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Virose é contagiosa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Virose é contagiosa. A infecção respiratória causada por vírus, conhecida como virose, é transmitida de pessoa a pessoa através das secreções respiratórias eliminadas pela pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar.

Por isso, é muito importante lavar as mãos com água e sabão para evitar que o vírus se espalhe, além de cobrir a boca com o braço ao tossir e espirrar.

A pessoa com virose deve evitar ambientes fechados, com pouca ventilação e com muitas pessoas para que o vírus não se espalhe demasiadamente.

Quais são os sintomas da virose?

Os principais sintomas da virose incluem obstrução nasal, dor de garganta, febre, tosse, perda de apetite, mal estar e coriza.

Casos mais graves de virose podem evoluir para pneumonia viral ou bacteriana devido à inflamação das vias respiratórias e co-infecção de outros micro-organismos.

Como é feito o diagnóstico e tratamento da virose?

O diagnóstico da virose é feito pela avaliação dos sintomas apresentados. Em alguns casos específicos e mais raros, pode ser necessário realizar exames para identificar o vírus causador da infecção.

O tratamento da virose é feito com medidas de suporte, que incluem hidratação e uso de medicamentos para controlar os sintomas, principalmente a febre.

Em caso de sintomas de virose, recomenda-se aumentar a ingestão de líquidos, privilegiar frutas cítricas (laranja, tangerina, limão) e alimentar-se com moderação.

Na presença de sintomas de virose, consulte o médico clínico geral ou médico de família para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Para saber mais sobre virose, você pode ler:

12 dicas para aumentar a imunidade: alimentos e conselhos importantes

Quais os sintomas da gastroenterite bacteriana e como é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da gastroenterite bacteriana podem incluir: diarreia, náuseas, vômitos, presença de muco ou sangue nas fezes, perda de apetite, dores abdominais e febre. Os sintomas da gastroenterite bacteriana costumam ser os mesmos da gastroenterite viral, com exceção ao sangue nas fezes, que normalmente não é observado nas infecções virais.

O tratamento da gastroenterite bacteriana é feito com medicamentos para controlar a dor, a febre e os vômitos (antieméticos). Os antibióticos são usados apenas nos casos mais graves.

O principal objetivo do tratamento da gastroenterite bacteriana é controlar os sintomas e prevenir a desidratação causada pelos vômitos e pela diarreia.

Para combater a desidratação, são indicados soros específicos de reidratação oral. Nos casos mais graves, é necessário receber líquido pela via intravenosa.

A alimentação deve ser leve e em pequenas quantidades, com intervalos menores entre as refeições. Os alimentos ricos em açúcar e gorduras devem ser evitados.

Veja aqui qual é a dieta recomendada para quem tem gastroenterite.

Algumas recomendações durante o tratamento da gastroenterite bacteriana:

⇒ Aumentar a ingestão de água, bebendo pequenas quantidades de cada vez;

⇒ Evitar sucos de frutas, pois possuem fibras que podem piorar a diarreia;

⇒ Ingerir bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos;

⇒ Ficar em repouso.

A gastroenterite bacteriana é uma infecção aguda que atinge o estômago e o intestino. Pode ser causada por diversos tipos de bactérias, sendo a salmonela uma das mais comuns. A bactéria está presente sobretudo na carne de vaca, no frango, nos ovos e no leite não pasteurizado.

Leia também: O que é gastroenterite?

Para evitar a contaminação é necessário cozinhar bem os alimentos para matar a salmonela. Carnes mal passadas, ovos com a gema mole e leite não fervido ou pasteurizado devem ser evitados.

A gastroenterite bacteriana não é contagiosa. A transmissão ocorre através de alimentos que já vêm contaminados por alguns tipos de bactérias.

Saiba mais em: Gastroenterite é contagiosa?

Em caso de sintomas de gastroenterite, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.

Também podem lhe interessar:

Quais os sintomas da gastroenterite? Qual o tratamento?

Quais os sintomas da gastroenterite viral? Como é o tratamento?

Coceira na cabeça é sinal de doença no couro cabeludo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, coceira na cabeça pode ser sinal de inflamações e infecções no couro cabeludo, como foliculite (inflamação no local onde nasce o fio de cabelo), micose, dermatite seborreica (caspa) e dermatite de contato (alergia).

