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Comecei a tomar Prozac (cloridrato de fluoxetina)...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Esse sintoma de azia é provavelmente efeito gástrico do medicamento, geralmente se ameniza esses sintomas tomando o medicamento junto com a comida e não depois dela. Os sintomas dispépticos podem estar presente em 1 a 10% dos usuários de fluoxetina, por isso, esse é um efeito colateral relativamente comum.

O cloridrato de fluoxetina pode apresentar alguns efeitos adversos, entre eles estão os sintomas gastrointestinais como a dispepsia, termo utilizado para descrever sintomas como azia, sensação de queimação e inchaço abdominal, em que eventualmente podem estar presentes também enjoos, náuseas e eructação.

Para aliviar o desconforto causado pela ingesta de medicamentos alguns médicos o remédio seja tomado junto com as refeições. Como a fluoxetina é tomada geralmente durante a manhã, o usuário pode tomar o comprimido enquanto toma o café da manhã.

Alguns dos efeitos adversos da fluoxetina tendem a amenizar com o decorrer do tratamento, caso provoquem muito desconforto e ao invés de melhorar piorem com o decorrer do tratamento é importante conversar com o médico sobre esses sintomas, para avaliar a necessidade de mudança de posologia ou troca de medicamento.

Quais são os efeitos colaterais comuns da fluoxetina?

A fluoxetina pode levar a manifestação de diferentes efeitos colaterais, entres eles destacam-se os de maior prevalência, que são:

  • Ansiedade;
  • Diarreia;
  • Sonolência;
  • Fraqueza geral;
  • Dor de cabeça;
  • Hiperidrose (excesso de suor);
  • Insônia;
  • Náusea (enjoo);
  • Tremores;
  • Nervosismo;
  • Redução do apetite.

Caso apresente efeitos colaterais consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra.

Transtornos mentais: Como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Entre os transtornos mentais mais comuns estão a depressão, o transtorno da ansiedade generalizada, o stress pós-traumático, a síndrome do pânico, a esquizofrenia e as psicoses.

Os transtornos de personalidade, como paranoide, esquizoide, antissocial, borderline, entre outros, não são propriamente considerados transtornos mentais. Contudo, a presença de alguns deles pode aumentar a predisposição para certos transtornos mentais.

Depressão

É o transtorno mental mais comum, juntamente com a ansiedade. A depressão caracteriza-se por uma tristeza muito forte, profunda e persistente, que pode ser paralisante nos casos mais graves.

A pessoa apresenta falta de interesse e perde o prazer em fazer as coisas, mesmo que sejam atividades que goste de fazer.

A apatia, a sensação de vazio, o desânimo, a falta de energia e esperança, além dos pensamentos negativos e do pessimismo, também são sintomas frequentes desse tipo de transtorno mental.

O tratamento da depressão inclui o uso de medicamentos antidepressivos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.

Transtorno da ansiedade generalizada

Pessoas com transtorno de ansiedade generalizada apresentam uma preocupação intensa e difícil de controlar. A ansiedade é excessiva e não corresponde à realidade, causando sofrimento intenso.

Os sinais e sintomas desse transtorno mental podem ser físicos e psicológicos, tais como angústia, medo, agitação, irritabilidade, aumento da frequência cardíaca, transpiração, falta de ar, entre outros.

Para que seja diagnosticado como transtorno de ansiedade generalizada, a duração dos sintomas deve ser superior a 6 meses. O tratamento antidepressivos associados à psicoterapia.

Veja também: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?; Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

Stress pós-traumático

O stress pós-traumático surge após um acontecimento violento ou um trauma extremo, geralmente associado a situações que tenham colocado a vida da pessoa ou de outros em risco. Trata-se de um transtorno de ansiedade, portanto, com sinais e sintomas semelhantes.

Contudo, no stress pós-traumático, os sintomas normalmente se manifestam em momentos em que o indivíduo pensa que pode voltar a viver novamente a experiência traumática.

O tratamento desse transtorno psicológico é difícil. A terapia consiste em medicamentos psiquiátricos, principalmente antidepressivos, e psicoterapia.

