratamento, a avaliação médica.
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Pode acontecer, sendo mais comum o desconforto na região pélvica, porém se for uma dor muito intensa ou persistente, precisa procurar um atendimento médico.
Causas de dor após relação sexualSegundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (febrasgo) e órgãos responsáveis pela descrição das doenças, existem alguns transtornos físicos e psicológicos, que podem causar dor genital ou abdominal, especialmente na região pélvica, durante ou após uma relação sexual.
As causas mais comuns são:
- Doença inflamatória pélvica
- Endometriose
- Infecção fúngica (candidíase)
- Cistite (infecção na bexiga)
- Transtorno emocional (ansiedade)
- Dispareunia e o
- Vaginismo.
A dispareunia é a queixa de dor ou desconforto na região genital, durante a relação sexual, ou logo após. Acomete homens ou mulheres, embora seja mais comum nas mulheres.
Pode ser um sintoma tão desconfortável, que leva ao desinteresse nas relações, redução da libido e autoestima, causando ansiedade, sintomas de tristeza e conflito pessoal.
O que é vaginismo?O vaginismo é descrito como uma contração involuntária da musculatura vaginal, que dificulta a penetração e causa desconforto importante, tanto durante, quanto após a relação. Inclusive é apontada como uma das causas mais comuns de dispareunia.
Essa condição está associada a fatores emocionais, como ansiedade e medo, na grande maioria das vezes.
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Por isso, pode acontecer a dor abdominal, principalmente se for baixa, na região pélvica, mas que melhora espontaneamente em poucas horas. Havendo piora ou persistência da dor, procure um médico clínico geral, médico da família ou ginecologista.
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Não, não tem como o/a ginecologista saber quando foi a última vez que você teve relações.
As alterações que ocorrem na vagina durante a relação sexual, como a lubrificação, por exemplo, cessam quando o ato termina ou a mulher já não está mais excitada.
Mesmo que tenha tido relações um pouco antes da consulta, não é possível ao/à ginecologista detectar se teve ou não, desde que você esteja devidamente higienizada.
É importante lembrar que o/a médico/a ginecologista não pode revelar segredo profissional sem o seu consentimento, mesmo aos pais ou responsáveis caso você seja menor de idade.
Quando é praticada uma relação sexual sem proteção (especificamente sem camisinha - seja porque rasgou ou porque não foi usada na relação), existe o risco de ocorrer:
- Gravidez não planejada;
- Infecções por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A camisinha (especialmente a masculina) é um excelente método de barreira contra agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Embora não seja 100% eficiente, pode chegar a um valor muito próximo disto para a maioria das doenças e também para a prevenção da gravidez.
Depois da prática sexual desprotegida, podem ser tomadas algumas medidas de prevenção em alguns casos particulares. Isso inclui, em relação ao HIV, o uso de medicamentos específicos até no máximo 72 horas após o contato sexual. Esses casos devem ser avaliados de acordo com determinados critérios, sendo assim, a pessoa deve se dirigir aos Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e AIDS (SAE) ou aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os endereços desses serviços em cada região podem ser encontrados no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ou na página de serviços da Agência de Notícias da AIDS.
No que refere à prevenção da gravidez após relação sem proteção, existe a possibilidade do uso da "pílula do dia seguinte", método anticoncepcional de emergência que age de várias formas para impedir a gestação, em situações de emergência (estupro, falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, a já citada eventual relação sem proteção, etc). Idealmente, deve-se utilizar outros métodos contraceptivos seguros e eficazes a longo prazo.
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e tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes, ela perde o efeito?
A eficácia deste medicamento é maior quando é tomado até 72 horas após a relação: nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%. Depois de 48 horas, cai para 85% e após 72 horas, apenas 58%.
Portanto, para realizar uma relação sexual sem riscos, a pessoa deve se proteger utilizando, principalmente, o preservativo(camisinha) feminino ou masculino.
A mulher pode iniciar sua vida sexual a partir do momento em que ela se sente segura, confiante e consciente das consequências do ato sexual. Isso não implica necessariamente uma consulta ginecológica antes de ter relação sexual.
A recomendação de ir a uma consulta ginecológica antes do início da vida sexual é feita no sentido de orientar a mulher sobre os diversos métodos contraceptivos disponíveis, bem como as formas de prevenção das doenças transmitidas durante o sexo. Essas informações permitem à mulher uma capacidade maior de decisão sobre seu corpo, sobre os métodos contraceptivos adequados ao seu caso, bem como um planejamento de uma possível gravidez desejada.
Essa consulta ginecológica pode ser realizada com o/a ginecologista, médico/a de família ou o/a clínico/a geral. Informe-se devidamente para iniciar sua vida sexual com tranquilidade, segurança e prazer.
O melhor forma de tratar e aumentar a libido na mulher só pode ser definido após diagnosticar a causa do problema, entretanto atitudes como a prática regular de atividades físicas e a boa alimentação comprovadamente interferem de forma positiva.
As causas podem ser desde físicas/orgânicas, como os distúrbios hormonais ou doenças endocrinológicas; podem ser também devido a problemas psicossociais, como estresse e ansiedade, ou até pelo uso de medicamentos de rotina, por exemplo, alguns antidepressivos ou anti-hipertensivos que possuem a redução da libido como efeito colateral.
Atualmente a causa mais frequente para a redução da libido na mulher, tem sido o estresse do dia a dia, e neste caso um acompanhamento psicológico se faz necessário e suficiente na maioria das vezes, embora seja fundamental a exclusão de doenças orgânicas antes de confirmar esse diagnóstico.
Seja qual for a causa, é importante deixar claro, que existe um tratamento e orientação específicos que irão solucionar esse problema. Portanto, agende uma consulta o quanto antes com médico/a ginecologista, que deverá investigar todas essas causas, definindo seu diagnóstico e orientando quanto a um tratamento adequado.
Saiba mais sobre esse assunto nos links abaixo: