MRSA é a sigla em inglês para Staphylococcus aureus resistente a meticilina (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Essa é uma bactéria que está naturalmente presente na pele e que, ocasionalmente, pode invadir o corpo e causar uma ampla variedade de infecções.
Essas infecções vão desde as mais leves e moderadas, como as superficiais de pele (impetigo, furúnculos, erisipela e outras lesões de pele) até as mais graves que podem levar à morte, como infecção sanguínea ou pneumonia.
A meticilina é um antibiótico, que foi muito usado no passado no tratamento de infecções causadas pelo Staphylococcus aureus, no entanto, surgiram cepas resistentes a esse tipo de antibiótico e a quase todos os antibióticos betalactâmicos, essa classe de antibióticos inclui as penicilinas (oxacilina, meticilina) e as cefalosporinas.
Os sintomas de uma infecção por MRSA podem ser diversos, dependem do local da infecção e da gravidade. Alguns exemplos:
- Bolhas;
- Erupções e abcessos na pele;
- Furúnculos com pus;
- Febre.
Porém, a única forma de saber se a infecção é causada por MRSA ou outros tipos de Staphylococcus é através de exames de laboratório.
A infecção por MRSA normalmente ocorre em pacientes internados, idosos, ou que possuem feridas abertas, como escaras, ou que estão com cateteres e acessos venosos. Pessoas sadias raramente são infectadas por MRSA. Não há evidências de que infecções por MRSA durante a gravidez possam afetar o desenvolvimento normal do feto.
Apesar do MRSA ser resistente a alguns antibióticos, existem antibióticos eficazes contra as bactérias e por isso há tratamento.
O médico que acompanha o tratamento das infecções por MRSA é o infectologista.
Dormir demais não é propriamente sinal de alguma doença. Pode indicar apenas cansaço e necessidade de relaxamento e recuperação. Contudo, pode ser preciso avaliar se a sonolência diurna é excessiva quando ela passa a prejudicar as atividades do dia a dia.
A hipersonia ou sonolência excessiva é um distúrbio que provoca dificuldade de manter-se acordado durante o dia, geralmente é causada por noites de sono mal dormidas.
Esse sono em excesso causa prejuízos na vida escolar, profissional, afetiva e social do indivíduo, além de provocar alterações cognitivas e aumentar bastante o risco de acidentes.
A sonolência excessiva pode ter como causas:
- Privação crônica do sono;
- Síndrome da apneia do sono;
- Síndrome das pernas inquietas;
- Uso de medicamentos.
Leia mais sobre as possíveis causas de sono excessivo em: Sono excessivo: o que pode ser?
A longo prazo a privação crônica de sono pode aumentar o risco de infarto, derrame, diabetes e obesidade.
Recomenda-se dormir de 7 a 8 horas por noite, embora o número de horas possa variar de 6 a 10 horas por noite. O tempo ideal de sono varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade e com o momento que estão vivento.
A quantidade ideal de sono é aquela que permite que a pessoa alcance um nível de vigilância e bem estar físico e mental ideal no dia seguinte.
Se você acha que está dormindo demais ou sente muito sono durante o dia, procure um médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário consultar um neurologista especialista em distúrbios do sono para seguimento.
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Ter as mãos geladas geralmente não é sinal de doença ou problemas de saúde. Na grande maioria dos casos, as mãos frias são uma característica fisiológica da própria pessoa e não têm uma causa específica.
Muitas vezes as mãos geladas também são uma reação a baixas temperaturas, como pode ser observado nos dias mais frios ou em ambientes com ar condicionado.
As mãos e os pés normalmente são mais frios que outras partes do corpo pois ficam nas extremidades e a quantidade de sangue que circula por elas é menor que em outras regiões. Daí a sensação de frio ser maior nas mãos, pés, orelhas e nariz.
Porém, se a sensação de mãos geladas for muito intensa ou variar de uma mão para outra, ou ainda se vier acompanhada de sintomas como palidez, arroxeamento dos dedos e dor, vale a pena uma avaliação. Nesses casos, é recomendável consultar um médico.
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Ânsia de vômito, também chamada de náusea ou enjoo, é uma sensação que caracteriza-se pela vontade de vomitar, independentemente de vir acompanhada ou não de vômitos. Algumas pessoas descrevem a ânsia de vômito como uma sensação de “estômago embrulhado”.