Saiba mais em: Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

Síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um transtorno mental que provoca crises agudas de forte ansiedade, como se alguma tragédia ou catástrofe pudesse acontecer à pessoa a qualquer momento. Os ataques ocorrem repentinamente e de forma inesperada, podendo durar de 15 a 30 minutos.

Os sintomas podem incluir aumento da frequência cardíaca e respiratória, falta de ar, boca seca, tremores, náuseas, transpiração excessiva, tonturas, medo de morrer, desespero, sensação de tragédia iminente, vômitos e desmaios.

Veja também: O que é síndrome do pânico?

O tratamento da síndrome do pânico é feito com medicamentos antidepressivos, associados à psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental.

Leia também: Síndrome do pânico tem cura? Qual é o tratamento?

Esquizofrenia

Esse tipo de transtorno mental caracteriza-se por crises de psicoses com vários sintomas, principalmente delírios e alucinações.

As crises vêm e vão, com manifestações que podem incluir ainda discurso desorganizado, comportamento muito desorganizado, indiferença, falta de afetividade, motivação e concentração, excesso de desconfiança, alterações na coordenação motora, entre outras.

O tratamento da esquizofrenia é feito com medicamentos, psicoterapia, orientações para os familiares.

Leia também: Diferenças entre Esquizofrenia e Depressão

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.

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Quais são os tipos de transtornos mentais?

Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?

Faço uso da fluoxetina, cafeina não inibe o seu efeito?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Cafeína não é indicado para quem tem problemas de nervos como ansiedade, porque pode deixar a pessoa mais nervosa, não há problemas em tomar café e tomar fluoxetina.

O que é anorexia e quais as suas causas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar que caracteriza-se pela distorção da autoimagem, pelo intenso medo de engordar e pela preocupação excessiva com o peso.

A pessoa com anorexia olha-se ao espelho e vê-se gorda, mesmo que esteja com o peso ideal ou muito magra, o que a leva a fazer dietas extremas, jejuns prolongados, exercícios físicos extenuantes e até tomar laxantes e diuréticos para não "ganhar mais peso".

A anorexia nervosa pode causar desnutrição grave, afetando todos os principais órgãos do corpo. As complicações mais preocupantes estão relacionadas ao coração, aos líquidos corporais e aos sais minerais sódio, potássio e cloro.

Nesses casos, o coração enfraquece e bombeia menos sangue para o resto do corpo. Pode haver desidratação e desmaios. O sangue pode tornar-se ácido e os níveis de potássio no sangue podem baixar. O uso de laxantes ou diuréticos ou ainda os vômitos, podem agravar o quadro. Nos casos mais graves, pode haver morte súbita devido à ocorrência de arritmias cardíacas.

Quais as causas da anorexia?

A anorexia nervosa não tem uma causa específica. Muitas vezes ocorre em pessoas muito perfeccionistas, inflexíveis, ansiosas, depressivas, com tendências suicidas e que têm comportamentos obsessivos.

Contudo, o desenvolvimento desse transtorno alimentar pode estar associado a diversos fatores, tais como predisposição genética, imposições de padrões de beleza que enaltecem a magreza, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e ainda abusos sofridos durante a infância.

Quais os sintomas da anorexia?

Um dos principais sinais da anorexia nervosa é a magreza exagerada que esses indivíduos normalmente apresentam. Em alguns casos, podem chegar à desnutrição severa e desenvolver transtornos psiquiátricos e alimentares, como a bulimia, por exemplo.

Indivíduos com anorexia apresentam emagrecimento rápido e acentuado, alimentam-se pouco, evitam comer com outras pessoas, são muito magros mas têm muito medo de engordar, além de terem uma visão distorcida da autoimagem, vendo-se gordos mesmo estando magros e recusando-se em assumir o emagrecimento extremo.

É comum essas pessoas praticarem muito exercício físico, podendo ainda recorrer ao uso de medicamentos laxantes e diuréticos.

Nas mulheres, que são as mais afetadas pela anorexia nervosa, sobretudo na adolescência, pode haver ausência de menstruação durante vários ciclos, além de diminuição da libido e perda das características femininas.

Nos homens, a anorexia pode causar ainda disfunção erétil e atraso na maturidade reprodutiva.

Qual é o tratamento para anorexia?

