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Quais são os sintomas do transtorno de humor e as suas causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O transtorno de humor é um distúrbio mental cujos principais sintomas são as variações de humor, afeto, ânimo, sentimentos, pensamentos e comportamentos.

As crises dos transtornos de humor se caracterizam por momentos de depressão ou mania (euforia). Os transtornos mais graves podem se manifestar ainda com delírios, alucinações ou alterações da consciência.

É importante ressaltar que as alterações de humor causadas por outros transtornos mentais ou pelo uso de medicamentos não são consideradas transtornos de humor puramente, mas sim um sintoma da doença de base ou um efeito colateral do remédio. Situações em que exige um outro tipo de abordagem e tratamento.

Contudo, em pessoas com transtorno do humor essas emoções são muito mais intensas, duradouras e muitas vezes desproporcionais à realidade.

Independentemente do tipo de transtorno, a evolução dos sintomas ocorre por fases e no intervalo entre elas, a pessoa pode voltar ao seu estado psicológico "normal".

Causas

As causas do transtorno de humor estão relacionadas com fatores biológicos (transmissão dos sinais cerebrais), psicológicos, sociais e culturais.

O stress e os traumas que ocorrem ao longo da vida favorecem significativamente o desenvolvimento dos transtornos de humor, dependendo do contexto e da importância que esses eventos tiveram na vida da pessoa. Especialmente pessoas que tenham predisposição genética, ou história familiar de transtornos psicológicos.

Estar numa relação afetiva em que a pessoa não se sinta feliz, satisfeita ou terminar relações conjugais podem, por exemplo, levar à depressão. Assim como não se sentir parte integrada de uma equipe de trabalho, ou se sentir extremamente sobrecarregado/a, pode precipitar uma crise de depressão e ansiedade generalizada.

Portanto, as causas dos transtornos de humor devem ser avaliadas em conjunto, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais do indivíduo.

O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento é o/a psiquiatra. Na suspeita de transtornos de humor, recomendamos agendar uma consulta.

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Como é o tratamento para transtornos alimentares?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento dos transtornos alimentares depende do tipo de transtorno (bulimia, anorexia, obesidade, desnutrição, vigorexia) e das suas causas, que podem estar relacionadas com fatores psicológicos ou metabólicos.

Bulimia

O tratamento da bulimia envolve diferentes profissionais, nas áreas da psicologia, psiquiatria e nutrição. Pessoas com esse transtorno alimentar são tratadas com psicoterapia, em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos antidepressivos e estabilizadores do humor.

Anorexia

O tratamento desse transtorno alimentar também é multidisciplinar, com médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista. Em alguns casos de anorexia, a pessoa precisa ficar internada para que os alimentos sejam reintroduzidos gradualmente na dieta. O tratamento pode incluir psicoterapia, terapia familiar e quando necessário medicamentos.

Leia também: Anorexia tem cura? Qual o tratamento?

Obesidade

O tratamento da obesidade é feito com mudanças na dieta e atividade física. Alguns indivíduos podem precisar também acompanhamento psicológico. Casos de obesidade com IMC maior que 50 ou IMC maior que 40 e com complicações podem ter indicação de cirurgia de redução do estômago.

Saiba mais em: Não consigo emagrecer, o que devo fazer?

Desnutrição

O tratamento desse tipo de transtorno alimentar consiste em aumentar aos poucos a ingestão de carboidratos, proteínas, água e outros alimentos. A suplementação com proteínas, vitaminas e sais minerais muitas vezes é necessária.

A reintrodução gradual dos alimentos e o uso de suplementos devem ser acompanhados por médicos e nutricionistas.

Vigorexia

O tratamento pode incluir psicoterapia, medicamentos e acompanhamento com nutricionista e endocrinologista.

O objetivo do tratamento psicoterapêutico é ajudar a pessoa a aceitar o próprio corpo, combatendo a visão distorcida que ela tem do mesmo.

Alguns medicamentos antidepressivos podem ser usados para controlar a compulsão e a obsessão ou tratar casos de depressão associados à vigorexia.

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Qual o tratamento para insônia?
Dra. Nicole Geovana
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tratamento para insônia é principalmente constituído por:

  • Higiene do sono;
  • Técnicas de relaxamento;
  • Terapia cognitivo-comportamental
  • Outros tipos de terapia
  • Uso de medicação.

Essa escolha será feita tendo em conta a causa identificada da insônia e o padrão de sono, trabalho e atividades diárias de cada indivíduo.