A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar, local de saída do pelo. Pode seu causada por atritos, como coçar, usar chapéus ou bonés, uso de pomadas e cremes para outros problemas do couro cabeludo ou ainda devido à falta de higiene.

A micose é uma infecção fúngica que pode ocorrer em várias partes do corpo. A Tinea capitis é a micose que afeta o couro cabeludo e caracteriza-se pelo aparecimento de uma área em que há queda de cabelos, normalmente acompanhada de coceira e descamação.

Veja também: Que tipos de micose existem? 

A dermatite seborreica é um processo inflamatório do couro cabeludo causado pelo aumento da produção das glândulas sebáceas. Os seus principais sinais e sintomas são a descamação (caspa) e a coceira no couro cabeludo.

Saiba mais em: Dermatite seborreica tem cura? Qual o tratamento?

A coceira na cabeça também pode ser causada por produtos irritantes ou alérgenos, como tinturas para o cabelo, que provocam um processo inflamatório na pele. É a chamada dermatite de contato.

Há ainda a pediculose, que é a infestação dos cabelos por piolhos. Os seus principais sintomas são a coceira intensa no couro cabeludo, presença de lêndeas (ovos dos piolhos) e pequenas manchas vermelhas no couro cabeludo decorrentes da picada do inseto.

Veja aqui qual é o melhor tratamento para acabar com piolhos.

Portanto, a coceira na cabeça é um sintoma de que algo não está bem. Nesses casos, o ideal é consultar o/a médico/a dermatologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma adequada avaliação do seu couro cabeludo.

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Urticária é contagiosa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, urticária não é contagiosa nem é transmitida de uma pessoa para outra. A urticária é uma reação semelhante a uma alergia, que caracteriza-se por lesões vermelhas e inchadas que aparecem na pele repentinamente e provocam coceira intensa.

Quais são os sintomas da urticária?

Além de coçar muito, a urticária também pode provocar um inchaço das camadas mais profundas da pele, deixando boca, pálpebras, língua, garganta, órgãos sexuais, mãos e pés inchados.

Casos mais graves podem vir acompanhados de falta de ar, dor no abdômen ou dor para engolir. Essa forma mais grave de urticária pode levar à morte e precisa receber tratamento urgente.

A urticária pode aparecer em qualquer parte da pele e os tamanhos das lesões podem ser variados. Em alguns casos, as manchas se juntam, dando origem a placas avermelhadas maiores.

Normalmente, o tempo de duração dos sintomas é de menos de 24 horas. Porém, quando as placas desaparecem, podem aparecer outras novas. As crises de urticária podem durar até 6 semanas. 

Quais as causas da urticária?

A urticária surge devido a uma reação que libera substâncias que causam coceira e inchaço na pele. Tal reação pode ser desencadeada por diversos fatores, sendo as causas mais comuns:

⇒ Medicamentos antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, além de vitaminas; ⇒ Corantes, conservantes e aditivos presentes em alimentos; ⇒ Infecções causadas por bactérias, vírus e parasitas; ⇒ Calor, frio, sol, fricção, vibração e outros estímulos físicos; ⇒ Picada de insetos; ⇒ Inflamação na tireoide; ⇒ Lúpus eritematoso; ⇒ Linfomas e tumores malignos.

Muitas vezes a urticária também aparece sem uma razão aparente. Porém, independentemente da causa, a urticária nunca é contagiosa ou transmissível.

Saiba mais em: Urticária: saiba o que é, conheça as causas e diferentes tipos

Qual é o tratamento para urticária?

O tratamento é feito com o afastamento dos fatores desencadeantes da urticária, além de medicamentos antialérgicos, corticoesteroides e imunossupressores.

Os casos mais leves e moderados de urticária são tratados com medicamentos anti-histamínicos (anti-alérgico). Essa medicação alivia os sintomas, principalmente a coceira.

Outros medicamentos que podem ser indicados no tratamento da urticária incluem a cortisona, mas por pouco tempo, além de outros medicamentos para combater a inflamação.

O/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem detectar a urticária e indicar o melhor tratamento para o seu caso.

O que pode causar esofagite?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A principal causa de esofagite é a doença do refluxo gastroesofágico, na qual o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago e causa irritação nesse órgão do tubo digestivo.

Isso acontece porque a mucosa que recobre o esôfago não está preparada para receber um conteúdo tão ácido e irritante, como aquele vindo do estômago.