O tratamento da anorexia nervosa é feito com a recuperação do peso corporal, psicoterapia e medicamentos para controlar a ansiedade, a depressão e as atitudes compulsivas.

Se o emagrecimento ocorreu muito depressa ou for muito intenso, é fundamental recuperar o peso corporal. Nesses casos, a fase inicial do tratamento normalmente é feita em ambiente hospitalar. Nos quadros mais extremos, a pessoa é alimentada por via endovenosa ou através de uma sonda que vai do nariz ao estômago.

Após a recuperação do estado nutricional, tem início a segunda fase do tratamento da anorexia, que baseia-se sobretudo na psicoterapia. O tratamento pode incluir ainda terapia familiar e medicamentos psiquiátricos para ansiedade, depressão e compulsão.

A anorexia nervosa tem cura em cerca de 50% dos casos. Muitas pessoas com anorexia melhoram temporariamente e depois têm recaídas. Em alguns casos, a pessoa desenvolve uma forma crônica de anorexia. Prever como cada caso vai evoluir é muito difícil.

O tratamento da anorexia nervosa é feito com acompanhamento médico (psiquiatra, endocrinologista), nutricional e psicológico. É muito importante que toda a família esteja envolvida no processo.

A anorexia nervosa pode trazer várias complicações para a saúde, por isso, caso você esteja nessa situação, procure o/a clínico/a geral ou médico/a de família para maiores avaliações.

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Quais são os tipos de transtorno de humor?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os tipos de transtorno de humor mais comuns são a depressão e o transtorno bipolar. A depressão é considerada um transtorno de humor unipolar, pois a variação do humor fica apenas do lado depressivo. Quando as variações de humor oscilam entre a depressão e a euforia, o transtorno é bipolar.

Nos casos em que os sintomas depressivos ocorrem em simultâneo com a euforia (mania), são chamados de disforia ou episódio misto.

Depressão

O aparecimento da depressão é influenciado pela genética, stress emocional, pouco apoio social, baixas condições socioeconômicas, uso de substâncias e abuso de álcool, pós-parto, residir em cidades, ser portador de doenças graves, entre outros fatores.

Os sintomas da depressão incluem tristeza, pessimismo, redução das atividades habituais, falta de iniciativa, insônia, alterações no apetite, perda da libido, falta de prazer em atividades que antes eram prazerosas, dificuldade de concentração, perdas de memória, sentimentos de culpa, entre outros.

É comum pessoas com depressão descuidarem-se da aparência, apresentando-se muitas vezes despenteadas ou com a barba por fazer, por exemplo. Também é frequente evitarem o contato visual, ficarem de cabeça baixa e apresentarem movimentos e fala lentos.

Nos casos mais graves, a depressão pode levar ao suicídio.

Leia também: Quais são os sintomas do transtorno de humor e as suas causas?

Transtorno Bipolar

O transtorno de humor bipolar caracteriza-se por variações extremas de humor, alternando episódios de euforia (mania) e depressão. Na fase maníaca, a pessoa fica eufórica, com aumento das atividades física e mental. Já na fase depressiva, estão presentes sintomas como tristeza e lentidão para ter e concretizar planos.

As crises do transtorno de humor bipolar muitas vezes ocorrem de 2 em 2 anos quando a pessoa não está tomando os medicamentos.

Pessoas com bipolaridade podem tentar o suicídio, principalmente na fase da depressão. As tentativas de suicídio podem ocorrer em até 24% dos casos nos transtornos bipolares mais graves.

O transtorno bipolar normalmente surge entre os 18 e os 22 anos de idade.

Transtorno Ciclotímico

Nesse tipo de transtorno de humor, as variações entre os episódios depressivos e maníacos são crônicos, mas as crises são mais leves. Trata-se de um transtorno bipolar mais suave, sem a gravidade dos quadros de euforia e depressão observados na bipolaridade.

O tratamento dos transtornos de humor inclui o uso de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia. O médico especialista responsável pelo diagnóstico é o psiquiatra.

Saiba mais em: Transtorno de humor tem cura? Como é o tratamento?

