Perguntar
Fechar
É normal ter sangramento durante o período fértil?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, algumas mulheres podem ter sangramento durante o período fértil devido à queda dos níveis do hormônio estrógeno no organismo. No entanto, a perda de sangue é pequena, sendo notada por manchas de cor marrom, vermelho ou rosa que surgem na calcinha no período da ovulação.

Esse sangramento não é grave e não deve ser motivo de preocupação. Trata-se de um dos possíveis sintomas do período fértil, que podem variar muito em cada mulher. Algumas podem ficar com as mamas inchada e doloridas, ganhar peso, ter dor de cabeça, enquanto outras apresentam alterações de humor, enjoo, cólicas, aumento do apetite e da libido, acne ou ainda sangramento.

Apesar de todas as variações, os sintomas mais comuns e evidentes do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginal, que fica mais abundante e transparente na ovulação, semelhante a uma clara de ovo.

Outro sinal perceptível desse período é o aumento da temperatura corporal devido aos níveis elevados do hormônio progesterona, que provoca um ligeiro aumento de 0,3ºC a 0,8ºC na temperatura do corpo.

Se o sangramento no período fértil for abundante ou causar muito incômodo, procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para maiores esclarecimentos e orientações.

Saiba mais sobre o assunto em:

Referência

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Vontade de urinar na relação é normal?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A vontade de urinar durante a relação sexual é geralmente normal, especialmente em mulheres.

A uretra também é estimulada durante a relação e, ao se aproximar do orgasmo, essa sensação se intensifica; inclusive pode haver pequeno escape de urina (o que é relativamente raro).

Algumas mulheres podem ter ejaculação (1 a 2%), com eliminação de um líquido claro, que pode ser confundido com urina, mas é um líquido incolor e sem cheiro produzido nas glândulas de Skene (parauretrais). Acontece em orgasmos muito intensos ou múltiplos.

Algumas doenças podem cursar com aumento da vontade de urinar, mas não especificamente durante a relação sexual, como é o caso da cistite (polaciúria), mas são exceções; na maioria dos casos essa vontade é totalmente normal.

Nos homens com mais de 50 anos a vontade de urinar ou a perda de urina na hora da relação sexual pode indicar alterações no sistema urinário, na próstata ou a presença de tumores.

As causas mais comuns da perda de urina durante a relação sexual nos homens incluem:

Aumento do tamanho da próstata não associado ao câncer (Hiperplasia Prostática Benigna – HPB),

Obstrução do sistema urinário: um tumor em qualquer lugar ao longo do trato urinário pode bloquear o fluxo normal de urina, levando à perda de urina, e

Câncer de próstata: a perda de urina durante a relação sexual pode estar associada ao câncer de próstata.

Tratamento de câncer de próstata, especialmente nos casos de retirada da próstata.

O que posso fazer?

Alguns hábitos simples podem ajudar a reduzir a perda de urina durante a relação sexual. Estes hábitos incluem as seguintes ações:

  • Hidrate-se: homens e mulheres que apresentam perda de urina durante a relação sexual, geralmente, diminuem a ingestão de água, o que pode provocar desidratação e infecção urinária,
  • Evite o consumo de bebidas com cafeína, álcool e adoçantes artificiais: estas substâncias irritam a bexiga e podem agravar o problema;
  • Evite fumar,
  • Pratique atividade física.

Se a vontade de urinar ou a perda de urina durante a relação sexual for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado.

Entretanto, se for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado

Para saber mais sobre urina e relação sexual, você pode ler:

Depois da primeira relação sexual é normal fazer mais xixi?

Dor ao urinar depois da relação é normal? O que pode ser?

ICS. International Continence Society.

SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.

Quais são os sintomas de costela quebrada e o que fazer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas de uma costela quebrada podem ser os seguintes:

  • Dor (leve a intensa);
  • Sensibilidade no local da lesão, inclusive ao se movimentar (girar o corpo), respirar profundamente, rir, tossir ou pressionar a região torácica acometida,
  • Falta de ar, especialmente se a fraturar atingir mais de uma costela,
  • Palidez e desmaio, nos casos mais graves.

Quando há somente uma fratura simples de costela, sem comprometimento da respiração e sem lesões de órgãos internos, o tratamento baseia-se no uso de medicamentos para a dor, evitar exercícios físicos e realização de exercícios respiratórios. A consolidação ocorre após três a seis semanas.

As fraturas de costelas podem estar acompanhadas de lesões em órgãos internos, dependendo de qual costela foi quebrada. As fraturas em costelas superiores podem causar lesões em grandes vasos ou nervos, as localizadas no meio do tórax podem atingir os pulmões e as inferiores podem causar lesões de órgãos como o baço e o fígado, sendo necessário muitas vezes algum tipo de cirurgia para o seu tratamento.