A ânsia de vômito pode ter várias causas, que inclui as doenças do estômago, gravidez (geralmente causa ânsia de vômito pela manhã), quimioterapia, radioterapia, além de emoções fortes, como ansiedade, preocupação ou estresse intenso.
A ânsia de vômito também pode ser sintoma de problemas de saúde mais graves, como apendicite, obstrução intestinal, câncer, ingestão acidental de medicamentos ou veneno (especialmente em crianças) e úlceras no estômago ou no intestino.
Outras possíveis causas para náuseas com ou sem vômitos:
- Alergias alimentares;
- Gastroenterite;
- Intoxicação alimentar;
- Refluxo gastroesofágico;
- Enxaqueca;
- Tonturas;
- Dor intensa.
Quando a pessoa está enjoada, normalmente não quer comer. Isso pode levar à perda de peso. Quando a náusea provoca vômitos intensos, pode causar desidratação.
O que fazer em caso de ânsia de vômito?Quando a pessoa está com náusea, a primeira coisa que deve fazer é sentar-se e permanecer quieta. Ficar andando de um lado para outro pode piorar o enjoo. Se continuar com vontade de vomitar, tome um remédio para ânsia de vômito, como dimenidrinato (Dramin), entre outros, desde que não tenha nenhuma contra-indicação ao uso desses remédios. Os remédios para náusea geralmente começam a fazer efeito depois de 30 a 60 minutos.
Em caso de enjoo e vômito, recomenda-se aumentar a ingestão de água para prevenir a desidratação. Nesses casos, a recomendação é beber de 8 a 10 copos de água por dia, aos poucos. As bebidas isotônicas também são indicadas, pois ajudam a repor os sais minerais perdidos ao vomitar. Para casos graves de vômito, pode ser necessário receber soro por via intravenosa.
As refeições devem ser menores e mais frequentes. Ao invés de fazer 3 grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar), uma pessoa com ânsia de vômito deve procurar fazer de 6 a 8 refeições pequenas ao longo do dia.
Os alimentos devem ser macios e de fácil digestão, como torradas, frango e peixe assado, batata, macarrão e arroz. Também são indicados alimentos que contenham bastante água, como sopas, picolés, geleia e gelatinas, sobretudo em casos de náusea e vômito.
Se estiver com vontade de vomitar ao comer ou sentir enjoo depois de comer, não deite após as refeições, mas permaneça na posição sentada.
Alguns alimentos e bebidas a evitar se estiver com ânsia de vômito:
- Alimentos processados e gordurosos, bem como alimentos que contêm muito sal, como pães brancos, bolos, rosquinhas, salsichas, hambúrgueres, frituras, batatas fritas e alimentos enlatados;
- Alimentos com odores fortes;
- Bebidas com cafeína (café, chá mate, chá preto);
- Bebidas alcoólicas;
- Bebidas gaseificadas, como refrigerantes;
- Alimentos picantes.
Procure atendimento médico se:
- Tiver ânsia de vômito constante por mais de 48 horas;
- Não conseguir reter nenhum alimento sólido ou líquido no estômago;
- Vomitar 3 ou mais vezes por dia;
- Sentir fraqueza;
- Tiver febre;
- A náusea vier acompanhada de dor no estômago ou dor abdominal intensa;
- Não urinar por 8 horas ou mais.
- Observar sangue ou material de cor marrom escura no vômito;
- Tiver vômitos por mais de 24 horas;
- Tiver dor de cabeça e rigidez de nuca (não conseguir encostar o queixo no peito).
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
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Barriga fria durante a gravidez é normal, especialmente no final da gestação, quando a barriga está maior, a pele mais distendida e há uma maior quantidade de gordura acumulada na região abdominal.
Assim como as extremidades do corpo, como nariz, mãos e pés ficam frios mais facilmente por estarem nas extremidades do corpo e receberem um menor aporte sanguíneo, a barriga da grávida, à medida que vai crescendo, também vai se tornando mais periférica e o sangue já não chega à sua superfície da mesma forma, o que a deixa mais fria.
A gordura subcutânea acumulada na região abdominal também contribui para deixar a barriga gelada na gravidez, pois o sangue não circula da mesma forma quando há gordura localizada. Basta observar o que ocorre também nas nádegas, coxas e outros locais do corpo da mulher que têm maior tendência para acumular gordura.