Serotonina: o que significa serotonina elevada ou serotonina baixa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A serotonina é um importante neurotransmissor para o bom funcionamento do organismo humano. Participa da condução de impulsos nervosos, e é conhecida como o hormônio de felicidade.

Desempenha funções relevantes como: regular o funcionamento dos sistemas gastrointestinal, cardiovascular e da função cerebral; auxilia no controle do ciclo do sono e do humor e é essencial para o bom funcionamento da memória e atenção.

Por isso, o aumento ou redução das concentrações de serotonina no sangue, provocam alterações emocionais, motoras e ou nas funções orgânicas.

Serotonina elevada ou Síndrome serotoninérgica

O excesso de serotonina na corrente sanguínea é comumente associado ao uso de medicamentos controlados que agem aumentando a sua concentração no sangue. Principalmente quando mais de um medicamento com a função semelhante são associados.

Os sintomas podem variar de intensidade, desde sintomas leves, até os mais graves, podendo levar ao óbito. Por isso, na suspeita de síndrome serotoninérgica, entre em contato com seu médico, ou procure uma emergência:

Sintomas leves
  • Náusea;
  • Diarreia;
  • Tremores;
  • Sudorese;
  • Vermelhidão;
  • Febre;
  • Aumento dos batimentos cardíacos;
  • Elevação da pressão arterial;
  • Inquietação;
  • Confusão mental.
Sintomas Graves
  • Batimentos cardíacos rápidos e/ou irregulares (arritmia);
  • Febre alta;
  • Rigidez muscular, espasmos;
  • Crise convulsiva;
  • Inconsciência, coma.
Como reduzir os níveis sanguíneos de serotonina?
  • No caso de síndrome serotoninérgica, todas as medicações que agem no ciclo de serotonina devem ser SUSPENSAS imediatamente;
  • Ajustar a alimentação: adotar um plano alimentar rico em proteínas e baixa concentração de carboidratos;
  • Uso de medicamentos que auxiliam na redução dos níveis de serotonina no organismo: estes medicamentos devem ser prescritos obrigatoriamente pelo médico.
Sintomas de deficiência de serotonina (serotonina baixa)

Níveis baixos de serotonina podem desencadear os seguintes sintomas:

  • Sensação de cansaço frequente;
  • Distúrbios de humor, como impaciência, irritabilidade, mau-humor;
  • Sonolência durante o dia;
  • Inibição da libido;
  • Vontade de comer doces;
  • Necessidade de comer a todo momento;
  • Dificuldade de concentração;
  • Perda de memória.

Em casos mais graves, provoca:

  • Episódios de ansiedade;
  • Tristeza e isolamento social;
  • Alterações do sono;
  • Aumento de peso;
  • Depressão.
Como aumentar os níveis sanguíneos de serotonina?
  • Alimentação adequada: adotar uma alimentação rica em carboidratos;
  • Ingerir alimentos ricos em triptofanos: banana, ovos, carnes magras, chocolate amargo, leite e derivados, e cereais integrais;
  • Praticar de atividade física;
  • Tomar sol;
  • Praticar meditação;
  • Usar suplementos de serotonina: estes suplementos devem ser utilizados mediante orientação médica.

É importante comunicar ao médico a presença destes sintomas para uma orientação e ajuste de tratamento

Veja mais:

Para que serve amitriptilina?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A amitriptilina é um medicamento antidepressivo que tem como princípio ativo o cloridrato de amitriptilina. Indicado atualmente para tratamento de:

  • Dor crônica, Fibromialgia;
  • Depressão;
  • Enurese noturna (distúrbio caracterizado pelo hábito de urinar na cama durante a noite);
  • Dores de cabeça (Enxaqueca, cefaleia tensional entre outras);
  • Ansiedade;
  • Distúrbios do sono.

O cloridrato de amitriptilina, além da ação antidepressiva, oferece efeito calmante, com propriedades ansiolíticas e sedativas, controlando, portanto, a ansiedade e favorecendo o sono.

A ação antidepressiva da amitriptilina pode ser sentida depois de 3 ou 4 dias de tratamento, embora possa demorar até 1 mês para que a pessoa observe melhoria dos sintomas.

Como tomar amitriptilina?