Os sintomas, neste caso, serão muito mais evidentes, podendo haver falta de ar, desmaios, palidez, dor intensa, entre outros.

Costela trincada, o que fazer?

Em caso de trauma em tórax, especialmente na suspeita de fraturas, um médico deve ser consultado, de preferência um ortopedista. Ele avaliará o tipo de fratura que ocorreu (se houver), e nesse caso, se houve ainda alguma lesão de órgãos internos, com necessidade de procedimento cirúrgico.

Como saber se quebrei a costela?

Para ter certeza se houve ou não a fratura de uma costela, ou se a costela está "trincada", é preciso realizar um RX de tórax ou uma Tomografia computadorizada.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos abaixo:

Dor nas costelas: o que pode ser e como tratar?

Estou com dor na última costela do lado direito... O que pode ser?

Referências:

  • Ministério da Saúde do Brasil.
  • Michelle Kim1 & James E. Moore. Chest Trauma: Current Recommendations for Rib Fractures, Pneumothorax, and Other Injuries. Current Anesthesiology Reports (2020) 10:61–68.
Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Ter hemácias normocíticas e normocrômicas no resultado do exame de sangue indica que suas hemácias são normais. Apesar de os termos parecerem estranhos, "normocítica" indica que o glóbulo vermelho (hemácia) tem um tamanho normal, enquanto "normocrômica" significa que a coloração da célula está dentro do normal.

Ainda assim, é importante saber se a quantidade de hemácias também está normal para ter certeza de que está tudo bem. Isso porque, é possível ter hemácias normais e ainda assim apresentar anemia, por ter um baixo número de células. Nesses casos, a anemia é conhecida como “anemia normocrômica e normocítica”. Possíveis causas para esse tipo de anemia são:

  • Perda de sangue que não seja crônica;
  • Hemólíse causada devido a malária, por exemplo;
  • Anemia por inflamação crônica, infecção ou câncer;
  • Doença renal;
  • Alguns problemas de tireoide ou hipófise;
  • Desnutrição.

Outras causas podem ser tumores ou outros problemas de medula óssea.

Saiba mais em:

Referências

ASH - American Society of Hematology.

SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.

Classificação das anemias de acordo com a causa. Manual MSD.

Estou com sintomas vômitos, diarreia, tontura, barriga inchada, redonda e dura. O que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A tontura e os vômitos provavelmente foram um caso de vertigem, que podem sim ser atribuído ao Schwannoma que possui;  ou podem ter sido causados por alguma intoxicação alimentar, uma vez que você também teve diarreia.

Já a barriga inchada, redonda e dura, com dores do tipo que você descreveu, muitas vezes tem como causa o funcionamento inadequado do intestino (prisão de ventre) e gases. Porém, muitas doenças podem causar o mesmo tipo de dor abdominal.

Quanto à gravidez, pode ser, já que não utiliza nenhum método anticoncepcional. O exame de Beta HCG pode ser inconclusivo nos primeiros dias, não podemos descartar completamente o risco da gravidez, por isso deve ter cuidado se pensar em usar algum medicamento. 

Se os sintomas persistirem, faça o exame de gravidez novamente e procure um médico clínico geral ou médico de família, independentemente do resultado.

Também podem lhe interessar:

Dores no abdômen, febre, vômito e enjoos, o que fazer?

Estou com a barriga inchada, dor e pontadas. O que pode ser e o que fazer?

Barriga inchada pode ser gravidez?

Corrimento amarelo pode ser gravidez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Corrimento amarelo pode, sim, ser um indicativo de gravidez, embora geralmente seja um sinal de infecção, pois o corrimento característico da gravidez é de cor clara, sem cheiro, decorrente de alterações hormonais e aumento de fluxo sanguíneo local, habitual nesta fase.

Não é prejudicial nem à gestante, nem ao bebê.

Contudo, um corrimento amarelo, marrom, amarelado, esverdeado, acinzentado ou escuro , associado a outros sintomas, é sugestivo de uma infecção vaginal. Esteja atenta aos sintomas como:

  • Mau cheiro
  • Coceira e
  • Ardência ao urinar ou
  • incomodo durante o contato íntimo,

Na presença de um desses sintomas, a gestante deve procurar um obstetra o quanto antes, para confirmar a infecção, determinar o germe que esteja agindo e iniciar um tratamento.

Uma infecção vaginal durante a gestação pode causar malformações ao bebê, parto prematuro, ou mesmo um aborto. Portanto, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um médico ginecologista para avaliação.

Conheça mais sobre o assunto e causas de corrimentos vaginais, nos seguintes artigos:

Gosto amargo na boca pode ser gravidez?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

O gosto amargo na boca pode ser um dos vários sintomas da gravidez (além de cólicas abdominais, inchaço abdominal, dor em mamas, enjoo / vômitos, acne, cansaço fácil, tontura, sono e aversão a cheiros fortes), mas também pode ser decorrente de outras condições clínicas diversas.