A higiene do sono consiste em alguns hábitos que devem ser evitados principalmente antes do horário de dormir e algumas mudanças no ambiente. Isso inclui evitar bebidas estimulantes, cafeína e álcool antes de dormir além de não fumar, especialmente no período noturno, praticar atividade física regularmente mas evitar nos momentos antes de dormir. A pessoa deve evitar deitar com fome, mas é recomendado não comer uma alimentação pesada durante à noite. Ir para a cama realmente quando estiver com sono, não se forçando para dormir. O ambiente do quarto deve ser calmo, tranquilo, longe de barulhos sonoros excessivos e de luminosidade, especialmente evitar assistir televisão na cama antes de dormir.

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Técnicas de relaxamento, yoga, tai chi chuan, massagens, aromoterapia, cromoterapia e algumas ervas medicinais podem ser usadas como forma de tratamento.

Os medicamentos sedativos e que induzem ao sono devem ser usados com muita precaução e apenas com indicação médica.

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Transtorno desintegrativo da infância: Quais os sintomas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas do transtorno desintegrativo da infância começam a se manifestar antes dos 10 anos de idade, após um período em que a criança apresentava um desenvolvimento normal, pelo menos até os 2 anos de vida. E sua característica marcante é a regressão evidente de habilidades já adquiridas. A criança parece "desaprender o que já havia aprendido."

Crianças com transtorno desintegrativo da infância apresentam um desenvolvimento normal até pelo menos os 2 anos de idade, comunicando-se por palavras, expressões e gestos; manifestando comportamentos apropriados para a idade e controle dos esfincteres, conforme esperado.

Contudo, antes de completar os 10 anos de idade, a criança manifesta uma perda significativa das habilidades adquiridas, em pelo menos duas das seguintes áreas:

  • Linguagem;
  • Habilidades sociais ou comportamento adaptativo;
  • Habilidades motoras;
  • Habilidades em realização de jogos e brincadeiras;
  • Controle esfincteriano
Sinais e sintomas
  • Prejuízos na comunicação, como: atraso ou ausência da fala, perda da capacidade de começar ou manter uma conversa, perda da capacidade de interpretar gestos, linguagem repetitiva, ausência de brincadeiras imaginárias variadas;
  • Prejuízos nas interações sociais, como: alterações no comportamento não-verbal, dificuldade em desenvolver relacionamentos, pouca abertura social e emocional, falta de resposta diante de tentativas de carinho, contato visual breve;
  • Prejuízos no comportamento, apresenta atividades e interesses repetitivos, restritos e estereotipados, incluindo alterações nas habilidades motoras;
  • Regressão em relação ao controle esfincteriano, a criança pode voltar a urinar na roupa ou na cama durante o sono, após já ter adquirido esse controle.
Tratamento

O tratamento do transtorno desintegrativo da infância é multidisciplinar e deve começar o quanto antes para favorecer a adaptação da criança e compensar as suas limitações. O objetivo principal será melhorar a linguagem, a comunicação e as habilidades sociais da criança, bem como reduzir os comportamentos inadequados.

Os tratamentos mais usados são os de abordagem psicológica, social e educacional.

O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno é o/a psiquiatra.

Saiba mais em: Transtorno desintegrativo da infância é grave?

Qual é o tratamento para os transtornos de personalidade?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para os transtornos de personalidade deve compreender:

  • Psicoterapia
  • Medicamentos
  • Terapia familiar e
  • Estilo de vida saudável.
Psicoterapia

O tratamento de escolha para os transtornos de personalidade é a psicoterapia cognitiva-comportamental. O tempo de duração é longo, podendo levar anos, e requer grande esforço por parte da pessoa e do terapeuta.

A psicoterapia é fundamental para o sucesso do tratamento dos transtornos de personalidade, pois ajuda o paciente a identificar a sua instabilidade e monitorá-la para mudar o padrão de comportamento e desenvolver o autocontrole.

No entanto, pessoas com transtornos de personalidade geralmente têm resistência em aceitar o tratamento psicoterápico, o que retarda e prejudica o tratamento.

Medicamentos

Os medicamentos usados no tratamento dos transtornos de personalidade servem para controlar depressões, psicoses, ansiedade, impulsividade, entre outros distúrbios.

Casos de transtornos borderlines (fronteiriços) e esquizotípicos podem ser tratados com neurolépticos, já que esses indivíduos muitas vezes manifestam paranoias, dificuldades de comunicação, alucinações, entre outros sintomas psicóticos.