Além do refluxo gastroesofágico, existem outras condições que podem causar ou favorecer o aparecimento de uma esofagite. Algumas delas são:

  • Obesidade e gravidez, pois aumentam a pressão intra-abdominal, favorecendo o refluxo;
  • Infecções por fungos ou vírus, sobretudo em pacientes com imunidade baixa;
  • Doenças autoimunes, como esclerodermia e esofagite eosinofílica;
  • Ingestão acidental de produtos químicos cáusticos, sejam ácidos ou alcalinos (esofagite cáustica);
  • Vômitos excessivos e repetitivos;
  • Consumo de bebidas alcoólicas e cigarro;
  • Cirurgia ou radiação na região torácica e ou no pescoço;
  • Uso prolongado de medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios.

A esofagite pode ser causada por infecções do esôfago, sendo mais comum em pessoas com a imunidade baixa, como pacientes com HIV, indivíduos que tomam corticoides por tempo prolongado, pacientes transplantados ou em tratamento com quimioterapia.

O que é esofagite?

A esofagite é uma inflamação do revestimento interno do esôfago, um órgão muscular em forma de tubo que liga a boca ao estômago, localizado quase que inteiramente no tórax. Daí a esofagite causar dor no peito e dificuldade para engolir.

Quais são os sintomas de esofagite?

Os sintomas de esofagite incluem:

  • Azia (dor ou queimação no peito que pode ir até à garganta)
  • Refluxo, regurgitação
  • Rouquidão
  • Sensação de falta de ar
  • Disfagia (dificuldade para engolir - "bolo na garganta")
  • Tosse seca
  • Mau hálito.

Os principais sintomas da esofagite são a dor ou a sensação de queimação no peito ou na garganta. A dor ou a queimação podem subir para o pescoço e geralmente surge em até uma hora depois das refeições. A sensação tende a piorar quando a pessoa se deita ou inclina-se para frente.

A dificuldade para engolir também é um sintoma comum da esofagite e geralmente está associada a um aumento da dor no peito e à sensação de que o alimento está “entalado” no tórax depois de ser engolido.

Nos casos mais graves de esofagite, pode haver hemorragia. O sangramento pode ser notado pela presença de sangue nos vômitos ou nas fezes, podendo causar anemia.

O diagnóstico da esofagite é confirmado pela endoscopia, um exame que permite visualizar o interior do esôfago.

A esofagite deve ser tratada o mais rapidamente possível, pois trata-se de uma doença que pode evoluir com complicações.

Qual é o tratamento para esofagite?

O tratamento da esofagite depende da sua causa. No caso do refluxo, podem ser usados medicamentos que diminuem a produção de ácido estomacal, como os inibidores da bomba de prótons. Se os sintomas não melhorarem com a medicação, pode ser necessário realizar uma cirurgia no estômago para impedir o refluxo.

Se a esofagite for causada pelo uso de medicamentos, recomenda-se beber 1 copo de água depois de tomar o comprimido. Lembrando que qualquer comprimido deve ser ingerido preferencialmente com água, na posição em pé ou sentada, principalmente os que podem causar esofagite. Ou pode ser necessário suspender o uso da medicação até que ocorra a melhora ou cicatrização do esôfago. Nas esofagites causadas por infecções, o tratamento depende do micro-organismo infeccioso. Certas infecções do esôfago não respondem bem a medicamentos orais, nesses casos, deve ser tratado por via endovenosa, em ambiente hospitalar.

O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da esofagite é o/a médico/a gastroenterologista.

Leia também: Esofagite pode virar câncer?

Quais são os sintomas de uma pneumonia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas mais frequentes da pneumonia são: febre alta, tosse com ou sem catarro, calafrios, dificuldade para respirar, falta de ar, respiração acelerada e dor no peito.

Outros sintomas que podem surgir, com menor frequência são: dor de cabeça, dores no corpo, fadiga, fraqueza, perda de apetite, diarreia, náusea e vômito. Casos mais graves evoluem com coloração azulada da pele, alteração de consciência, convulsão e morte.

Os sintomas da pneumonia podem variar de forma considerável, conforme a causa e o estado de saúde geral da pessoa. Os sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe na fase inicial, mas se agravam progressivamente, não apresenta melhora mesmo com uso de medicações.