No entanto, se a grávida observar que a barriga fria vem acompanhada de outros sintomas, deve falar sobre isso durante as consultas de pré-natal.
Sim, pele oleosa pode ser sintoma de gravidez.
As alterações na pele, que pode ficar mais oleosa ou mais ressecada, dependendo da mulher, são observadas durante a gravidez.
Além do aumento (ou diminuição) da oleosidade da pele, o início da gestação também é marcado pelas seguintes alterações:
- Atraso menstrual;
- Mamas doloridas e inchadas;
- Escurecimento dos mamilos;
- A mulher começa a urinar com mais frequência;
- Enjoos e vômitos;
- Pequeno sangramento (nem sempre), acompanhado por cólicas uterinas;
- Cansaço;
- Sonolência.
Leia também: Sintomas de Gravidez; Sintomas de gravidez só aparecem após o atraso menstrual?
A gravidez também deixa a pele mais luminosa e viçosa, devido ao aumento das células de gordura do corpo, que esticam a pele e melhoram o seu aspecto. Porém, se a mulher já tiver tendência para ter pele oleosa, ela poderá desenvolver espinhas.
Contudo, pele oleosa também pode ser sintoma de síndrome do ovário policístico, uma doença nos ovários que também provoca acne, aumento dos pelos do corpo e obesidade.
Veja mais sobre o assunto em Pele e cabelo oleosos: o que pode ser e o que fazer?
Para saber se está mesmo grávida, o melhor é esperar pela menstruação. Se ela atrasar, faça um teste de gravidez de farmácia. Se estiver grávida, consulte o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família. Caso contrário, procure o/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família para fazer uma avaliação da pele oleosa.
Para saber com certeza se quebrou um osso é preciso fazer um exame de raio-x, pois é a única forma de diagnosticar uma fratura. No entanto, existem alguns sinais e sintomas de fratura que ajudam a identificar um osso quebrado, tais como:
- Dor imediata causada pelo trauma, que piora ao movimentar ou comprimir a área afetada;
- Inchaço;
- Podem surgir hematomas (manchas roxas) na pele;
- Dificuldade de movimentar o membro ou a parte afetada (mesmo que a pessoa consiga mexer o local, a possibilidade de fratura não deve ser afastada);
- Sensação de que os ossos estão raspando uns nos outros, que pode vir acompanhada de um barulho característico (crepitação);
- Deformidade da região acometida, que perde a sua aparência normal ou parece estar fora da sua posição habitual.
Veja também: Quais os primeiros socorros em caso de fratura exposta?
Em caso de suspeita de um osso quebrado, deve-se evitar mexer no local e procurar um/a médico/a ortopedista ou dirigir-se a um serviço de urgência.
Os sintomas da sinusite bacteriana incluem dor facial, dor de cabeça, congestão nasal com secreção espessa ou fina, diminuição do olfato, tosse diurna, espirros e febre. Também pode haver mau hálito, fadiga e perda de apetite.
Esses sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe ou resfriado. Deve-se desconfiar de sinusite quando a doença dura mais de 10 dias e não melhora.
A dor facial é sentida atrás dos olhos, ao redor do nariz ou ainda nos dentes, podendo ser mais forte em um dos lados do rosto. Ocorre principalmente ao abaixar a cabeça ou caminhar.
A tosse diurna pode piorar à noite, principalmente em crianças.
Também é sinal de sinusite bacteriana haver mais secreção em uma narina do que na outra. A secreção nasal tanto pode ser espessa como mais fina, purulenta ou musosa.
A sinusite bacteriana pode cursar com uma piora progressiva dos sintomas ou ter um início grave. Na primeira situação a febre pode surgir após uma melhora inicial do quadro, enquanto que na segunda pode haver febre logo de início, com secreção nasal purulenta, durante pelo menos 3 dias seguidos.
É importante estar alerta a alguns sinais e sintomas que podem indicar complicações da sinusite bacteriana, tais como:
- Piora do quadro após 72 horas de uso de antibióticos;
- Inchaço ou vermelhidão nas pálpebras;
- Dor de cabeça intensa com irritabilidade, vômitos ou alterações visuais.
Na presença de 3 ou mais sintomas de sinusite bacteriana, consulte o/a médico/a clínico geral, médico/a de família ou otorrinolaringologista.
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