O gosto amargo na boca é uma alteração do paladar denominada disgeusia (distorção ou diminuição do paladar). Dentre suas possíveis causas, pode-se enumerar: alimentos, uso de medicamentos com este efeito colateral (anti-inflamatórios, tranquilizantes, antibióticos, antialérgicos, anticonvulsivantes, antiparasitários), boca seca (baixa umidade relativa do ar ou desidratação), diminuição da produção de saliva, alterações hormonais na gravidez, ou ainda como um sintoma de algumas doenças do organismo (em ordem de importância:

  • gastrites ou esofagite;
  • doenças hepáticas;
  • malária; refluxo gastroesofágico;
  • carência de vitaminas do complexo B;
  • alergias alimentares;
  • intoxicação por metais (chumbo, mercúrio, ferro ou selênio);
  • hábito de fumar e/ou mascar tabaco;
  • abscessos dentários, inflamações das glândulas salivares ou cáries.

Em caso de gosto amargo (ou qualquer alteração de paladar), um médico clínico geral deve ser consultado; ele poderá diagnosticar a causa da sensação e tratá-la, ou indicar um outro profissional da saúde para fazê-lo.

Leia também:

Gosto amargo na boca durante a gravidez. O que pode ser?

Gosto amargo na boca pode ser sintoma de quê?

Queimação no estômago pode ser gravidez?

Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Existem cerca de 13 tipos de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), a grande maioria provocadas por vírus e bactérias. Os principais sintomas são a coceira, presença de feridas, corrimento ou dor no local da lesão. Contudo, algumas DSTs não manifestam sintomas e os sinais podem variar conforme o tipo de doença.

1. AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)

A Aids é o estágio final da infecção pelo vírus HIV, que ataca e destrói as células do sistema imunológico, deixando o organismo da pessoa sem condições de se defender contra outras doenças. Sem defesas naturais no corpo, começam a surgir diversas doenças, chamadas de infecções oportunistas.

Sintomas

Sintomas iniciais da infecção pelo HIV incluem: Febre entre 38º e 40ºC, dor de cabeça, dor nas articulações, aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas, tosse e dor de garganta, náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5 Kg), cansaço e vermelhidão na pele. Clínica semelhante a uma gripe ou resfriado.

Apesar de ser um tipo de DST, a AIDS não provoca sinais e sintomas nos órgãos genitais. Vale lembrar que os sintomas da AIDS podem demorar meses ou anos para se manifestar.

Leia também: O que é AIDS e quais os seus sintomas?

Transmissão

O vírus HIV é transmitido através da relação sexual, sangue contaminado e por via placentária (durante a gravidez). Não é transmitido pelo convívio em casa ou ambiente de trabalho, nem por beijo, abraço ou compartilhamento de banheiros, toalhas, copos ou pratos.

2. Sífilis

DST causada pela bactéria Treponema pallidum, muito disseminada entre pessoas jovens. A doença pode se manifestar de diversas formas, dependendo do seu estágio. Se não for tratada, pode durar anos e tornar-se mais grave com o passar do tempo.

Sintomas

O primeiro sinal é uma ferida discreta que pode surgir no pênis, vulva, vagina, colo do útero, ânus ou boca. A ferida não provoca dor e desaparece mesmo sem tratamento, o que sugere cura. Entretanto a bactéria continua presente no sangue e a doença evoluindo.

Depois de alguns meses, podem aparecer manchas pelo corpo e aumento de gânglios linfáticos, conhecidos como "ínguas", que também se resolvem espontaneamente.

Com o passar dos anos, a sífilis pode causar lesões em diversos órgãos, chegando na fase tardia que causa doenças cardíacas e neurológicas, podendo levar à morte. 

Porém, existe tratamento que leva à cura completa da doença, basta que o diagnóstico seja feito a tempo. Portanto sempre que houver uma lesão nos órgãos genitais, mesmo que desapareçam, deve ser informado ao médico.

3. Cancro mole

DST causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, sendo mais comum em regiões tropicais.

Sintomas

O cancro mole caracteriza-se pelo aparecimento de uma ou mais feridas dolorosas nos órgãos genitais, com pus e odor desagradável. Outras feridas podem surgir quando a pessoa se coça. Algumas semanas depois, costumam aparecer ínguas dolorosas na virilha. O período de incubação do cancro mole é de 3 a 5 dias.

4. Condiloma acuminado

Também conhecido como crista de galo, figueira e cavalo de crista, o condiloma acuminado é causado pelo HPV (Papiloma vírus humano).