Em indivíduos idosos, com doenças crônicas ou imunidade baixa, os sintomas são mais leves, geralmente cursando com pouca tosse, mal-estar e sem febre, dificultando um diagnóstico mais precoce.

O diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento são fundamentais para controlar e curar a doença.

Quais os sintomas da pneumonia em crianças?

Os sintomas da pneumonia em crianças e bebês incluem febre alta, tosse produtiva, perda de apetite, prostração e aumento da frequência respiratória. No início, a criança parece estar resfriada ou gripada, mas o quadro piora com o passar dos dias. No caso da pneumonia em bebês com menos de um ano, os sintomas são discretos, o que merece uma atenção especial.

O que é pneumonia?

Pneumonia é a inflamação dos pulmões, de causa infecciosa. Pode ser causada por vírus (pneumonia viral), bactérias (pneumonia bacteriana), fungos (pneumonia fúngica) ou parasitas (pneumonia parasitária).

A inflamação da pneumonia afeta o parênquima pulmonar, aonde são realizadas as trocas gasosas (recebe oxigênio e libera gás carbônico). Como resultado, os alvéolos pulmonares e os bronquíolos ficam cheios de líquido devido ao processo inflamatório, o que dificulta as trocas gasosas e diminui a elasticidade do pulmão, reduzindo os níveis de oxigênio no sangue, causando a dificuldade respiratória.

Quais as causas da pneumonia?

A principal causa de pneumonia é a inalação de bactérias que normalmente habitam a porção superior da nasofaringe (região entre o nariz e a garganta). Por isso, a maioria dos casos de pneumonia é do tipo bacteriana.

A pneumonia também pode ocorrer pela inalação de gotículas de secreções infectadas eliminadas por uma pessoa doente. Essa forma de transmissão é comum na pneumonia viral.

Em casos menos comuns, a pneumonia pode ser causada pela inalação de partículas infectadas do meio ambiente ou provenientes de animais.

Fatores de risco da pneumonia

O risco de desenvolver pneumonia é maior quando a pessoa está com a imunidade baixa, como em casos de desnutrição, diabetes, uso crônico de corticoides ou imunossupressores, portadores de HIV, AIDS ou outras doenças e condições que deixam o sistema imunológico debilitado.

Outros fatores de risco para desenvolver pneumonia incluem poluição, tabagismo, viver em lugares densamente povoados, idade avançada, viver em instituições sociais ou asilos, alcoolismo e uso de drogas.

Os casos de pneumonia adquirida em ambiente hospitalar são particularmente graves, devido à grande variedade de bactérias que se encontram nos hospitais (algumas delas resistentes a antibióticos).

Essas bactérias podem provocar pneumonia em pacientes internados por outras razões. O quadro se torna ainda mais grave, já que boa parte desses pacientes já tem outras doenças associadas ou está tomando medicamentos que podem baixar a imunidade.

Considera-se que a pneumonia foi adquirida no hospital quando ela surge depois de 48 horas que a pessoa foi internada e não estava em incubação no momento de entrada no hospital.

Como é feito o diagnóstico da pneumonia?

O diagnóstico da pneumonia é feito através da história clínica e do exame físico do paciente. O raio-x de tórax confirma o diagnóstico. Em alguns casos, pode ser indicada uma tomografia computadorizada para obter imagens mais detalhadas do pulmão.

Para identificar o micro-organismo causador da pneumonia, podem ser realizados exames de sangue e análises da secreção pulmonar.

Nos casos mais graves de pneumonia, podem ser indicadas a coleta de líquido da pleura (membrana dupla que fica entre o pulmão e a parte interna da cavidade torácica) ou a realização de broncoscopia.

Qual é o tratamento para pneumonia? Medicamentos

O tratamento da pneumonia inclui o uso de medicamentos, principalmente antibióticos, para eliminar o germe que está causando a doença. Podem ser utilizados ainda, antivirais, antifúngicos ou antiparasitários, medicamentos anti-inflamatórios, para febre ou para xaropes para tosse.

Hidratação

Hidratação com água ou soro caseiro, são fundamentais para auxiliar na resposta do organismo a infecção e produção de sua defesa.

Oxigênio

Suporte respiratório, com fornecimento de oxigênio, sempre que for necessário.