Os indivíduos borderlines instáveis e os antissociais com dificuldade em controlar os impulsos podem se beneficiar do tratamento com medicamentos antidepressivos. O objetivo é controlar os impulsos suicidas, que apresentam alta prevalência nesses tipos de transtornos de personalidade.

Já os anticonvulsivantes podem ser usados para tratar os comportamentos impulsivos e automutiladores.

Terapia familiar

A terapia familiar representa um tratamento alternativo com foco na pessoa que possui o transtorno de personalidade, além de seus familiares e companheiros.

Uma vez compreendida a situação do paciente, as pessoas com quem convive conseguem auxiliá-lo na adesão do tratamento e nas orientações a ele recomendadas. Com isso a resposta ao tratamento tende a ser mais rápida e eficaz.

Estilo de vida saudável

O estilo de vida saudável comprovadamente ajuda muito no bem-estar e qualidade de vida das pessoas, seja para pessoas portadoras de transtornos físicos ou mentais.

Tanto portadores de doenças crônicas como hipertensão, diabetes ou reumatismo, quanto os portadores de transtornos de personalidade, se beneficiam de uma alimentação saudável, atividades físicas regulares, evitar hábitos ruins como tabagismo, alcoolismo ou drogas ilícitas. Por isso também faz parte do tratamento de transtornos de personalidade.

O/A psiquiatra é o/a especialista responsável pelo tratamento dos transtornos de personalidade.

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Como é o tratamento para vigorexia?
Dra. Nicole Geovana
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Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da vigorexia é multidisciplinar, podendo incluir nutricionista, psicólogo, psiquiatra e endocrinologista. Em geral, indivíduos com vigorexia normalmente não procuram tratamento, uma vez que os métodos terapêuticos provavelmente levarão à perda de massa muscular.

Se a pessoa estiver usando anabolizantes, o médico endocrinologista deve acompanhar o tratamento e sugerir a suspensão imediata dos esteroides.

O tratamento psicológico da vigorexia pode ser realizado através da terapia cognitivo-corporal. O objetivo é levar o indivíduo a aceitar o seu corpo como ele é, identificando a percepção distorcida que ele tem da sua própria imagem corporal, bem como os aspectos positivos da sua aparência física.

Também faz parte do tratamento psicológico confrontar os padrões corporais alcançáveis e inalcançáveis, encorajar comportamentos mais sadios e ajudar o paciente a enfrentar a sua aversão em expor o corpo.

Os comportamentos obsessivos relacionados com o exercício, a alimentação e a verificação constante do tamanho dos músculos devem ser inibidos.

Os medicamentos antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina podem ser úteis para minimizar a obsessão e a compulsão observada na vigorexia. Os antidepressivos também podem ser indicados em casos de depressão.

É importante frisar que o sucesso do tratamento da vigorexia depende muito de uma boa relação entre os profissionais envolvidos e o paciente.

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Transtorno de Estresse pós-traumático (TEPT), tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Estresse pós-traumático pode ter cura, embora o tratamento seja difícil e uma parte dos pacientes possam permanecer com sintomas por muitos anos, necessitando manter acompanhamento por tempo indeterminado.

Trata-se de um transtorno psicológico crônico, que ocorre após a exposição de eventos traumáticos graves, como participação em guerras; sofrer ou presenciar abusos e violências, seja sexual ou física; uma grande perda, como o falecimento de um familiar, entre outros.

Qual é o tratamento do estresse pós-traumático?

O tratamento deve ser realizado com:

  • Psicoterapia e
  • Medicamentos. Os Antidepressivos são os medicamentos de primeira escolha nesse caso, embora existam outras opções a serem associadas em casos mais graves.

Após 3 meses de tratamento, os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático tendem a se estabilizar. Porém, a doença poderá retornar se houver novamente uma situação traumática ou que seja semelhante àquela que originou o estresse.

Em geral, a psicoterapia, através da terapia cognitivo-comportamental, é a primeira opção de tratamento para o estresse pós-traumático. Contudo, a medicação tem papel importante, principalmente no início do tratamento, minimizando os sintomas e auxiliando na adesão ao tratamento psicológico.

A escolha do tipo de medicamento depende de vários fatores, como a condição de saúde do paciente, presença de outros transtornos psiquiátricos ou doenças, efeitos colaterais da medicação, entre outros.

Atualmente os medicamentos mais indicados nesses casos são os antidepressivos: Fluoxetina, Sertralina, Paroxetina e a Venlafaxina.