Sintomas

Esse tipo de DST provoca o aparecimento de verrugas na região do ânus e dos órgãos genitais. Logo no início, podem aparecer uma ou duas verrugas pequenas. Nessa fase, a doença pode ser curada em poucos dias. Sem tratamento, as verrugas se espalham e ficam com um aspecto semelhante ao de uma couve-flor.

5. Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia atingem os órgãos reprodutivos da mulher (útero, trompas e ovários) e provoca inflamações.

Sintomas

A DIP provoca desconforto ou dor abdominal no baixo ventre ("pé da barriga"), dor durante a relação sexual, fadiga, vômitos e febre.

Saiba mais em: DIP tem cura? Qual o tratamento?

6. Donovanose

DST causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que atinge principalmente a pele e as mucosas das regiões genitais, virilha e ânus, causando úlceras e destruição da pele infectada.

Sintomas

Após a infecção, surge uma lesão que se transforma em uma ferida ou num caroço vermelho. A ferida sangra facilmente e pode afetar grandes áreas, comprometendo a pele ao redor e favorecendo a infecção por outras bactérias.

7. Gonorreia e infecção por Clamídia

DSTs causadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae e Clamídia trachomatis. Surgem associadas na maioria dos casos, causando infecção em órgãos genitais, garganta e olhos.

Veja também: Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?

Sintomas 

Grande parte das mulheres infectadas não apresenta sintomas. Quando surgem, podem causar dor ao urinar ou dor no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado, dor ou sangramento durante as relações sexuais. Nos homens, pode provocar ardência ao urinar, corrimento ou pus e dor nos testículos.

8. Hepatites virais

São causadas por vírus que provocam inflamação do fígado (hepatite).

Sintomas 

Na maioria dos casos, as hepatites não provocam sintomas. Quando se manifestam, normalmente a doença já está avançada, podendo haver febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura, icterícia (olhos e pele amarelados), fezes esbranquiçadas.

Saiba mais em: Quais são os sintomas da hepatite C? e Quais são os sintomas da hepatite B?

9. Herpes genital

DST provocada por vírus que atinge órgãos genitais e ânus. O herpes genital desaparece e volta a aparecer depois de algum tempo, normalmente nos mesmos locais. A doença só é transmitida quando a pessoa apresenta os sintomas.

Leia também: Qual o tratamento para herpes genital?

Sintomas

No início, surgem bolhas muito pequenas agrupadas, localizadas sobretudo na vulva, no pênis ou ao redor do ânus. As bolhas podem se romper quando a pessoa se coça, causando pequenas feridas e dor tipo queimação. Pode causar corrimento e dificuldade para urinar, tanto em homens como em mulheres.

10. Infecção pelo HTLV

DST causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV) que afeta os linfócitos T (células de defesa).

Sintomas

A infecção pelo HTLV não provoca sinais e sintomas na maioria das pessoas infectadas. Entretanto, uma pequena parte desses indivíduos poderá desenvolver doenças associadas ao vírus, que podem atingir o sistema nervoso, os olhos, a pele, o sangue e o aparelho urinário.

11. Linfogranuloma venéreo (LGV)

DST causada pela Chlamydia trachomatis, também conhecida como "mula", que acomete os órgãos genitais e os gânglios linfáticos da virilha.

Sintomas

Os primeiros sintomas são febre, dor muscular, presença de caroço nas virilhas (íngua) e uma ferida pequena nos órgãos genitais. A ferida normalmente não dói e pode passar despercebida.

Cerca de 7 a 30 dias depois, as ínguas aumentam de tamanho, rompem-se e eliminam pus. Se a doença for adquirida por sexo anal, pode provocar dificuldade para defecar devido ao inchaço dos gânglios da parte interna do ânus.

12. Tricomoníase

Este tipo de DST não é causado por vírus ou bactérias, mas pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A doença é o tipo mais frequente de vulvovaginite na mulher adulta.

Sintomas

Corrimento amarelado e com mau cheiro, coceira e irritação na vagina e dor durante a relação sexual.

13. Candidíase

DST causada por um fungo do gênero Cândida. Frequente nas mulheres, e a mais frequente vulvovaginite nas mulheres grávidas. Sua transmissão pode ser tanto sexual quanto por contaminação a partir do sistema gastrintestinal. Pode ser recidivante.

Sintomas

Presença de corrimento esbranquiçado, podendo haver grumos, vermelhidão na vagina, coceira intensa, dor ao urinar e desconforto durante a relação sexual.

Algumas DST podem não manifestar sinais e sintomas e podem trazer graves complicações se não forem detectadas e tratadas a tempo, como infertilidade, câncer ou até mesmo a morte. Por isso, previna-se sempre usando preservativo em todas as relações sexuais.

Para saber se você tem alguma DST, observe se o seu corpo apresenta algum dos sinais apresentados. Na presença de algum sinal ou sintoma, procure um médico clínico geral, médico de família ou um médico infectologista e comunique o(a) parceiro(a).