Internação hospitalar

A grande maioria dos casos de pneumonia não necessita de internamento. Porém, quando a pessoa tem outros problemas de saúde, a pneumonia não melhora em até 72 horas, os sintomas pioram ou surgem complicações, pode ser indicado.

O acompanhamento dos casos de pneumonia quase sempre se inicia em um pronto-socorro, com um médico pediatra, clínico geral ou emergencista. Quando o quadro evolui com melhora, o tratamento é continuado em ambiente domiciliar. Se o caso evolui com piora e precisa de suporte específico, necessita de internação, em enfermaria ou UTI.

Em caso de sintomas de pneumonia, procure um serviço de saúde para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Saiba mais sobre pneumonia e doenças semelhantes nos artigos:

Quais os sintomas do câncer de endométrio?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O principal sintoma do câncer de endométrio é o sangramento vaginal, chamado sangramento uterino anormal, que pode se manifestar na fase inicial da doença e ocorre em mais de 90% dos casos de câncer de endométrio.

Outros sintomas que também podem estar presentes incluem dor, sensação de peso na pelve, corrimento vaginal e emagrecimento.

O sangramento uterino em mulheres na pós-menopausa é um forte indício de câncer de endométrio, uma vez que a maioria das pacientes afetadas pelo tumor encontram-se nessa fase. Nesses casos, é comum ainda a queixa de corrimento vaginal de cor branca ou amarelada, semanas ou meses antes do início do sangramento.

Sangramentos vaginais fora do período menstrual em mulheres na pré-menopausa também devem ser investigados.

Quando o câncer já se espalhou para outras partes do corpo (metástase), podem surgir sinais e sintomas relacionados com os órgãos atingidos pela doença, tais como:

  • Prisão de ventre (intestinos);
  • Dificuldade para urinar (bexiga);
  • Tosse, falta de ar (pulmões);
  • Icterícia (fígado);
  • Presença de nódulos ou "ínguas" (linfonodos);
  • Tumor vaginal.

O câncer de endométrio é o câncer ginecológico mais comum nos países desenvolvidos. Os fatores de risco para desenvolver o tumor incluem terapia com estrógenos, ausência de ovulação crônica, obesidade, hipertensão arterial, idade entre 40 e 50 anos, pré-disposição genética, primeira menstruação precoce e menopausa tardia.

O câncer de endométrio tem tratamento, mas é importante que o mesmo seja iniciado o mais cedo possível. Consulte um médico ginecologista em caso de sangramento uterino anormal, principalmente se você estiver na pós ou pré-menopausa.

Saiba mais em: Câncer de endométrio tem cura?

Tossir sangue: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Tossir sangue com expectoração (catarro), uma condição denominada hemoptise, indica que há algum sangramento nos pulmões ou nas vias aéreas, o que pode ser sinal de diversas doenças. Algumas delas:

  • Infecções pulmonares, como bronquites, infecções por fungos;
  • Câncer de pulmão;
  • Tuberculose;
  • Infarto pulmonar (morte de uma área do tecido do pulmão, causada pela obstrução de alguma artéria);
  • Problemas de coagulação sanguínea;
  • Bronquiectasias (dilatações exacerbadas dos brônquios pulmonares);
  • Hipertensão venocapilar (elevação da pressão sanguínea nas veias pulmonares, que pode levar à ruptura de vasos pequenos);
  • Insuficiência do ventrículo esquerdo do coração;
  • Estreitamento da válvula mitral do coração.

Na maior parte dos casos em que o paciente tosse sangue, o sangramento é pequeno e para espontaneamente. Entretanto, como o sangue vai se acumulando nos brônquios e sai todo de uma vez com a tosse, dá a ideia de que o sangramento é volumoso, o que assusta o paciente.

É importante lembrar que tossir sangue pode ser o primeiro sinal de um câncer de pulmão. Por isso, mesmo que o sangramento pare sozinho, deve ser investigada a sua origem para não atrasar o diagnóstico e dificultar o tratamento.

O/a paciente deve informar ao médico a frequência e a quantidade de sangue expelido, se ao tossir o sangue vem só ou misturado com catarro, presença de outros sintomas como febre, dor torácica e falta de ar, além da presença de outras doenças ou antecedentes na família.

A tosse com sangue deve ser investigada e tratada pelo/a médico/a pneumologista, clínico/a geral ou médico/a de família.

Saiba mais em: Ao tossir tenho catarro com sangue, o que pode ser?