Muitas vezes é necessário incluir mais de um tipo de medicamento, especialmente quando não há resposta à terapia com antidepressivos ou em casos muito graves. Nesses casos está indicado a associação de antipsicóticos em doses baixas. Esses medicamentos coadjuvantes também atuam no tratamento dos transtornos do sono (insônia, pesadelos, terror noturno),da ansiedade, agitação e sintomas de agressividade.

Nos casos mais graves, os antipsicóticos devem ser iniciados de imediato, devido aos riscos e prejuízos à saúde física e mental do paciente.

Os benzodiazepínicos (ansiolíticos) não são recomendados para tratar o transtorno. Além de não terem eficácia comprovada nesse tipo de situação, podem causar ansiedade e insônia pelo efeito rebote. Quando prescritos, deve-se dar preferência aos de meia-vida longa para evitar o efeito rebote e não prolongar o uso por mais de 4 semanas.

Mesmo com a remissão completa dos sintomas, deve-se manter o tratamento do estresse pós-traumático por algum tempo. Lembrando que a manifestação dos sintomas é cíclica e pode piorar se a pessoa ficar exposta a situações que lembrem o trauma.

Não há um tempo definido de tratamento. Cabe ao médico psiquiatra e ao psicoterapeuta avaliarem o caso, de maneira que os medicamentos sejam retirados gradualmente e o tratamento não seja interrompido abruptamente nem se prolongue por tempo demasiado, quando o paciente já não apresenta sintomas.

Quais os sintomas dos distúrbios do sono?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os distúrbios do sono podem causar diferentes tipos de sintomas, durante o sono ou no dia seguinte, devido à falta de um sono reparador. Podemos destacar como principais sintomas:

  • Dificuldade para iniciar o sono
  • Dificuldade em manter o sono, despertares noturnos frequentes
  • Dificuldades em ter uma rotina de sono regular
  • Comportamentos não esperados durante o sono
  • Cansaço durante o dia, sonolência diurna
  • Fadiga
  • Sensação de fraqueza
  • Déficit de memória
  • Dificuldade de concentração e atenção
  • Distúrbios de humor
Distúrbios de sono

Os principais tipos de distúrbios do sono incluem: insônia, sonambulismo, apneia do sono, bruxismo, narcolepsia e síndrome das pernas inquietas.

Os distúrbios podem ter como causas problemas emocionais, como depressão, estresse ou ansiedade; doenças crônicas; efeitos adversos de medicamentos; ambiente que não favorece o sono (excesso de luz, ruídos, temperatura inadequada...); consumo exagerado de bebidas com cafeína, bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas; hábito de fumar; hábito de dormir durante o dia (cochilos prolongados); falta de rotina de sono, entre outras.

Insônia

A insônia, um dos distúrbios do sono mais comum, pode se manifestar de diversas formas. Os sintomas podem incluir dificuldade para dormir ou manter o sono, cansaço importante no dia seguinte, associado a distúrbios de atenção e humor.

Os episódios de insônia podem ser temporários, com duração de 2 a 3 semanas, ou crônicos, permanecendo por mais de 3 meses, ou mesmo durante anos.

Apneia do sono

Na apneia do sono, o organismo de forma a se proteger, causa os despertares noturnos cada vez que ocorre uma interrupção prolongada da respiração, ou que leve a uma queda importante de saturação de oxigênio no sangue.

Nesses casos, deve ser investigada a causa da apneia e iniciado o tratamento o quanto antes. Existem pacientes que inclusive tem a necessidade de uso de aparelhos que ajudam na respiração, o CPAP, e que ao iniciar o seu uso, resolvem completamente os sintomas.

Alterações de comportamento durante o sono

Os distúrbios que provocam comportamentos anormais durante o sono são mais frequentes em crianças. Esses distúrbios incluem o sonambulismo, o terror noturno e o distúrbio de comportamento do sono profundo (REM), em que a pessoa pode se movimentar violentamente quando está sonhando, podendo até machucar a pessoa que estiver dormindo ao seu lado, chamado também de sonhos vívidos.

Sabendo que os distúrbios do sono podem causar outras doenças, como hipertensão e diabetes para quem já apresenta predisposição genética, além de causar uma qualidade de vida ruim, é recomendado que procure atendimento e tratamento ao primeiro sinal da doença.

O tratamento dos distúrbios do sono varia conforme a causa, podendo ter atuação de diferentes especialidades médicas, como neurologia, psiquiatria, pneumologia e otorrinolaringologia.

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