Todas as doses estipuladas de amitriptilina vão depender de alguns fatores, desde o motivo para sua indicação, a idade e peso da pessoa, hábitos de vida, presença de doenças associadas e experiência do/a médico/a que prescreve. Lembrando que a medicação necessita de receita controlada.

Amitriptilina para dor crônica

A amitriptilina é a medicação de primeira escolha para dor crônica e casos de fibromialgia, pelo efeito de aumentar o limiar de dor dos pacientes e também pelo relaxamento muscular e ação antidepressiva, visto que a dor crônica e a depressão estão diretamente relacionadas. A dose inicial, varia entre 50 a 75mg dia, podendo chegar a 150 mg dia.

Amitriptilina para depressão

A dose inicial de amitriptilina para adultos pode ser de 25 a 75 mg por dia, em dose única a noite, devido ao efeito colateral de sonolência, ou em doses fracionadas quando necessário e tolerado pela pessoa. A dose ainda pode ser aumentada para até 150 mg por dia.

Após uma melhora dos sintomas da depressão, pode haver um ajuste da dose, que passa a ser de manutenção. Nesses casos, em geral, a dose de amitriptilina varia de 25 a 100 mg por dia.

O tratamento de manutenção com amitriptilina deve continuar por pelo menos 3 meses. Durante esse período, a dose é mínima, mas é importante dar continuidade à terapia para evitar recaídas. O uso de cloridrato de amitriptilina não deve ser suspenso abruptamente, exceto com orientação médica.

Os efeitos calmantes e sedativos da amitriptilina em geral são observados logo nos primeiros dias, já a ação antidepressiva tem início depois de 3 a 4 dias de tratamento, mas pode levar até 1 mês para que se desenvolta na totalidade.

Amitriptilina para enurese noturna

O tratamento da enurese noturna com amitriptilina é feito com doses relativamente baixas de medicamento, quando comparadas com as doses usadas para tratar depressão.

Os ajustes nas doses para esses casos são feitos pelo médico, conforme a resposta apresentada pela pessoa ao uso de amitriptilina.

Para que a amitriptilina seja eficaz, é importante tomar a medicação todos os dias e seguir rigorosamente as orientações dadas pelo médico.

Quais são os efeitos colaterais da amitriptilina?

O uso da amitriptilina pode apresentar como efeitos colaterais:

  • Boca seca;
  • Aumento de apetite, com consequente aumento de peso;
  • Sonolência;
  • Constipação intestinal;
  • Mudanças no paladar;
  • Dificuldade de concentração;
  • Tonturas e
  • Dores de cabeça.

Embora os efeitos não ocorram em todos os pacientes e variam de acordo principalmente com a dose recomendada.

No tratamento da enurese noturna os efeitos colaterais são menos frequentes. Quando presentes, são mais comuns a sonolência, boca seca, visão embaçada, dificuldade de concentração e constipação intestinal.

Em casos de reação alérgica ao cloridrato de amitriptilina, a pessoa pode apresentar coceira, urticária, erupções na pele e inchaço na face e na língua. Essas reações adversas podem evoluir com dificuldade para respirar e engolir, portanto devem ser levadas para um serviço de urgência.

A suspensão repentina do uso de amitriptilina pode causar náuseas, dor de cabeça e fadiga. Quando é feita uma diminuição gradual da dose, após duas semanas, podem surgir sintomas temporários como irritabilidade, agitação, distúrbios do sono e pesadelos.

O uso de amitriptilina durante a gravidez deve ser feito apenas com orientação médica, após avaliação dos riscos e benefícios do tratamento com o medicamento.

Mulheres que estão amamentando não devem tomar amitriptilina, pois a medicação é excretada no leite materno e pode prejudicar o bebê.

A presença de qualquer efeito colateral deve ser relatada ao médico que receitou a amitriptilina. O uso desse medicamento só pode ser feito com indicação e receita médica controlada.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que indicou a medicação ou consulte um clínico geral, médico de família ou neurologista.

Tenho depressão e insônia e tomei 3 comprimidos juntos...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Conte isso para seus familiares ou alguém próximo em quem confia e pode te ajudar, procure um serviço de emergência hoje e volte no seu médico da depressão assim que possível, para contar a ele esse episódio de tentativa de suicídio.